193 resultados para Saúde do adulto
Resumo:
O objeto começa lembrando que a obesidade é reconhecida hoje como importante problema de saúde pública e traz dados sobre o assunto. Ressalta que a obesidade pode ser consequente de múltiplos fatores, podendo ser de ordem individual ou por fatores ambientais, e possui dimensões sociais, biológicas e psicossociais, abrangendo a população como um todo, não se restringindo a grupos determinados por faixa etária ou ordem socioeconômica. Comenta que a percepção social de saúde-doença interfere intimamente na busca ou não por assistência à saúde e que a obesidade está integrada ao grupo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT). Explica que a obesidade traz consequências graves, mas que tais riscos devem ser avaliados considerando três pontos importantes combinados ao fato de o peso corporal ser excedente ao considerado adequado para cada indivíduo: a idade de aparecimento do fenômeno, duração e padrões de oscilações do peso. Aprofunda a importância do Índice de Massa Corpórea (IMC). Aborda a classificação da obesidade e a avaliação, ressaltando estratégias que podem ser usadas nessa avaliação. Termina enfatizando características psicológicas e fatores que o indivíduo obeso enfrenta, salientando que, por isso, ele necessita de apoio da família, dos amigos, da sociedade em si, e, não menos importante, de um profissional que o assista. Unidade 6 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto inicia ressaltando a Anorexia Nervosa (AN) e a Bulimia Nervosa (BN) como um dos principais transtornos do comportamento alimentar, abordando aspectos históricos e características de ambos os temas. Enumera os principais eventos ligados à anorexia e que devem ser considerados para o diagnóstico. Detalha exemplos de comportamento que anoréxicos empregam em seu cotidiano e aspectos que corroboram o diagnóstico. Apresenta a anorexia pré-puberal e seu tratamento. Enfoca que a bulimia nervosa caracteriza-se por grande ingestão de alimentos com sensação de perda de controle, os chamados episódios bulímicos, e que a preocupação excessiva com o peso e a imagem corporal leva o paciente a métodos compensatórios inadequados para o controle de peso como vômitos autoinduzidos, uso de medicamentos (diuréticos, inibidores de apetite, laxantes), dietas e exercícios físicos. Identifica aspectos do comportamento bulímico. Explica o papel da nutrição em auxiliar o paciente a alcançar um peso saudável aceitável e a mantê-lo com o passar do tempo, lembrando que a reabilitação deve ser focada em fazer o paciente consumir uma dieta variada e apropriada para manter seu peso e composição corporais. Finaliza ressaltando que para identificação e tratamento de pacientes com distúrbios alimentares, o comportamento alimentar deve ser caracterizado e avaliado para que se efetue uma mudança nesse sentido. Unidade 6 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa ressaltando que o trabalho do médico de família e comunidade (MFC) tem como características a longitudinalidade, o vínculo e a coordenação do cuidado das pessoas de sua comunidade. Detalha que é importante que o MFC tenha habilidade de comunicação e de estabelecer uma boa relação médico-paciente. Especifica que é considerada uma boa relação médico-paciente aquela que é centrada na pessoa e não na doença. Menciona que entender o contexto permite que o médico de família não veja o problema de saúde de forma isolada e que uma das formas mais efetivas é um método sistematizado chamado de Abordagem Centrada na Pessoa. Segue com uma apresentação de passos que auxiliam no desenvolvimento de uma boa relação médico-paciente. Termina aconselhando a priorizar algum dos passos citados de acordo com a necessidade do caso e fazer uso do vínculo e da longitudinalidade para o desenvolvimento de uma atenção centrada na pessoa. Unidade 4 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto inicia destacando que a Hipertensão Arterial Sistêmica é uma das enfermidades mais comuns no dia a dia do médico de saúde da família e comunidade (MFC). Indica para leitura o livro do Duncan de Medicina Ambulatorial e o caderno de Atenção Básica nº 15. Detalha a importância do PROGRAB, instrumento útil para o planejamento das ações na atenção primária e explica que, ao manipular a ferramenta, é possível perceber como diferenciar os pacientes com estágio I de hipertensão dos com estágios II e III. Apresenta informações-chaves sobre hipertensão, que devem ser norteadoras da assistência aos hipertensos de sua área de abrangência. Finaliza lembrando que é importante planejar um prazo para a execução de cada uma das etapas abordadas, para que a equipe não se perca no desenvolvimento das ações. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto inicia ressaltando que o Diabetes Mellitus tipo II é uma das patologias mais comuns no dia a dia do médico de família. Menciona a importância do uso do PROGRAB, sistema que apresenta o número e a proporção de diabéticos da área de abrangência, além de outras informações. Enfoca que um importante na atenção ao portador de DM tipo II é o cálculo do risco que permitirá organizar a assistência desses usuários. Detalha que um dos principais objetivos da assistência aos portadores de DM tipo II é prevenir as complicações desta doença, pois tais complicações são responsáveis por muitas internações, mortes e perda da qualidade de vida, e ressalta a importância da relação médico-paciente nesses casos. Termina sintetizando pontos chaves na assistência clínica ao usuário portador de DM tipo II. