4 resultados para Contração miocárdica
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Avaliação somativa com questões do tipo múltipla escolha sobre o Caso Clínico Maria,que discute os seguintes temas: principais abordagens diagnósticas e terapêuticas para cardiopatia isquêmica;principais abordagens diagnósticas e terapêuticas para osteoartrose;principais causas de vertigem, além de suas terapias.
Resumo:
As palpitações constituem uma queixa comum na prática clínica, mas são também um sintoma muito inespecífico: pacientes podem perceber pequenas modificações nos batimentos cardíacos (na frequência ou força de contração deles), sem que isso se correlacione a arritmias cardíacas importantes; por outro lado, arritmias cardíacas são muitas vezes assintomáticas. As palpitações são, portanto, um indicador pouco preciso dos distúrbios do ritmo. Algumas variáveis ajudam na definição do significado clínico desse sintoma, e são de fácil obtenção durante uma anamnese e exame clínico cuidadosos. 1) Probabilidade de doença cardíaca subjacente: Pacientes idosos e/ou com múltiplos fatores de risco cardiovascular estão mais sujeitos a arritmias; ao contrário, jovens hígidos que se queixam de palpitações dificilmente terão doença cardíaca ou arritmia importante que justifiquem o sintoma; 2) Descrição das palpitações: Na maioria das vezes a palpitação é percebida como uma “falha”, “arranco” ou um batimento mais vigoroso, e isso se deve à presença de extrassístoles isoladas, um achado benigno. Se o relato for de palpitações taquicárdicas com início e término súbitos, onde o paciente consegue definir aproximadamente a duração do sintoma, é apropriado pensar nas taquiarritmias por reentrada e a investigação cardiológica está bem indicada. 3) Sintomas associados: Palpitações associadas à angina, hipotensão, lipotímia ou síncope precisam ser esclarecidas; 4) Exame do aparelho cardiovascular: No exame físico, avaliar se há indícios de cardiopatia subjacente: desvio do impulso cardíaco apical, bulhas acessórias, sopros cardíacos, tudo isso sugere a presença de doença cardíaca estrutural e aumenta a probabilidade de que as palpitações estejam relacionadas à taquiarritmias significativas; 5) ECG basal: Avaliar se há indícios de cardiopatia estrutural como: sobrecargas de câmaras, bloqueios de ramo, síndrome de pré-excitação, aumento do intervalo QT ou áreas de infarto prévio. Muitas vezes as palpitações são causadas por transtorno de ansiedade, ataques de pânico, uso de álcool e/ou nicotina. A conduta médica deve ser direcionada para tais questões, e não para uma pesquisa de doença cardíaca. Na grande maioria dos pacientes as palpitações têm uma causa benigna, e uma investigação cardiológica não se justifica. A abordagem desse sintoma deve seguir os preceitos da prevenção quaternária, definida como a detecção de indivíduos em risco de tratamento excessivo para protegê-los do sobrediagnóstico e de intervenções médicas inapropriadas.
Resumo:
As alterações da repolarização (primárias ou secundárias) são anormalidades do segmento ST e da onda T que acontecem por distúrbios na forma e/ou duração dos potenciais de ação na fase de repolarização. A distinção entre alterações primárias e secundárias é importante, porque as etiologias e o significado clínico são diferentes nos dois casos. As alterações primárias são aquelas que acontecem na ausência de distúrbios no processo de despolarização, então o QRS terá forma e duração normais. A causa mais comum e relevante das alterações primárias é a isquemia miocárdica, e nesse caso, as alterações são localizadas em determinadas paredes que o ECG identifica: anterior, inferior, anterosseptal, etc. As alterações isquêmicas do segmento ST e da onda T podem ser sumarizadas do seguinte modo: • Onda T negativa, simétrica e apiculada (isquemia subepicárdica); • Onda T positiva, simétrica e apiculada (isquemia subendocárdica); • Segmento ST com infradesnivelamento ≥ 1mm, de caráter descendente, retificado ou ascendente lento (lesão subendocárdica); • Segmento ST com supradesnivelamento com a concavidade para cima, ≥ 1mm ou ≥ 2 mm em se tratando das derivações V1 a V3 (lesão subepicárdica).
Resumo:
Caso clínico do Curso de Atualização do Manejo Clínico da Dengue, ofertado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde - UNASUS. Discute uma paciente que apresenta quadro sugestivo de dengue, sem sinais de alarme ou choque, prova do laço negativa, mas apresenta uma comorbidade, cardiopatia isquêmica compensada, em uso de AAS. As comorbidades parecem estar associadas a uma maior gravidade dos casos e, desta forma, ela deve ser manejada com classificação B. Ela mantém controle diário na unidade de saúde e, como não apresenta sinais de alerta nem de choque e sem alterações relevantes de hematócrito e plaquetas, mantém hidratação oral. O caso discute também a manutenção do AAS em um paciente com dengue. .