31 resultados para Consumidores de baixa renda - Brasil

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A gravidez na adolescência é uma realidade que não para de crescer no Brasil e no mundo. A gravidez precoce tem repercussões biológicas, psicológicas, familiares, sociais, econômicas e culturais. O principal objetivo deste trabalho foi identificar qual é o significado da gravidez para as adolescentes de comunidade de baixa renda realizando uma revisão bibliográfica de caráter científico e em nível nacional. Para isso, foram selecionados artigos indexados de 2000 a 2009 que representassem muito bem o tema proposto. Para muitos autores, a gravidez na adolescência é uma situação de risco psicossocial que pode ser reconhecida como um problema para os jovens que iniciam uma família não intencionada. Porém, por outro lado, muitas adolescentes planejaram sua gravidez e se sentem realizadas com ela. Ser mãe, para elas, é um projeto de vida e não importa a idade; o que está em jogo são os sonhos realizados a partir da gravidez, a estabilidade com o pai da criança e as conquistas de independência que decorrem da gravidez. A gravidez tem vários significados como: engravidar para não perder o namorado, para sair da casa dos pais e evitar o clima familiar desagradável, para afirmar sua feminilidade através da fertilidade, para encontrar nos cuidados com o filho um objetivo para a sua vida, ou para aplacar a solidão na companhia do filho. Em outras palavras, é a tentativa de se opor uma vida tortuosa, preencher um vazio interior.

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A promoção à saúde se constitui como um dos grandes princípios sustentadores da Atenção Primária. Em que pese a sua importância na resolubilidade da assistência e as varias décadas de debate em torno de sua incorporação na práxis assistencial, esta não alcançou relevância nos espaços públicos institucionais. O presente trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre Educação Popular em Saúde como proposta de efetivação da promoção à saúde em comunidades de baixa renda. Reflete sobre o potencial transformador desta abordagem na tentativa de encontrar soluções para o compartilhamento do saber oficial e popular. Aponta esta estratégia como contraponto ao modelo biologicista e hegemônico na saúde. Descreve seu processo histórico, bem como apresenta as teorias, propostas e experiências desse movimento, focalizando a saúde indissociada das dimensões sociais, culturais e subjetivas, buscando como expressão máxima a emancipação social. Relaciona o apoio social ao movimento.

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A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, definida como o acúmulo excessivo de gordura corporal num nível que acarreta prejuízos à saúde dos indivíduos, e pode ser diagnosticada através do índice de massa corporal (IMC), sendo considerados obesos os indivíduos com IMC igual ou superior a 30kg/m2. A obesidade é uma condição prevalente, especialmente na população urbana e de baixa renda, que apresenta predileção por itens densos e calóricos, como a população da Unidade de Saúde de Central Carapina – Serra/ES, que apresenta uma grande prevalência de obesos. No tratamento da obesidade, as mudanças de estilo de vida são fundamentais e as ações de saúde são de grande contribuição neste processo. Portanto, este projeto tem por objetivo modificar hábitos de vida que perpetuam a obesidade na população da área 5 da Unidade de Saúde de Central Carapina, por meio de atividades de educação em saúde, a fim de reduzir a prevalência nesta área.

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Dramatização de um caso de negligência médica e falta de atendimento a uma gestante negra de baixa renda.

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O presente trabalho teve como objetivo analisar a pouca procura pelo consultório odontológico Dr.Rubens Mortimer, em Capitão em Capitão Enéas, Minas Gerais, para realização da prevenção à cárie dentária no ano de 2010. Este PSF localiza-se na periferia do município e apresenta a maior procura por tratamentos e extrações dentárias. A cultura da população, a baixa renda e a pouca capacitação dos dentistas dificultam as ações de prevenção no consultório. Utilizaram-se, para coleta de dados, os prontuários odontológicos do ano de 2010, as fichas A do SIAB, fichas de produção mensal e cadastros da Unidade de Saúde. Os resultados foram expostos em forma de tabelas, com suas interpretações. Os dados foram analisados e comparados com o SB Brasil, 2003, objetivando confrontar as duas pesquisas para referência visual. Posteriormente foi realizada uma revisão de literatura para construir propostas que possibilitem capacitar os profissionais envolvidos na Estratégia Saúde da Família para desmistificar a grande busca por tratamentos interceptativos em detrimento dos tratamentos preventivos.

