166 resultados para Condições de Saúde
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
As Políticas Públicas de Saúde e os avanços dos estudos na área de Saúde conduzem a uma maior expectativa de vida, resultando no envelhecimento populacional rápido e intenso. O idoso brasileiro apresenta muitos problemas bucais, devido a ausência de programas específicos a esta faixa etária, a herança de uma prática iatrogênica-mutiladora e valores culturais. O objetivo deste estudo foi avaliar as condições de saúde bucal em pessoas com 60 anos ou mais da Unidade Básica de Saúde Jardim Planalto município de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, ano de 2009. Participaram do estudo 41 pessoas com idades variadas entre 60 e 80 anos, com dados coletados nas fichas clínica odontológica. Os resultados mostram a predominância de dentes perdidos de 85% nas mulheres e 88,4% nos homens e a necessidade de substituição das próteses por estarem mal adaptadas comprometendo a função mastigatória, portanto interferindo na qualidade de vida dessas pessoas. Este estudo indica a necessidade de programas de saúde geral e bucal, que com o apoio das Unidades Básicas de Saúde sob a Estratégia de Saúde da Família possam atender as necessidades específicas da população idosa.
Resumo:
Este trabalho foi uma revisão bibliográfica descritiva realizada em 2009 das produções científicas em saúde no Brasil, através de um levantamento na Biblioteca Eletrônica SciELO e através da Biblioteca Virtual BIREME, tendo sido consultadas as bases de dados LILACS, MEDLINE e o DeCS utilizando as mesmas palavras-chave. A motivação maior que levou a desenvolver este estudo foi avaliar a relação entre os aspectos sócio-culturais e a autopercepção das condições de saúde bucal em populações acompanhadas pelo Programa Saúde da Família, que referendado por vários autores se deve ao fato de existir poucas pesquisas realizadas sobre este tema. Baseado nestas referências, os dados obtidos nas pesquisas revelaram como variáveis sócio-econômicas e culturais influenciam na autopercepção de saúde bucal das pessoas. O material encontrado mostrou que é importante conhecer a comunidade para um melhor planejamento das ações, visando criar estratégias que tenham impacto na melhoria da qualidade de vida da população.
Resumo:
O presente trabalho trata de um levantamento epidemiológico, para a doença cárie, realizada aos moldes do SB Brasil, 2003 no município de Piranga- MG. Objetivou-se fornecer dados para a saúde bucal do município a fim de subsidiar o planejamento/avaliação de ações nessa área. Observa-se que o município possui resultados próximos, porém melhores que o país como um todo. Ao considerar os componentes do índice CPO-D, percebe-se que os moradores de Piranga possuem um acesso melhor ao serviço odontológico que os brasileiros, em geral. A partir dessa base de dados e com as devidas comparações com o SB Brasil, pretende-se melhorar o atendimento clinico, ações educativas, preventivas e o acesso da população dando prioridade aos grupos mais necessitados, fazendo valer o princípio da equidade do SUS.
Resumo:
As diferenças no acesso aos serviços odontológicos e diferentes níveis socioeconômicos repercutem sobre a experiência de dentes permanentes cariados, perdidos e restaurados. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é avaliar se há uma correlação entre a condição de saúde bucal dos pacientes da Unidade de Saúde de Vila Formosa e a condição socioeconômica e o grau de escolaridade dos mesmos. A condição de saúde bucal foi verificada por meio do índice de dentes cariados perdidos e obturados (CPOD) e os dados relativos às condições socioeconômicas e grau de escolaridade foram obtidos das fichas odontológicas desses pacientes. Para a realização do estudo foram selecionadas 138 fichas clínicas odontológicas de primeira consulta programática e 138 Fichas A. Quando avaliados os dados referentes à renda e escolaridade e posteriormente correlacionados com o índice de dentes cariados, perdidos e obturados, pode-se perceber que aqueles indivíduos que possuíam uma menor renda e menor escolaridade apresentavam maior número de dentes cariados e perdidos e os que possuíam maior escolaridade e maior renda apresentavam uma maior quantidade de dentes obturados. Desta forma, observou-se um elevado índice CPOD nos indivíduos assistidos pela Unidade de Saúde de Vila Formosa, e, consequentemente, uma grande experiência à doença cárie por esta população. Assim, devem ser adotadas melhores condições de acesso e de educação em saúde para melhor os índices de saúde bucal da comunidade. De acordo com esse estudo verificou-se uma influência da condição socioeconômica e do grau de escolaridade na condição de saúde bucal na amostra estudada, além de revelar um maior acesso da população de maior renda e maior escolaridade aos atendimentos odontológicos restauradores. A concentração da doença e necessidade de tratamento em determinados grupos populacionais reitera a importância de identificar e distribuir as ações de educação e saúde na população.
