712 resultados para Levantamentos de Saúde Bucal
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo acompanhar e avaliar crianças de zero a três anos (trinta e seis meses) no que se refere à saúde bucal, desenvolvimento facial e orientação dos pais ou responsáveis quanto ao desenvolvimento, crescimento, promoção, prevenção e diagnóstico precoce de enfermidades relacionadas à saúde bucal. Foram selecionadas vinte crianças residentes na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família "Cuidar", localizada em Turmalina, MG, preferencialmente pertencentes ao grupo de risco para saúde bucal, como famílias de baixa renda, pais de baixa escolaridade e moradores de áreas onde não possuem água de abastecimento fluoretada. As avaliações das crianças foram realizadas na Unidade de Saúde de referência para população adscrita, onde se realizou anamnese, preenchimento da ficha clínica, exame oral superficial, distribuição de escova e creme dental. Das vinte crianças selecionadas, apenas treze mães compareceram à primeira consulta e nenhuma criança apresentou lesões de cárie ou outra anomalia que necessitasse uma avaliação mais criteriosa. As mães foram convidadas a retornarem a uma nova consulta em três meses, onde receberão um Cartão de Saúde Bucal da Criança. A ausência de grande parte das crianças convocadas a participar do acompanhamento, reflete a pouca importância que a população tem para com a saúde bucal. Esta realidade, reflete a necessidade dos profissionais da Atenção Primária trabalharem mais com ações de promoção e prevenção como a elaboração do Cartão do Bebê, e não somente com o tratamento curativo.
Resumo:
Diante da grande transição demográfica, aonde o equilíbrio das faixas etárias vêm transformando a pirâmide populacional, com a redução dos mais jovens e o aumento do número dos mais velhos, os direitos dos idosos devem ser garantidos, por meio da legislação e das políticas públicas, para um envelhecimento ativo e saudável. Pesquisou-se artigos sobre o tema com o objetivo de avaliar a saúde bucal dos idosos no Brasil sob seus aspectos legais, identificar as políticas públicas existentes para esta faixa etária, conhecer as ações existentes e verificar adesão dos idosos diante dos serviços públicos oferecidos. Pôde-se concluir que a assistência odontológica pública ao idoso ainda é precária no Brasil. Porém, com a execução da Política Nacional de Saúde Bucal (2004), com a efetivação do Programa Brasil Sorridente e o cumprimento da legislação, os idosos poderão ter uma melhor qualidade de saúde bucal, por meio de uma melhor estruturação dos serviços, com o aumento dos locais de atendimento do serviço público, uma efetiva educação em saúde para essa faixa etária que está sempre disposta e interessada em ter uma boa qualidade de vida.
Resumo:
A gravidez é um período especial da vida da mulher. Nesse período, em que prepara para gerar uma nova vida, ocorrem várias transformações no corpo e na mente da futura mãe e de sua família. Existem mitos, crenças e desconhecimento relacionando a saúde bucal e a gestação, que também interferem no aparecimento de doenças e dificultam o acesso das gestantes aos serviços de saúde bucal. Além disso, a gestante tem, ainda, um importante papel na transmissibilidade da cárie dental, sendo a principal responsável pela transmissão de bactérias cariogênicas para o bebê. Sendo a gravidez um período propício para a incorporação de novos hábitos pela gestante e a importância do papel da mãe/mulher no cuidado com a família, as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças devem ser realizadas e enfatizadas. Desse modo, este estudo realizou uma revisão de literatura que teve por objetivo investigar aspectos relacionados à saúde bucal de mulheres gestantes, bem como discutir sobre as ações oferecidas pelos serviços de saúde, em especial pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Na mulher grávida, algumas alterações biológicas podem propiciar o aparecimento de doenças bucais que muitas vezes resultam em problemas durante a gravidez. A equipe multiprofissional da ESF, em especial a equipe de saúde bucal (ESB) inserida neste grupo de profissionais deve atuar no intuito de prevenir intercorrências durante o período gestacional. Além da abordagem clínica da gestante, a equipe multiprofissional tem a oportunidade de criação de vínculo, responsabilidade e confiança. São atitudes necessárias para a assimilação e troca de saberes, que possibilitam uma melhora na qualidade de vida dessas mulheres e familiares, inclusive em relação à saúde bucal. Suas ações de intervenção precisam acontecer durante as consultas, visitas domiciliares e grupos operativos.