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O câncer do colo do útero tem se configurado como uma das principais causas de morte no mundo. Do total de mortes ocorridas no mundo em 2005, essa doença foi responsável por 7,6 milhões, ou seja, 13% desse total, sendo que mais de 70% ocorreram em países de média ou baixa renda. No Brasil é a segunda causa de morte, representando 10,3% do total, excluídas as causas indeterminadas, ficando atrás somente de doenças cardiovasculares. O presente estudo foi realizado por meio da análise de dados secundários sobre os procedimentos realizados no Centro Especializado de Atendimento à Mulher no que diz respeito às ações de prevenção do câncer do colo do útero e das DSTs. Teve como objetivos analisar os dados referentes à prevenção do câncer do colo do útero e de DSTs nas mulheres a faixa de idade de 25 a 64 anos, atendidas no Centro Especializado de atendimento à Mulher do município de Araçuaí - Minas Gerais e descrever a faixa de maior incidência de câncer de colo do útero e de DSTs a partir da análise dos dados de registro do Centro Especializado de Atendimento à Mulher. Os resultados mostraram que há uma necessidade de aperfeiçoar as ações de prevenção e aumentar o acesso aos exames preventivos, bem como, ampliar as ações de prevenção para mulheres jovens, com foco na faixa etária de 25 a 34 anos. Conclui-se que as Unidades Básicas de Saúde precisam incorporar no seu cotidiano realização das atividades de prevenção do câncer do colo do útero.

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Observa-se o uso abusivo de antidepressivos e ansiolíticos na população da Zona Rural I de Itajubá - Minas Gerais, perfazendo 385 pacientes psiquiátricos de um total de 3100 usuários da Estratégia Saúde da Família. Dentre as causas principais do uso abusivo destacam-se: população formada por idosos, falta de saneamento básico e infraestrutura, baixa renda, distância da zona urbana, falta de planejamento familiar, entre outras. A revisão de literatura, realizada no banco de dados ScieLO, Psychiatry On Line Brasil através dos descritores: antidepressivos, ansiolíticos, zona rural, ESF, abuso, saúde mental, psicofármacos, mostrou que o uso abusivo de psicofármacos sofre influência tanto do paciente que está solicitando cada vez medicações para sensação de bem estar e também da psiquiatrização da vida social, onde qualquer sintoma afetivo já se torna motivo para prescrição de medicamentos mostrando a falta de preparo do profissional médico. Foram desenvolvidos planos de intervenções com a finalidade diminuir a quantidade de pacientes psiquiátricos e o uso abusivo de antidepressivos e ansiolíticos, os projetos são: Renascer - palestras e atividades em grupo sobre saúde mental, MoveMente - com incentivo ao exercício físico, Prevent - palestras de planejamento familiar.

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De acordo com o Ministério da Saúde, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam um dos principais desafios de saúde para o desenvolvimento global nas próximas décadas (BRASIL, 2012). A Hipertensão Arterial e a Diabetes Mellitus são as DCNT mais frequentes. Elas ameaçam a qualidade de vida de muitas pessoas, influenciando até mesmo na economia dos países, principalmente os de baixa renda e países em desenvolvimento (BOING). Essas doenças são passíveis de prevenção, e/ou podem ter seu prognóstico modificado, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos. Ao iniciar a intervenção buscou-se melhoria na atividade do programa de Hipertensão e Diabetes que estava antes da intervenção sem mapeamento e organizado na sua essência. Dessa maneira, a presente intervenção objetivou melhorar a atenção aos adultos hipertensos e diabéticos da população pertencente à UBS de Marabaixo III (066) situada no Município de Macapá/ AP, por meio do aumento da cobertura, identificação de grupos de alto risco cardiovascular, registro em prontuário específico, orientações quanto à alimentação saudável, realização de atividade física e orientações quanto aos riscos do tabagismo. O estudo foi realizado de novembro de 2013 a janeiro de 2014. A metodologia implantada foi norteada em quatro eixos: Monitoramento e Avaliação, Organização e Gestão do Serviço, Qualificação da prática Clínica e Engajamento Público. Os resultados mostraram que foi possível ampliar a cobertura aos hipertensos (71,8%) e diabéticos (21,8%), melhorar a adesão desses pacientes ao programa, realizando busca ativa em 100% dos pacientes, melhorar a qualidade do atendimento realizado na unidade de saúde, por meio de exame clínico apropriado em aproximadamente 100% dos pacientes, mapear hipertensos e diabéticos de risco para doença cardiovascular, estratificando 100% dos hipertensos e diabéticos, orientação nutricional sobre alimentação saudável e em relação à prática de atividade física regular a todos os pacientes hipertensos e diabéticos. Os resultados obtidos proporcionaram entendimento da importância do cadastramento e acompanhamento dos hipertensos e diabéticos da área de abrangência. Conclui-se, que as atividades da ESF enfatizadas com trabalho em equipe, apoio dos gestores de saúde e participação dos usuários, enriquece as vivências com resultados favoráveis.

