152 resultados para Fatores de não adesão


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O câncer de colo uterino é o terceiro tumor feminino mais frequente e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Apesar disso, sua detecção precoce é facilmente obtida através do exame de Papanicolaou, aproximando a chance de cura em 100%. Apesar dos avanços no diagnóstico inicial do câncer cervical, a mortalidade tem aumentado nas últimas décadas. A baixa adesão das mulheres ao exame preventivo contribui para tal resultado e sofre influência da realidade vivida pela mulher, incluindo fatores sociais, econômicos e culturais, além de aspectos relacionados ao planejamento das ações de saúde. Tais informações sugerem que os trabalhos de promoção da saúde e prevenção de agravos não estão sendo realizados de maneira satisfatória pelos profissionais das equipes de saúde. Diante do exposto, a equipe de saúde do PSF Amarantina elaborou um plano de intervenção a fim de melhorar a adesão das mulheres de sua área de abrangência ao exame de Papanicolaou. Desta forma, a prevenção será obtida à medida que os trabalhos forem direcionados não somente aos aspectos diretamente relacionados ao processo da doença, mas principalmente ao acesso integral aos serviços de saúde onde aspectos educativo-preventivos serão abordados.

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O presente trabalho é uma revisão literária descritiva e exploratória, cujo tema destaca a significância de ações de prevenção primária à promoção da saúde e também do diagnóstico precoce da hipertensão arterial sistêmica dentro da unidade básica de saúde, a principal porta de entrada ao Sistema Único de Saúde. Este tipo de patologia é silenciosa e de início insidioso tendo prevalência na população acima dos 40 anos em torno de 50%. Sua capitação precoce influencia diretamente na melhoria da qualidade de vida e no prognóstico secundário de lesões em órgãos-alvo e também no controle do tratamento da patologia. Com isso, vê-se uma necessidade de envolvimento dos atores relacionados diretamente neste quadro, pois depende deles que os programas de assistência e monitorização sejam utilizados de forma adequada dentro da realidade na qual estão inseridos, para que se evite o diagnóstico tardio e, uma vez já diagnosticada, o mau controle. Contudo viu-se que estigmas da sociedade são um dos principais fatores dificultadores relacionados a esta doença, assim como a falta de conhecimento dos critérios de risco e fatores etiológicos. Dessa forma, pode-se ver que muitas vítimas desta doença podem ter melhor resultado com ações simples de prevenção, diagnóstico e controle.

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A hipertensão e a diabetes são doenças crônicas de elevada prevalência no Brasil. Esses agravos são considerados problemas de saúde pública, sendo os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cérebro vasculares e renais. Conforme diagnóstico situacional e ficha A da Atenção Básica de Saúde, em 2010 havia 960 hipertensos e 346 diabéticos cadastrados no município de Pedra do Anta -MG. A primeira causa de internação nesse mesmo ano foi por doenças cardiovasculares, sendo quatro delas por AVE em adulto jovem com menos de trinta anos de idade portadores de hipertensão arterial. Diante desses dados é evidente a necessidade da implantação de medidas preventivas eficientes que objetivem a conscientização da importância da adesão dos usuários ao Programa de Tratamento e Prevenção da Hipertensão e do Diabetes, a fim de reduzir a incidência de complicações cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo elaborar um Plano de Intervenção visando melhoria da adesão e da permanência da população ao tratamento e prevenção da hipertensão arterial e diabetes. Espera-se que a partir da implantação do plano de intervenção seja atendido o nosso propósito que é manter os níveis pressóricos e glicêmicos dentro dos limites preconizados pelo Ministério de Saúde, a fim de reduzir as ocorrências de doenças cardiovasculares, principalmente, o AVE e melhorar desse modo a qualidade de vida dos usuários hipertensos e diabéticos do município de Pedra do Anta.

