595 resultados para Universidade Federal de Santa Catarina.
Resumo:
O objeto começa ressaltando que a consulta de pré-natal tem por objetivo ações como avaliar a saúde da mulher e do feto e seu desenvolvimento, garantindo o bem-estar; identificar fatores de risco e encaminhar a gestante para níveis de referência de maior complexidade que assegurem tratamento precoce das condições anormais; favorecer a compreensão e a adaptação às novas vivências e instrumentalizar em relação aos cuidados neste período; preparar para o parto e pós-parto e para o exercício da maternidade e paternidade. Enfatiza que a consulta deve possuir etapas que atentam para uma série de aspectos e que tais etapas levam a resultados esperados, enumerados na apresentação sobre o tema. Destaca a importância do atendimento pelos membros da equipe e afirma que a adesão das mulheres ao cuidado pré-natal está relacionada com a qualidade da assistência prestada. Reforça que existem fatores da gestação que devem ser anotados no registro do pré-natal e que situações que envolvem fatores clínicos mais relevantes devem ser referenciadas. Ressalta que o registro da evolução do tratamento é importante para proteção da usuária, para comprovação da realização das ações, para garantia do pagamento da atividade após fechamento dos critérios mínimos do PHPN, e para estabelecimento de indicadores de processo em prol do planejamento de saúde municipal, estadual e nacional. Termina destacando que todos os quesitos citados devem ser abordados na primeira consulta e aprofundados nas consultas subsequentes. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa explicando que o puerpério é o período que inicia logo após a expulsão total da placenta e das membranas ovulares e se estende até o retorno das condições normais pré-gravídicas, durando em torno de seis a oito semanas ou mais, dependendo da duração da lactação. Lembra que as unidades de saúde devem desenvolver práticas educativas e de assistência que promovam o aleitamento materno. Convida a revisitar conteúdos acerca dos fenômenos regressivos do puerpério (involução uterina e loqueação), fenômeno progressivo (lactação) e também sobre as modificações locais e sistêmicas, decorrentes da gestação e recuperação do parto, e tempo de recuperação e cuidados no puerpério. Destaca que as Equipes de Saúde da Família devem conhecer as políticas públicas e a situação nacional e local da prevalência e da duração do aleitamento materno, além de estar devidamente capacitados para o manejo clínico da amamentação. Finaliza lembrando que o Ministério da Saúde tem publicado materiais abordando as diferentes dimensões dessa prática, todos podendo ser localizados na biblioteca virtual do MS e faz uma recapitulação da Rede Amamenta Brasil. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia lembrando que a atenção à mulher e ao recém-nascido pelos profissionais da rede básica de saúde deve ocorrer na primeira semana após o parto, com a realização das ações da Primeira Semana de Saúde Integral e de outra consulta puerperal, até o 42º dia de puerpério. Destaca que em um estudo realizado por Serruya (2003) foi constatado que, por diferentes motivos, a consulta puerperal tem baixíssima frequência nas UBS, e os percentuais deste indicador (consulta puerperal e seis ou mais consultas de pré-natal) foram menores que 10%, conforme levantamento realizado no SISPRENATAL em dois anos do estudo. Ressalta que as consultas puerperais são constituídas de histórico da enfermagem, exame físico, levantamento de problemas, plano de cuidados e registro. Orienta e dá dicas sobre o roteiro da primeira consulta puerperal. Lembra que é preciso registrar dados referentes ao parto, ao pré-natal, ao aleitamento materno e em relação ao puerpério especificamente. Ressalta ainda que a mulher puerpéria deve passar por uma série de exames físicos e receber orientações para garantir a sua saúde. Finaliza explicando que tais consultas podem ser realizadas nas UBS ou no domicílio, enfocando que a abordagem multiprofissional e interdisciplinar no âmbito do domicílio tem se mostrado uma boa estratégia de ação. