175 resultados para Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias
Resumo:
Este trabalho apresenta a elaboração de um protocolo para consulta odontológica aos portadores de transtornos mentais atendidos pela cirurgiã dentista da Estratégia de Saúde da Família Santa Cruz, no município de Carmo do Paranaíba, Minas Gerais. Descreve também os principais aspectos relacionados ao aparelho psíquico e suas alterações, bem como o diagnóstico, os neurolépticos em uso e seus principais efeitos adversos. O principal objetivo é destacar a importância do uso de um formulário para triagem dos casos mais necessitados de atendimento psiquiátrico e odontológico por meio da consulta odontológica, visando a integralidade do cuidado e uma assistência multidisciplinar. A metodologia utilizada foi de uma revisão bibliográfica sobre temas referentes a Saúde Mental na Estratégia de Saúde da Família, a importância da assistência odontológica e os medicamentos neurolépticos. Os artigos estudados identificaram a importância dos princípios do Sistema Único de Saúde, a universalidade, a equidade e a integralidade daassistência, procurando também enfatizar a importância do trabalho multidisciplinar na ESF e o papel do cirurgião dentista enquanto membro da equipe, além da assistência inovadora que pode ser dada ao paciente com transtorno mental, principalmente através da elaboração de um protocolo que norteie essa ação. A literatura revisada ressalta a importância de identificar os efeitos adversos ocorridos pelos neurolépticos e a necessidade da presença do cirurgião dentista na equipe de saúde primária.
Resumo:
O uso abusivo de drogas é um procedimento antigo na história da humanidade e constitui um grave problema de saúde pública com sérias consequências no futuro dos adolescentes e jovens e de toda a sociedade. A adolescência é um período de transição da infância para a fase adulta. Énesta fase que se busca pertencer a um grupo com o qual se identifica. O adolescente, para se tornar bem aceito, deixa se influenciar por ideias e atitudes do grupo ao qual faz parte. O início do uso de drogas pode estar relacionado a problemas como faltas na escola, repetência, dificuldade de aprendizado, timidez, problemas familiares entre outros. O objetivo deste estudo foi elaborar uma proposta de ação para abordagem ao adolescente em uso abusivo de substâncias psicoativas pelos profissionais de saúde da unidade básica de saúde Izabel Araújo. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema na Biblioteca Virtual da Saúde e nos manuais do Ministério da Saúde para subsidiar a elaboração da proposta de ação. A pesquisa bibliográfica nos levou a concluir que o uso abusivo de drogas não escolhe classe social, sendo hoje um problema de saúde pública que deve ser trabalhado pelas equipes de saúde da família, dentro do contexto familiar.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Centro de Saúde Piratininga está localizado em Belo Horizonte, na Região de Venda Nova. Atende uma população de 12.284 habitantes, sendo 2.046 de idosos. O uso abusivo de benzodiazepínicos pelos idosos é uma realidade. O desafio é reverter esse quadro por meio da intervenção de uma equipe multidisciplinar e da reavaliação da prescrição ou da necessidade do uso de benzodiazepínicos pelos profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS). JUSTIFICATIVA: Propõem-seformas para abordar e tratar os transtornos mais comuns na velhice como a insônia, ansiedade e depressão, lançando mão demedidas alternativas para atenuar o uso abusivo, com medidas não medicamentosas como grupos operativos, palestras, atividade física e técnicas de relaxamento e medicamentosas, como o uso de antidepressivos e outras alternativas, tendo em vista a constatação do grande número de idosos atendidos pelo Centro de Saúde Piratininga que fazem uso de benzodiazepínicos. OBJETIVO: Propor meios para se evitar o uso abusivo de benzodiazepínicos pela população idosa atendida pelo Centro de Saúde Piratininga. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão narrativa de artigos científicos relacionados ao tema, através de pesquisa bibliográfica no site GOOGLE Acadêmico e BIREME, utilizando como base de dados LILACS e MEDLINE, além de revistas médicas ligadas ao tema. Essa revisão bibliográfica foi necessária para poder embasar cientificamente as intervenções de prevenção e atingir o objetivo desse trabalho, através da implementaçãode um plano de ação voltado para seevitar o uso abusivo do benzodiazepínico em idosos. Também foram usados dados fornecidos pela farmácia do Centro de Saúde Piratininga, Censo 2010 eGerência Regional de Saúde Venda Nova. RESULTADOS: Em relação ao uso de benzodiazepínico mais consumido, há uma diversidade de resultados em