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Hipertensão Arterial Sistólica é uma doença crônica na maioria das vezes assintomática, comum, democrática que acomete pessoas sem distinção, sendo um dos grandes problemas de saúde pública no mundo. Vários fatores contribuem para esta situação tais como baixa adesão ao tratamento ou mesmo por falta de conhecimento da mesma e como consequência verificam-se altos índices de internação com sequelas. O tema escolhido e a ser tratado neste trabalho é a baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo devido à grande quantidade de pacientes com controle dos níveis pressóricos inadequados, abandono do tratamento por falta de conhecimento e que procuram o serviço de emergência do município sem antes procurar a unidade básica de saúde. Com isso elaboramos um projeto de intervenção a fim de melhorar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e ainda identificar as causas da não adesão ao tratamento. Foram utilizadas bases de pesquisa da Biblioteca Virtual de Saúde, manuais do Ministério da Saúde e livros didáticos. Verificou-se que através deste trabalho foi possível elaborar um projeto de intervenção a fim de melhorar a adesão dos pacientes ao tratamento anti-hipertensivo na Unidade Varela II identificando as causas de sua não adesão e discutindo a importância do adequado acompanhamento ao tratamento diminuindo assim os riscos cardiovasculares e suas sequelas.

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Entende-se que a não adesão ao tratamento dos pacientes com depressão maior possa ocorrer com uma frequência importante, desta forma este estudo teve por objetivo compreender os aspectos relacionados à não adesão ao tratamento psiquiátrico para depressão, na ótica de usuários do centro de saúde Campo Alegre na cidade de Belo Horizonte/MG. A amostra deste estudo compôs-se de 22 participantes considerados como não aderentes ao tratamento, de acordo com o critério de assiduidade às consultas médicas. Realizaram-se entrevistas semi dirigidas que foram conduzidas individualmente com cada participante, e a partir dos relatos transcritos procedeu-se à análise de conteúdo na perspectiva de análise temática. Verificou-se que a não adesão ao tratamento medicamentoso para depressão consiste em fenômenos multifatoriais, identificando-se três grandes grupos a serem considerados. Na perspectiva dos "Aspectos Intrapessoais" concebeu-se a participação de fatores relacionados ao próprio paciente. Neste grupo temos, a falta de motivação do paciente para o tratamento/melhora, a interpretação negativa em relação aos resultados do tratamento, não reconhecimento da depressão como uma doença. O segundo aspecto identificado foi o relacionamento interpessoal vivenciado ou interpretados pelos pacientes. Nesta categoria achamos, o relacionamento interpessoal negativo com a equipe e ausência de suporte familiar que também constituíram em maior medida como polo facilitador da não adesão ao tratamento. Finalmente foram considerados os aspectos contextuais como a má acessibilidade ao tratamento e a falta de tratamento psicológico como fator que influi na não adesão terapêutica de pacientes deprimidos. A partir dos resultados obtidos com a realização da pesquisa, sugere-se uma reflexão acerca do importante papel das equipes de saúde da família no acompanhamento e controle dos pacientes com depressão precisando a formulação de práticas direcionadas ao incremento da adesão ao tratamento que considerem: o indivíduo e a relação que ele faz com sua doença e tratamento; a família e a comunidade em geral e suas representações sobre depressão, doença mental, tratamento e sobre a unidade básica de saúde. Sendo considerado necessário a capacitação e qualificação de profissionais que atuam na área de atenção primaria de saúde; assim como a sensibilização para a construção de políticas em saúde mental que amparem o paciente carente subsidiando completamente seu tratamento.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica com alta prevalência na população brasileira e mundial, com elevado custo econômico e social, principalmente em decorrência das complicações. A causa exata da hipertensão não é identificada, porém sabe-se que é uma condição multifatorial. Este trabalho tem como objetivo elaborar um projeto de intervenção visando ampliar a adesão ao tratamento farmacológico de usuários, com hipertensão arterial sistêmica, na área de abrangência da equipe de saúde da família Vila Nova, em Manhuaçu - MG. O trabalho constou de revisão de literatura e elaboração do plano de intervenção. A revisão da literatura foi feita com acesso à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através da base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os artigos foram selecionados no periodo de junho a setembro 2015. Como critérios para a seleção dos artigos, foram aqueles que tinham o texto completo disponível e em língua portuguesa, publicados no período de 2006 a 2014, com as seguintes palavras-chave: hipertensão arterial, risco cardiovascular aumentado e fatores de risco para hipertensão. Após a revisão foi elaborado um plano de intervenção, baseado no módulo de Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde do Curso de Especialização em Estratégia Saúde da Família. As principais propostas foram aumentar o conhecimento da população acerca da HAS, fortalecer o trabalho em equipe e aumentar a realização de atividades de promoção e prevenção em saúde. Assim, a implantação do projeto é necessária e viável.