17 resultados para Avaliação de programas
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
O objeto inicia apresentando o significado de avaliar como “emitir um juízo de valor”. Discorre sobre o julgamento particular ou pessoal e explica que é necessário estabelecer critérios claros, definir parâmetros, considerar os atores envolvidos e também incorporar os aspectos culturais e institucionais inerentes ao que é avaliado, já que existem diferentes definições e técnicas de avaliação.Comenta que o modelo mais empregado de avaliação em saúde é o de Donabedian (1980) que estabelece a tríade “estrutura – processo - resultado”, e detalha cada um desses. Apresenta ainda do mesmo autor os sete pilares da qualidade, alternativa de avaliação de objetos mais complexos, mas salienta que em Santa Catarina foi desenvolvido um modelo de avaliação composto por 40 indicadores divididos em Gestão do Sistema (16) e Provimento de Ações (24) que já foi aplicado por três anos consecutivos. Segue mostrando o intuito de uma avaliação e sua insuficiência com usuários quanto a pesquisas de satisfação. Detalha ainda as avaliações com enfoque no trabalhador e termina com a explicação de duas questões importantes, o que é que se vai avaliar e cm qual finalidade. Unidade 3 do módulo 18 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa por indicar que o elemento necessário para o desenvolvimento do processo avaliativo é a tradução do fenômeno que se vai avaliar, ou seja, os dados do fenômeno que precisam ser transformados em informação. São primários quando obtidos por nós mesmos e secundários quando obtidos por meio de consulta a bancos de dados ou outra fonte. Explica fonte de dados e suas organizações em subsistemas da saúde e a relação com o Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB. Segue abordando os indicadores e suas qualidades, as dificuldades em obtê-los de forma confiável e que esta tarefa cabe às ESFs. Comenta ainda que mesmo com indicadores de qualidade pode acontecer de não se conseguir uma boa explicação do fenômeno que se deseja avaliar. Fala ainda da procedência de avaliadores externos e suas imparcialidades em contraponto com os avaliadores internos e o risco do envolvimento, portanto, o uso de ambos possui vantagens. Detalha ainda a proposta da Avaliação para Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família – AMQ, e seus cinco instrumentos de autoavaliação, em uma metodologia desenvolvida especificamente para a estratégia Saúde da Família. Termina detalhando os cinco Instrumentos para avaliação, e divide-os em dois grupos: um de Gestão da Estratégia e outro de Equipe da Saúde da Família e explica que as questões, em todos os instrumentos, são elencadas em níveis de qualidade e mostra alguns exemplos de questões em cada um dos níveis. Unidade 3 do módulo 18 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Esta unidade trata da avaliação, pois não há como fazer gestão sem avaliar se o resultado está sendo alcançado. Inicialmente apresenta-se o primeiro conceito para o termo “Avaliar” e suas variações. Não há uma definição única para avaliação, pois o termo “avaliação”, para ganhar significado, necessita estar acompanhado de outros termos que informem sobre o objeto e o sujeito da avaliação, além dos seus propósitos, objetivos e modos de proceder. A Unidade aborda a avaliação em saúde na lição 2, afim de fazer com que o aluno consiga relacionar os principais conceitos de avaliação em saúde. Para tanto, apresenta os termos da avaliação dos resultados (eficácia, eficiência e efetividade). Na lição 3, são fornecidas informações para que o aluno consiga classificar e diferenciar as diferentes tipologias de avaliação. Apresenta o modelo de Donabedian, considerado como sendo um dos mais empregados para avaliação da qualidade em saúde, principalmente referente aos cuidados médicos, além de retomar o conceito de Imagem-objetivo, proposto por Matus.
Resumo:
Nesta unidade serão discutidas as diferentes possibilidades para a avaliação de uma política pública como a assistência farmacêutica. O conteúdo inicia com uma abordagem baseada em alguns questionamenteo para avaliação, como “O que está sendo avaliado?; Quem avalia? Neste momento são apresentadas as vantagens e desvantagens entre o envolvimento de avaliadores internos e/ou externos durante o processo e a influencia destes; Como se avalia?; Avaliar para quê? – etapa na qual serão definidas as metodologias adequadas a cada objetivo e cada realidade e os diferentes tipos de avaliação: Investigação Avaliativa, Avaliação para Gestão, e Avaliação para Decisão. Na sequência, o conteúdo define indicadores para avaliação e suas aplicações; dados primários e secundários e os critérios de seleção para um indicador. Ao final da Unidade apresenta-se um modelo metodológico para avaliação da gestão da assistência farmacêutica, com aplicabilidade no exercício didático-pedagógico proposto pelo Curso (Plano Operativo). A intenção desse modelo é detectar dificuldades e obstáculos e produzir recomendações, aproximando o aluno da pesquisa avaliativa Policy Oriented e suas etapas: Formulação; Operacionalização e Síntese: parametrização dos indicadores e leitura dos indicadores.
