200 resultados para BELO HORIZONTE

em Sistema UNA-SUS


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O estudo apresentado reafirma o desejo de transposição do enfoque reprodutivo da atenção a saúde da mulher para o cumprimento da transformação das práticas de cuidado embasadas no principio da integralidade. A violência contra a mulher é uma endemia histórica e pouco compreendida como causa e consequência dos determinantes sociais, permanecendo naturalizada pela ordem patriarcal imperante na sociedade capitalista. Por meio de pesquisa documental, buscou-se conhecer a rede de apoio às mulheres vítimas de violência do município de Belo Horizonte, o levantamento do fluxo atualmente existente e suas respectivas atribuições. Foi percebida a escassez de recursos, por exemplo, para abrigamento de mulheres em situação de risco de homicídio, já que existem apenas 10 vagas para essa situação em toda a região metropolitana. Ao mesmo tempo, foi possível reconhecer vários equipamentos sociais já existentes e até então pouco acessados no cotidiano de trabalho da autora. Foi possível, ainda, confirmar o potencial do estudo para contribuir com a capacitação das equipes de saúde da família do Centro de Saúde Céu Azul em relação a como proceder diante de atendimentos de vitimas de violência contra mulher. Nota-se que essas medidas ainda são insuficientes para a total garantia de defesa das mulheres diante das diversas formas de violência devido a escassez e a falta de descentralização dos recursos disponibilizados e também pelos fatores sociais, históricos e políticos do sistema capitalista patriarcal que alimenta o machismo, o racismo e a homofobia.

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Este trabalho relata a experiência de integração do nível primário com o secundário na rede municipal de saúde do Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte. Trata-se da construção coletiva, pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e equipe de saúde de um protocolo de atendimento em urgências clinicas aos portadores de Insuficiência Renal crônica. Descreve-se o processo de criação do protocolo partindo da procura da Comissão Municipal de Nefrologia e Transplante por representantes de entidades de pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRC) para solicitar que o atendimento em situações de urgência clinica que fosse regulamentado com base nas diretrizes ministeriais vigentes, para possibilitar agilidade no atendimento e evitar sofrimento desnecessário. A metodologia utilizada foi o relato de experiência e utilizou-se como roteiro os passos previstos em estudos de caso. Foi realizada revisão bibliográfica e fundamentação teórica e legal dos diversos aspectos dos problemas clínicos que mais acometem os portadores de IRC. O resultado foi a construção de um fluxo de atendimento construído em conjunto com prestadores e usuários mediado pela secretaria municipal de saúde. Foram discutidos e buscadas soluções para vários temas polêmicos relacionados. A rara experiência relatada neste trabalho, que antes de tudo significa um marco para a trajetória do SUS na cidade de Belo Horizonte mostrou que é possível a intersetorialidade, com a participação bilateral dos prestadores e usuários, mediada pelos gestores municipais, avançando-se na organização e melhoria nos serviços assistenciais. Conclui-se que houve contribuição para a construção da qualidade da atenção e da efetividade no atendimento às situações de urgências vividas pelos cerca de 2.115 pessoas que possuem insuficiência renal crônica e são dependentes de diálise na rede assistencial do SUS da região metropolitana de Belo Horizonte.

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Diante dos riscos sociais como gravidez, uso de drogas, mortalidade por causas violentas, exposição às doenças sexualmente transmissíveis e a percepção da necessidade de intervir sobre estes problemas, o trabalho trata de uma proposta de intervenção multidisciplinar e intersetorial para adolescentes da área de abrangência do Centro de Saúde São Paulo, Belo Horizonte-MG, a partir de uma revisão bibliográfica para compreensão deste período da vida, e das possibilidades de ações de promoção da saúde para os adolescentes. Foram considerados os pontos relacionados à auto-estima, protagonismo juvenil, apoio aos pais e a participação da comunidade nas ações propostas.