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é considerada atualmente um dos mais importantes problemas de saúde pública e uma das principais causas de morbimortalidade dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Alguns autores esclareceram que para evitar as complicações da hipertensão, a principal estratégia baseia-se no tratamento medicamentoso e não medicamentoso, no entanto para que haja êxito terapêutico, o principal desafio é a adesão do paciente ao tratamento. A HAS é a doença crônica mais prevalente da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Rua de Cima, sendo um dos principais fatores para o não controle da doença a falta de adesão ao tratamento por parte dos pacientes hipertensos. O objetivo do presente trabalho é propor um projeto de intervenção visando incentivar a adesão ao tratamento de hipertensão arterial na Unidade Básica de Saúde Rua de Cima no município de Atalaia, Alagoas. Para a elaboração da proposta de intervenção, utilizou-se como base o método do Planejamento Estratégico Situacional, sendo realizado o diagnóstico situacional da área de abrangência e um levantamento bibliográfico sobre o tema junto às bases de dados informatizadas Scientific Electronic Library Online (SciELO), Bibliteca Vitual em Saúde (BVS), Biblioteca Virtual Nescon e do Ministério da Saúde (MS). Espera-se que a implantação e implementação da proposta de intervenção possam contribuir para melhorar a qualidade de vida dos usuários portadores de hipertensão arterial e se torne um diferencial na assistência prestada à atenção primária pelas equipes de saúde do município.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma das doenças mais prevalentes no Brasil e está associada a diversas complicações cardiovasculares. O presente trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção para diminuir a morbimortalidade da hipertensão arterial, aumentando a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, na área de cobertura do Programa de Saúde da Família da Unidade Penha, da cidade de Passos-MG. O SIAB da Estratégia da Saúde da Família Penha 1 informa haver no território 428 usuários hipertensos. O problema foi escolhido após o diagnóstico situacional de saúde realizado para identificar os problemas relativos à comunidade da área adscrita. Em seguida realizou-se um levantamento bibliográfico em protocolos técnicos do Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde e artigos científicos do SciELO, LILACS e MEDLINE. Após observar os fatores determinantes da não adesão a terapêutica instituída, foram planejadas estratégias para diminuir tal problema. O plano de ação proposto para intervir nos fatores que dificultam a adesão ao tratamento de HAS prioriza: 1)Aumentar acompanhamento dos hipertensos não renovando receitas sem consulta médica. 2) Executar ações de Educação em saúde, orientando o uso de medicações e mudanças no estilo de vida. As ações desenvolvidas estão organizadas nos sub projetos: Sem consulta; Sem receita médica; Informação em ação; Mudança já!; Aprendizado hoje; Ame-se a si mesmo; Cuidadores cuidadosos.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é considerada um problema de saúde pública que apresenta estreita relação com eventos cardiovasculares, fatais ou não, diminuição da qualidade de vida de importante parcela da população, além de custos elevados. A adesão ao tratamento, medicamentoso ou não, da Hipertensão Arterial Sistêmica é motivo de preocupação de profissionais que atuam na Atenção Primária, devido ao seu baixo índice, comprometendo o sucesso no controle da Pressão Arterial e possibilitando o aparecimento de lesões em órgãos alvos e comprometimento da capacidade funcional dos pacientes. O objetivo do presente estudo é criar uma proposta de intervenção para o controle da Hipertensão Arterial Sistêmica junto à equipe da ESF de Vila Pereira, no município de Nanuque-MG. Quanto ao método classifica-se em pesquisa de abordagem qualitativa e exploratória. Conclui- se que as prováveis causas da falta de adesão foram às relacionadas ao paciente, à doença, ao tratamento, ao sistema de saúde e ao atendimento pela equipe de saúde. Os possíveis fatores que poderiam melhorar o controle da Hipertensão Arterial Sistêmica foram participação ativa do paciente ao tratamento, mudanças no estilo de vida, simplificação do esquema terapêutico, ações educativas e efetivo relacionamento médico paciente e da equipe multidisciplinar

