21 resultados para Crianças superdotadas - Identificação

em Sistema UNA-SUS


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Introdução: A mortalidade infantil e fetal são consideradas como indicadores clássicos e consagrados das condições de vida e saúde de uma população. O óbito infantil e fetal é potencialmente evitável, e, portanto, identificar fatores determinantes desses óbitos é imprescindível. Objetivo: Identificação das causas evitáveis que levaram a mortalidade fetal e de crianças menores de um ano a partir da investigação de óbitos no município de Angelândia - MG no ano de 2013. Metodologia: Foram analisadas fichas de investigação de óbitos fetais e de menores de um ano ocorridos no município. Optou-se pela revisão narrativa da literatura. Foram usados os seguintes descritores: Mortalidade Infantil, Mortalidade Neonatal, Assistência Pré-natal e para inclusão dos textos no estudo adotou-se os critérios: trabalhos que abordam o tema de forma integral; disponíveis gratuitamente on-line; publicados em português e trabalhos elaborados no período de janeiro de 2000 a janeiro 2014 além de investigação de óbitos fetais e de crianças menores de um ano. Resultados: Foram analisadas sete fichas de Investigação de óbitos, entre elas ocorreram, cinco óbitos fetais, um óbito neonatal e um óbito infantil. Plano de Ação: Mobilização das autoridades responsáveis pela saúde pública do município através da apresentação do resultado deste estudo para que providências sejam tomadas em relação à mortalidade infantil. Conclusão: Conclui-se que foi possível identificar as principais causas de óbitos e o importante papel das causas reduzíveis por adequada atenção ao recém-nascido e à mulher durante a gestação e parto.

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Tendo em vista o atendimento integral à saúde da criança, faz-se necessário promover seu acompanhamento no que concerne ao crescimento e desenvolvimento saudável; avaliação de riscos ambientais, socioeconômicos, nutricionais e biológicos, a fim de prevenir o adoecimento; identificar as crianças mais vulneráveis e evitar hospitalizações. Nesse contexto, a consulta de enfermagem objetiva prestar assistência sistematizada por meio de planos de cuidado que contribuam para a promoção, proteção e reabilitação da saúde da criança, isto é, busca identificar riscos no crescimento e desenvolvimento; orientar os agentes comunitários de saúde a realizar busca ativa para identificação dos faltosos do programa; realizar visita domiciliar sempre que necessário; verificar e administrar as vacinas conforme o calendário básico de vacinação; incentivar o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e orientar a alimentação complementar após esta fase; identificar e esclarecer dúvidas e dificuldades da mãe e da família, dentre outros. Este material também aborda a atuação da equipe de enfermagem para crianças no início de vida incluindo instruções às suas mães

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A puericultura é a área da pediatria que atua no sentido de manter a criança saudável para atingir a vida adulta, sem consequências trazidas pela infância e está voltada para os aspectos de prevenção e de promoção da saúde. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do enfermeiro que utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação de saúde/doença, estabelecendo ações de assistência da Enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde de toda uma população. O objetivo do projeto foi implantar a consulta de puericultura á crianças menores de 2 anos no município de Iguatemi-MS. Para isso foi realizado várias ações com as gestantes, equipe de saúde e puérperas. A consulta de enfermagem em puericultura para menores de dois anos foi implantada no município, centralizada em uma única unidade, mas apresentando um sucesso nas ações até o presente momento. Como forma de sugestão para melhora na qualidade do atendimento, foi solicitado ao Secretário Municipal de Saúde, que providencie uma sala apropriada para as consultas com climatização e ambiente lúdico para que essas crianças sejam avaliadas de uma forma melhor.

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No cenário da atenção básica no Brasil, a escola pode se tornar uma das mais importantes aliadas para a informação e educação em todos os aspectos, é o local ideal para o desenvolvimento da atenção primária de saúde. Nesta intervenção, objetivou-se melhorar a atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens na Escola Municipal Zélia Rodrigues Furtado na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, concretizando-se através do desenvolvimento de ações clínicas e educativas baseadas em quatro eixos pedagógicos conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Foram assistidos na intervenção cerca de 520 alunos matriculados na escola no período de agosto a novembro do ano de 2014, entre cinco e 17 anos. Os escolares foram avaliados quanto à acuidade visual, a audição, ao estado nutricional, a saúde bucal, a aferição da pressão arterial e atualização do calendário vacinal. As ações educativas abordaram assuntos relacionados à saúde bucal e nutricional, benefício da atividade física, sexualidade, gravidez na adolescência, DST/AIDS e métodos contraceptivos, à cultura da paz e seus direitos e deveres perante a sociedade. Com essa intervenção, constata-se que as ações na escola são relevantes, alcançando níveis de 100% da meta de cobertura, 96,7% dos escolares avaliados quanto acuidade visual, 98,6% acuidade auditiva, 95,4% avaliação nutricional, 89,7% na bucal, 68,5% receberam atualização do calendário vacinal, destacando a identificação precoce das alterações de saúde, buscando encaminhar o escolar ao atendimento especializado. Nesse viés, é imperativo que os profissionais da educação e saúde se sensibilizem quanto à importância dessa parceria para a formação integral dos estudantes da rede básica.

