71 resultados para Controle de Processo

em Sistema UNA-SUS


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O modelo de Odontologia Sanitária e Sistema Incremental criado na década de 50 pelo sistema público marcaram o início da lógica organizativa e de programação para assistência odontológica, com enfoque curativo-reparador, com abrangência predominante aos alunos de 6 a 14 anos de idade. A inserção da saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS) deu-se de forma paralela e afastada do processo de organização dos demais serviços de saúde. Apesar dos inegáveis avanços no declínio do CPOD no Brasil, ainda persiste um quadro de iniquidade na distribuição da cárie, resultado das precárias condições de existência a que é submetida à ampla maioria da população. O distrito Pântano dos Rosas conta com uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) e uma Equipe de Saúde Bucal (ESB) há 7 anos. A população do distrito, juntamente com a equipe de saúde, vem cobrando dos governantes a reforma e ampliação da unidade básica de saúde para melhorar o acesso e o atendimento dos usuários do serviço. Na Escola Municipal Monsenhor Furtado de Mendonça, depois de realizado o exame clínico das 85 crianças na faixa etária de 5 a 12 anos, foi constatado que 80% apresentavam cárie dentária em pelo menos um dente. Por isso, o objetivo deste trabalho foi proporcionar condições adequadas para reduzir a alta prevalência de cárie dentária nos alunos da escola municipal. Através do diagnóstico situacional, foi elaborado um plano de intervenção para enfrentamento da doença após coleta e análise de dados epidemiológicos. Medidas preventivas como ensinar o paciente a remover a placa bacteriana, aplicação tópica de flúor e orientação sobre dieta são fatores que ajudam no controle da doença. A motivação e a instrução da higiene bucal constituem a base dos programas escolares baseados na prevenção da cárie em crianças em muitas populações. A conclusão deste trabalho está baseada em uma educação que forneça instrumentos para fortalecer a autonomia dos usuários no controle do processo saúde-doença e na condução de seus hábitos. As ações devem ser fundamentadas nos preceitos da universalidade, integralidade e equidade, e que os resultados esperados possam ser eficientes.

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As equipes de saúde bucal da estratégia de saúde da família desenvolvem ações educativas e preventivas voltadas para os diferentes ciclos de vida, a fim de fortalecer a autonomia individual e coletiva para o controle do processo saúde-doença, porém algumas vezes ainda de forma incipiente. A escola é considerada um local adequado para o desenvolvimento de programas de saúde por reunir crianças em faixas etárias propícias à adoção de medidas educativas e preventivas. Este trabalho é referente ao projeto de intervenção, que foi iniciado no final de setembro de 2013 e finalizado no início de fevereiro de 2014, tendo como público alvo 502 crianças na faixa etária de seis a doze anos de idade das escolas pertencentes à área de abrangência da unidade básica de saúde Itaboa, em Campo Largo, PR. O objetivo principal do trabalho foi melhorar a atenção à saúde bucal dos escolares através do aumento da cobertura de atividades coletivas, da atenção clínica individual e do monitoramento de todas as ações. Os dados foram coletados através de fichas-espelho e planilha de coleta de dados. O monitoramento dos dados permitiu descobrir que 81,2% das crianças das escolas alvo eram moradoras da área de abrangência da unidade de saúde. Com o desenvolvimento da intervenção obtivemos melhorias importantes, como a realização de atividades de educação em saúde bucal para todos os alunos (100%), o que ampliou o acesso destes escolares a informações sobre a cárie, higiene bucal e hábitos nutricionais. A cobertura dos exames clínicos com finalidade epidemiológica alcançou 91,8% das crianças e permitiu a identificação dos escolares que apresentavam algum problema bucal bem como encaminhar os moradores da área de abrangência para tratamento odontológico na unidade de saúde. Destaca-se também, a quase totalidade (99,6%) dos alunos que participaram de ações de escovação dental supervisionada com creme dental, 99,4% dos escolares moradores da área de abrangência classificados como alto risco para doenças bucais tiverem uma maior acesso ao flúor, através da aplicação de gel fluoretado com escova dental e 77,5% dos tratamentos iniciados foram concluídos. A intervenção promoveu o trabalho integrado de toda a equipe de saúde e possibilitou a formação de um vínculo maior com os profissionais da área da educação e com as crianças e seus familiares. Com isso, ocorreu a melhoria do serviço direcionado aos escolares mediante maior acessibilidade e equidade. Conclui-se que ainda há necessidade de melhorias no serviço, principalmente quanto ao desenvolvimento de novas estratégias para ampliação da adesão ao tratamento odontológico, especialmente dos escolares classificados como alto risco para doenças bucais e um investimento cada vez maior do trabalho conjunto entre equipe, escola, alunos e comunidade.