Resumo:
O trabalho contém uma discussão em torno da inserção e atuação do cirurgião-dentista na saúde pública, especificamente na atenção básica. Expõe-se o desafio diário das equipes de saúde bucal inseridas no Programa de Saúde da Família, onde os profissionais são desafiados a mudar um modelo de atenção à saúde tradicionalmente assistencialista e esbarram em diversas realidades que dificultam esta mudança. É relatada a experiência do autor em uma Equipe de Saúde da Família do município de Itambacuri - MG, onde se ilustra a realidade desta equipe muito peculiar.
Resumo:
A inserção da odontologia na Equipe de Saúde da Família tem como um de seus objetivos a universalização da atenção odontológica que durante muitos anos esteve concentrada na atenção ao escolar. A presente pesquisa trata-se de uma investigação com enfoque quantitativo. Refere-se à inserção da Equipe de Saúde Bucal na Equipe Saúde da Família implantado no município de Jequitinhonha, Minas Gerais, na área de abrangência do PSF São José. Tem como eixo norteador a organização da Equipe de saúde Bucal na Estratégia de Saúde da Família. O objetivo deste estudo foi avaliar o atendimento odontológico da população adscrita da Equipe Saúde da Família São José segundo a faixa etária, assim como a percepção quanto ao serviço odontológico recebido. A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semi-estruturada onde os sujeitos de pesquisa eram os moradores da região adscrita e, nos arquivos da unidade de saúde pesquisada. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a necessidade de ampliação do serviço de saúde bucal a toda a população, inclusive os adultos, pois a pesquisa revela que o atendimento odontológico é predominante entre crianças de 08 a 14 anos de idade, e que a partir dos 31 anos ocorre um decréscimo elevado no número de atendimentos, reduzindo-os a quase zero. Conclui-se no estudo que a inclusão das ESB no ESF constitui-se em meio de melhoria da assistência à saúde das pessoas e uma das metas a ser alcançada é a melhoria do acesso dos usuários, à medida que esta estratégia possibilitará oferecer uma assistência à saúde universal e igualitária.
Resumo:
O sistema de saúde brasileiro passou por muitas mudanças nas últimas décadas. A principal foi a criação do Sistema Único de Saúde na década de 80, com o intuito de corrigir a assistência à saúde do país, até então voltada somente para a cura das doenças, levando a uma grande insatisfação dos usuários. Para reorganizar essa assistência foi criado o Programa Saúde da Família em 1994, buscando priorizar principalmente as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e alcançar a integralidade e a universalidade da atenção. Para que houvesse melhora no acesso e nas condições de saúde bucal da população brasileira e para que essas diretrizes acima citadas fossem alcançadas, a odontologia foi incluída nesse programa no ano 2000. OBJETIVO: mostrar a importância da inserção da Equipe de Saúde Bucal no Programa Saúde da Família. METODOLOGIA: foi realizada uma pesquisa bibliográfica, sobre a inserção da Equipe de Saúde Bucal no Programa Saúde da Família, em livros e artigos publicados a partir do ano 2000, nas bases de dados Medline, Scielo e CFO, utilizando as palavras-chave Odontologia, Programa Saúde da Família, Saúde Bucal, Saúde Coletiva, Sistema Único de Saúde e em livros publicados pelo Ministério da Saúde e revistas especializadas e analisados dados da Secretaria Municipal de Saúde de Poté, através do SIAB e registros para controle interno. CONCLUSÕES: a inserção da Equipe de Saúde Bucal no Programa Saúde da Família ampliou as ações do Programa, melhorou os indicadores de saúde bucal, CPO-D, ceo-d e de pessoas livres de cárie, aumentou as ações de procedimentos coletivos e aumentou também o acesso ao serviço odontológico.
