5 resultados para Escala de serviço. Transporte urbano. Programação matemática. Xpress- MP
em Sistema UNA-SUS
Inserção da saúde bucal na Estratégia da Saúde da Família: Resultados alcançados em Rio Vermelho/ MG
Resumo:
A saúde bucal é concebida como parte indissociável da saúde geral do individuo e como tal precisa ser garantida pelo estado através de políticas públicas de acesso de todos os indivíduos a um serviço odontológico resolutivo e humanizado. O modelo assistencial em saúde no Brasil é o Sistema Único de Saúde que tem como princípios a universalidade, a integralidade, a equidade, a participação social e a descentralização. A Saúde da Família é a principal estratégia de consolidação desse modelo. As equipes de saúde bucal foram inseridas nas Equipes de Saúde da Família com o objetivo de melhorar o quadro epidemiológico de saúde bucal da população, ampliar o acesso da população a esse serviço, reorientar e humanizar as ações da odontologia na atenção básica. Esse relato pretende mostrar os resultados alcançados na reconstrução do serviço de saúde bucal do município de Rio Vermelho, Minas gerais, com a inserção dos profissionais da odontologia na Equipe de Saúde da Família. As informações foram obtidas através de revisão de literatura incluindo artigos pertinentes ao assunto em questão publicados nos últimos 10 anos. As bases de dados utilizadas foram Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), e Biblioteca Virtual da Plataforma Ágora. Foram consultadas portarias e publicações ministeriais, publicações estaduais e documentos municipais além de dados do sistema de informação. Após análise dos documentos pôde-se constatar que nos últimos anos ocorreram avanços inquestionáveis na saúde bucal no país proporcionado pela sua inserção na saúde da família e pela adoção de uma política nacional de saúde bucal eficiente. Em Rio Vermelho os resultados mais valiosos ocorreram em relação à infraestrutura de funcionamento da odontologia. Desafios como falta de material de consumo, equipamentos obsoletos e falta de condições de trabalho foram totalmente superados. O processo de trabalho das equipes também passou por mudanças significativas como a priorização das ações coletivas, a inserção nos grupos operativos, a mudança na forma de acesso da população ao serviço através da programação da demanda, a priorização de grupos para o atendimento, a instituição da Educação Permanente em Saúde e interação ensino serviço através de estágios supervisionados. Parcerias com outro setores da sociedade foram valiosas. Por fim é possível perceber que a inserção da saúde bucal na saúde da família é uma estratégia louvável. Ainda existem problemas a serem solucionados, mas nesse momento o serviço de saúde bucal de Rio Vermelho se encontra em condições de continuar avançando no cumprimento das diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal e da Política Nacional da Atenção Básica.
Resumo:
A eficiência do gerenciamento de estoques de medicamentos é fundamental para suprir as necessidades de medicamentos das instituições de saúde, além de colaborar também para diminuir gastos. Baseado nisso, a proposta de conteúdo visa detalhar as etapas de programação, aquisição, distribuição e armazenamento de medicamentos. Inicialmente, o conteúdo discutirá como desenvolver a atividade de programação nos serviço público, detalhando os diferentes métodos para este fim (consumo histórico, perfil epidemiológico, oferta de serviços, consumo ajustado...). Na sequência, serão abordadas as etapas da aquisição dos medicamentos, de modo a esclarecer os trâmites burocráticos desse processo. E, por fim, serão apresentados os cuidados no armazenamento e na distribuição, para evitar perdas e organizar o estoque de medicamentos, bem como o manejo dos resíduos de saúde. Ao final do desta unidade, espera-se que o especializando compreenda a importância do que foi discutido, para o gerenciamento da assistência farmacêutica.
Resumo:
Este projeto teve como objetivo implantar estratégias para (re) organização da Unidade de Saúde da Família a fim de melhorar o acolhimento/acesso dos usuários. Para tanto buscou-se descrever o processo de implantação das estratégias de acolhimento para melhoria do acesso; Discutir o acolhimento da demanda espontânea como forma de (re) organização do serviço e Identificar os fatores que influenciam a implantação do acolhimento no serviço. Trata-se de um projeto de intervenção, que utilizou como metodologia a educação permanente, com base em oficinas educativas com vistas a sensibilizar a comunidade e a equipe da unidade sobre a importância do acolhimento na (re) organização do serviço. Teve como sujeitos os trabalhadores da unidade de saúde e como cenário de estudo a Unidade de Saúde da Família de Coroa, localizada em Vera Cruz (BA). Dentre as estratégias implantadas destacou-se: Sensibilização da equipe e da comunidade através de oficina local para construção e (re) organização do processo de trabalho da equipe, oficina central com a equipe de enfermagem para discussão de fluxos assistenciais e palestras na sala de espera informando a comunidade sobre a nova organização da equipe para o acolhimento. Adequação do processo de trabalho através da definição de fluxos assistenciais para atendimento, escala de rodízio dos ‘acolhedores’ do dia e registro sistemático dos acolhimentos nos prontuários de todos os usuários atendidos. Implantação de classificação de risco através da utilização de protocolo com perguntas norteadoras na avaliação de classificação de risco e triagem clínica a demanda espontânea e agendamento qualificado. Registro, monitoramento e análise dos dados através de registro diário das queixas da demanda espontânea, para além do prontuário e sistematização e consolidação mensal dos dados. Adaptação da estrutura física e materiais da USF determinando local específico para o acolhimento e equipando a sala com os recursos materiais necessários. Concluiu-se que, no período de novembro e dezembro/2012 as estratégias para implantação do acolhimento foram realizadas de forma integral. Porém, os objetivos do Projeto de Intervenção não foram totalmente atingidos devido à continuidade das propostas perderem força com a redução da equipe de trabalho que liderava a linha de frente do acolhimento.