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa abordando que a saúde da mulher deve ser vista de maneira ampla, percebendo-se os problemas específicos de faixa etária, mas lembrando de não se restringir a eles, tentando identificá-los em esferas mais amplas. Destaca que a menstruação é influenciada por fatores além do biológico, devendo ser compreendida em sua complexidade, pois a detecção precoce dos carcinomas ginecológicos é fundamental, uma vez que o seu diagnóstico tardio é um fator que ainda determina o grande número de óbitos de mulheres no Brasil e no mundo. Lembra que o profissional de enfermagem, quando a mulher procura o serviço de saúde por queixas ginecológicas, deve oportunizar por uma avaliação mais abrangente. Detalha as características da menstruação e enfatiza o sangramento uterino disfuncional, abordando sintomas, classificação, diagnóstico e tratamentos de problemas do aparelho uterino. Termina reforçando questões sobre a dismenorreia, comentando sobre exames complementares, incidência, classificação, etiopatogenia e diagnóstico. Unidade 6 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa com uma citação sobre a investigação e o tratamento do sangramento uterino anormal e lembra que, apesar de ser o principal sintoma do carcinoma genital, na maioria das vezes o sangramento não está associado à doença orgânica. Destaca que as equipes devem contemplar estratégias de educação, informação e busca ativa, visando ao rastreamento de carcinomas. Aborda a síndrome pré-menstrual, ou tensão pré-menstrual, e suas características e definição. Destaca que exames complementares devem ser realizados na síndrome pré-menstrual, sendo indicados para o diagnóstico diferencial de pacientes com suspeita de apresentarem patologias associadas, além de questões sobre tratamento e medidas gerais. Apresenta observações sobre a associação entre síndrome pré-menstrual e violência sexual, lembrando que a equipe de saúde deve discutir estratégias para identificar casos. Conclui ressaltando que a anamnese e o exame físico, na maioria das vezes, são suficientes para o diagnóstico de fluxo vaginal anormal, sendo que a avaliação completa inclui exame microscópico a fresco, mensuração do pH vaginal e cultura de secreção vaginal quando houver necessidade, sendo que a secreção vaginal com características anormais pode ser dividida em três grupos principais: mucorreias, vulvovaginites e cervicites. Termina trazendo uma apresentação que aborda os tipos de câncer que podem acometer o aparelho reprodutor feminino e dados atuais sobre o tema. Unidade 6 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto inicia lembrando que, no Brasil, o tema climatério se insere pela primeira vez e em caráter prioritário em 1984, quando começam a ser desenvolvidas atividades de capacitação e ações específicas direcionadas às mulheres no climatério, lembrando ser necessário capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde para atender as mulheres nesta fase da vida. Destaca que este é um período transicional, polêmico e crítico, quando os ovários têm sua produção estrogênica reduzida e insuficiente para garantir a reprodução e a manutenção das características funcionais dos órgãos sexuais femininos. Traz dados e contextualiza características sobre o tema e enfatiza que devem ser considerados a discriminação e os preconceitos. Mostra que popularmente o termo menopausa é utilizado como sinônimo, mas corresponde somente à parada espontânea das menstruações durante, pelo menos, 12 (doze) meses consecutivos, sem que haja causas patológicas ou psicológicas e intervenções médicas, e que há ainda a menopausa artificial, que é a cessação permanente da função ovariana por remoção cirúrgica dos ovários ou radioterapia. Finaliza enfocando tal período pode ser vivenciado de maneira saudável, constituindo-se numa oportunidade de viver experiências gratificantes, favorecendo a reflexão sobre a trajetória de vida. Unidade 7 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia destacando que o climatério não é uma doença, e sim uma fase natural da vida da mulher. Lembra que além dos fatores fisiológicos, interferem os fatores socioculturais, psicológicos, ambientais e extrínsecos, e que o enfermeiro deve estar atento a possíveis alterações, para que possa intervir adequadamente no sentido de minimizar seus efeitos. Mostra as alterações de curto prazo no climatério e as queixas mais frequentes. Destaca que o fogacho ou “onda de calor” é um dos sintomas mais comuns e pode acontecer em qualquer fase, trazendo características sobre o tema. Lembra que normalmente ocorrem algumas mudanças no ciclo menstrual e nos ovários na mulher que está no climatério, que são alterações de transição. Ressalta que as mulheres podem apresentar diminuição acelerada da massa óssea após a última menstruação e que uma das queixas mais frequentes é a lombalgia. Enfatiza que se medidas preventivas forem adotadas, a incidência de osteoporose pode cair dramaticamente. Termina enfocando que a atividade regular sexual não se altera e a resposta sexual permanece