Resumo:
Esta unidade trata da avaliação, pois não há como fazer gestão sem avaliar se o resultado está sendo alcançado. Inicialmente apresenta-se o primeiro conceito para o termo “Avaliar” e suas variações e são fornecidas informações para que o aluno consiga classificar e diferenciar as diferentes tipologias de avaliação. Apresenta o modelo de Donabedian, considerado como sendo um dos mais empregados para avaliação da qualidade em saúde, principalmente referente aos cuidados médicos, além de retomar o conceito de Imagem-objetivo, proposto por Matus. Na sequência, o conteúdo define indicadores para avaliação e suas aplicações; dados primários e secundários e os critérios de seleção para um indicador. Ao final da Unidade apresenta-se um modelo metodológico para avaliação da gestão da assistência farmacêutica, com aplicabilidade no exercício didático-pedagógico proposto pelo Curso (Plano Operativo). A intenção desse modelo é detectar dificuldades e obstáculos e produzir recomendações, aproximando o aluno da pesquisa avaliativa Policy Oriented e suas etapas: Formulação; Operacionalização e Síntese: parametrização dos indicadores e leitura dos indicadores.
Resumo:
Apresenta uma avaliação final do curso de Hanseníase na Atenção básica, oferecido pela UNA-SUS, ofertado entre 28/10/2014 e 19/07/2015.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a adequação do cuidado assistencial pré-natal realizado no município de Araçuaí/MG ao longo do tempo, conforme os critérios propostos pelo Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) do Ministério da Saúde. MÉTODO: estudo observacional a partir de dados secundários registrados no SISPRENATAL referentes a todas as unidades ambulatoriais de saúde do município em dois biênios distintos: 2004/2005 e 2009/2010, utilizando-se os indicadores de assistência do próprio SISPRENATAL. RESULTADOS: observou-se uma piora nos percentuais dos indicadores da assistência pré-natal do município, com uma diminuição global em todos os critérios avaliados pelo SISPRENATAL. Houve queda percentual de 7% no índice de cobertura pré-natal e de 10,75% no de captação precoce. Apesar do decréscimo mínimo (2,15%) no percentual das gestantes que realizaram 6 consultas pré-natais, viu-se que aquelas que realizaram as 6 consultas acrescidas dos exames básicos ou consulta puerperal diminuíram consideravelmente (queda percentual de 10,29% para consulta de puerpério e de 11,04% para realização dos exames básicos), refletindo manutenção do acolhimento das gestantes pelos serviços, mas atendimento com menor integralidade e abrangência. A administração da vacinação antitetânica, ação básica de saúde, também decresceu, com percentual de 9,23% menor no segundo biênio analisado. A realização do teste anti-HIV caiu percentualmente 11,88%. Houve diminuição de 29,45% na realização dos dois testes de VDRL preconizados. CONCLUSÕES: a notória queda nos índices relativos à assistência pré-natal no município de Araçuaí, que já estavam aquém das metas almejadas, confirma a necessidade de adequação dos serviços assistenciais da mulher, a fim de diminuir os agravos perinatais. Para tanto, urge utilizar os dados desta análise pelos gestores e pelas equipes de saúde para identificação dos nós críticos no processo de atendimento e reorganização dos serviços, com planejamento de ações mais adequadas que diminuam a morbimortalidade materno/fetal. Sugere-se, inclusive, manter a premissa de monitoria intermitente da assistência pré-natal realizada nas unidades de saúde municipais, para manutenção da qualidade do atendimento.
Resumo:
O vídeo integra o curso Monitoramento e Avaliação de Serviço de Atenção Domiciliar (2017). Para fins didáticos está dividido em 4 partes. Apresenta e discute a situação e as ações de monitoramento e de avaliação em serviços de saúde, especialmente focadas na atenção domiciliar tendo como referências as exigências, as possibilidades e as dificuldades a partir de experiências propostas e desenvolvidas sob a orientação e demandas do Ministério da Saúde tendo como exemplo de análise a experiência de gestão de SAD municipal da Rede de Atenção à Saúde do SUS.