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No Brasil tem aumentado o número de mulheres que passam a fazer parte dos grupos de risco reprodutivo, alcançando 25% a 30% do total daquelas em idade fértil. O risco reprodutivo em mulheres em idade fértil, residentes no município de Prudente de Morais, Minas Gerais, encontra-se associado aos fatores: características individuais; condições sociais e demográficas desfavoráveis; história reprodutiva anterior; condições clínicas preexistentes e intercorrências clínicas e doença obstétrica na gravidez atual. O plano de ação tem como objetivo preparar os profissionais de saúde da área de abrangência da Unidade Estratégia Saúde da Família Campo Belo, para manejo adequado do risco reprodutivo em mulheres em idade fértil. Os problemas identificados através do diagnóstico situacional na área de abrangência da unidade de saúde foram: deficiente controle do risco reprodutivo; deficiente educação sanitária da população; baixa prevalência de doenças crônicas na população como hipertensão arterial e diabetes mellitus; elevada incidência de famílias disfuncionais por alcoolismo; baixa renda e desemprego; má qualidade da água; e inadequado saneamento básico. Para priorização dos problemas utilizou-se a técnica de Ranqueio, e optou-se por trabalhar com: o deficiente controle do risco reprodutivo; deficiente educação sanitária da população; e baixa prevalência de doenças crônicas na população como hipertensão arterial e diabetes mellitus. Para análise dos fatores causais e riscos dos problemas, utilizou-se o Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe. Foram propostas as ações: capacitações, grupos operativos, seminários, atividades educativas nas escolas, palestras; e criação de agenda organizada.

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A adolescência é uma fase que alberga inúmeras transformações que correspondem à transição da infância para a fase adulta. Tanto a adolescência como a gestação são etapas indispensáveis para o desenvolvimento individual e a perpetuação da espécie humana, mas a segunda pode ser desestruturante na adolescência, por apresentar uma austera carga emocional, física e social, pulando etapas importantes nos estágios da maturação psicossexual, constituindo um dos grandes problemas de saúde pública no Brasil. Nessa época da vida da adolescente, uma gestação representa sérias complicações biológicas e familiares, psicológicas e econômicas, pois impactam a vida da adolescente e da sociedade, adiando e limitando as oportunidades de desenvolvimento e engajamento destas jovens na sociedade. Diante dessa realidade, o presente estudo propõe um Projeto Intervenção com vistas à redução da incidência da gravidez na adolescência na Estratégia Saúde da Família PAI-MANE do município de Dois Riachos, Alagoas. Metas de elucidação, apoio às adolescentes de risco, divulgação de métodos contraceptivos para proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, além de incentivo à saúde, educação, lazer, devem ser exponencialmente implementadas, haja vista a maioria das gestações ocorrerem em jovens de baixa renda, desprovidas de perspectivas otimistas de futuro. Foi realizada uma revisão de literatura que se baseou em uma pesquisa bibliográfica através de buscas utilizando os bancos de dados eletrônicos: Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e também no DATASUS, SIAB, IBGE. Foram selecionados artigos e feito releitura do material selecionando as partes de interesse e colocando-as em ordem. Conclui-se que entre as mais comuns causas de uma gravidez não planejada, principalmente na adolescência, destaca-se a falta de prevenção.