Resumo:
O gerenciamento de resíduos de serviço de saúde (GRSS) tornou-se obrigatório nas instituições que geram tais resíduos devido ao grande risco oferecido ao ser humano e ao meio ambiente. A estratégia saúde da família (ESF) está voltada para a prevenção, promoção e recuperação da saúde e é constituída por uma equipe de saúde que atuam em prol da comunidade melhorando sua qualidade de vida. A escolha pelo tema se justifica pela preocupação com os resíduos contaminados gerados na ESF com segregação e descarte incorreto e total despreparo da equipe no manejo destes resíduos. O objetivo geral é relatar a importância do Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde na Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório realizado por meio de pesquisa bibliográfica onde foram identificados se os estabelecimentos de saúde da ESF realizam o GRSS e se tem implantado em seus estabelecimentos o plano de gerenciamentos de resíduos de serviço de saúde (PGRSS). Dentre todas as atividades realizadas na ESF as que geram resíduos contaminados são os curativos, vacinas, injeções, coleta de preventivo e tratamento odontológico. Observa-se que nenhuma instituição de saúde tem implantado o PGRSS e que o GRSS é realizado de maneira incorreta. O correto GRSS envolve as etapas de manejo, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e disposição final. O PGRSS é baseado em normas científicas, normativas e legais, que tem como objetivo minimizar a produção e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, sendo um documento norteador das etapas do gerenciamento que deve ser elaborado de acordo com as características e volume dos resíduos gerados. Os profissionais têm dificuldades na realização do gerenciamento de resíduos, muitos por falta de conhecimento, outros por desinteresse em realizá-lo e outros pela falta de recursos disponíveis e inadequações da instituição quanto às normas, e principalmente pela inexistência do PGRSS. O que pode-se fazer é desenvolver uma nova postura diante o gerenciamento destes resíduos e colaborar com uma diminuição significativa na parcela destes resíduos diminuindo o risco à saúde e ao meio ambiente.
Resumo:
WILLIAMS OLIVERA, Jennifer.. Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF Centro Social Urbano, Bagé/RS.2015. 110f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. O Brasil nas últimas décadas teve uma importante redução da mortalidade infantil, porém ainda apresenta um número importante de mortes que fazem parte da realidade social e sanitária do país. Tais mortes ocorrem por causas evitáveis, principalmente no que diz respeito às ações dos serviços de saúde e, a atenção aopré-natal, ao parto e ao recém-nascido (BRASIL, 2012). O município de Bagé acompanha esta realidade, já que tem uma quantidade significativa de óbitos fetais e ademais uma alta taxa ultimamente de óbitos por sífilis congênita, situação que pode ser reversível com um seguimento de pré-natal realizado com responsabilidade tanto pelos sistemas de saúde como pelas próprias gestantes. Sendo assim, realizou-se um trabalho de intervenção com o objetivo de melhorar a atenção ao pré-natal e puerpério na ESF Centro Social Urbano, Bagé/RS, por um período de 16 semanas. Participaram da intervenção gestantes e puérperas da área de abrangência da unidade de saúde.A ESF possui uma população estimada em 8.000 habitantes, sendo considerada uma estimativa de 80 gestantes residentes na área adstrita do serviço (1% da população total). Foram atendidas no período da intervenção 30 gestantes, ou seja, 37,5% do total estimado. Além disso, conseguimos que 80% das gestantes fossem captadas no primeiro trimestre de gestação, que todas as gestantes realizassem exame ginecológico e de mamas, solicitamos exames laboratoriais e prescrevemos sulfato ferroso e ácido fólico para 100% das gestantes. Todas elas também tiveram atualizados os esquemas vacinais, foram avaliadas quanto a necessidade de atendimento odontológico e receberam a primeira consulta odontológica. Todas as gestantes faltosas receberam busca ativa e os registros foram realizados e atualizados para 100% das gestantes e puérperas cadastradas. As gestantes de risco foram encaminhadas para a realização do pré-natal com especialista. Realizamos vários encontros informativos no centro comunitário e nas diferentes escolas para informar a importância de realizar o pré-natal na UBS e colocamos cartazes na UBS para informar sobre a importância deste atendimento. Cadastramos também 25 puérperas e todas tinham realizado o pré-natal na UBS. Não conseguimos informação sobre outras puérperas que tiveram realizado seu pré-natal em outros serviços e também nenhuma procurou a UBS.Acreditamos que a intervenção já está bem incorporada na rotina do serviço e não mudará novamente, no entanto ainda é necessário a incorporação de mais agentes comunitários para realizar a busca de gestantes faltosas e levar as orientações a todas as gestantes e puérperas até seus domicílios.