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A dengue hoje é uma realidade freqüente dentro das unidades básicas de saúde. No Centro de Saúde Glória da Regional Noroeste de Belo Horizonte, Minas Gerais, a partir da constatação do risco de ocorrer uma grande epidemia nesta área de abrangência, iniciou-se em janeiro de 2010, ações de efetivo combate à dengue. Trata-se um relato de experiência originária do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti e as ações desenvolvidas pela equipe de Saúde da Família, de janeiro a maio de 2010. O objetivo desta proposta foi mobilizar a comunidade local na perspectiva de construir atitudes positivas para o enfrentamento da dengue, tendo como meta principal a rápida redução do número de casos. As ações desenvolvidas foram: formação de uma Comissão de Saúde Local para o aumento da fiscalização de casas e lotes vagos, realização de grandes mutirões, palestras sobre as formas de prevenção da dengue e formação de parcerias, treinamento e qualificação dos profissionais de saúde para redução do tempo de triagem e atendimento imediato as pessoas com suspeita de dengue. Esta experiência mostrou que as ações de combate à dengue tornam-se eficientes na medida em que as equipes de Saúde da Família, juntamente com a comunidade local realizam os programas de prevenção, antes de se tornar uma epidemia local.

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O Índice de Vulnerabilidade à Saúde, um dos apoios ao planejamento da Atenção Básica à Saúde, é um dos indicadores para a adequada disponibilização de recursos humanos para as áreas de maior risco de adoecimento. De acordo com o IBGE (2000), a população do Centro de Saúde Serrano está classificada em risco elevado (662 habitantes), médio (9.962 habitantes) e baixo (6.194 habitantes). A realização de um estudo local em 2009 chamou a atenção para a demanda crescente da população classificada como baixo risco pelo serviço público local de saúde, o que motivou a realização desse trabalho.O objetivo deste é rever os conceitos fundamentais do SUS e da Atenção Primária, bem como apontar os pontos de reorganização da agenda da equipe de Saúde da Família e do planejamento de suas atividades, respeitando a universalidade e a equidade, segundo os grupos de risco.

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Este trabalho consistiu em um estudo descritivo do envelhecimento populacional em 02 microáreas da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família 01 (ESF 01) do Centro de Saúde Cachoeirinha, município de Belo Horizonte-MG. Realizou-se um estudo epidemiológico do tipo descritivo. Foi feita uma pesquisa documental de dados demográficos, epidemiológicos, culturais, ambientais e sociais a partir dos registros da ESF e dos Agentes Comunitários de Saúde que atuam nestas microáreas. Verificou-se que estas 02 microáreas apresentam diferenças nas composições etárias de sua população, apesar da proximidade geográfica entre elas. Observa-se que 16,2 da população da microárea 17 são maiores de 60 anos e apenas 7 da população da microárea 16 se encontram nesta mesma faixa etária. A maior longevidade da microárea 17 pode ser explicada pelo fato de haverem por lá mais moradores antigos, e também por seus residentes apresentarem melhores condições de vida, moradia, saúde e higiene. Na microárea 16, há aglomerados, favelas e uma urbanização mais desorganizada. Diante dos resultados observados, fica clara a necessidade da equipe de saúde da família discutir as implicações do envelhecimento populacional nas duas microáreas avaliadas, desenvolvendo ações para promoção do envelhecimento ativo, ações assistenciais e de reabilitação que contribuam para a qualidade de vida dos idosos de ambas as áreas.

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O estudo teve como objetivo realizar um levantamento estratificado do risco cardiovascular dos pacientes hipertensos vinculados à Equipe 01 do Centro de Saúde São Tomás em Belo Horizonte, Minas Gerais. O estímulo inicial foi a observação de que não havia um programa específico de atenção aos hipertensos, algo que seria fundamental na Unidade Básica de Saúde para prevenção de agravos, recuperação da saúde e promoção da saúde. Tratou-se de uma pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, através da qual foram coletados dados a partir de prontuários dos hipertensos. As referências de maior ênfase para o presente estudo foram as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010). Os prontuários foram selecionados de acordo com a atualização recente de exames e presença de informação acerca de importantes características dos pacientes tais como: idade, sexo, pressão arterial, tabagismo, etilismo, peso, perímetro abdominal, dislipidemia, diabetes, histórico de doenças cardiovasculares precoces na família, lesões de órgãos alvo, condições clínicas associadas, doença renal crônica e síndrome metabólica. Dentre os 309 hipertensos pertencentes à Equipe 1, foram selecionados 115 para inclusão na pesquisa. Para cada fator de risco foram diferenciadas a prevalência entre mulheres e homens. Além da própria hipertensão arterial, os fatores de risco cardiovascular com maior prevalência foram excesso de peso (77,4), aumento do perímetro abdominal (66,1), idade (57,4), síndrome metabólica (32,2) e diabetes mellitus (39,1). Já dislipidemia (13,9), tabagismo (12,2), condições clínicas associadas (11,3), o histórico de DCV precoce na família (9,5), doença renal crônica (9,5), etilismo (7,8), e as lesões em órgãos alvo (5,2) apresentaram prevalência menor entre a população alvo. Notou-se que as mulheres se sobressaíram em maior número de fatores de risco comparando-as aos homens. O Risco Cardiovascular Global do conjunto de hipertensos foi levantado e concluiu-se que 54 deles tem risco alto ou muito alto de desenvolver doenças cardiovasculares (DCV), 28 têm risco moderado e 18 possuem risco basal ou baixo risco. Apesar da importância da estratificação do risco cardiovascular foram escassos os estudos encontrados com este objetivo. O estudo permitiu uma visualização ampla e ao mesmo tempo específica da população hipertensa, podendo mostrar, por exemplo, que quanto mais avançada a idade, maior o risco de DCV. Possibilitou a obtenção de dados para um planejamento estratégico de ações que possam prevenir agravos, tratar precocemente aqueles que surgirem e promover melhor qualidade de vida aos hipertensos usuários dos serviços prestados pela Unidade Básica de Saúde.