diferentes países. No Brasil, o diazepam e o clonazepam são os medicamentos mais receitados pelo SUS. O sexo feminino tem sido a característica sociodemográfica descrita mais consistentemente associada ao uso de benzodiazepínicos em idosos. Os estudos de base populacional mostraram os benzodiazepínicos como os psicofármacos mais consumidos pela população adulta e, dentre eles, o diazepam foi a substância química mais utilizada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O uso indiscriminado de benzodiazepínicos se deve ao baixo nível de conhecimento e conscientização da população, a falta de controle da farmácia, falta de organização do serviço ede preparo dos médicos que prescrevem sem critérios e que simplesmente renovam as receitas sem consultar devidamente o idoso. A orientação médica relacionada ao uso de benzodiazepínico é um fator muito importante para minimizar a incidência dos efeitos colaterais e abusos no uso destes medicamentos. É necessário adotar medidas que estimulem o uso racional destes medicamentos, especialmente em idosos, bem como a reavaliação dos casos para verificar a possibilidadeda diminuição gradativa e a real necessidade do uso, além de promover orientação à família e acompanhar cuidadosamente os pacientes. Todas estas intervenções fazem parte do Plano de Ação que foi elaborado e será desenvolvido pela Equipe de Saúde.
Resumo:
Dentre os problemas encontrados no atendimento de pacientes da área adscrita da Unidade Básica de Saúde (UBS Centro), na cidade de Governador Valadares, destacou-se o uso indiscriminado de benzodiazepínicos. Esses medicamentos são utilizados principalmente para o tratamento da insônia primária e de transtornos de ansiedade, sendo os mais prescritos o clonazepam e o diazepam. Recomenda-se que sejam mantidos por até dois meses uma vez que o uso crônico pode gerar diversas complicações. O objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para redução da prevalência do uso crônico de benzodiazepínicos na UBS Centro do município de Governador Valadares com enfoque no desmame precoce e no evitamento do início desses medicamentos em situações em que não forem apropriados. Foi realizada revisão da literatura sobre o assunto através das bases de dados Medline, Pubmed e Scielo. O projeto de intervenção foi elaborado a partir dos princípios de Planejamento Estratégico-Situacional com determinação dos problemas prioritários e dos nós críticos através do diagnóstico situacional. O projeto foi estruturado em quatro operações: "Capacitação" (emprego de poster e palestras para educação de médicos sobre o manejo de benzodiazepínicos); "Paciente + Consciente" (Folhetos, palestras e ação na rádio para educar pacientes sobre benzodiazepínicos); "Tá difícil dormir?" (Folhetos, palestras e ação na rádio para educar pacientes sobre hábitos de vida relacionados ao sono) e "Uso sob controle" (Coleta de dados permanente e elaboração de caderno de controle dos usuários crônicos de benzodiazepínicos). Espera-se que o projeto, que foi considerado viável, facilite a abordagem dos transtornos do sono e da ansiedade e reduza o número de usuários crônicos de benzodiazepínicos.
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No Brasil e no mundo a utilização de medicamentos psicotrópicos é considerada exacerbada e indiscriminada. O consumo destes teve um aumento significativo nos últimos 10 anos. O aumento de transtornos mentais tratados com psicotrópicos tem sido atribuído à ocorrência de eventos estressantes relacionados principalmente a questões socioeconômicas e questões familiares. Pela grande demanda de procedimentos, as unidades de saúde na atenção primária possuem um papel relevante quanto ao acesso e uso racional de medicamentos. É ressaltado que este uso racional de medicamentos psicotrópicos ultrapassa a área clínica e tornou-se uma questão de saúde pública. A literatura cita que a Estratégia de Saúde da Família através de seus valores, conceito ampliado de saúde, determinação social do processo saúde-doença, empoderamento, apontam um caminho para a superação da cultura medicalizante. Observa-se na prática diária das equipes em Saúde da Família o crescente número de pacientes que utilizam psicotrópicos, e então a importância da discussão sobre o uso indiscriminado de psicotrópicos na Atenção primária. Portanto, partindo destas considerações, o projeto de intervenção na equipe 022 do PSF Vila Jurandir, município de São João de Meriti-RJ - Rio de Janeiro buscou então identificar as dificuldades e construir o conhecimento para melhor abordagem dos casos pelos membros da equipe através das discussões sobre a correta indicação, efeitos colaterais, o enfoque também na medicalização da vida cotidiana e a possibilidade de desmedicalização.