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A criança é um ser vulnerável que necessita de assistência sistemática e periódica. Para tanto, a consulta de puericultura realizada na atenção primária à saúde tem o papel de acompanhar a criança saudável na expectativa de reduzir a incidência de enfermidades, elevando as oportunidades para alcançar todo o seu potencial por meio do acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento. Este estudo teve como objetivo principal melhorar e ampliar a atenção à saúde das crianças, na faixa etária de 0 a 72 meses, inseridas na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Maria Regina Sousa, no município de Beneditinos, Piauí. Foi aprovado pelo CEP da Universidade Federal de Pelotas e teve sua coleta de dados realizada durante os meses de outubro a dezembro de 2014. Ao todo, 122 crianças foram acompanhadas. Durante a intervenção, foram planejadas e implementadas modificações no manejo da UBS com essa população. Mudanças quanto a forma e a qualidade dos atendimentos às crianças, aos registros das informações durante esses atendimentos, a promoção da saúde e atenção às crianças de risco e às buscas ativas. Assim, os resultados obtidos foram o alcance de muitos objetivos e metas, como: a ampliação da cobertura do programa de saúde da criança para 54,2% das crianças da área adstrita; o monitoramento do crescimento e desenvolvimento de todas as crianças acompanhadas nos três meses de intervenção, o que representou, 54,2% das crianças da área adstrita; identificação de todas as crianças com déficit e excesso de peso, e o acompanhamento, de respectivamente 94,4% e 100% delas; garantia da imunização de 99,2% das crianças acompanhadas; suplementação de ferro para 67,4% delas; realização do teste do pezinho em 77,7% e estímulo à amamentação em 100% das crianças que nasceram durante a intervenção; busca ativa de 90% das crianças faltosas; avaliação da necessidade de atendimento odontológico e primeira consulta programática para 13,5% das crianças acompanhadas. Dessa forma, conclui-se que a intervenção foi benéfica e eficiente para a comunidade. Recomenda-se, portanto, a continuação da realização da mesma e a efetivação da sua implantação nas demais UBS do município.

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Introdução: A Atenção Básica à Saúde é a porta de entrada e base de trabalho de todos os outros níveis do Sistema Único de Saúde, oferecendo ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação. A consulta de puericultura é uma ferramenta importante na busca do desenvolvimento saudável da criança. No ano de 2013, a área adstrita com 9779 habitantes possuía 49 crianças menores de 01 ano e 324 crianças entre 1 a 5 anos cadastradas. Pelo Caderno de Ações Programáticas, a estimativa de 143 crianças menores de um ano calculou o indicador de cobertura equivalente a 25%, indicando a necessidade de qualificação do atendimento em Saúde da Criança entre 0 e 72 meses de idade, na Unidade de Saúde da Família (USF) do Planalto. Objetivo: O objetivo geral do trabalho foi melhorar a atenção à saúde da criança nesta Unidade de Saúde da Família. Metodologia: Participaram do trabalho crianças entre 0 e 72 meses de idade, da área de abrangência, atendidas na Unidade de Saúde. Foram traçadas 22 metas, a partir dos objetivos geral e específicos, com ações que contemplavam engajamento público, organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica e monitoramento e avaliação. Os registros dos atendimentos eram realizados nas fichas-espelho de atendimento e de saúde bucal, e suas respectivas planilhas de coleta de dados. Outros documentos utilizados foram os prontuários e a Caderneta da Criança. Os atendimentos e ações previstas seguiam o protocolo de Atenção à Saúde da Criança do Ministério da Saúde, 2012. Resultados: A cobertura do atendimento à saúde da criança passou de 25% para 60,1%, atingindo seu objetivo geral. A cobertura de crianças entre 6 e 72 meses da área de abrangência com consulta odontológica teve seu valor próximo a meta desejada. Com relação a melhoria da qualidade do atendimento a criança, as ações que alcançaram suas metas foram o monitoramento do crescimento e desenvolvimento das crianças cadastradas, monitoramento das crianças com déficit ou excesso de peso detectadas, e concluir o tratamento dentário das crianças entre 6 e 72 meses com primeira consulta odontológica realizada. As demais ações voltadas a esse objetivo atingiram valores acima de 90%, mas não alcançaram as metas propostas. Conclusão: A realização da intervenção na USF Planalto cumpriu com seu objetivo de melhorar a qualidade da assistência prestada às crianças entre 0 e 72 meses de idade da área de abrangência. A intervenção alcançou a ampliação da cobertura para as crianças da área, a melhoria da adesão dessas crianças ao programa, a melhora dos registros na UBS, a identificação de crianças em risco e a promoção da educação em saúde.