Resumo:
O módulo apresenta uma dinâmica diferenciada, na qual o aluno desenvolverá o estudo de três unidades básicas ao longo de todo o Curso: Gestão da assistência farmacêutica; Planejamento em saúde e Avaliação da assistência farmacêutica. O tema de gestão aparece fortemente ao longo do conteúdo e, como atividade didático-pedagógica este módulo traz a proposta da elaboração de um Plano Operativo (PO). O PO será construído em etapas a partir de informações obtidas junto a assistência farmacêutica do local de trabalho do especializando e com o auxílio de instrumento específico para executá-lo, disponibilizado neste conteúdo.
Resumo:
O Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), responsável por grande parte da oferta e produção de cursos a distância para profissionais de saúde, é forma-da por: (1) Rede de Instituições de Ensino (IE’s); (2) Plataforma Arouca ; e (3) Acervo de Recusos Educacionais em Saúde (ARES). Uma vez que a alimentação do ARES se dá de forma federativa, o monitoramento estatístico do Acervo busca não só acompanhar as métricas de seu alcance e uso, mas também incentivar o depósito de recursos produzidos pelas IE’s, com a divulgação dos números que reflitam sua visibilidade no ARES. Verificou-se assim a necessidade de coletar dados de acesso externo e estabelecer indicadores que orientassem ações capazes de ampliar sua visibilidade, bem como, aprimorar suas funcionalidades.
Resumo:
Este módulo apresenta três unidades, interligadas pelo seu significado instrumental para a gestão em saúde. Na primeira unidade, vimos a gestão local em saúde, identificando os principais interesses dos gestores, dos profissionais de saúde e dos usuários do sistema. Foram relembradas as principais questões da organização dos sistemas locais de saúde, enfatizando o processo de territorialização, acolhimento, atividades de atenção individual, atividades de atenção coletiva, atenção domiciliar, vigilância local em saúde e coordenação do cuidado. O controle social e as ações intersetoriais no sistema local de saúde também foram abordados na unidade. Na segunda unidade, discutimos o conjunto de procedimentos e normas relacionados com a gestão administrativa de políticas públicas, em geral, e do Sistema Único de Saúde, em particular. Identificamos a importância dos instrumentos de gestão para a alocação de recursos financeiros em equipamentos, materiais, atividades e ações necessárias para atender às necessidades da população. Também foram discutidos os instrumentos que garantem o acesso aos serviços e os procedimentos de média e alta complexidade – PDR, PPI, FPO e TFD. Na terceira unidade, finalizamos com a introdução dos conceitos básicos de avaliação, uma ação fundamental para subsidiar os avanços necessários ao bom desenvolvimento das ações de saúde. Com avaliação é possível redirecionar ações e programas no sentido desejado e previsto no planejamento e nos planos realizados pela gestão. São muitas as propostas existentes de avaliação, e há um grande estímulo para que sejam aplicadas sistematicamente. Como você vê, as três unidades discutem questões que são estruturantes para a boa atuação da gestão, em qualquer área de atuação da saúde.
Resumo:
Trabalho descritivo realizado na UBS/ESF Glória Imigrante em Santa Cruz do Sul em que se buscou melhorar as ações de prevenção do câncer de colo do útero e do câncer de mama em mulheres de 25 a 64 anos e de 50 a 69 anos da área adstrita. O protocolo utilizado como manual técnico foi o caderno de controle dos cânceres de colo do útero e de mama do Ministério da Saúde, atualizado em 2013. Entre os meses de agosto a outubro de 2014 foi realizada intervenção na qual se estabeleceram seis objetivos específicos, os quais buscaram ampliação da cobertura de detecção precoce do câncer de colo do útero para 56% e do câncer de mama para 59%, a melhoria da qualidade do atendimento, a melhoria da adesão à realização do citopatológico e da mamografia, a melhoria do registro das informações, a avaliação de risco para câncer de colo de útero e mama e a promoção à saúde destas mulheres. As metas de cobertura foram estabelecidas visando as microáreas atendidas por agentes comunitárias de saúde (microáreas um, três e cinco). Ao fim de doze semanas de intervenção foi atingida a cobertura de 54,8% de mulheres com CP em dia e 27,5% das mulheres com mamografia em dia. As metas referentes à qualidade do serviço prestado foram alcançadas integralmente. Isto significa que se obteve 100% de coleta de amostras satisfatórias do CP, que foram pesquisados sinais de alerta para câncer de colo de útero e de mama em 100% das mulheres cadastradas na intervenção, orientou-se 100% das mulheres cadastradas sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e fatores de risco para câncer de colo de útero e de mama entre outras ações. Através destas atividades se percebeu a importância das equipes de ESF realizarem seu trabalho guiadas por protocolos que definem as ações de saúde ideais a serem realizadas com cada publico alvo. Desta forma é possível se aproximar de uma atenção à saúde integral e eficiente, de acordo com os princípios do SUS para a atenção básica.