Resumo:
A cárie dentária é uma doença que influencia de forma desfavorável a saúde dos indivíduos em geral e, apesar de ser passível de prevenção, continua sendo um grave problema de saúde pública e uma das doenças bucais que mais acometem crianças em idade escolar. O presente estudo relata a mudança nos índices de cárie dentária em escolares de 6 a 12 anos, antes e após implantação da equipe de saúde bucal (ESB), no Programa Saúde da Família (PSF), em Senhora de Oliveira - MG. Foram utilizados dados de um levantamento epidemiológico realizado em 2006 por solicitação da Secretária Estadual de Saúde de Minas Gerais (SESMG) nas três escolas do município que possuíam alunos na faixa etária de 6 a 12 anos de idade. Em 2009, visando avaliar mudanças na prevalência de cárie dentária após implantação da ESB foi realizado novo levantamento utilizando a mesma metodologia proposta pela SESMG em 2006. Foram examinadas as crianças presentes no momento da visita do pesquisador em duas escolas localizadas na zona urbana e uma escola localizada na zona rural, perfazendo um total de 420 alunos. A média do índice CPO-D(dentes cariados, perdidos e obturados) para a faixa etária em estudo foi de 0,98 para o levantamento realizado em 2006 e de 0,66 para o levantamento realizado em 2009, ambos abaixo da meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Federação Dentária Internacional (FDI) para o ano de 2000 em relação à idade de 6 a 12 anos que é um índice CPO-D menor ou igual a 3. Tais dados sinalizam que conjuntamente com as medidas de caráter coletivo, as ações implementadas pela ESB como os programas voltados ao tratamento preventivo, curativo e educativo; bochechos fluoretados semanalmente nas escolas; ações coletivas de escovação dental supervisionada e aplicação tópica de flúor gel semestralmente; dentre outras, vêm alcançando bons resultados.
Resumo:
Como modelo assistencial atualmente adotado por aproximadamente 70% dos municípios brasileiros, o PSF vem se consolidando, como um dos principais instrumentos de reestruturação do SUS. Tem, como objetivo, abordar a inserção da Saúde Bucal no Programa Saúde da Família (PSF). Foi realizada revisão de literatura com as palavras-chave Saúde Bucal, Programa de Saúde da Família e SUS no período de 12 meses nas bases de dados oficiais do Ministério da Saúde e demais matérias pesquisados tais como artigos, teses, dissertações e livros. Verifica-se que o modelo assistencial em saúde bucal centrado no núcleo familiar é o que apresenta maior potencial para responder às demandas historicamente reprimidas em função, também, da reduzida capacidade de enfrentamento e do baixo impacto frente aos problemas bucais, característicos dos modelos que o antecederam.
Resumo:
Este trabalho apresenta argumentações sobre a amamentação natural para a saúde geral e bucal do indivíduo. O objetivo foi realizar uma revisão de literatura a respeito dos benefícios do aleitamento materno para o bebê e para a mãe e enfatizar a contribuição da amamentação natural para a saúde bucal e desenvolvimento harmônico da face. O aleitamento materno é preconizado pela OMS, exclusivamente até os 6 meses de idade, e complementar até os 2 anos de idade, como alimento mais adequado ao bebê para redução da morbidade e mortalidade. Apesar de todos os benefícios conhecidos, a quantidade de crianças amamentadas no peito ainda não é satisfatória. Vários autores vêm se preocupando em estudar a associação do aleitamento materno e a aquisição de hábitos bucais viciosos e maloclusões e, embora haja controvérsias, a importância na estimulação do crescimento da face é bem comentada. É evidente a necessidade de capacitação dos profissionais para trabalhar o aleitamento materno como estratégia de promoção de saúde nas unidades básicas de saúde.