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A hipertensão arterial é uma doença de alta prevalência na população brasileira e se destaca como um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, as quais representam a principal causa de morte no Brasil. Um controle adequado da pressão arterial depende fundamentalmente de uma abordagem interdisciplinar que garanta uma boa adesão ao tratamento da hipertensão. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Nova Viçosa/Posses, no município de Viçosa, verificou-se no diagnóstico situacional dos principais problemas enfrentados pela equipe de saúde que significativa parcela dos pacientes hipertensos encontrava-se mal controlada devido à baixa adesão ao tratamento não-medicamentoso e medicamentoso. Com base nisso e respaldando-se em uma revisão bibliográfica sobre o tema, foi elaborado um projeto de intervenção com o objetivo de aumentar a adesão ao tratamento da hipertensão arterial na UBS de Nova Viçosa/ Posses

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Este projeto intervencionista foi desenvolvido com base nos dados de saúde regionais da cidade de Ipaba, situada na região leste de Minas Gerais, em uma unidade de saúde denominada Nossa Senhora das Graças, com vistas a aumentar a adesão ao rastreamento de câncer de mama, controle das complicações e diminuição na taxa de mortalidade nos indivíduos do sexo feminino adscritos no PSF em questão. Este tipo de câncer é o que mais atinge as mulheres, todos os anos, possuindo uma taxa elevada de mortalidade no país devido ao diagnostico tardio. Seu prognostico tem relação com o tempo de instalação da doença, sendo necessário reduzir o tempo de diagnostico deste. Diante disto, foi elaborado um plano de intervenção para aumentar a adesão das mulheres adscritas pela Unidade de saúde aos exames preventivos do câncer de mama e auto exame regular. Observou-se a viabilidade do plano, assim como a necessidade de participação de toda a equipe de saúde na construção e aplicação deste para uma maior efetividade.

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Uberaba é um município localizado na região do Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, Brasil. Seus serviços Públicos incluem a Unidades Básicas de Saúde, que se Constituem como porta de entrada dos pacientes ao sistema de saúde. A nossa Unidade Básica de Saúde é Residencial 2000, cuja área de abrangência consta de 890 famílias e um total de 2998 pacientes. A equipe de saúde da família do PSF Residencial 2000 vem trabalhando na identificação dos principais problemas de saúde da nossa área de abrangência, e da comunidade em geral. Um tema prioritário para a saúde da população é a baixa adesão ao grupo de Hiperdia. Segundo a OMS (2002), os indivíduos com hipertensão e diabetes têm 7,5 vezes maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral, seis vezes maior risco de insuficiência cardíaca e 2,5 vezes de cardiopatia isquêmica. Vários estudos mostram que tratar Hipertensão Arterial, independentemente da fáxia etária, traz melhora na qualidade de vida e na sobrevida, diminuindo eventos e permitindo envelhecimento mais digno. A baixa adesão ao grupo de Hiperdia dos pacientes de nossa área constitui um problema de saúde porque muitos deles não têm participação nas atividades do grupo e se encontram descontrolados, o que aumenta a morbidade e a demanda espontânea à consulta, e incrementa as complicações como AVC, cardiopatias e pé diabético. Com este trabalho temos como objetivo geral elaborar um projeto de intervenção para aumentar a adesão de pacientes ao grupo hiperdia de hipertensos e diabéticos da ESF Residencial 2000. Para o desenvolvimento do Plano de Intervenção, foi utilizado o Método do Planejamento Estratégico Situacional. Com a realização deste trabalho de intervenção, pretendemos dar atenção a fatores socioeconômicos e demográficos; aumentar o nível de conhecimento da equipe de saúde, assim como estreitar o relacionamento dos pacientes com a ESF. Espera-se aumentar o apoio à família e a comunidade, ajudando no controle das doenças e na adesão ao tratamento, assim como promover a participação ativa dos pacientes nos grupos e atividades feitas pela ESF.