Resumo:
Na década de 90, surge no Brasil o Programa Saúde da Família (PSF), com uma proposta de mudança do modelo assistencial a partir de uma reorganização da Atenção Básica, através da vigilância à saúde (SOUZA, 2005). Neste contexto histórico, surge em 1994 de forma muito rudimentar na comunidade Joaquim Murtinho uma equipe de saúde. Localizada na zona rural no município de Congonhas, em Minas Gerais. Surgiu como um "Posto de Saúde" onde semanalmente atendiam médico e técnico de enfermagem. Em 2004 foi implantado o atendimento odontológico na equipe mantendo o mesmo modelo curativista e tecnicista. Em 2005 formou-se a primeira equipe de PSF na comunidade. Neste trabalho apresentamos uma proposta de intervenção na ESF Joaquim Murtinho, no Município de Congonhas, Minas Gerais. Após avaliar a comunidade onde esta inserida a ESF, no que se refere à saúde bucal, observou-se como nó critico a deficiente remoção da placa bacteriana causada principalmente pela ausência do uso de fio dental. Esta proposta visa orientar a população assistida pela equipe de ESF quanto à importância de manutenção da saúde bucal. Sensibilizar os profissionais da ESF sobre a importância a higienização bucal diária, priorizando a instalação do hábito de uso do fio dental, promover junto a comunidade a técnica eficiente de utilização de uso de escova e fio dental. Avaliar quantitativamente o uso do fio dental, e definir ações de promoção e prevenção e insumos necessários à implementação da proposta. Utilizaremos para tal os recursos do programa de saúde da família, trabalhando a prevenção através da orientação, partindo do núcleo familiar. Assim daremos a população recursos para o auto cuidado estimulando a formação de uma consciência sanitária.
Resumo:
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das mortes de crianças com até cinco anos de idade é causada por doenças infecciosas. Nos países em desenvolvimento quase 40% dos menores de 5 anos ou 3,7 milhões em 2004 ocorrem nos primeiros 28 dias de nascidos e três quartos destes ocorrem nos primeiros sete dias de vida. Este trabalho objetivou promover educação em saúde em cuidados parentais, através da implementação do plano de intervenção para a melhoria de condições de saúde em menores de cinco anos escolares na área de abrangência da Unidade de Saúde Antônia Leite na zona rural no município de Penedo - Alagoas. O projeto de intervenção teve como princípios o Planejamento Estratégico Situacional segundo Campos, Faria, Santos (2010) e pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACS e SciELO. Utilizou-se os descritores em Ciências da Saúde como: doenças infecciosas, crianças e educação parental. Busca, portanto, o desenvolvimento de ações de educação para a saúde abordando as mais variadas temáticas mais concretamente na área da educação parental e espera-se a mudança nos resultados quanto ao comportamento das doenças infecciosas antes e depois das atividades de educação para a saúde observando-se diminuição nelas após as atividades de educação para a saúde aos pais das crianças.