íntegra, mas devido às alterações neuro-endócrinas e circulatórias relacionadas, o padrão de resposta é mais lento e menos intenso, mas nem por isso menos prazerosa ou satisfatória. Unidade 7 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia lembrando que se deve assistir de forma integral a mulher que se encontra no climatério, realizando ou encaminhando para consulta. Enfatiza que a equipe de enfermagem para possibilitar a saúde da mulher no climatério deve promover práticas educativas, atendimento humanizado, estimulação ao autocuidado e orientações. Orienta sobre a alimentação, prática de exercícios físicos e momentos de lazer nesta fase da vida. Termina enfocando que a mulher no climatério pode ter uma vida sexual normal e plena, e repassa informações e orientações importantes sobre o tema. Unidade 7 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa lembrando que a atuação dos profissionais de saúde, no que se refere ao planejamento familiar, deve estar pautada em princípios de cidadania e que a assistência deve contemplar o conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma visão de atendimento integral à saúde. Relembra fatores importantes que devem fazer parte do cotidiano do médico e de toda a Equipe de Saúde da Família. Ressalta que há uma progressiva redução da taxa de fecundidade total no Brasil, um dos fatores principais implicados nas mudanças do perfil demográfico da população brasileira, trazendo dados sobre o assunto. Mostra que em 12 de janeiro de 1996 foi promulgada a Lei do Planejamento Familiar nº 9.263, apresentando características da legislação, abordando também o Artigo 3° e o Artigo 226. Termina enfocando que as ações de planejamento familiar inseridas na atenção básica, e sob a responsabilidade dos municípios, foram definidas na Norma Operacional da Assistência (NOAS-SUS), em 2001, sendo uma das sete áreas prioritárias de intervenção na atenção básica, e apresenta uma animação sobre importantes fatos políticos históricos e atuais sobre planejamento familiar. Unidade 4 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa abordando características históricas e transformações dos indicadores de taxa de fecundidade e de uso de anticoncepcionais por grupo etário no Brasil e na sua área de abrangência. Ressalta três pesquisas nacionais sobre demografia e saúde, realizadas em 1986, 1996 e 2006. Lembra que a taxa de fecundidade entre 1992 e 2008 caiu em todas as faixas de renda e traz duas tabelas sobre taxas específicas de fecundidade por idade e taxa de fecundidade total, realizada pela Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS) em 2006, mostrando através de dados as mudanças que aconteceram no país neste contexto. Mostra que as ações de planejamento familiar têm três eixos principais, que são o aumento da oferta de métodos anticoncepcionais; a ampliação do acesso à esterilização cirúrgica voluntária; e a introdução da atenção à reprodução humana assistida no SUS. Enfatiza que ações educativas são importantes, pois com mais informação e acesso aos métodos anticoncepcionais, muitas mulheres desistiriam da cirurgia e optariam por outros métodos contraceptivos. Termina enfocando que existe ampla disponibilidade de métodos anticoncepcionais, tanto para homens quanto para mulheres, e que o médico e demais membros da equipe devem orientar mulheres e casais a respeito dos diferentes métodos contraceptivos disponíveis. Unidade 4 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto inicia destacando que há inúmeros fatores determinantes para a adesão a cada um dos métodos anticoncepcionais, devendo-se ressaltar que tanto a indicação do uso quanto a disponibilidade por parte do Estado devem ser sempre levadas em conta pelos profissionais dos serviços de planejamento familiar em geral, inclusive por parte do médico. Ressalta que questões socioeconômicas, culturais, religiosas e psicológicas, implicadas nas percepções de indivíduos, famílias e grupos, que determinam práticas de saúde sobre a concepção, devem ser compreendidas e respeitadas pelas equipes de saúde na sua atuação junto às comunidades. Enfatiza que é importante lembrar que métodos de barreira, especialmente o condom, são sempre recomendados para a prevenção de DST/HIV/DIP. Repassa orientações, recomendações e dicas, abordando inclusive efetividade, eficácia e efeitos secundários. Lembra que o sumário de indicações e contraindicações dos métodos anticoncepcionais é apresentado a partir de quatro categorias, o que está preconizado pela OMS em relação à utilização desses métodos, e explica cada uma delas. Aborda questões sobre