6 resultados para Alimentação Artificial
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
A alimentação ao seio constitui uma das questões mais importantes para a saúde humana, principalmente nos primeiros meses de vida, pois atende às necessidades do lactente. O desmame precoce e uso de alimentação artificial substituindo o leite materno são problemas de saúde pública que geram impactos nutricionais, imunológicos, metabólicos e psicoafetivos. O objetivo deste projeto de intervenção é fortalecer a estratégia de estímulo ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade na Unidade Básica de Saúde da Família Centro I, em Irecê/BA. Inicialmente, capacitará os profissionais de saúde da unidade para a formação de um grupo de caráter permanente junto as gestantes. Serão desenvolvidas ações de promoção à saúde do lactente e oferecido um minicurso para estímulo à relactação. Espera-se que, durante a execução deste projeto, ocorra aumento do número de crianças alimentadas com leite materno e que as mães possam superar medos, inseguranças e dificuldades em amamentar.
Resumo:
Este trabalho é uma revisão de literatura sobre aleitamento materno e sua importância como ação de saúde preventiva no Programa de Saúde da Família (PSF). Aborda a prática do aleitamento desde os primórdios da humanidade, passando por diversas fases, incluindo a diminuição no século passado e consequente aumento da alimentação artificial. Relata também o seu resgate e as propostas de trabalho para as equipes do PSF no sentido de desenvolverem ações de incentivo e apoio à amamentação. Sabe-se que na Estratégia Saúde da Família (ESF) o aleitamento é uma das mais importantes ações de promoção e prevenção de saúde; para que essa ação seja eficazmente desenvolvida necessita contar com profissionais de saúde bem treinados, que possam fazer uma escuta sensível sobre as dificuldades das mães na amamentação e com conhecimentos adequados para ajudá-las na solução dos problemas que podem interferir no sucesso da amamentação. Por fim, destaca-se o importante papel da rede social da lactante, principalmente a família, para o sucesso do Aleitamento Materno.
Resumo:
A ausência de informações sobre a amamentação, especialmente, durante as consultas pré-natais onde mães com pouca ou nenhuma habilidade para enfrentar as dificuldades encontradas no início da prática de amamentar, acabam introduzindo alimentos infantis artificiais na alimentação do bebê que traz como conseqüência o desmame precoce. O objetivo do presente trabalho é identificar na literatura nacional e internacional os desafios na atualidade sobre o aleitamento materno. Foi realizada uma revisão integrativa constituída de busca nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO no período compreendido entre 2002 e 2012. Inicialmente foram encontrados 10.402 artigos que apresentavam os descritores: aleitamento materno, desmame precoce, alimentação artificial, distribuídos nas bases de dados citadas. Após cruzamento dos descritores entre si selecionou-se quinze artigos os quais fazem parte da presente revisão integrativa. Quanto aos níveis de evidência, treze são classificados como nível 4 e dois são revisão de literatura. A revisão permitiu considerar que os maiores desafios enfrentados para a consolidação e adesão das mães em relação ao aleitamento materno no Brasil, são: a introdução precoce de alimentos complementares ao aleitamento materno realizada sem assistência profissional, as dificuldades da técnica correta para amamentação o que muitas vezes provoca problemas nos seios. Fatores estes que culminam com o desmame precoce e conseqüente abandono da amamentação. A presente pesquisa sugere que mais estudos com níveis de evidências no mínimo 3, sejam desenvolvidos em todas as regiões brasileiras, para se obter a visão nacional do tema que devido à sua complexidade e importância para a saúde materno-infantil, tem passado por transformações através dos tempos e se torna relevante a constante abordagem e estudo do mesmo.
Resumo:
Este trabalho visa elaborar proposta de intervenção no território de cobertura da Equipe de Saúde da Família II (ESF) São Sebastião em Araguari-MG para verificar a taxa de aleitamento exclusivo até os seis meses de vida em crianças menores de dois anos. Durante o desenvolvimento da intervenção, foram realizadas entrevistas com as mães de crianças menores de 2 anos, elaboração de material didático para apresentação durante as reuniões dos grupos operativos, composto de cartazes, folders, vídeos, apresentação em datashow e bonecos para simulações, realização de visitas domiciliares nos primeiros sete dias pós-parto e treinamento dos técnicos de enfermagem para instruir as mães quanto às técnicas de amamentação corretas nos grupos operativos de aleitamento materno. O grupo operativo pós-natal apresentou como enfoque observar as mães em relação as suas dificuldades técnicas para amamentação e corrigir eventuais erros, encorajando ao aleitamento. A prevalência de aleitamento materno no Brasil ainda é pequena, demonstrando a necessidade de realização de programas especiais que visem o aumento da adesão a essa atividade tão particular, íntima e breve do ser humano
Resumo:
Texto que compõe a unidade 2 do módulo 5 "Saúde da Criança I" do Curso de Especialização em Saúde da Família, produzido pela UNA-SUS/UFMA voltado para médicos do programa Mais Médicos. Aborda temas relativos à amamentação, nutrição e imunização da criança. Além disso, o texto destaca aspectos sobre os principais agravos nutricionais: anemia, deficiência de ferro, deficiência de iodo, deficiência de vitamina A e obesidade.
Resumo:
Analisa riscos do aleitamento artificial na alimentação de bebês. Distingue quatro tipos de riscos: para a criança, a mãe, o ambiente e a sociedade. Destaca que a Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses de vida da criança e, a partir dessa idade, introdução de alimentos locais e ricos em nutrientes como complementação e a manutenção da amamentação até dois anos de idade ou mais.