6 resultados para Coloração Papanicolaou

em Sistema UNA-SUS


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O câncer do colo do útero é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres, apesar dos grandes avanços, investimentos e estratégias implantadas nos últimos anos na assistência à saúde da mulher. O presente estudo é uma revisão de literatura, do tipo narrativa, sobre o papel dos profissionais de enfermagem das Equipes Saúde da Família na adesão das mulheres ao Papanicolaou. Foi realizado um levantamento de dados com o objetivo de descrever os principais fatores de risco ao câncer do colo do útero, seus aspectos epidemiológicos, diagnóstico, assistência da enfermagem e os principais dificultadores da adesão das mulheres ao exame de papanicolaou, visando contribuir para aperfeiçoamento do cuidado da enfermagem na adesão ao exame preventivo com o enfoque nas ações educativas para promoção da saúde da mulher. Para a busca de dados utilizou-se a Biblioteca Virtual de Saúde na base de dados do LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientific Electronic Library On-line). A partir de 50 artigos disponíveis na íntegra em português, foram utilizados 14 artigos, 8 publicações do Ministério da Saúde/MS, 03 referencias bibliográficas, dados publicado pelo Instituto Nacional Câncer no Brasil (INCA) e uma Portaria do MS. Pôde-se perceber que o número de mulheres que não realizam o exame de papanicolaou periodicamente é ainda muito alto e há um crescimento do número de mulheres com câncer do colo do útero. As principais barreiras identificadas à adesão das mulheres ao exame de papanicolaou foram: medo, vergonha, timidez, ausência de sintomas, não permissão do marido/companheiro, baixa escolaridade, informações equivocadas ou falta destas e dificuldade de acesso às unidades de saúde. Nesse contexto, é importante destacar a necessidade de ações educativas realizadas pelo profissional de enfermagem das Equipes de Saúde da Família, de forma humanizadora, respeitando as diferenças culturais, condutas e valores, buscando proporcionar a melhoria da qualidade de vida e saúde da mulher, com o resgate de sua singularidade e autonomia.

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O câncer de colo de útero é um problema de saúde pública em todos os países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Os índices de morbidade e mortalidade se mantem elevados há décadas, mesmo sendo uma doença que pode ser tratada quando o diagnóstico é feito precocemente. Reconhecido por organizações nacionais e internacionais, o exame Papanicolaou é altamente efetivo na identificação de lesões pré-cancerígenas; além de ser de baixo custo e fácil execução. Apesar disto, o exame não é utilizado de forma regular pelas mulheres. Este estudo tem como objetivo identificar a baixa adesão das mulheres ao Papanicolaou e propor estratégias para aumentá-la. Foi realizada uma revisão de literatura, onde os artigos foram coletados nas bases eletrônicas LILACS e BDENF, sem marco temporal. Os principais motivos encontrados para a resistência em se colher o exame foram: dificuldade de acesso ao serviço de saúde, medo e constrangimento, baixo nível de escolaridade, ausência de parceiro e incompatibilidade de horários. Conclui-se que, identificando-se os motivos é possível elaborar estratégias para aumentar a coleta de exames, e assim tomar as providências necessárias de acordo com os resultados.

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O câncer de colo do útero é um preocupante problema de saúde pública em diversos países em desenvolvimento. Os elevados índices de incidência e mortalidade por esse tipo de câncer no Brasil justificam a implantação de estratégias efetivas de controle dessas doenças. O objetivo principal deste estudo de revisão da literatura científica foi elaborar um plano de intervenção com vistas à adesão das mulheres ao exame papanicolaou conhecido como preventivo e tido como um importante instrumento no diagnóstico precoce da doença. O objetivo específico foi identificar, através de evidências científicas, fatores que influenciam a não adesão de mulheres ao exame Papanicolaou. Foram realizadas buscas nas bases de dados LILACS e SciELO, no Programa NESCON, DATASUS, Ministério da Saúde, Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Cadernos de Atenção Básica à Saúde do Ministério da Saúde. Foram selecionados artigos diretamente envolvidos com a temática. O preventivo é simples de ser feito e é oferecido gratuitamente em Unidades Básicas de Saúde há cerca 25 anos, mas apesar disso, pesquisas mostram que é grande o número de mulheres que não realizam o preventivo, e quando o fazem não vão buscar os resultados. A falta de conhecimento da mulher em relação a seu próprio corpo, medo de detectar um possível câncer, vergonha de expor o corpo são algumas das justificativas alegadas por mulheres para a não realização do preventivo, através de pesquisas feitas por diversos autores. Nesse contexto, mostra-se importante a busca da integração entre o profissional de saúde e os Postos de Saúde da Família por meio de ações educativas de conscientização e visitas aos lares de mulheres dentro da idade para realização do exame de forma a promover um cuidado mais efetivo no combate a essas neoplasias.