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Documento contendo instruções que auxiliam os alunos do curso de ações para o controle da tuberculose na atenção básica, da Universidade Aberta do SUS a compreender como se dará o processo de aprendizagem, as regras para aprovação e obtenção da declaração de participação, dicas de navegação e informações gerais sobre o curso

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Tópico 1 – Educação Permanente como meio de mudança O tópico aborda a necessidade de romper com o modelo de formação profissional em saúde, especializado e fragmentado, mostrando NASF e ESF com a nova abrangência das equipes multiprofissionais e da necessidade de formá-las e instrumentalizar profissionais por meio da Educação Permanente em Saúde (EPS), promovendo aprendizagem com significado, reflexão crítica e capacitação cujo referencial são as necessidades da população atendida. Trata, também, da gestão setorial dos serviços e do controle social em saúde, sendo a EPS o marco processual descentralizador, ascendente e transdisciplinar, que necessita continuamente de pactuação da qual depende a qualidade da interação entre cada equipe em seu território por meio do respeito, da tolerância e da aceitação. Tópico 2 – Humanização como parte do processo de trabalho O tópico trata da Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão – PNH – e de sua importância como instrumento para a AB, criando vínculos afetivos com o usuário e profissionais da rede por meio da corresponsabilidade e da efetivação da integralidade. Apresenta os princípios da PNH: autonomia e protagonismo; corresponsabilidade; vínculos solidários, redes de cooperação e gestão coletiva como parâmetros para efetiva humanização. Tópico 3 – Acolhimento em Saúde O tópico mostra como o acolhimento, conforme a PNH é fundamental, como postura ética, para o processo de produção de saúde, abrangendo três dimensões: relacional, organizacional e ética de modo a colocar em prática integralidade, equidade e resolutividade. Mostra, também, que o acolhimento se estende de forma contínua a todo o processo. Tópico 4 – Participação Social O tópico mostra o processo de trabalho em saúde, proposto pelo SUS, como aquele em que diversos grupos e atores tomam parte nas decisões, sendo seu pilar a participação da organização social. Mostra, também, como a lei 8142/90 prevê o exercício do controle social em saúde, por meio dos conselhos, conferências e suas subdivisões, garantindo o direito de tomar o Estado como coisa pública, redistribuindo o poder. Analisa, também, como essa meta ainda está distante de ser alcançada. Unidade 3 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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A presente Unidade 2 do módulo de Processo de Trabalho e Planejamento na Estratégia Saúde da Família do curso de especialização em Saúde da Família produzido pela UNA-SUS/UFMA, com apresentação visual trabalhada para atender aos alunos participantes do programa Mais Médicos, trata da importância da comunidade e da utilidade do processo de planejamento em diversas ações no campo da saúde, sendo esta a perspectiva sobre a qual se sistematiza a Programação e Planejamento Local em Saúde (PPLS). Apresenta a necessidade de se considerar os fatores de risco, doenças e agravos que irão se manifestar de maneiras diferentes em cada população, o que requer dos profissionais um reconhecimento da realidade local para atuar de modo mais específico na prevenção e controle de doenças e agravos. A proposta do PPLS compreende as seguintes ações: análise da situação de saúde, definição de objetivos e ações, análise de viabilidade e desenho de estratégias de ação, elaboração da programação operativa e definição de indicadores, acompanhamento e avaliação da programação operativa.

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Questionário que compõe o Módulo 1 Análise Situacional do curso de Especialização em Saúde da Família da UNA-SUS/UFPel. Permite uma visão da estrutura e do processo de trabalho da Unidade Básica de Saúde em relação ao Programa de Controle do Câncer do Colo do Útero, incluindo a organização da oferta de ações preventivas e dos registros e a avaliação e o monitoramento das ações.

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Questionário que compõe o Módulo 1 Análise Situacional do curso de Especialização em Saúde da Família da UNA-SUS/UFPel. Permite uma visão da estrutura e do processo de trabalho da Unidade Básica de Saúde em relação ao Programa de Controle do Câncer de Mama incluindo a organização da oferta de ações preventivas e dos registros e a avaliação e o monitoramento das ações.