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A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que afeita muito a população brasileira e no mundo. É classificada como uma das principais causas de morte no Brasil e pode ocasionar complicações como infarto de miocárdio, acidente cerebral encefálico e internação, o que causa grandes gastos para o país. Em nossa área de abrangência constatamos alta prevalência e incidência de hipertensão arterial pelo que a Equipe de Saúde da Família considerou como um problema prioritário já que contatamos pouco conhecimento da população da doença, além de baixa adesão ao tratamento. Assim, este trabalho tem como objetivo elaborar um plano de ação para promover atividades de educação em saúde sobre hábitos saudáveis de vida, com abordagem multiprofissional, na Estratégia da Saúde da Família rural de Santo Antônio. Com o intuito de atender ao momento explicativo, no qual se busca conhecer em detalhes a realidade da qual se dispõe, foram levantados dados pelo método de estimativa rápida, utilizando-se três fontes principais: registros da ESF Santo Antônio e de fontes secundárias, entrevistas com informantes-chave (agente de saúde, enfermeira e secretaria de saúde) e observação das práticas de saúde da equipe. O plano de ação utilizou a Metodologia do Planejamento Estratégica Situacional acreditando no potencial da Atenção Básica de Saúde. Realizaram-se ações educativas como palestras e campanha educativas para a população e grupos de hipertensão arterial

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica, cujo controle é essencial para a prevenção de complicações, em longo prazo, relacionadas à morbidade e à mortalidade cardiovascular e cerebral, dentre outras. O tratamento da HAS baseia-se em medidas não-farmacológicas e farmacológicas. Considera-se adesão a um tratamento o grau de coincidência entre a orientação médica e o comportamento do paciente. Em nossa unidade, observa-se a dificuldade na manutenção da pressão arterial dos hipertensos, de forma continuada, que pode estar relacionada à falta de adesão desses pacientes ao tratamento. O presente trabalho tem como objetivo propor um plano de intervenção para melhorar a adesão ao tratamento dos pacientes hipertensos cadastrados na Estratégia Saúde da Família no PSF Alexandre Oliveira Filho em Moema, MG, além de avaliar os fatores envolvidos na dificuldade de adesão ao tratamento anti-hipertensivo sob o ponto de vista do paciente. Iniciou-se com o diagnóstico situacional em saúde, por meio dele priorizou-se o problema do alto número de hipertensos cadastrados na unidade de saúde e a baixa adesão ao tratamento. Em seguida explicação do problema e levantou-se os nós críticos e por fim foi necessário uma revisão de literatura para subsidiar o referencial teórico sobre o tema proposto e posteriormente elaborou-se o plano de intervenção. Conclui-se que a não adesão do usuário hipertenso ao tratamento constitui um grande desafio para os profissionais que o acompanham. Deve-se elaborar estratégias de enfrentamento da problemática com foco na educação em saúde. É muito importante que a equipe de saúde conheça as dificuldades dos pacientes em aderir ao tratamento anti-hipertensivo com o objetivo de tentar corrigi -las, juntamente com o paciente, para melhor controle da HAS

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle e a adesão ao tratamento é fundamental para se alcançar o domínio desejado dos níveis pressóricos. No caso da não adesão à terapia medicamentosa, tal fato não se deve somente ao ato de ingerir o medicamento prescrito, mas na forma como o paciente conduz o tratamento, sendo influenciada por vários fatores. Na área de abrangência estudada, há 534 hipertensos cadastrados, o que representa 14,5% da população local, baseado nos registros de equipe e SIAB. Destes, apenas 307 (57,5%) mantém adesão ao tratamento farmacológico. Tal realidade gerou uma motivação para a realização deste trabalho, pois se faz urgente para os profissionais de saúde da família que lidam diretamente com esta clientela compreender melhor os riscos aos quais tais pacientes estão expostos, a fim de realizar um trabalho mais efetivo, de promoção de saúde e prevenção de complicações com os indivíduos hipertensos. O objetivo deste estudo foi elaborar um projeto de intervenção para a melhoria da adesão ao tratamento farmacológico de usuários com HAS na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família Alvorada, município de Ituiutaba/Minas Gerais. Para a elaboração da proposta de intervenção foi utilizado o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES). Por meio do diagnóstico situacional prévio, verificou-se que os principais fatores que influenciam negativamente a adesão ao tratamento medicamentoso da HAS são: baixo nível de conhecimento e informação sobre HAS, necessidade de mudança de estilo de vida, ausência de sintomas, complexidade do regime terapêutico e pouca adesão a projetos e atividades educativas, além de sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde e falhas no processo de trabalho. Para melhorar a adesão ao tratamento, é importante que os serviços de saúde, principalmente o PSF trace estratégias de ação, que contribuam para o sucesso do tratamento e da efetividade das ações de saúde