Resumo:
As doenças periodontais tendem a ficar mais aguçadas durante a gravidez devido a alterações alimentares, hormonais e psicológicas da mulher. Considera-se a gravidez o período mais suscetível para incorporação de novos hábitos, atitudes e comportamentos. O acesso à consulta odontológica no pré-natal precisa tornar-se rotina na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Trata-se de um espaço privilegiado para promover Saúde Bucal, e através da Educação em Saúde, desenvolver a consciência de responsabilidade da gestante pela sua saúde e dos seus filhos, atuando, de maneira positiva, na prevenção primária. OBJETIVOS: fazer uma reflexão sobre a importância da educação em saúde como estratégia de promoção de saúde bucal no período gestacional, dando ênfase à prevenção das doenças periodontais. METODOLOGIA: Este trabalho consiste em uma revisão de literatura, realizada a partir do levantamento bibliográfico de artigos científicos, monografias e dissertações relacionadas ao tema e obtidas através da busca de informações nas bases virtuais de dados: BVS - (LILACS, BIREME, MEDLINE, SCIELO) e GOOGLE SCHOLAR. Foram incluídos apenas os trabalhos publicados entre o início do ano 2000 e março do ano de 2010. Utilizou-se para a busca as seguintes palavras-chave: gestantes, educação em saúde bucal, doenças periodontais na gravidez e saúde bucal no PSF. Após a leitura dos textos, os conteúdos foram analisados e organizados segundo a semelhança dos assuntos que referenciavam. CONCLUSÕES: É importante conhecer a condição de saúde bucal e a percepção da gestante em relação à atenção odontológica, desmistificando crenças que ainda persistem envolvendo o tratamento odontológico. Quando necessário este deve ser realizado com resolutividade, evitando agravos à saúde bucal. A consolidação dos novos conceitos de Promoção de Saúde requer dos cirurgiões-dentistas sensibilização e consciência do seu papel na Saúde Bucal Coletiva. É dever do Estado e direito da gestante, receber atenção odontológica na gravidez, parte da Saúde Integral da Mulher, como determinam as Políticas Públicas de Saúde.
Resumo:
O Programa Saúde da Família (PSF) foi criado em 1994 pelo Ministério da Saúde, a fim de reorganizar o modelo de atenção à saúde à população brasileira. O seu objetivo era remover o foco das doenças, dando ênfase na melhora da qualidade de vida dos indivíduos, por meio de ações voltadas principalmente ao cuidado e promoção da saúde. Em 2000, viu-se a necessidade de incluir a odontologia na Equipe de Saúde da Família (ESF) para mudar os serviços odontológicos prestados. Somente a realização de procedimentos curativos não estava gerando o resultado esperado, ou seja, o acesso ao tratamento odontológico de toda a população com diferentes faixas etárias e a diminuição dos problemas bucais sendo um grande avanço na tentativa de universalizar o acesso e trabalhar com a lógica da territorialização. Com a inclusão da odontologia na Estratégia Saúde da Família viu-se a oportunidade de reverter esse quadro, visando contribuir com o princípio da integralidade, ou seja, visualizar o indivíduo como um todo e não por partes, oferecendo um serviço em todos os níveis e garantindo também a intersetorialidade, realizando ações destinadas à promoção de saúde, identificação, prevenção e o tratamento em si das doenças bucais, levando a uma melhor conscientização de nossos usuários. Para isso, o cirurgião-dentista deve ser capacitado e realizar avaliações periódicas do seu trabalho. Deve agir de uma maneira ativa: indo ao encontro dos usuários; conhecendo o território, os problemas, as condições sócio-econômicas de cada indivíduo; mudando a maneira de atuar, sempre que houver a necessidade; e criando estratégias para atingir o resultado esperado naquele momento. Este trabalho foi realizado a partir de uma revisão da literatura, presentes em artigos pesquisados no período entre 2001 a 2011 com o principal objetivo de discutir a importância de integrar a Equipe de Saúde Bucal (ESB) a ESF, para recuperar a saúde bucal e geral de nossos usuários, contribuindo para a criação de vínculos entre profissionais e assistidos, aumentando o acesso ao serviço oferecido, já que uma maior proximidade entre a Equipe e a comunidade faz com que o paciente sinta-se mais seguro e confiante, favorecendo a mudança de hábitos e em consequência, uma resolução de seus problemas e melhora da qualidade de vida.