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Apresenta uma associação entre cidadania participativa e o cotidiano dos serviços de saúde, explora a relação entre saúde e democracia sob o enfoque da democratização dos serviços de saúde por meio de experiências. Reforça que a mobilização e participação popular no SUS fortalece o espaço público, se configurando em um dos mais dinâmicos eixos de fortalecimento da proposta do Movimento Sanitário.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a mais freqüente das doenças cardiovasculares e também o principal fator de risco para as complicações mais comuns destes agravos de saúde como acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, e doença renal crônica terminal. Trata-se de um estudo de intervenção educativa, com o objetivo de Implementar estratégias de saúde no controle da Hipertensão Arterial Sistêmica nos pacientes da Unidade Básica de Saúde Palmeiras. Central-Bahia, no período Janeiro- Outubro de 2014. O universo de trabalho está formado por 225 pacientes hipertensos cadastrados nossa UBSF, e a mostra selecionada de 74 indivíduos hipertensos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 30 anos, residentes na área de saúde da UBSF Palmeiras, do Município Central, Bahia, que fazem acompanhamento em nossa unidade, inseridos no Programa de Hiperdia que preenchessem os critérios de inclusão previamente selecionados. Com a realização deste projeto observou-se o aumento no número de pacientes que aderiu ao tratamento com conseqüente melhora do controle da HAS assim como conseguimos melhorar a organização e resolutividade do acolhimento dos pacientes. Existem múltiplas intervenções não-medicamentosas para diminuir a hipertensão arterial. As ações da equipe de saúde, principalmente de nós médicos profissionais, no combate da hipertensão arterial, deveram seguir algumas metas, entre elas: compreensão do processo patológico, do tratamento, incentivo do indivíduo a participação de programas de auto cuidado, bem como a certificação da ausência de complicações para controlar a hipertensão com tratamento medicamentoso e não-medicamentoso. Justificando assim, a motivação e a orientação à população quanto à importância do tratamento-não medicamentoso para hipertensão arterial, através de mudanças no estilo de vida, enfocando a prevenção dos fatores de riscos.

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Este estudo teve como objetivo principal identificar a estrutura do processo de trabalho de uma Equipe de Saúde da Família referente ao Programa de Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA), buscando estabelecer mudanças através de um Projeto de Intervenção (PI) para favorecer uma melhora no acolhimento e na resolutividade da assistência à pessoa com hipertensão (HAS) e diabetes (DM). Foi proposto um plano de intervenção voltado para a reestruturação do processo de trabalho da equipe junto aos usuários do Programa Hiperdia, por meio de formação de grupos para ação educativa, fornecimento de medicação, controles periódicos e atendimento médico e de enfermagem mensalmente. Os encontros são mensais, seguidos de consultas periódicas, atuando no controle das doenças e prevenção de agravos a saúde, organizando a dispensação da medicação. Dessa maneira, resultando na formação de grupos de hipertensos e diabéticos e mudanças na estrutura do atendimento da unidade, e assim, temos um maior controle nos níveis pressóricos e glicêmicos, o controle de todos os determinantes de adesão ao tratamento.

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A HAS ( Hipertensão Arterial Sistêmica), tem alta prevalência e baixas taxas de controle. É considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública. A fonte do problema foi colocar os fatores de risco da HAS em nosso centro de saúde. Como resultado obteve-se: os pacientes a maioria são fumantes, alcoólatras, têm o costume de consumir excesso de sal gorduras, e não praticar exercícios.como objetivo geral esta diminuir o número de fatores de risco em minha comunidade com a modificação do estilo de vida. A população a ser diretamente beneficiada inclui a todos os pacientes hipertensos residentes do bairro do RECANTOS 1 município Belford Roxo. O cenário de intervenção será na própria UBS. Em conjunto com a equipe de saúde e profissionais do NASF será montada uma escala dos principais fatores de risco que apresentam os pacientes hipertensos. Neste processo se logrou levar aos pacientes conhecimentos sobre a doença mais prevalente em nossa comunidade, fatores de risco, complicações, o que foi elemental para lograr conscientizar aos pacientes com HAS modificando os fatores de risco tales como a ingestão excessiva de sal e gorduras, habito de fumar e a prática de exercícios,e melhor fazer prevenção que tratar uma doença.