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto principia ressaltando que a principal causa de mortalidade na população adulta hoje no Brasil são as doenças cardiovasculares. Lembra que os pilares da prevenção são elementos de uma vida saudável: alimentação, atividade física regular, manutenção do peso corporal ideal e afastamento do tabagismo. Segue detalhando que a prevenção clínica de doença cardiovascular (DCV) deve acontecer diariamente. Explica o risco vascular global, guia ou ferramenta que auxilia a definir se um individuo terá ou não benefício de determinada intervenção. Mostra indicadores de alto risco e indicadores intermediários de risco. Menciona que indivíduos mais jovens, sem manifestação de doença ou sintomas e sem nenhum dos fatores intermediários descritos, são caracterizados como sendo de baixo risco e que outros casos devem ter seu risco cardiovascular calculado por meio do Escore de Framinghan. Finaliza salientando que para o cálculo através deste instrumento é preciso considerar a glicemia de jejum e do perfil lipídico e que, a partir do risco calculado por meio do escore, o paciente pode ser considerado de risco baixo, médio e alto para desenvolver doenças cardiovasculares em 10 anos. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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(DPOC) é uma das principais causas de hospitalização e óbito. Enfatiza que a definição de DPOC é a limitação do fluxo aéreo expiratório não totalmente reversível, curso crônico e progressivo, associado à resposta inflamatória anormal do pulmão devido a partículas ou gases tóxicos. Segue salientando que a história clínica da DPOC se caracteriza pelos sintomas tosse crônica, aumento da produção de escarro, dispneia. Detalha que os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento de DPOC são tabagismo – mesmo que passivo –, produtos químicos ou fumaça doméstica. Comenta que, no exame físico, os sinais mais comuns apresentados pelo paciente são a diminuição do murmúrio vesicular à ausculta, o prolongamento da expiração, o timpanismo à percussão e a hiperinsuflação torácica, dentre outros fatores que acontecem com a progressão da doença. Informa que o diagnóstico pode ser realizado através da anamnese e do exame físico, além de exames complementares, expostos em uma apresentação sobre o tema. Enumera os quatro componentes de manejo indicados pelo Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) e apresenta um quadro sobre a classificação da DPOC segundo espirometria. Finaliza ressaltando que há a necessidade de acompanhamento sistemático por toda equipe de saúde. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Este objeto começa destacando que a dor lombar é um dos principais motivos de procura por atendimento, sendo também um dos principais motivos de falta ao trabalho. Ressalta que suas causas são inúmeras, especialmente de causas mecânicas, sistêmicas ou viscerais, sendo a mais comum a lombalgia mecânica inespecífica na qual existem danos musculoligamentares sem comprovação anatômica ou histológica. Segue explicando como diagnosticar a lombalgia. Lista os sinais de alerta, também chamados na literatura internacional de red flags, que sinalizam uma patologia mais grave. Enfatiza que, na dor lombar crônica, a meta do tratamento é aliviar a dor e reabilitar funcionalmente o paciente. Salienta que no exame físico é relevante verificar sinais de doenças sistêmicas e no exame neurológico é importante avaliar tônus, força, reflexos tendinosos e trofismo muscular. Detalha que exames complementares serão necessários quando houver presença de sinais de alerta. Termina abordando questões sobre o tratamento medicamentoso. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa destacando que a osteoartrose é uma doença articular crônica que tem importante impacto na qualidade de vida dos indivíduos. Ressalta sua prevalência aumentada com a idade e que acomete mais o sexo feminino, sendo a obesidade um dos fatores importantes no desenvolvimento. Detalha que a manifestação clínica se caracteriza por dor insidiosa de uma ou mais articulações, que piora com a atividade e melhora com o repouso, e que não existem sintomas sistêmicos. Salienta as alterações que devem ser observadas no exame físico. Especifica que o diagnóstico é clínico e que a radiografia pode auxiliar nos casos em que o diagnóstico é duvidoso. Termina detalhando os tratamentos possíveis e indicados. Unidade 5 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia lembrando que a tuberculose continua sendo uma doença de importância para a atenção básica e a saúde pública. Explica a forma de transmissão e os sintomas mais frequentes. Detalha como deve ser feita a coleta do escarro para exame. Sobre o diagnóstico, apresenta exames como cultura para pesquisa de BAAR, radiografia de tórax e prova tuberculínica-PPD. Aborda que uma das principais causas de resistência bacteriana do M. tuberculosis é a não adesão ao tratamento, aprofundando o tema e a importância do trabalho em equipe, da educação e do acompanhamento dos portadores de tuberculose pulmonar. Também ressalta que todo indivíduo diagnosticado de tuberculose deve ser investigado para coinfecção pelo HIV. Termina enfatizando questões sobre o tratamento, que tem duração de seis meses e dando orientações sobre o assunto. Unidade 6 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto começa