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Com a inclusão da Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família, novas atribuições são incorporadas ao processo de trabalho do profissional de saúde bucal, entre elas, o gerenciamento do cuidado. Este "novo saber" em saúde bucal exige o desenvolvimento de novas habilidades por parte do Cirurgião Dentista na organização da atenção, visto que até então seu trabalho esteve centrado, em sua maior parte, na doença, privilegiando atividades individuais, curativas e tecnicistas, sem interação com outros profissionais. OBJETIVO: analisar como a Equipe de Saúde Bucal organiza e gerencia o processo de trabalho, na articulação das ações de promoção de saúde, na prevenção de agravos, nas atividades coletivas e no atendimento clínico individual, bem como descrever a gestão do cuidado odontológico no Centro de Saúde Goiânia, localizado no Distrito Sanitário Nordeste de Belo Horizonte/MG. METODOLOGIA: foi feita uma revisão na literatura nas bases de dados Scielo e Lilacs, no período de 2004 a 2009, utilizando-se das palavras chaves: odontologia, saúde da família e processo de trabalho. O preenchimento coletivo de um questionário de avaliação e discussão entre profissionais de saúde Bucal, gerência da UBS, técnicos da Gerência da Assistência à Saúde (GEAS)/Coordenação de Saúde Bucal e da Gerência Regional de Assistência à Saúde (GERASA) foram as ferramentas utilizadas na descrição do processo de trabalho no centro de saúde. Essa reflexão coletiva permitiu a evidenciação dos pontos mais ou menos favoráveis, destacando ações/serviços que precisam ser melhorados ou que necessitem receber apoio para uma melhor programação. RESULTADOS: Os resultados demonstram que, de forma geral, as ações individuais, curativistas e pouco resolutivas ainda predominam, e as mudanças e crescimento nesse "novo agir" acontecem de modo incipiente. Os profissionais do Centro de Saúde Goiânia começam a desenvolver melhor a questão do acolhimento/acesso, e, de modo menos favorável encontram-se a integração com a ESF/gestão participativa e o controle social. Há necessidade de envolvimento de todos os atores desse processo, utilizando-se do conhecimento, do aprimoramento do processo de trabalho e de uma rede integrada de saúde na gestão do cuidado.

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O presente trabalho se destina à reflexão sobre um dos problemas encontrados durante a experiência da autora no Programa/ Estratégia de Saúde da Família no município de Belo Horizonte: a dificuldade em fixar o médico generalista no centro de saúde. As repercussões e a literatura relativa à questão fundamentaram a escolha do tema e análise de seus possíveis determinantes. O impacto na prática vivida pelos médicos e reclamações da população adstrita ao programa permearam a discussão. O problema priorizado foi discutido durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, da Universidade Federal de Minas Gerais, verificando-se a necessidade da avaliação da alta rotatividade do profissional médico. A minha vivência como médica da equipe de saúde da família (na equipe Verde do Centro de Saúde Felicidade 2) do Programa de Saúde da Família (PSF) de Belo Horizonte, entre os anos 2006 a 2010, associada à análise de artigos concernentes ao tema foram os motivadores deste estudo. A revisão da literat ura ocorreu nas bases de dados BVS, PubMed, Bireme, Lilacs, Scielo, entre outras, com descritores selecionados em http://decs.bvs.br e http://scholar.google.com.br, com referências relativas ao Programa Saúde da Família, condições de trabalho médico, dificuldade de fixação do médico, dando suporte às opiniões e à redação.