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Os cânceres de colo uterino e de mama ainda apresentam taxas elevadas de incidência e mortalidade no Brasil, o que justifica a necessidade de implantação de estratégias que visem melhorias na assistência à saúde das mulheres, em especial no que se refere ao seu controle no âmbito da Atenção Básica. Dessa forma, entre agosto e outubro de 2014 estruturou-se um projeto de intervenção com vistas à qualificação das ações de prevenção, detecção, controle e acompanhamento do câncer de colo uterino e do câncer de mama na USF Faxinal no Município de Santa Cruz do Sul-RS. A USF Faxinal tem uma área geográfica definida e atende uma população de aproximadamente 2857 pessoas. A população alvo deste projeto foram todas as mulheres residentes da área geográfica atendida pela USF Faxinal com idade entre 25 a 69 anos. Foram desenvolvidas neste período, ações de organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica, engajamento público, e monitoramento e avaliação. O projeto de intervenção propiciou a reorganização do processo de trabalho para a estruturação da ação programática de controle e prevenção do câncer do colo de útero e do câncer de mama na ESF Faxinal. Desse modo foi possível garantir a melhoria significativa da qualidade dos serviços prestados a esta população a partir das adequações do serviço, qualificação da equipe, melhorias no processo de trabalho e busca incessante do engajamento da comunidade. Como resultados destacamos a ampliação da cobertura para detecção precoce do câncer de colo uterino (384 mulheres estão com exame citopatológico em dia o que corresponde a 49,6% das mulheres na faixa etária alvo da área) e ampliação da detecção precoce do câncer de mama (149 mulheres estão com a mamografia em dia, o que corresponde a 45,4% da população alvo da área). Além destes resultados, houve também a qualificação da atenção à saúde da mulher na Unidade, a partir da revisão do processo de trabalho e integração da equipe. Nem todas as metas planejadas foram alcançadas. Um dos problemas foi, por exemplo, o curto período da intervenção. Porém, ações já foram incorporadas à rotina do serviço, contribuindo para a melhoria da assistência à saúde da mulher e para o controle desses cânceres na USF Faxinal.

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Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o ano de 2010, são esperados 18.430 casos de câncer de colo de útero no Brasil. No município de Itaobim, segundo o Datasus nos anos de 2001 a 2006, a neoplasia do colo de útero era a sexta causa de mortalidade. Tanto as ações de promoção, prevenção, quanto detecção precoce são imprescindíveis enquanto estratégia de controle do câncer, que são ações da Atenção Básica. Baseado no quadro de morbimortalidade do câncer, o governo brasileiro decidiu implantar o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo Uterino (PNCCU), chamado de Programa Viva Mulher. Dado este panorama, considerou-se necessário analisar o PNCCU no município de Itaobim. Este trabalho teve por objetivos descrever o câncer de colo de útero e as ações do PNCCU propostas, traçar o perfil das mulheres submetidas ao exame Papanicolaou na ESF Alvorada, assim como os casos diagnosticados, correlacionando a organização do município de Itaobim à proposta do PNCCU. Foi realizado levantamento e análise bibliográfica para responder aos objetivos teóricos através das bases de dados Lilacs e Scielo, no período de 2003 a 2009 e das Diretrizes do PNCCU. Realizou-se também, levantamento de dados secundários do Sistema de Informação do Câncer de Colo do Útero - SISCOLO, de mulheres atendidas nos meses de setembro a dezembro de 2009, em relação a: dados demográficos, fatores de risco para o câncer de colo do útero, periodicidade do exame Papanicolaou. Foi descrito o câncer de colo de útero e informações relevantes para sua prevenção na atenção primária, incluindo o PNCCU. O levantamento das mulheres que realizaram rastreamento para o câncer no PSF Alvorada evidenciou que 71,1% das 38 mulheres estavam na faixa etária de 25 a 59 anos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Usavam anticoncepcional oral, 11% delas e 3% fumavam. Do total, 34% não aderiram ao exame de Papanicolaou, enquanto 47% repetiram exame com intervalo mínimo de um ano. Pode-se concluir que para melhorar a organização do processo do trabalho da Estratégia Saúde da Família, enquanto programa de rastreamento do câncer, é necessário que a equipe tenha conhecimento das diretrizes do PNCCU para nortear suas ações, com a não fragmentação das ações, dando ênfase a abordagens educativas tanto individuais como em grupo melhorando ações de promoção, prevenção, detecção precoce, garantia de diagnóstico e tratamento em todos os níveis de atenção a saúde para efetivar a redução da morbimortalidade do câncer de colo de útero.