enfatizando que a hepatite pode ter diversas causas, entre as quais a infecção por vírus. Segue lembrando que as hepatites virais são provocadas por agentes etiológicos distintos. . Enumera e aprofunda informações sobre os tipos de hepatite: hepatites A e E, hepatite B, hepatite C, hepatite D, Hepatite E. Destaca que a vigilância epidemiológica das hepatites virais no Brasil utiliza o sistema universal e passivo, baseado na notificação de casos suspeitos. Detalha as hepatites virais A e E estão relacionadas a condições de vida, saneamento básico, nível socioeconômico e, também, educação sanitária da população. Expõe um rol de medidas de prevenção às hepatites. Explica a vacinação das hepatites A e B no país. Salienta que a equipe médica deve acompanhar pacientes portadores de hepatites virais para ajudá-los a replanejar suas rotinas, reconhecendo suas limitações e necessidades e lembra que tal acompanhamento poderá ser domiciliar, Unidade Básica ou ambulatório, numa periodicidade a ser avaliada, também considerando as necessidades. Termina focando que as opções de dieta podem ser planejadas considerando as possibilidades e preferências. Unidade 6 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto começa enfatizando que o HIV/Aids é ainda hoje um problema frequente e comum no dia a dia dos profissionais de saúde. Destaca que é importante que o médico saiba o diagnóstico, a abordagem inicial, a imunização, a instituição do esquema inicial de TARV e o manejo de situações que levam à baixa adesão ao tratamento. Aborda em uma apresentação como pode ser estabelecida a relação médico-paciente quando no atendimento. Detalha que o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV é baseado no desenvolvimento de anticorpos anti-HIV e aprofunda o tema. Ressalta como pode ser a abordagem inicial do adulto infectado pelo HIV e especifica as imunizações. Explica como manejar o tratamento. Conclui lembrando que, sobre a profilaxia de infecções oportunistas, a prevenção de infecção em pacientes portadores de HIV é medida de bastante efetividade que reduz a morbidade e a mortalidade, e identifica as situações que o médico de família deve institui-la. Unidade 6 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto começa lembrando que, em odontologia, a realização de procedimentos clínicos pode exigir anestesia local, havendo uma série de produtos disponíveis, porém cada um com indicação a situações específicas. Ressalta que é preciso considerar o tipo de procedimento realizado e as condições sistêmicas apresentadas pelos pacientes. Salienta que o produto que se encontra disponível no comércio é a solução anestésica que geralmente tem na sua composição tanto a substância que promove a anestesia local (anestésico), o soro fisiológico e a água destilada e que nas soluções com vasoconstritor, acrescenta-se à solução mais duas substâncias, o constritor e o seu conservante. Sugere um texto específico sobre anestésicos locais. Enfatiza que é importante comparar concentrações de soluções que tenham o mesmo anestésico local e aprofunda o tema em uma apresentação sobre o assunto. Comenta que a indicação de solução sem vasoconstritor é restrita. Enumera e analisa a situação de uma série de condições de saúde apresentadas por pacientes, tais como arritmias cardíacas refratárias, diabetes mellitus não controlado, hipertireoidismo, entre outros. Mostra uma sequência lógica para proceder à escolha da solução anestésica. Termina abordando o cuidado com o uso de anestésicos em gestantes e idosos. Unidade 4 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
Este objeto inicia lembrando que quando o paciente procura um dentista por causa de dor, o problema já está em desenvolvimento, e dependendo de sua extensão procedimentos mais radicais são necessários. Comenta que é preciso realizar um bom diagnóstico, fazer o procedimento indicado à situação detectada e, se necessário, medicar o paciente. Segue ressaltando que tratar a dor manifestada por um paciente não pode se resumir apenas à prescrição de um analgésico e sugere leituras sobre o tema. Aborda e aprofunda questões sobre o uso de anti-inflamatório e de analgésico. Salienta como proceder na escolha de antibiótico e indicando cuidados necessários. Finaliza expondo questões importantes sobre alterações na saúde bucal. Unidade 4 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
O objeto começa sugerindo um caso para análise, lembrando que o dentista deve conhecer cada vez mais os medicamentos e as suas repercussões na cavidade oral. Segue ressaltando que polifarmácia é muito comum em idosos, mas que também inclui indivíduos relativamente jovens. Observa que há um aumento crescente de pacientes com comprometimento sistêmico à procura de atendimento odontológico. Enfatiza que o consumo simultâneo de vários medicamentos pode determinar facilmente interação medicamentosa, que pode ser prejudicial ou não, e que muitas vezes aumenta a incidência de efeitos adversos. Termina apresentando exemplos de uma série de interações medicamentosas, algumas com benefício, outras com prejuízo para o paciente e lembra quetais interações podem ocorrer em alguma etapa da farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo, excreção) ou no mecanismo de ação (por atuação em receptores ou enzimas, por exemplo) ou ainda quando os medicamentos administrados agem de modo independente um do outro, mas alteram a mesma função. Unidade 4 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.