2 resultados para Erosividade das chuvas

em Sistema UNA-SUS


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A Hipertensão Arterial Sistema (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo todo. Porém, devem ser alvo da atenção pela sociedade, principalmente quando juntas geram potenciais complicações e elevam o índice de mortalidade. Esse trabalho refere-se ao desenvolvimento de uma intervenção, que teve por objetivo qualificar a atenção às pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus na ESF do Centro Municipal de Saúde de Asa Branca, do município Boa Vista, RR. Antes da intervenção não era realizado um adequado acompanhamento dos usuários hipertensos e/ou diabéticos, havia dificuldades no registro das informações, falta de profissionais que se dedicassem ao planejamento, avaliação e monitoramento das ações dispensadas aos adultos com DM e HAS, o cadastro era desatualizado, a avaliação de saúde bucal era deficiente, a cobertura de medicamentos na farmácia era insuficiente para estes usuários, escassas atividades em promoção de saúde, e baixa cobertura na realização de exames complementares, determinando deficiências no atendimento e acompanhamento com qualidade dos usuários hipertensos e/ou diabéticos. A intervenção ocorreu durante três meses, com o desenvolvimento de ações nos quatro eixos temáticos: organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica, engajamento público e monitoramento e avaliação. Para o monitoramento da intervenção foi utilizado à ficha-espelho e a planilha de coleta de dados disponibilizada pelo curso. Durante as 12 semanas de intervenção conseguimos desenvolver o cadastro continuo dos usuários hipertensos e diabéticos de nossa área de abrangência, aumento das frequência de consultas de acompanhamento. Dos 641 usuários hipertensos e 183 usuários diabéticos com 20 anos ou mais residentes na área de abrangência do serviço de saúde, foram acompanhados no período da intervenção 522 (81.4 %) usuários hipertensos e 148 (80,9 %) usuários diabéticos. Foi realizado a busca ativa de todos os usuários faltosos a consultas, desenvolvemos atividades de educação em saúde com a comunidade e grupos de hipertensos e diabéticos. Não foi possível alcançar a meta de 85% de cobertura para ambos os grupos, devido à redução de um mês de intervenção, pois a proposta inicial era desenvolver a intervenção em 16 semanas, no entanto, foi reduzida para 12 semanas de intervenção, a falta de um ACS, a longa distância entre a UBS e a área de abrangência, e situações climáticas como fortes chuvas. Com o desenvolvimento destas ações conseguimos promover a saúde desta população alvo. A intervenção já está incorporada a rotina do serviço.

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A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e está presente em todo território nacional, havendo focos de alta prevalência. É uma doença viral de alta letalidade por ter um amplo espectro clínico e manifestações variadas de sinais e sintomas. Os trabalhos de prevenção ocorrem com mais frequência nas épocas de chuvas, quando os casos de infestação já alcançaram níveis elevados. Fez-se necessário o estudo sobre a avaliação da dengue em Unaí e de propostas de intervenção contra essa doença, para se dimensionar a eficácia das estratégias de promoção em saúde e de vigilância epidemiológica contra esse agravo que estão sendo realizadas no município, no intuito de avaliar quais melhorias nas condições de saneamento básico e infraestrutura trarão impacto na redução desse agravo e nos danos por ele causados à população unaiense. O objetivo deste trabalho foi a elaboração de uma proposta de intervenção na tentativa de diminuir a incidência de dengue no município de Unaí e educar a população para exercer participação ativa na eliminação do vetor Aedes aegypti. Foi realizado pesquisa bibliográfica de artigos científicos e periódicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicações e dados estatísticos do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Gerência Regional de Saúde e de dados demográficos fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, publicado entre os anos de 2002 a 2015, no intuito de fundamentar o plano de ação que foi elaborado. É necessário promover exaustivamente a educação em saúde até que a população adquira conhecimento e consciência do problema para que possa participar efetivamente. As medidas preventivas devem acontecer durante todo o ano, e de forma integrada, pois os ovos do vetor Aedes aegypti podem sobreviver em ambiente seco por muitos meses. O saneamento básico é questão fundamental na prevenção e controle da dengue, sendo requisito indispensável para sua erradicação no âmbito municipal e em todo o país, já que o caráter de endemicidade dessa doença se deve, em grande parte, a determinantes externos e condicionantes ambientais.