Resumo:
Este objeto começa lembrando que, em odontologia, a realização de procedimentos clínicos pode exigir anestesia local, havendo uma série de produtos disponíveis, porém cada um com indicação a situações específicas. Ressalta que é preciso considerar o tipo de procedimento realizado e as condições sistêmicas apresentadas pelos pacientes. Salienta que o produto que se encontra disponível no comércio é a solução anestésica que geralmente tem na sua composição tanto a substância que promove a anestesia local (anestésico), o soro fisiológico e a água destilada e que nas soluções com vasoconstritor, acrescenta-se à solução mais duas substâncias, o constritor e o seu conservante. Sugere um texto específico sobre anestésicos locais. Enfatiza que é importante comparar concentrações de soluções que tenham o mesmo anestésico local e aprofunda o tema em uma apresentação sobre o assunto. Comenta que a indicação de solução sem vasoconstritor é restrita. Enumera e analisa a situação de uma série de condições de saúde apresentadas por pacientes, tais como arritmias cardíacas refratárias, diabetes mellitus não controlado, hipertireoidismo, entre outros. Mostra uma sequência lógica para proceder à escolha da solução anestésica. Termina abordando o cuidado com o uso de anestésicos em gestantes e idosos. Unidade 4 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia alertando de que os transtornos mentais mais severos são os transtornos bipolares maiores, de natureza orgânica, demências, esquizofrenias, dependência de substâncias e certas formas de neurose, como o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e que os tratamentos possuem múltiplas abordagens, são executados por equipes multidisciplinares e têm por base o trabalho em rede. Segue colocando que a maioria desses transtornos ainda é diagnosticada, tratada e acompanhada em serviços especializados, mas que há um esforço para que haja capacitação em saúde mental de profissionais da AP, e termina discorrendo sobre os transtornos mentais severos mais prevalentes. Unidade 3 do módulo 9 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Este objeto começa por mostrar o que significa adesão ao tratamento, em suma, o usuário deve cumprir com: recomendações clínicas, de medicamento, mudanças de estilo de vida e procedimentos diagnósticos e de monitoramento, sendo que a não adesão é definida como qualquer desvio significativo do tratamento, independente dele ter ocorrido por problemas relacionados ao profissional ou serviços de saúde ou até mesmo por fatores culturais e sociais. Ressalta ainda que a relevância da adesão ao tratamento é indiscutível e fornece algumas estratégias para avaliar e, consequentemente, intervir na não adesão. Finaliza propondo a leitura de um texto adicional que oferece conceitos que podem ser aplicados diretamente no dia-a-dia do serviço em saúde. Unidade 2 do módulo 12 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia refletindo sobre os medicamentos na prática cotidiana na atenção básica e propõe uma reflexão com algumas questões, elenca oito desafios a serem superados e aprofunda-se em cinco: falta de acesso e tempo, automedicação, adesão ao tratamento e o poder simbólico do medicamento. Segue citando a “farmácia caseira” como um desafio para o URM e ainda menciona programas de educação em saúde focados nos riscos do uso indiscriminado de medicamentos, além de alegar problemas com as listas de medicamentos essenciais. Ressalta o acompanhamento do usuário como um obstáculo para a prática do URM e dá o exemplo do uso de antibióticos. Ainda solicita um aprofundamento na questão dos Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRMs), mostrando não só a definição de PRM como também a dimensão e classificação segundo necessidade, efetividade e segurança. Finaliza mostrando como avaliar o risco para a ocorrência de PRM por alguns parâmetros, salienta que os idosos formam o grupo no qual acontece a maior incidência e de que é fundamental perguntar ao usuário que outros remédios ele utiliza ao elaborar uma prescrição. Unidade 2 do módulo 12 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O conteúdo apresenta inicialmente o processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) – SUS, relacionando-o com a história do uso das plantas medicinais, o seu potencial terapêutico e o seu uso como fonte de medicamentos. O conteúdo segue apresentando as resoluções sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e seus impactos na eficácia, segurança e qualidade, por meio de uma trajetória histórica das regulamentações no Brasil e no mundo. Ao final desta Unidade, abordam-se ainda as potencialidades e os riscos da Fitoterapia no SUS e os critérios para seleção e qualificação de fornecedores de fitoterápicos.