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A gravidez indesejada na adolescência gera efeitos prejudiciais, uma vez que a maternidade é referida como impacto negativo diante as condições econômicas, sociais, emocionais e físicas. A pesquisa se propôs a fazer uma revisão de artigos que discutem ou abordam os problemas ocorridos durante o pré-natal, parto e desenvolvimento do bebê de adolescentes grávidas através de revisão da literatura. A busca das evidências sobre a importância da educação em saúde no acompanhamento pré-natal de adolescentes a fim de se minimizar riscos e contribuir para a saúde materno-infantil foi realizada em bases de dados eletrônicos LILACS, MEDLINE, SCIELO E BDENF, a partir dos seguintes descritores: gravidez na adolescência, educação em saúde e Programa de Saúde da Família. Foram incluídos estudos entre os anos de 2004 a 2010, em língua portuguesa. A pesquisa utilizou dezoito artigos científicos, duas linhas guias do Estado de Minas Gerais, bem como dois módulos do curso de especialização em Atenção Básica à Saúde da Família. Os resultados demonstram que a gravidez na adolescência pode decorrer da desinformação e da falta de apoio familiar, acometendo especialmente a população de baixa renda. Suas conseqüências atingem de forma negativa aspectos emocionais, sociais e biológicos. O abandono escolar, a dependência econômica dos pais ou do parceiro, o medo em relação à reação da sociedade, amadurecimento precoce e a ruptura com as atividades de lazer próprias dessa faixa etária são exemplos de conseqüências deste evento. A educação em saúde é estratégica no atendimento de adolescentes grávidas dentro do contexto da Atenção Primária, além do conhecimento, constrói vínculos e promove a responsabilização e autocuidado.

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Este trabalho tem como objetivo acompanhar e avaliar crianças de zero a três anos (trinta e seis meses) no que se refere à saúde bucal, desenvolvimento facial e orientação dos pais ou responsáveis quanto ao desenvolvimento, crescimento, promoção, prevenção e diagnóstico precoce de enfermidades relacionadas à saúde bucal. Foram selecionadas vinte crianças residentes na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família "Cuidar", localizada em Turmalina, MG, preferencialmente pertencentes ao grupo de risco para saúde bucal, como famílias de baixa renda, pais de baixa escolaridade e moradores de áreas onde não possuem água de abastecimento fluoretada. As avaliações das crianças foram realizadas na Unidade de Saúde de referência para população adscrita, onde se realizou anamnese, preenchimento da ficha clínica, exame oral superficial, distribuição de escova e creme dental. Das vinte crianças selecionadas, apenas treze mães compareceram à primeira consulta e nenhuma criança apresentou lesões de cárie ou outra anomalia que necessitasse uma avaliação mais criteriosa. As mães foram convidadas a retornarem a uma nova consulta em três meses, onde receberão um Cartão de Saúde Bucal da Criança. A ausência de grande parte das crianças convocadas a participar do acompanhamento, reflete a pouca importância que a população tem para com a saúde bucal. Esta realidade, reflete a necessidade dos profissionais da Atenção Primária trabalharem mais com ações de promoção e prevenção como a elaboração do Cartão do Bebê, e não somente com o tratamento curativo.

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A Estratégia de Saúde da Família (ESF) constitui uma nova maneira de reversão do modelo de assistência centrado na doença, para focalizar as famílias cadastradas num dado território, por intermédio de vínculos estabelecidos, desenvolvendo ações de promoção, prevenção, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. Diante dessas ações, a equipe de saúde da família insere em seu contexto estratégias de prevenção e controle do câncer de colo uterino, já que, atualmente o câncer de colo de útero constitui uma das principais causas de morbi-mortalidade entre as mulheres acima de 35 anos. Este estudo teve por objetivo sistematizar o conhecimento sobre a prevenção de câncer de colo uterino na Estratégia de Saúde da Família no PSF Francisco Santirocchi em Campos Altos/MG, com enfoque para a promoção e prevenção do câncer de colo uterino. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sendo a base de dados utilizada para o estudo, a Bireme e a Biblioteca Virtual em Saúde, onde foram consultadas apenas fontes bibliográficas em língua portuguesa, compreendidas no período entre 1998 e 2009. Foi observado que a Estratégia de Saúde da Família possibilita reduzir o número de morbi-mortalidade por câncer de colo de útero, já que alguns fatores de risco para a patogênese do câncer de colo uterino, como o Papiloma vírus humano, são encontrados na maioria em população de baixa renda e escolaridade, necessitando de uma assistência planejada e que tenha uma boa resolutibilidade. Assim ocorre na equipe de saúde da família Francisco Santirocchi, com a adoção de medidas como a coleta de Papanicolaou, a busca ativa das mulheres faltosas através do fichário rotativo, diagnóstico precoce e monitoramento das consultas ginecológicas através dos agentes comunitários de saúde. Contudo, ainda persistem algumas limitações, como: baixa adesão das usuárias ao programa e falta de recursos materiais, que podem prejudicar o trabalho da equipe, provocando descrédito por parte das usuárias. Pode-se afirmar que há uma necessidade de melhora no planejamento de ações de prevenção e promoção de saúde por parte da gestão municipal e da equipe de saúde da família Francisco Santirocchi, para que somada a aquisição de conhecimento das usuárias possa aumentar a adesão das mesmas ao Programa de combate ao câncer de colo uterino, visando garantir uma melhor assistência e qualidade de vida às mulheres.