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A Reforma Sanitária Brasileira destacou o controle social como uma das conquistas da Constituição Brasileira em 1988. Desde então, a comunidade passa a ter o direito de participar da formulação de estratégias, execução e fiscalização das políticas de saúde, por meio das instâncias colegiadas denominadas Conferências e Conselhos de Saúde. O objetivo deste estudo é analisar a dinâmica do Conselho de Saúde de um município da região metropolitana de Belo Horizonte em relação às políticas públicas de saúde. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa que visa identificar o funcionamento, a organização e as prioridades apresentadas nas reuniões do Conselho Municipal de Saúde (CMS) através da análise de dados secundários. Após a leitura aprofundada das atas das plenárias do CMS do atual governo, foram ressaltados nos resultados os aspectos mais relevantes como periodicidade das reuniões, participação de usuários não conselheiros e assuntos abordados pelos conselheiros que foram categorizados em Diretrizes e instrumentos de gestão do SUS; Políticas de saúde e formulação de estratégias; Execução financeira e orçamentária da saúde; Fiscalização, controle e avaliação dos serviços de saúde; Necessidades da população. Conclui-se que, embora a organização do Conselho Municipal de Saúde encontra-se dentro dos parâmetros estabelecidos pelas legislações federais, há deficiência na sua dinâmica de funcionamento relacionada com as funções que lhe são atribuídas. Infere-se que esse achado deve-se não apenas à falta de preparo da população para exercer o controle social como também a pouca importância que é dada pelos gestores municipais a esse espaço democrático.

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Introdução: A Tuberculose no Brasil ainda é um sério problema de saúde pública com repercussão social significativa, desafiando as equipes e serviços de saúde na busca de estratégias e soluções capazes de causar um impacto real positivo nas taxas de abandono e cura, reduzindo e quebrando a cadeia de transmissão desta doença. Objetivos: Descrever a experiência do trabalho realizado pelas Equipes de Saúde da Família no bairro Alto Vera Cruz por meio da análise dos livros de Sintomáticos Respiratórios e Registro de TB e o perfil dos pacientes com TB. Metodologia: Foram consultados os dados do SINAN 2008, 2009, 2010 através da Gerencia de atenção ao Adulto/TB, a série histórica da TB através de dados da Gerência de Epidemiologia Leste e os livros de sintomáticos respiratórios e de registro de casos de TB do Centro de Saúde do bairro Alto Vera Cruz, regional leste do município de Belo Horizonte, MG nos anos de 2008, 2009 e 2010.Resultados: A porcentagem de TB encontrada nos pacientes sintomáticos respiratórios foi de 20 % (10/50) no ano de 2008, 6,18% (6/97) no ano de 2009 e 5,60% (9/159) no ano de 2010. Com o tratamento supervisionado a mortalidade e a taxa de abandono chegaram à zero com 100% de cura em 2010. O percentual de avaliação de contatos chegou a 96% neste mesmo ano. Conclusão: Um trabalho multiprofissional, educação continuada e fortalecimento do vínculo com o paciente de tuberculose levaram a diminuições gradativas das taxas de abandono, da mortalidade e aumento das taxas de cura até alcançar os índices recomendados pelo Programa Nacional de Combate à Tuberculose, além de aumento da captação precoce de casos suspeitos e acompanhamento adequado dos contatos de casos índices.

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Diante da demanda apresentada pelo Ministério da Saúde em que os indivíduos portadores de diabetes e hipertensão arterial devem ser classificados, monitorados e acompanhados, tornou-se necessário a realização de uma estratégia para alcançar tal objetivo. Este estudo se caracteriza como um relato de experiência vivenciada pela equipe amarela do Centro de Saúde Túnel de Ibirité, entre 2008 e 2010, com o intuito de organizar a assistência e o processo de trabalho. As operações propostas para enfrentar o problema foram: elaboração e execução do plano de ação. Também foi realizada uma revisão bibliográfica para fundamentação teórica da experiência a ser relatada. Os resultados estão apresentados em forma de gráfico com análise descritiva. Após análise, observa-se quão grave é o quadro em que os usuários estão inseridos. A elaboração deste plano de ação possibilitou à Equipe Saúde da Família "Amarela" perceber que a classificação e estratificação dos riscos, organização da agenda, o trabalho em equipe e o arquivo rotativo possibilitou uma organização da assistência permitindo melhor acompanhamento dos casos graves, contribuindo para a redução das complicações advindas da Hipertensão Arterial e do Diabetes Mellitus.

