3 resultados para Adolescente do sexo feminino
em Sistema UNA-SUS
Resumo:
O tabagismo causa no Brasil aproximadamente 200.000 mortes por ano. Trata-se de um fator de risco à vida que deve ser combatido com alta prioridade. O hábito de fumar ainda é visto por alguns adolescentes como um símbolo de desafio às normas da sociedade, à liberdade e à autonomia. A equipe saúde da família Água Branca verificou, por meio do diagnóstico situacional, que entre os adolescentes, a prevalência de tabagismo no sexo masculino foi de 6,18%; já em relação ao sexo feminino foi de 5,74%. Assim, este estudo objetivou elaborar um Plano de intervenção com vistas à conscientização das equipes de saúde da família no controle do tabagismo entre adolescentes da zona rural de Itinga-Minas Gerais. Realizou-se, primeiro, um levantamento de publicações relacionadas ao tema tabagismo, no SciELO, com os descritores: tabagismo, adolescente e comunidades rurais. Detectaram-se os fatores que influenciam o uso do tabaco por adolescentes em áreas rurais e as consequências do tabagismo entre adolescentes. Foi desenvolvido também um Plano de intervenção com vistas à conscientização das equipes de saúde da família no controle do tabagismo entre adolescentes, para subsidiar a definição de ações de prevenção ao tabagismo no âmbito das Equipes de Saúde da Família. Com base nas principais considerações dos autores analisados e na situação do município de Itinga - MG recomenda-se que, as estratégias de atuação da equipe de saúde da família devem direcionar as ações preventivas e educativas para o grupo de adolescentes, de modo a reduzir o índice de adolescentes tabagistas, bem como os efeitos maléficos causados pelo uso do tabaco.
Resumo:
A gestação na adolescência no bairro João Paulo II do município de Barbacena é um problema a ser enfrentado pelas equipes de saúde da família. Este foi o problema de maior relevância detectado quando da realização do diagnóstico situacional realizado no território da Unidade Básica de Saúde João Paulo II. O objetivo deste trabalho foi propor estratégias para o enfrentamento dos principais determinantes da gestação na adolescência, para reduzir assim os índices deste agravo em adolescentes. Foi coletado dados do SIAB e PMA2 de 2012 e realizado revisão bibliográfica embases de dados da SCIELO, COCHRANE e LILACS, com a seleção de trabalhos publicados no período de 2005 a 2012. A partir do estudo das publicações e da análise dos dados foi elaborado um plano de ação para enfrentamento de gestações na adolescência. O número de adolescentes, em setembro 2012, na faixa etária de dez a quatorze anos era de 149 do sexo masculino (4,85 % da população do bairro) e 142 do feminino (4,06 %), no total de 3072 habitantes temos 291 jovens de dez a quatorze anos (9,47 % da comunidade). Temos 142 adolescentes de dez a quatorze anos e 133 adolescentes de quinze a dezenove anos, totalizando 276 adolescentes do sexo feminino de dez a dezenove anos. Dessas, seis são gestantes (2,18%) de 10 a 19 anos registradas no mês de setembro de 2012. Temos 30 mulheres em idade fértil (2,27%) de dez a vinte anos ou mais. Segundo SIAB, são 24 (2,9%) gestantes cadastradas igual ou acima de 20 anos registradas no mês de setembro de 2012. A equipe de saúde da família deve estar capacitada e preparada para atender de forma integral estas adolescentes em suas necessidades; abordando principalmente o autocuidado. A atenção à saúde do adolescente deve ser integral, atendendo de forma eficaz suas reais necessidades. Para tanto, a equipe deve-se organizar-se para criação de palestras educativas na comunidade, nas escolas, ir até o adolescente e de forma criativa atrair os mesmos até os grupos operativos que gerem informações, que despertem o adolescente, que os envolva e permita que sejam ativamente participantes desses grupos; ou seja, sejam sujeitos ativos dessa ação.
Resumo:
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública, passível de ocasionar alterações na vida social, econômica, afetiva e familiar da jovem. Com relação a saúde a gravidez neste grupo populacional pode acarretar complicações obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido. O Objetivo deste projeto de intervenção é reduzir o número de grávidas adolescentes na Estratégia São José através do acompanhamento de adolescentes do sexo feminino em consultas periódicas para ajudar na maturação dessas jovens, lhes dando conhecimento sobre seu corpo, sobre gravidez e sobre prevenção da mesma.