Resumo:
FUNDAMENTOS: O aumento da expectativa de vida no Brasil e nos diversos países do mundo é um fenômeno bem estabelecido, em razão dos avanços dos estudos no campo da Saúde e da melhora da qualidade de vida. E tal mudança é acompanhada de grande necessidade de reabilitação protética devido ao alto percentual de idosos edêntulos. OBJETIVO: Avaliar a situação da saúde bucal de pessoas com mais de 60 anos, não-institucionalizadas, usuárias de uma unidade de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão das Neves - Minas Gerais. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada por meio da análise do odontograma de 50 pacientes atendidos na Unidade de Referência Odontológica (URO) Veredas do município no ano de 2009, num intervalo de três meses. RESULTADOS: Pôde-se perceber alto índice CPO-D médio (28,47) e também de necessidades de prótese dentária total removível (80) entre os idosos avaliados. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo mostraram que o edentulismo é um problema de saúde pública para o qual, inicialmente, devem-se adotar critérios de priorização na implantação do serviço na atenção básica.
Resumo:
A inclusão da saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família constituiu um avanço na reorganização das ações de saúde bucal na atenção básica e representou a incorporação do conceito de saúde bucal como um componente da saúde em seu sentido mais amplo. Estas características têm impacto significativo no contexto da saúde bucal dos idosos acamados e conseqüentemente, a necessidade da implementação de políticas públicas voltadas à assistência domiciliar e a capacitação dos profissionais de saúde bucal para atuarem em todos os níveis de atenção, visando à prevenção, à promoção, à reabilitação e tratamento odontológico no âmbito domiciliar.
Resumo:
O acolhimento consiste na humanização das relações entre trabalhadores e serviço de saúde com seus usuários. Constitui-se como uma importante diretriz operacional da Estratégia Saúde da Família para reestruturação do processo de trabalho. Ele evidencia as dinâmicas e os critérios de acessibilidade dos usuários aos serviços de saúde. Pode ser utilizado como um dispositivo interrogador das práticas cotidianas, permitindo captar "ruídos nas relações" que se estabelecem entre usuários e trabalhadores, com a possibilidade efetiva de alterá-las, para que se estabeleça um processo de trabalho que integre, principalmente, o interesse do usuário. O objetivo deste trabalho é definir diretrizes gerais para uma proposta de implementação do acolhimento em saúde bucal na Unidade Básica de Saúde - Jardim América. Para isto foram revisadas informações apresentadas em trabalhos anteriores, incluídas em artigos publicados nos últimos vinte anos. Foi descrita a rotina de funcionamento na Unidade Básica de saúde, enfatizando o acolhimento a usuários e demandas. Utilizaram-se, também, dados constantes no mapa contextual do portfólio elaborado ao longo do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Por fim buscou-se confrontar dados obtidos na revisão da literatura com o contexto atual na ESF - Jardim América, para elaboração de diretrizes a serem utilizadas na implementação do acolhimento em saúde bucal naquela unidade de saúde. Acredita-se que o acolhimento constitui-se num processo eminentemente interacional eficaz para organizar os serviços de saúde, acolher as necessidades do profissional de saúde e da comunidade, gerando bases efetivas para a construção de ações de saúde em que a integralidade, resolutividade e equidade, constituem pilares básicos para sua concretização.
Resumo:
Este trabalho investiga a relação entre as condições de saúde bucal e os determinantes sociais de saúde. O objetivo foi buscar uma relação entre a cárie dentária e os seus determinantes mais gerais, a fim de conhecer os fatores preditivos da doença e implantar medidas de promoção em saúde bucal. Realizou-se uma revisão narrativa com artigos publicados no período de 1990 a 2010. Os resultados mostraram que a polarização da cárie ocorreu nos grupos de maior privação socioeconômica. Há uma correlação negativa entre o alto índice de cárie com a renda, educação, índice de desenvolvimento humano, local de moradia (zona rural), estudar em escolas públicas. Esses dados demonstraram a necessidade de ações sobre os determinantes sociais de saúde para o controle da cárie dentária nas regiões mais carentes.