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O aleitamento materno traz inúmeros benefícios tanto para a mãe, como para o bebê, além de estimular o vínculo afetivo, sendo recomendado pela OMS exclusivamente até os seis meses estendendo-se até os dois anos de idade. Mas a taxa de prevalência está relativamente baixa, cerca de 41%, sendo necessário a implantação de novas políticas de saúde que promovam e estimulem o aleitamento materno, levando em consideração o contexto familiar e sócio-econômico em que a mulher está inserida. Essas ações devem ser desenvolvidas durante o pré-natal, proporcionando um atendimento multiprofissional de qualidade, integral e resolutivo. Baseado nisso, o presente estudo propõe descrever os fatores que interferem no aleitamento materno. Este estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica narrativa. Foram pesquisadas as bases de dados do SCIELO e LILACS, através dos descritores: aleitamento materno, amamentação, desmame. O idioma pesquisado foi o de língua portuguesa e o período relativo aos anos entre 2001 e 2010. Os fatores identificados que influenciam o aleitamento materno foram: idade materna, sendo menos prevalente nas mães mais jovens, influenciado pelo menor poder aquisitivo e por serem solteiras; situação socioeconômica, em que as mulheres com baixa renda apresenta três vezes mais risco de desmame precoce; escolaridade, pelo fato das mais instruídas conhecerem as vantagens do aleitamento; trabalho materno, as mulheres domésticas apresentam 30% de chance a mais de desenvolverem o aleitamento materno exclusivo; situação conjugal, em que a mãe que não possui companheiro apresenta seis vezes mais risco de não amamentar; problemas relacionados com o bebê e a mãe, como problemas mamários, insegurança se o leite é fraco, dieta materna, bebês que usam bico amamentam por menos tempo e os que nasceram com peso inadequado pelo fato de permanecerem maior tempo no hospital. Dessa forma, abordar as vantagens e desvantagens, esclarecer dúvidas e mitos sobre a amamentação, levando em consideração a experiência e o conhecimento pode proporcionar maior segurança na gestante para superar as possíveis adversidades e dificuldades da amamentação.

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A saúde é relacionada com a qualidade de vida e é um importante componente auxiliar nos indicadores para a avaliação de uma pessoa saudável por ser um fator imprescindível para o ser humano. Na presente revisão bibliográfica, analisaram-se as condições de saúde bucal com os pressupostos iniciais de que os problemas bucais poderiam interferir na rotina de famílias de baixa renda, podendo ser um dos fatores de impacto negativo na qualidade de vida das mesmas em todas as dimensões, seja física, funcional, nutricional e até mesmo psicossocial. Problemas bucais como a cárie dental, doença periodontal e tumores bucais são considerados de maior impacto para a qualidade de vida, devido às consequências que podem advir com a evolução desses agravos, como as perdas dentárias. Em razão da gravidade dos impactos produzidos pelas mutilações provocadas por estas doenças na vida de indivíduos de baixa renda, verificou-se que há uma significativa influência dos aspectos sociais e culturais sobre a determinação da saúde bucal. Confirmou-se que a doença se manifesta diferentemente, de acordo com o grupo econômico-social de inserção do indivíduo, sobretudo de classes sócio- econômicas menos favorecidas, fenômeno agravado pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde bucal. Neste estudo são sugeridas ações que podem contribuir para a solução dos problemas constatados ou que implementam a melhoria nestes serviços.