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A atuação dos profissionais de saúde com foco na promoção de saúde em detrimento do cuidado com a doença impõe mudanças no processo de trabalho. Tais mudanças devem possibilitar o atendimento Humanizado e integral do indivíduo correlacionado com o ambiente que o cerca. Entretanto, o alcance deste ideal perpassa por diversos nós críticos, quais sejam: limitações de recursos de toda ordem (físicos, humanos, materias e etc), frente a uma demanda cada vez maior. Assim, faz se necessário que sejam criadas estratégias para absorção da crescente demanda, seguindo todas as diretrizes do SUS e respeitando as limitações existentes. Trata-se da otimização dos esforços empenhados em cada tarefa a fim de melhoria no atendimento do paciente. oi neste contexto, que propusemos a implantação de um grupo de Gestantes no Centro de Saúde Confisco, o que possibilitaria um atendimento de melhor qualidade à gestante, além de poupar consultas necessárias para outros atendimentos.

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A assistência á gestante vem sendo realizada quase que unicamente vinculada à consulta médica. Nesta linha de atenção, a gestante é conduzida pelos profissionais de saúde para a realização de ações mais de caráter intervencionista que de promoção à saúde. A atenção à saúde da mulher é uma prioridade pelas altas taxas de morbimortalidade. Este estudo teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para a implantação de grupos de gestantes na Unidade Básica de saúde do Vale do Jatobá com vistas a melhorar a adesão das gestantes à assistência pré-natal. Foi realizada uma revisão bibliográfica para análise da produção científica já existente sobre o tema. Concluiu-se que os grupos operativos auxiliam as gestantes e sua família na quebra de tabus e fortalecimento do vínculo materno infantil, oferecendo maior tranquilidade nessa fase importante da vida familiar, permitindo a ela expressar seus medos, anseios e expectativas, além de proporcionar troca de experiências. Considerou também ser o grupo um espaço de aprendizagem para as gestantes e profissionais de saúde.

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No cenário mundial e belorizontino, as Doenças e Agravos Não Transmissíveis crescem consideravelmente e as Doenças Cardiovasculares lideram as morbidades e mortalidades. Para prevenir e enfrentar essas doenças e agravos é necessário o aporte de múltiplos conhecimentos, competências e ações coordenadas de vários profissionais. No entanto, o que se observa na prática é o trabalho fragmentado dos profissionais nos diferentes níveis de atenção. Com o levantamento desse problema, o objetivo do trabalho é de elaborar um plano de ação para o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar e intersetorial para o enfrentamento dos fatores de risco cardiovasculares da população assistida pela Equipe de Saúde da Família que envolva de modo particular os profissionais da Educação Física. No método foram levantadas revisões de literatura sobre interdisciplinaridade, intersetorialidade e os fatores de risco cardiovascular que favoreceram a construção da árvore explicativa dos problemas com duas regionais, os Centros de Saúde Monte Azul e São Miguel Arcanjo e as Academias da cidade do Monte Azul e Vila Fátima. O plano de ação foi desenvolvido para o enfrentamento de nós críticos "Dificuldade de comunicação entre os profissionais", "Processos de Capacitação Fragmentados", "Processos de monitoramento e avaliação pouco efetivos ou inexistentes", "Processo de Gestão pouco participativa", "Tabagismo e outras drogas" e "Sedentarismo/Obesidade/Dislipidemia" que resultaram em operações que são denominadas como "Comunica SUS", "Educando em rede", "Monitora BH", "Vamos construir juntos?", "Droga pra quê?", "Movimente com qualidade nas atividades da cidade" e "BH nutri em ação". Foram construídas as planilhas de acompanhamento e monitoramento de indicadores para a implementação das ações para provocar o trabalho intersetorial e interdisciplinar no combate as doenças cardiovasculares. Para esta implementação é importante que a construção das mudanças seja de estratégias construídas pelo gestor para o serviço (descendente: decisão institucionalizada), ou do serviço para a rede (ascendente: com experiências bem sucedidas demonstra-se para o gestor que os planos de enfrentamento funcionam para o problema em questão).