Resumo:
Segundo o Ministério da Saúde o índice de gravidez em adolescentes vem aumentando gradativamente, realidade que vem sendo observada também no município de Alfenas. Neste sentido, este estudo teve como objetivo analisar a situação da gravidez na adolescência no território coberto pelas 11 Equipes de Saúde da Família no município de Alfenas/MG, no período de janeiro à dezembro de 2008, para posterior implantação de ações e programas que possam minimizar os danos. A coleta de dados foi realizada por meio nos arquivos da Secretaria Municipal de Saúde e nas equipes de saúde da família de Alfenas. O índice de gravidez em adolescentes encontrado no município foi de 1,02, e a proporção foi de 16, 97, um número relativamente alto considerando os riscos e as consequências e um tema de interesse para a saúde pública local. A Secretaria Municipal de Saúde tem buscado oferecer subsídios para futuras mudanças e melhorias nos programas de saúde existentes, como também a formulação de novos programas no município a fim de minimizar os números e oferecer apoio às adolescentes que já se encontram grávidas.
Resumo:
Este trabalho dedica-se à construção de um instrumento que permita a avaliação e classificação do idoso frágil, podendo ser aplicado pelo Agente Comunitário de Saúde. Justifica-se pela necessidade de se incrementar esta categorização e não apenas a dicotomização entre fragilidade e "não fragilidade". Para tanto, buscou-se, criar um instrumento de diagnóstico situacional de indivíduos Idosos dentro da área de abrangência de uma Equipe de Saúde da Família do município de Belo Horizonte, a partir de revisão bibliográfica pertinente na base de dados LILACS, no site do SciELO, e programas do Ministério da Saúde e da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com os descritores: idoso, fragilidade e classificação. Posteriormente, fez-se o treinamento dos Agentes para aplicação do instrumento. A partir dos dados coletados, acredita-se que se pode melhor classificar a fragilidade do idoso e melhor estratificar riscos à sua saúde e, portanto, melhor programar as ações em saúde para o longevo.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica constitui-se um preocupante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. As complicações advindas do diagnóstico tardio e tratamento inadequado geram altos índices de internações, além de complicações e morte precoce, secundários principalmente a eventos cardiovasculares, que muitas vezes poderiam ser evitados. Com a Estratégia de Saúde da Família, a maior acessibilidade das pessoas com hipertensão a equipes multidisciplinares de saúde vem facilitando o diagnóstico mais precoce e uma melhor abordagem terapêutica da hipertensão. O presente estudo se propôs a criar um protocolo clínico de avaliação e acompanhamento dos pacientes hipertensos, de acordo com as principais abordagens terapêuticas e alternativas de tratamento mais atuais e eficazes, a ser aplicado pela Equipe de Saúde da Família I, da Unidade Básica de Saúde Jardim Canadá, no município de Nova Lima, em Minas Gerais. A elaboração do protocolo clínico se baseou em duas etapas: na primeira, priorizou-se a hipertensão arterial e suas interfaces na avaliação e acompanhamento dos pacientes. A segunda etapa deu-se por meio da revisão da literatura, através de pesquisa das publicações existentes sobre o tema na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no Scientific Eletronic Library Online (SciELO), programas do Ministério da Saúde e do estado de Minas Gerais, além de revistas científicas e livros de medicina. Após revisão da literatura, foi possível elaborar um protocolo clínico de avaliação e acompanhamento dos pacientes hipertensos, de acordo com as principais abordagens terapêuticas e alternativas de tratamento mais atuais e eficazes.