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Este trabalho objetivou verificar a concordância do exame Papanicolaou e o diagnóstico colposcópico em relação à análise histológica no rastreamento de câncer de colo uterino realizado pela equipe 03 do Centro de Saúde Mantiqueira da cidade de Belo Horizonte, no período de maio a outubro de 2009. Para tal, os dados foram coletados a partir dos registros nos livros e no fichário rotativo de 174 exames de mulheres que realizaram o exame Papanicolaou com amostra satisfatória no período de maio a outubro de 2009. Foram determinados os valores correspondentes à sensibilidade, especificidade, valor preditivo negativo e valor preditivo positivo do Papanicolaou e exame colposcópico. Os resultados apontaram que: a idade das mulheres que realizaram o Papanicolaou variou de 15 a 75 anos, sendo a faixa etária predominante entre 26 a 35 anos (28,73%). A especificidade da citologia foi de 80%, a sensibilidade de 42,8%, o valor preditivo positivo de 75% e o valor preditivo negativo de 50%. A idade das mulheres encaminhadas para a colposcopia variou de 15 a 75 anos, sendo as faixas etárias predominantes entre 15 e 25 anos e 36 a 45 anos (31.82%). A sensibilidade da colposcopia foi de 100%, a especificidade de 20%, o valor preditivo positivo de 63,6% e o valor preditivo negativo de 100%. Pode-se concluir que a citologia mostrou-se um exame de alta especificidade, enquanto que a colposcopia das pacientes selecionadas apresentou alta sensibilidade. A associação do método colposcópico ao citológico pode melhorar substancialmente o índice de diagnóstico das alterações neoplásicas do colo do útero, sendo a correlação cito-colpo-histológica de fundamental importância na identificação das lesões pré-malignas, passíveis de cura e cabe ao enfermeiro realizar o exame de Papanicolaou, promover ações educativas, bem como supervisionar a realização de busca ativa das mulheres de sua área de abrangência.

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O câncer de mama e de colo de útero está entre as três neoplasias mais comuns entre mulheres, configurando grande problema de saúde pública em todo mundo, pois as taxas de morbidade e mortalidade se mantém crescente a décadas. Os exames de Papanicolaou e mamografia são efetivos na identificação precoce de neoplasias, porém, muitas mulheres ainda não realizam esses exames regularmente. O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) foi criado em 2011, com objetivo de melhorar os serviços, aumentando a o acesso dos usuários as ESF de todo país, criando indicadores por ciclos de vida, de forma a fortalecer os processos de trabalho. As buscas bibliográficas foram realizadas nas bases de dados: SciELO e Google Acadêmico, além do relato da experiência vivenciada pela autora na observação cotidiana da ESF. Este estudo teve como objetivo, realizar um comparativo do número de exames de Papanicolaou e mamografia, antes e depois da adesão de uma ESF de Passos-MG ao PMAQ. Buscou-se também, identificar as estratégias utilizadas empregadas com o intuito de aumentar a cobertura de mulheres para estes dois exames preventivos. Foi realizado levantamento da série histórica dos exames de Papanicolaou e Mamografia, do qual se comprovou que a quantidade de exames realizados tiveram um aumento considerável após a adesão ao PMAQ. No entanto, esse aumento geral do acesso dos usuários, tem sobrecarregado a equipe devido ao acúmulo de novas atividades criadas pelo programa, o que pode comprometer a qualidade dos serviços.

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O câncer do colo do útero demora muitos anos para se desenvolver e as alterações celulares típicas das lesões que antecedem o câncer são descobertas facilmente no exame de Papanicolaou. Esse exame constitui a principal estratégia utilizada para o rastreamento e prevenção do câncer do colo do útero. No presente estudo, com o objetivo de elaborar um projeto de intervenção para melhoria da cobertura de Exame de Papanicolaou nas mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos na área de abrangência da equipe de saúde da família do bairro Cruz Alta, Pouso Alegre-MG foi realizado primeiramente o diagnóstico situacional e foram levantados os principais problemas, sendo priorizado o problema da "Resistência das mulheres em realizar o exame de Papanicolaou". Fez-se, também, pesquisa nas bases de dados da LILACS, BDENF e do SciELO, além do Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) e do Ministério da Saúde, com os seguintes descritores: Neoplasias do colo do útero, saúde da mulher, esfregaço vaginal, serviços de saúde da mulher e educação em saúde. Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção voltada para a questão da melhoria da cobertura do Exame de Papanicolaou nas mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos na área de abrangência da equipe. Na elaboração desse projeto foram seguidos os seguintes passos: definição dos problemas; priorização do problema; descrição do problema; explicação do problema; seleção dos nós críticos; desenho das operações; identificação dos recursos críticos; análise da viabilidade do plano e elaboração do plano operativo. Dentre as causas mais importantes (nós críticos) do problema destacaram-se a falta de informação e a acessibilidade ao exame de Papanicolaou. Com o problema explicado e com a identificação dos nós críticos, pensou-se em operações para o enfrentamento das causas selecionadas, onde foram priorizadas as seguintes ações: aumentar o nível de informação das mulheres sobre o câncer de colo de útero e sobre a prevenção através do exame de Papanicolaou e melhorar o acesso ao exame através de horário diferenciado ao do funcionamento da unidade e através de coleta do exame de Papanicolaou em locais distantes da unidade