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O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é uma ação de saúde que visa avaliar e assistir a criança em uma fase vulnerável de sua vida. Este acompanhamento tem como características a baixa complexidade tecnológica e resultados positivos na identificação precoce e prevenção de agravos nutricionais proporcionando assim hábitos de vida saudáveis. O trabalho tem como objetivo descrever a implementação do Protocolo Viva Vida, preconizado pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, na Unidade de Saúde Cordisvida, para qualificar a atenção à saúde prestada às crianças até cinco anos pela equipe de saúde da família desta Unidade. Foi elaborado um plano de intervenção que contempla ações de planejamento, educação continuada, monitoramento e organização do processo de trabalho para o alcance do objetivo proposto.

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A infância é uma das fases da vida na qual ocorrem as maiores modificações biopsicológicas e físicas acompanhadas pela vulnerabilidade aos agravos de saúde, requerendo, por isso, um acompanhamento adequado do crescimento e desenvolvimento. Nesse sentido, a estruturação da Atenção à Saúde da criança deve se fundamentar nos Sistemas de Informações epidemiológicas, identificando os principais tipos de agravos que atingem a população infantil e as áreas que apresentam maior risco para a saúde. Para tanto, utilizou-se da revisão narrativa, de algumas publicações em dados do Ministério da Saúde, do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística, do sistema de informação do município, periódicos brasileiros e em documentos oficiais, artigos, livros, dissertações e teses visando fundamentar a construção e implementação do plano de ação. Definiu-se como descritores da pesquisa: Puericultura, Estratégia da Saúde da Família, Atenção à Saúde. Baseado na revisão bibliográfica elaborou-se um plano de ação visando promover a melhoria da assistência em puericultura e favorecer a identificação de mecanismos de intervenções apropriados com o fim de auxiliar o enfermeiro a estabelecer abordagens educativas e preventivas mais efetivas através de ações estratégicas e de metas adequadas para a construção do fluxo de atendimento pela equipe de saúde de família de um município.

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A deficiência visual em crianças é uma questão de saúde pública, responsável por dificuldade de aprendizagem e por elevadas taxas de evasão escolar. Por ocasião da realização do diagnóstico situacional na área de abrangência e em função da implantação do Programa Saúde na Escola em Coronel Fabriciano, evidenciou-se que um dos principais problemas acompanhados pela Unidade Básica de Saúde (UBS) foi o elevado número de alterações visuais em crianças e adolescentes, principalmente aqueles que não usavam lentes corretivas. Portanto, o presente estudo tem como objetivo elaborar um plano de ação com o intuito de avaliar a acuidade visual e identificar crianças com alterações visuais da Escola Maria da Penha Lima, município de Coronel Fabriciano e encaminhá-las para o Oftalmologista do Projeto Olhar Brasil. Foi realizada pesquisa bibliográfica, utilizando-se as bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e documentos oficiais do Ministério da Saúde. Os principais resultados esperados incluem a identificação e o encaminhamento de crianças com alterações visuais para tratamento adequado e maior vínculo entre a Estratégia de Saúde da Família com a escola, a criança e suas famílias.