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Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e comparativo, com abordagem quanti-qualitativa, cujos dados foram extraídos de duas avaliações ocorridas nos anos de 2008 e 2010, com base nos instrumentos IV e V do projeto Avaliação para melhoria da qualidade (AMQ) criado em 2005 pelo Ministério da Saúde cujo objetivo é avaliar a Atenção Primária à Saúde (APS) nos municípios brasileiros e impulsionar o seu crescimento. É uma metodologia de autogestão ou gestão interna dos processos de melhoria contínua da qualidade, que avalia estrutura, processos e resultados e possui como diretrizes o processo de auto-avaliação, livre adesão pelos gestores, ausência de premiações ou punições relacionadas ao resultado bem como a privacidade das informações. Na aplicação dos questionários uma resposta afirmativa ao quesito avaliado considera um avanço no padrão de qualidade, que podem variar de elementar a avançado, nos diversos grandes grupos de avaliação. Observou-se nestes dois anos um avanço significativo nas questões relacionadas à organização do trabalho (de 25 para 52 de respostas afirmativas), acolhimento (de 62,5 para 93,75 de respostas afirmativas) e vigilância à saúde (de 42,85 para 85,71 de respostas afirmativas). Em contrapartida os itens promoção à saúde e controle social não ocorreram variações significativas, com um percentual pequeno de respostas afirmativas, o que mostra a necessidade de investir nestes quesitos. Nos grupos prioritários crianças, adolescentes, mulheres, homens adultos e idosos pode-se afirmar que ocorreu um aumento da cobertura das ações de puericultura e vacinação nos menores de cinco anos, porém o grupo dos adolescentes não sofreu impacto com as intervenções. Quanto ao adulto observou-se a necessidade de aprimorar as ações de vigilância à saúde, realizando busca ativa de mulheres com exames alterados e captação dos homens a realizarem avaliação de saúde. A faixa etária dos idosos também sofreu pouco impacto, mas tem sido alvo de discussões na Unidade referente aos cuidados e crescente demanda por serviços. Em uma avaliação global, levando em conta os dois cadernos avaliados (IV e V) foi possível concluir que no decorrer dos dois anos o serviço avançou em alguns 7 aspectos, resultantes ou não da avaliação anterior e de suas matrizes de intervenção. Através disso pode-se perceber que necessário se torna uma nova elaboração de matrizes e a implementação das ações que proporcionem melhorias. O AMQ também se mostra como uma importante ferramenta de gestão institucionalizada e sistemática dos serviços, sendo passível de acompanhamento por todos os níveis de gerenciamento e até mesmo para a população em geral, necessitando ser pactuada e inserida na rotina dos municípios, proporcionando uma metodologia de avaliação contínua e planejamento das ações para melhoria da assistência na APS.

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A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e constitui importante problema de Saúde Pública no Brasil e em vários países do mundo. O Brasil continua sendo o segundo país em número de casos no mundo, após a Índia. O presente estudo propõe uma revisão de literatura sobre a atuação do enfermeiro no controle da Hanseníase na Atenção Primária à Saúde. A pesquisa foi conduzida para servir de referência a profissionais e pesquisadores envolvidos na problemática da hanseníase, sintetizando o conhecimento sobre a atuação do enfermeiro no controle da Hanseníase na Atenção Primária, o que permitiu avaliar as evidências disponíveis na literatura em saúde, sobre o conhecimento científico produzido relacionando a atuação dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde no controle da hanseníase. Foram identificados e analisados integralmente 28 artigos em Português ou Inglês e acessados através dos bancos de dados ScIELO, LILACS e Pubmed/Medline. Para identificação dos artigos publicados entre 1988 e 2009, utilizaram-se os descritores "Atenção Primaria à Saúde", "Hanseníase" e "Enfermagem". A revisão demonstrou a importância do profissional de enfermagem no controle da hanseníase, bem como seu papel na identificação de necessidades das diversas esferas que se relacionam com o processo saúde-doença. Além disso, o enfermeiro atua facilitando intervenções conjuntas com a equipe multiprofissional, ajudando a elucidar os conceitos e preconceitos em relação à hanseníase, permitindo o reconhecimento dos perfis de saúde e doença e estimulando a independência, qualidade de vida e autonomia dos indivíduos. Porém, a revisão de literatura mostrou também que esses profissionais possuem dificuldades na atuação e controle da doença, uma vez que o acesso aos serviços e o estigma gerado em torno da doença são presentes nos dias atuais.