anticoncepcionais, incluindo fatores que devem ser considerados na orientação do uso deste método contraceptivo. Finaliza abordando questões sobre o dispositivo intrauterino (DIU), que atualmente é parte do arsenal de métodos contraceptivos oferecidos pelos programas de Planejamento Familiar no Brasil. Unidade 4 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa enfocando que uma atenção pré-concepcional, pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada implica entender o processo saúde/doença sob uma ótica que compreenda a pessoa na sua integralidade, singularidade e multidimensionalidade. Destaca que o cuidado humanizado no pré-natal é o primeiro passo para um nascimento mais saudável e que o cuidado pré-concepcional deve incluir ações relacionadas ao planejamento familiar, aos hábitos de vida e à prevenção de doenças. Enfatiza que, em consonância com o PHPN e a Política Nacional Obstétrica e Neonatal, a atenção pré-natal deve seguir alguns critérios, apresentados em uma animação sobre o tema. Lembra que evidências científicas atuais relacionam a realização da ultrassonografia no início da gravidez com uma melhor determinação da idade gestacional, detecção precoce de gestações múltiplas e má formações fetais. Traz indicadores do Sisprenatal e ressalta característica sobre o risco nas gestações. Detalha que fatores geradores de risco, de modo geral, podem ser agrupados, conforme o Ministério da Saúde, em quatro categorias, explicando cada uma delas. Finaliza lembrando que a unidade básica de saúde deve continuar responsável pelo seguimento da gestante, encaminhada a um nível de maior complexidade no sistema, podendo fazê-lo através de visitas domiciliares. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa propondo uma análise crítica dos cuidados dispensados no período pré-natal, partindo da consulta pré-natal e chegando ao exame físico. Destaca as ações da consulta de pré-natal e lembram que o acompanhamento deve ser feito também pelos demais membros da equipe de saúde, que deve estar capacitada e atualizada, ter segurança técnica, embasamento científico, sensibilidade para compreender o ser humano, suas crenças e valores e o seu modo de vida e habilidade de comunicação, baseada na escuta e na ação dialógica. Sobre a primeira consulta e as consultas subsequentes, enfatiza as etapas e a importância do registro. Enfatiza que o exame físico é subdividido em geral e obstétrico e repassa suas características. Finaliza ressaltando as intercorrências clínicas mais frequentes. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia destacando a preparação para o parto e os sinais do verdadeiro trabalho de parto. Lembra que é preciso reforçar os exercícios respiratórios e os métodos não farmacológicos para alívio das sensações dolorosas. Ressalta que os sinais do verdadeiro trabalho de parto são eliminação do tampão mucoso, contrações rítmicas (2 ou três em dez minutos) e rompimento das bolsas de água. Orienta que a gestante, se possível junto com o acompanhante, procure a maternidade levando os exames e a caderneta da gestante caso apresente tais sinais. Sobre urgência, enfatiza que mediante a constatação da falta de movimentação fetal, sangramentos e da ausência de batimentos cárdio-fetais, as gestantes devem ser encaminhadas à maternidade por escrito e com urgência. Reforça que a Equipe de Saúde da Família deve continuar acompanhando a mulher e dando atenção à sua saúde. Lembra questões quanto ao puerpério normal e ao patológico. Apresenta orientações para o aleitamento materno. Finaliza abordando a consulta puerperal e sua importância, repassando rotinas importantes sobre esse procedimento e o acompanhamento à saúde da mulher. Unidade 5 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa enfatizando que a saúde da mulher deve ser vista de forma ampla, percebendo-se que cada faixa etária apresenta problemas mais específicos, embora o avaliador não deva se restringir a eles. Destaca que a detecção precoce dos carcinomas ginecológicos é fundamental, uma vez que o diagnóstico tardio é um fator que ainda determina o grande número de óbitos de mulheres no Brasil e no mundo. Lembra aspectos da menstruação e também do sangramento uterino disfuncional, indicando sintomas, classificação, diagnóstico e tratamentos. Aborda a dismenorreia e exames complementares, aprofundando o tema com uma apresentação sobre a patologia. Finaliza detalhando questões sobre síndrome pré-menstrual, secreção vaginal e seus três grupos, mucorreias, vulvovaginites e cervicites, e prurido vulvar. Unidade 6 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.