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A obesidade é um distúrbio metabólico energético, caracterizado como doença crônica, complexa, de etiologia multifatorial; e que costuma ocorrer pela associação de diversos fatores. Em termos de obesidade, as reflexões sobre a realidade infantil e de jovens do município de São Sebastião/Alagoas, bem como seus determinantes e distribuição social demonstram a necessidade de estratégias mais eficazes. O estudo ressalta a atenção à saúde com vistas a investigação e implantação de medidas para a prevenção da obesidade. O Programa Saúde na Escola (PSE), foi instituído com a finalidade da formação integral dos estudantes através de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. O objetivo deste estudo foi elaborar um Plano de Intervenção de Enfermagem na identificação da obesidade em estudantes de uma escola de São Sebastião/AL. O estudo caracterizou-se como Revisão de Literatura referente à obesidade. O plano de ação será realizado utilizando-se o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES), que tem como ponto de partida a complexidade, a fragmentação e a incerteza características dos processos sociais. Determinou-se os nós críticos, sendo desenvolvido um Plano de Intervenção para: 'Hábitos alimentares inadequados, Estilo de vida inadequado: Causa da obesidade/sobrepeso; e Auto estima em nível diminuído'. Torna-se essencial refletir sobre a prática educativa do enfermeiro assistencial, a importância das ações extra muros e a relevância da necessidade da análise das situações de saúde em toda área de abrangência em que se prestem serviços de saúde. Visto que, esta atitude definirá ações de implementação para o enfrentamento dos problemas sociais da comunidade.

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A asma brônquica (AB) é a doença crônica mais prevalente na infância, caracterizada por inflamação das vias aéreas, hiper-responsividade brônquica e crises de broncoespasmo com obstrução reversível do fluxo aéreo. Este trabalho teve como objetivo desenvolver um plano de intervenção com medidas preventivas efetuadas pela equipes de saúde da família para o controle das crises asmáticas na população infanto-juvenil atendida na ESF Petrolândia 1, em Contagem/MG, Para isso foi realizada uma revisão da literatura com o termos atenção primaria , asma bronquial e equipe de saúde da família e a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional que possibilitou a identificação dos seguintes nós críticos: 1) A falta de informação das famílias de crianças que sofrem de AB sobre à doença: 2) O uso correto/incorreto das medicações propostas:3) A falta de uso de medidas preventivas: e 4) Os hábitos e estilo de vida incorretos. A partir disso foram construídas as estratégias junto as equipes da UBS como do NASF de forma multiprofissional a partir de grupos operativos e oficinas com familiares. Conclui-se que o trabalho da Equipe de Saúde da Família no desenvolvimento de estratégias de Intervenção, Prevenção e controle das crises asmáticas em pacientes buscar a aquisição de hábitos de vida mais saudáveis e o controle ambiental ensinado para melhorar a qualidade de vida.

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O acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança é fundamental, pois possibilita observar, precocemente, transtornos que podem afetar a sua saúde. As ações desenvolvidas pelos serviços de saúde devem ser voltadas para a promoção do crescimento e desenvolvimento, a proteção da saúde e a identificação e o tratamento precoce dos problemas detectados. Este trabalho teve como objetivo melhorar o Programa de Atenção à Saúde da Criança de 0 a 72 meses na Unidade Básica de Saúde Alba de Souza Lima, em Morro do Chapéu, na Bahia. É o relato de uma intervenção de 16 semanas com ações desenvolvidas em quatro eixos de trabalho: organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação das ações, qualificação da prática clínica e engajamento público. Após os quatro meses, houve uma avaliação do período com a qualificação e reordenamento das ações para incorporação das mesmas na rotina da unidade. Como principal resultado tivemos o aumento de 4,1% para 48,6% de cobertura do programa, além da incorporação da avaliação de risco para morbimortalidade e de atividades educativas coletivas nas ações cotidianas, trabalhando com promoção de saúde para as várias linhas de cuidado da atenção primária. A qualificação do programa resultou, também, na melhoria dos registros na unidade, e refletiu numa melhoria geral das demais ações programáticas. Para o serviço e para a comunidade, este trabalho trouxe resultados positivos: melhoria nos atendimentos, qualificação dos profissionais, atividades educativas realizadas por todos os profissionais, além de um atendimento mais humanizado e integral, hoje podemos falar de equidade, qualidade, e cuidado, e não apenas atendimento.