Resumo:
Esse módulo visa capacitar os profissionais de saúde para atuarem na mobilização da rede interna e externa do território com foco na atenção integral à saúde mental. É constituído por 9 lições com os seguintes conteúdos: rede de atenção à saúde mental; núcleo de apoio a saúde da família (NASF); transtornos mentais comuns; transtorno de ansiedade generalizada; transtorno depressivo; transtorno do pânico; transtorno obsessivo-compulsivo; psicoses; uso, abuso e dependência de substancias psicoativas.
Resumo:
Apresenta a questão do uso de drogas como debate com grande número de opiniões discordantes de diversos atores sociais, envolvendo aspectos ligados aos direitos humanos, à licitude e ilicitude das substâncias psicoativas, do envolvimento de todas as camadas sociais e da frequente desumanização dos usuários das classes mais pobres e vulneráveis, excluídos dos recentes avanços das políticas públicas, destacando a tendência a sua internação como forma não de resolver, mas de esconder o problema que necessita ser entendido na dimensão humana, reconhecendo cidadania dos sujeitos, independentemente de seus transtornos mentais. Traça o histórico da conquista dos Direitos Humanos, de sua origem enquanto direitos naturais a sua consolidação no Estado Social, mostrando o avanço no reconhecimento de seu caráter universal e do conceito implícito de responsabilidade coletiva e solidária. Unidade 2 do módulo 2 que compõe o Curso de Atualiza ção em Álcool e Outras Drogas, da Coerção à Coesão.
Resumo:
Este curso integra um conjunto de quatro qualificações sobre o tema geral “uso terapêutico de tecnologias assistivas”, organizado com esta finalidade. Por meio deste módulo, o objetivo é promover a atualização sobre o uso terapêutico das tecnologias assistivas no âmbito da habilitação e da reabilitação das pessoas com deficiência, enfocando habilidade física e autonomia motora com utilização das órteses, próteses e meios auxiliares. Os temas abordados são: Contexto e pressupostos: pessoas com deficiências, direitos, políticas públicas e inclusão social; A atenção à saúde das pessoas com deficiência; Habilidade física e motora
Resumo:
O curso Uso Terapêutico de Tecnologias Assistivas (2014) integra um conjunto de quatro qualificações sobre o tema. Pretende promover atualização sobre o uso terapêutico das tecnologias assistivas no âmbito da habilitação e da reabilitação das pessoas com deficiência. Busca-se colaborar à proposta da Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência: a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para atender as pessoas com deficiência, com o objetivo de promoção do cuidado a saúde, prevenção e identificação precoce de deficiências em todas as fases da vida. Busca, ainda, atender à ampliação da oferta de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção e de capacidade visual e auditiva, bem como dos cuidados em habilitação e reabilitação, para promover a reinserção social das pessoas com deficiência. O curso está dividido em 5 unidades: Unidade 1. Tecnologias assistivas: direitos das pessoas com deficiência Unidade 2. Tecnologias assistivas: habilidade física e autonomia motora Unidade 3. Tecnologias assistivas: visão Unidade 4. Tecnologias assistivas: audição Unidade 5. Tecnologias assistivas: ampliação da comunicação
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O curso Uso Terapêutico de Tecnologias Assistivas (2014) integra um conjunto de quatro qualificações sobre o tema. Pretende promover atualização sobre o uso terapêutico das tecnologias assistivas no âmbito da habilitação e da reabilitação das pessoas com deficiência. Busca-se colaborar à proposta da Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência: a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para atender as pessoas com deficiência, com o objetivo de promoção do cuidado a saúde, prevenção e identificação precoce de deficiências em todas as fases da vida. Busca, ainda, atender à ampliação da oferta de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção e de capacidade visual e auditiva, bem como dos cuidados em habilitação e reabilitação, para promover a reinserção social das pessoas com deficiência. O curso está dividido em 5 unidades: Unidade 1. Tecnologias assistivas: direitos das pessoas com deficiência Unidade 2. Tecnologias assistivas: habilidade física e autonomia motora Unidade 3. Tecnologias assistivas: visão Unidade 4. Tecnologias assistivas: audição Unidade 5. Tecnologias assistivas: ampliação da comunicação