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RICARDO, Liudmila Portelles. Melhoria da atenção à saúde das pessoas com HAS e/ou DM na UBS Independência, São Gabriel/RS. 2015. 93f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. As doenças e agravos não-transmissíveis tem sido um desafio para o trabalho da Atenção Primária à Saúde devido ao altos índices de morbimortalidade desses agravos. Intervenções para reduzir a morbimortalidade por essas doenças baseiam- se no controle da HAS, DM, dislipidemias, tabagismo, obesidade e sedentarismo. Assim, pessoas adoecem e morrem por doenças que poderiam ser trabalhadas com melhor promoção à saúde e prevenção dessas doenças voltadas a população. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi melhorar a atenção à saúde dos usuários com HAS e/ou com DM da UBS Independência do município São Gabriel, estado do Rio Grande do Sul. O projeto foi desenvolvido durante 18 semanas de intervenção, durante os meses de março, abril, maio e junho de 2015. Participaram da intervenção os usuários com HAS e/ou DM cadastrados e acompanhados em nossa unidade de saúde. Desenvolvemos ações nos quatro eixos temáticos do curso: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Com a implementação do projeto de intervenção foram cadastrados e acompanhados 529 usuários com HAS (57,9%) e 162 (72%) usuários com DM. Antes da intervenção, assistíamos 280 (31%) com HAS e 98 (38%) usuários com DM. Iniciamos a intervenção com somente uma equipe e, na quinta semana incorporamos outra equipe à intervenção. Conseguimos descentralizar a atenção à saúde dos usuários com HAS e/ ou DM para serem assistidos em nossa UBS; passamos a trabalhar com agendamentos dos usuários; realizamos cadastramento de toda nossa área; melhoramos a adesão ao programa de atenção aos usuários com HAS e/ou DM; realizamos atividades educativas com a comunidade e com a população alvo da intervenção. Nossas equipes estiveram mais próximas e mais engajadas com a intervenção. Aproximamos mais a população à nossa unidade de saúde. Com a intervenção, ainda, conseguimos realizar capacitações da nossa equipe. Por fim, melhoramos não somente a cobertura do programa, mas também a qualidade da atenção à saúde dos usuários com HAS e/ou DM da nossa área de abrangência