Resumo:
O Programa Saúde da Família foi criado em 1994, com o objetivo de reorganizar a Atenção Básica e otimizar a efetividade do Sistema Único de Saúde. Nos dias de hoje é considerada a principal estratégia As equipes de Saúde da Família possuem responsabilidades que envolvem a produção do cuidado da população que reside em território previamente definidos, sendo referência para a comunidade. Assim, os profissionais da Atenção Básica se deparam com uma diversidade de situações sociais, econômicas biológicas e psicológicas que envolvem o território e a comunidade. Como integrantes das equipes de saúde da família os enfermeiros ocupam papel relevante e desenvolvem uma série de ações de caráter individual e coletivo com vistas à melhoria da qualidade de vida e saúde da comunidade que reside em sua área de atuação. Eles estabelecem vínculo e responsabilização pelas condições de saúde da população e lidam em sua rotina de trabalho com situações de vulnerabilidade social das famílias e experimentam sentimentos de angústia, cansaço, impotência e frustrações diante de situações para os quais sua capacidade de resolução é pequena ou insuficiente. Esses fatores afetam de forma direta e indireta a saúde destes profissionais. Este estudo trás em sua abordagem uma compreensão sobre as transformações das relações de trabalho vividas pelo profissional enfermeiro ao caracterizar as atividades laborais exercidas no Programa de Saúde da Família, identificando os fatores de risco relacionados ao adoecimento destes profissionais. Fatores como jornada de trabalho prolongada ou o acelerar o ritmo de produção por excesso de trabalho, insatisfação com remuneração baixa e responsabilidade alta, desencadeiam uma série de facilidades que possibilitam o abalo da saúde do profissional enfermeiro em seu ambiente de trabalho.
Resumo:
Os profissionais que atuam na atenção básica em geral se defrontam com uma enorme gama de problemas que interferem nas condições de saúde das pessoas pelas quais tem responsabilidade sanitária. Muitas vezes as ações que potencialmente poderiam impactar esses problemas extrapolam o leque de atividades padronizadas instituídas nas políticas oficiais, como é o caso da Estratégia em Saúde da Família. Muitos profissionais também reconhecem, em várias oportunidades, debilidades em sua formação acadêmica nas dimensões do cuidado individual e, principalmente, de competências e domínio de ferramentas ou técnicas para abordagem das dimensões que poderiam ser do vasto campo "social". Temos que reconhecer que os cursos da área de saúde assentam-se, majoritariamente, sobre um referencial teórico e prático biologicista e centrado no cuidado hospitalar (o usualmente chamado "modelo hospitalocêntrico"). Essa situação cria um mal estar permanente entre as equipes da atenção básica, pois as mesmas conseguem em maior ou menor grau, perceber a complexidade das determinações sociais do processo saúde-doença presentes nos territórios onde elas atuam, mas se sentem impotentes para atuar nas cadeias causais que provocam e mantêm o adoecimento e a morte evitável de vários dos usuários de seus serviços.
Resumo:
Tratar da questão da assistência multidisciplinar à saúde é um desafi o, pois traz à tona a necessidade do trabalho em equipe e do trabalho com uma visão holística, integral do ser humano. Para tanto, há que se envolver o conhecimento de diversas disciplinas, não apenas no campo da saúde, mas também no campo das ciências humanas e das ciências sociais. Pode-se dizer que o trabalho no enfoque do ciclo vital, abrangendo, por exemplo, o bebê, a criança, o adolescente e assim por diante, garante uma visão integral das condições de saúde e daquelas que desencadeiam as doenças nos seres humanos.
Resumo:
O Planejamento em Saúde, entendido como ação social, é um processo que visa à transformação de uma situação em outra melhor, por isso pode ser um forte aliado da Equipe de Saúde da Família e do Gestor, uma vez que disponibiliza ferramentas e tecnologias importantes para a identifi cação dos problemas e na defi nição de intervenções efi cientes e efi cazes.Para a equipe apropriar-se de conteúdos que facilitem a compreensão do Planejamento como ação social transformadora, o módulo foi organizado em 5 seções: Planejamento em Saúde / Análise Estratégica das condições de saúde / Elaboração do Plano de Ação / Monitoramento e Avaliação das Ações de Saúde / Sistema de Planejamento do SUS. Esperamos oferecer material de leitura, oportunidades de refl exão junto com os companheiros de caminhada e atividades práticas que permitam intervenções críticas que visam à transformação. Sabemos que no dia a dia de trabalho estudar, muitas vezes, exige um enorme esforço.
