5 resultados para Clínica médica
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
Apesar das recomendações contra o uso prolongado dos benzodiazepínicos, os estudos indicam que a sua utilização por tempo inapropriado está presente principalmente entre os idosos, sendo as equipes de atenção primária à saúde as principais responsáveis pelo acesso aos medicamentos. O presente estudo teve por objetivo analisar as características e os fatores associados à utilização de BDZ dentre os pacientes idosos de uma equipe de saúde da família e comunidade (ESF) do Centro de Saúde Minas Caixa, da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte. Realizou-se uma análise secundária dos dados obtidos através do Sistema Gestão Saúde em Rede (GESTÃO) da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte de todos os idosos residentes na área de abrangência da equipe e que faziam uso de benzodiazepínicos. Estatística descritiva foi apresentada pelas porcentagens dos respectivos totais para variáveis categóricas. De 458 idosos assistidos pela equipe, 40 utilizavam benzodiazepínicos (8,47), sendo a maioria de mulheres (72,5). A maior parte dos usuários já estava aposentada (67,5), predominando as atividades de dona-de-casa (47,5), seguida por doméstica (15) antes da aposentadoria. Quanto à escolaridade e renda, a maioria havia cursado até o ensino fundamental (65) e recebia até 3 salários mínimos (77,5). Os benzodiazepínicos mais utilizados foram o diazepam (50) e clonazepam (35), seguidos por outras classes (15). De acordo com o tempo de uso, 5 utilizavam há menos de um ano, 42,5 utilizavam até 5 anos, 32,5 até 10 anos e 20 por mais de 10 anos. Ansiedade (45) e insônia (42) foram as duas principais indicações relatadas. Os prescritores iniciais da maioria foram clínica médica (45) e psiquiatria (42,5), sendo o médico de família e comunidade o prescritor atual de 97,5, com uma tentativa de retirada em 62,5 dos usuários. Dos usuários, 47,5 apresentavam duas ou mais comorbidades e 60 utilizavam outras duas ou mais classes de medicamentos. Os benzodiazepínicos continuam sendo utilizados em longo prazo pelos idosos, inclusive com predomínio de fármacos de longa duração. Geralmente o medicamento fora iniciado por um clínico ou psiquiatra e é mantido pelo médico de família, que encontra insucesso na retirada. O uso associado de benzodiazepínicos e duas ou mais medicações teve uma alta prevalência, caracterizando uma situação de risco, que merece atenção como um problema de saúde pública.
Resumo:
O recurso áudio-visual trata da clínica médica de Diabetes Mellitus Infantil com manifestações de sinais e sintomas
Resumo:
Cresce mundialmente a procura por tratamentos tradicionais tais como acupuntura, homeopatia, fitoterapia e terapias corporais. Busca-se prevenção e um tratamento mais acolhedor, humanizado, holístico e com menos efeitos colaterais, principalmente nas doenças degenerativas e crônicas não transmissíveis. O modelo biomédico conta com um arsenal diversificado e sofisticado dando suporte imediato para eventos agudos e crônicos, muitas das vezes mal indicados e altamente onerosos à rede privada ou pública e que nem sempre contribuem para a resolubilidade do quadro. Este projeto de intervenção disponibilizará através das Praticas Integrativas e Complementares (PICs) na Estratégia de Saúde da família (ESF), um outro olhar frente as diversas doenças crônicas que evoluem de maneira insatisfatória, sendo uma intervenção de baixo custo e com importante impacto na qualidade de vida desses pacientes. Após consulta clinica selecionou-se alguns pacientes para sessões semanais de acupuntura associada a formulações homeopáticas e orientações nutricionais, principalmente em casos recorrentes em clínica médica. Esperamos além da melhora sintomatológica, um menor número de reincidências e uma diminuição do uso de medicações alopáticas rotineiras como analgésicos e anti-inflamatórios. Evitando-se assim, efeitos colaterais indesejáveis e potencializando os tratamentos especializados já incorporados.
Resumo:
Contextualiza a relação médico-paciente no contexto da atenção primária como um desafio para a implementação de práticas humanizadas em saúde, tal como recomenda a Política Nacional de Saúde da População Negra (PNSIPN). Este recurso busca conscientizar os profissionais da saúde que as relações interpessoais devem ser isentas de vieses étnico-raciais, para que haja um atendimento humanitário e igualitário. Conclui-se que sem o desenvolvimento da consciência crítica sobre as formas como o racismo institucional funciona e se perpetua nos processos da organização, há o risco de piorar as relações com manifestações de racismo aversivo e racismo simbólico.
Resumo:
O tratamento odontológico de um usuário hipertenso pode ser prejudicado se o mesmo estiver com a doença descontrolada. O objetivo desse trabalho é elaborar um plano de intervenção para usuários hipertensos descompensados da clínica odontológica Veredas (Ribeirão das Neves/MG) que necessitam de tratamento odontológico e que têm dificuldade para conseguir uma consulta médica de avaliação para controle da doença. O presente estudo foi realizado através de uma revisão narrativa sobre tratamento odontológico de usuários hipertensos. Para a busca na literatura foram utilizados os unitermos "hipertensão tratamento odontológico", "atendimento odontológico usuário hipertenso" e "hipertensão arterial odontologia". Foram selecionados artigos de 2001 em diante, somente em português, que tratavam especificamente de tratamento odontológico em usuários hipertensos. A fonte da coleta de trabalhos foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na biblioteca virtual da plataforma do programa ÁGORA. Após a revisão, elaborou-se um protocolo de atendimento para esse tipo de usuário e concluiu-se que, tomando algumas medidas preventivas, o tratamento do usuário hipertenso poderá ser realizado normalmente na clínica odontológica.