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Promover a melhoria da qualidade da atenção à saúde da criança é uma tarefa árdua, mas não impossível. O envolvimento da equipe multiprofissional é crucial para execução de ações da saúde da criança e trazem como resultados: redução da mortalidade infantil, aumento do período de aleitamento materno exclusivo, prevenção de acidentes e diminuição da incidência das patologias mais prevalentes. A execução deste projeto de intervenção em puericultura ocorreu na USF Diamantino Augusto Macedo (DAM) no município de Feijó, Acre. Teve como objetivo geral promover a melhoria da qualidade à atenção à saúde da criança de 0 a 72 meses da USF DAM. Através do embasamento teórico promovido pelo curso, usamos como metodologia de atendimento as recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde que constam no caderno Sáude da Criança: Crescimento e Desenvolvimento. A intervenção ocorreu em um período de 12 semanas (novembro de 2013 a janeiro de 2014) na forma de consultas, monitoramento do crescimento e desenvolvimento e de prevenção e orientações às mães ou responsáveis. O acompanhamento em puericultura correspondeu a 116 (79,5%) crianças; a busca ativa foi realizada em 25 (86,2%) dos 29 faltosos; o calendário de imunizações estava atualizado em 104 das 116 crianças (89,7%). A profilaxia para anemia foi realizada com suplementação de sulfato ferroso em 116 (100%) das crianças entre 6 e 18 meses; 113 (97,4%) dos responsáveis pelas crianças receberam orientações sobre acidentes da infância e sobre hábitos alimentares para faixa etária; as atividades relacionadas a creche não puderam ser realizadas pois não há no município, ou seja, nenhum responsável recebeu orientação de forma coletiva na creche. A intervenção propiciou ampliação da cobertura assistencial de puericultura na população adscrita com 0 a 72 meses de idade; maximização das ações relacionadas a imunizações, suplementação de ferro e vitamina A, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, orientações sobre aleitamento materno, alimentação na infância, prevenção de acidentes, orientações sobre etiologia e prevenção da cárie, prevenção de oclusopatias evitando hábitos de sucção não nutritivos e identificação de distúrbios metabólicos (desnutrição e obesidade). Diante do exposto, nota-se que a implantação do programa de puericultura foi um grande avanço para a população infantil local e poderá servir como suporte para que outras áreas também realizem o atendimento de acordo com protocolo preconizado pelo Ministério da Saúde. A continuidade das ações, o acompanhamento longitudinal e individualizado renderá bons frutos e resultará melhoria dos indicadores de saúde da população.

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GONZÁLEZ, Sahara Gámez. Melhoria da Atenção à Saúde das Crianças de zero a 72 meses da ESF Dr. René Baccin, Espumoso/RS. 2015. 100f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. As ações de Atenção à saúde da criança constituem um pilar importante dentro da Atenção Primária à Saúde (APS). Tais ações permitem a identificação precoce de situações de risco, reduzindo a morbimortalidade, além de potencializar o desenvolvimento da criança, promover saúde e prevenir agravos, de modo que se atinja a vida adulta sem influências desfavoráveis e problemas trazidos da infância. Este trabalho descreve uma intervenção para melhoria da atenção à saúde de crianças entre zero e 72 meses na área de abrangência da ESF Dr. René Baccin, que aconteceu de fevereiro a maio de 2015. O objetivo foi ampliar a cobertura do programa de saúde da criança, melhorar a qualidade do atendimento, melhorar a adesão, mapear crianças em risco e promover saúde das crianças desta área. Foram planejadas ações para monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Levou-se em consideração as necessidades e problemas da população, detectados através de uma análise situacional prévia, a viabilidade de aplicação das ações e a expectativa de obtenção de resultados. Nos quatro meses da intervenção participaram 111 crianças de zero a 72 meses, totalizando 62,4% de cobertura da população nesta faixa etária. Os resultados mostraram aumento dos indicadores de qualidade para 100% das crianças avaliadas para monitoramento crescimento, suplementação de ferro, avaliação odontológica e orientações para nutrição adequada, prevenção de acidentes na infância, higiene bucal e aleitamento materno exclusivo até os seis meses. Acredita-se que com a continuidade deste projeto, logremos melhorar a qualidade de vida destas crianças e obter uma população adulta mais saudável para esta área. Palavras-chave: atenção primária à saúde; saúde da família; estratégia da saúde da família.

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Tendo em vista o atendimento integral à saúde da criança, faz-se necessário promover seu acompanhamento no que concerne ao crescimento e desenvolvimento saudável; avaliação de riscos ambientais, socioeconômicos, nutricionais e biológicos, a fim de prevenir o adoecimento; identificar as crianças mais vulneráveis e evitar hospitalizações. Nesse contexto, a consulta de enfermagem objetiva prestar assistência sistematizada por meio de planos de cuidado que contribuam para a promoção, proteção e reabilitação da saúde da criança, isto é, busca identificar riscos no crescimento e desenvolvimento; orientar os agentes comunitários de saúde a realizar busca ativa para identificação dos faltosos do programa; realizar visita domiciliar sempre que necessário; verificar e administrar as vacinas conforme o calendário básico de vacinação; incentivar o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses e orientar a alimentação complementar após esta fase; identificar e esclarecer dúvidas e dificuldades da mãe e da família, dentre outros. Este material também aborda a atuação da equipe de enfermagem para crianças no início de vida incluindo instruções às suas mães