Resumo:
Este objeto expõe que promoção da saúde tem diferentes modelos e tendências: uma saúde coletiva brasileira e outras do Canadá. O modelo de Leavell e Clark que apresenta três níveis de prevenção: primário, secundário e terciário. Era um modelo centrado na doença e não na saúde. E os modelos de origem canadense que tem em comum a afirmação social e o compromisso com a cidadania. O objeto explora também as duas grandes tendências: centrada no comportamento dos indivíduos e seus estilos de vida, e a segunda com enfoque político-social mais amplo de desenvolvimento de políticas públicas e condições favoráveis à saúde. E por último destaca a saúde como a capacidade de vier a vida de modo autônomo, reflexivo e socialmente responsável cujo núcleo de intervenção do setor saúde deve ser em torno dos serviços e territórios através da politização das práticas sanitárias, tendo como objetivo a produção de bens e serviços, a produção de cidadãos (usuários e trabalhadores) e a democratização institucional. Unidade 1 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia lembrando que além da transversalidade da saúde do adulto sob diferentes prioridades, objetivos e metas que constituem o Pacto pela Vida, o adulto permanece “diluído” em agravos e ações estratégicas (como violências, tuberculose, DST, hanseníase, hipertensão arterial, entre inúmeras outras). Por reconhecer essa fragmentação, o Ministério da Saúde propôs também a Política Nacional da Saúde do Homem, e apresenta as justificativas expressas no documento que apresenta tal política. Detalha o objetivo é promover a melhoria das condições de saúde dos homens no Brasil, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e mortalidade, através do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde. Apresenta exemplos de articulação. Termina expondo o que diz a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem - Princípios e Diretrizes, que fundamentou a criação da política. Unidade 2 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa apontando que a atenção ao idoso na atenção básica concentra-se na construção de ambientes nos quais as pessoas possam viver e ser saudáveis: água potável, coleta segura de resíduos de todos os tipos, moradia adequada, alimento seguro e nutritivo, sistema de transporte adequado às necessidades, acesso aos serviços de saúde e educação. Segue mostrando funções essenciais da Equipe de Saúde da Família com relação à saúde do idoso, como o monitoramento, avaliação e análise das condições de saúde dos idosos de sua área de abrangência, além de pesquisa e controle dos fatores de risco e vulnerabilidade que ameacem à saúde dos idosos sob sua responsabilidade, e sua vulnerabilidade a uma série de situações, como: a biológica; a social; e a familiar, além de planejar, executar e avaliar ações de promoção à saúde do idoso. Termina explicando que o termo promoção da saúde tem um significado ampliado e ainda diferencia prevenção de promoção da saúde, detalhando as três funções essenciais da ESF com relação à saúde do idoso: Exercitar e estimular a participação social da ESF e dos idosos; Avaliar e promover o acesso dos idosos aos serviços públicos que atendam às suas necessidades e Planejar, desenvolver e avaliar processos de capacitação de recursos humanos em saúde do idoso. Unidade 3 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto inicia destacando a importância dos profissionais da saúde avaliarem suas atitudes em relação a este segmento, e suas concepções sobre seu próprio envelhecimento. Comenta que para se avaliar as condições de saúde bucal de idosos, é necessário que se trabalhe sob a perspectiva interdisciplinar. Segue citando que a manutenção da saúde bucal depende principalmente da eliminação de placa bacteriana que se acumula sobre os dentes e próteses e a importância da limpeza dessas superfícies no momento da realização dos procedimentos. Apresenta um quadro com detalhes de sete pontos para a realização da higiene bucal: Escovação dental; Limpeza das superfícies próximas; Cremes dentais fluorados, Soluções orais; Higiene da mucosa da boca; Limpeza da língua e Proteção labial. Termina focando em higiene de próteses removíveis, apresentando procedimentos de limpeza mecânica e química. Unidade 4 do módulo 8 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa abordando sobre o volume enorme de informações científicas que está disponível atualmente, comenta também sobre o nível de exigência por parte dos cidadãos e conclama aos profissionais que tomem conhecimento das melhores práticas, e ainda detalha sobre a eficácia, a eficiência e a efetividade de ações, serviços e políticas de saúde. Explana sobre a complexidade de detectar se um programa ou política de saúde foi a causa da melhoria das condições de saúde de pacientes e da população e ainda define a prática de saúde baseada em evidências como a utilização consciente e criteriosa das melhores evidências científicas para a tomada de decisões. Termina mostrando o consenso do ranking de evidência científica e comenta sobre os conceitos de epidemiologia que o estabelecem. Unidade 1 do módulo 14 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.