184 resultados para Cuidado Pré-Concepcional
Resumo:
O pré-natal é a principal forma de conhecimento prévio materno ao parto e ao puerpério que possibilita prevenir e detectar alterações da gestação como também tratá-las de modo precoce, diminuindo danos e perdas à mãe e ao feto. Este estudo teve como objetivo fazer uma aproximação à percepção das mulheres em relação ao trabalho educativo desenvolvido pela enfermeira da Unidade durante o pré-natal. Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa no qual foram entrevistadas seis gestantes que têm como referência o Programa Saúde da Família (PSF) de um município do sul de Minas Gerais. Como referencial metodológico para nortear este estudo foi adotado a Análise de Conteúdo de Bardin e como referencial teórico a Teoria da Prática de Relação Interpessoal Terapêutica de Hidegard E. Peplau. Os dados foram coletados no mês de agosto de 2009 no PSF do município de Nazareno - MG. Após a análise dos resultados foram estabelecidas quatro categorias: orientando claramente a futura mãe quanto aos cuidados, conquistando a confiança da gestante, diagnosticando a gravidez e atendimento com compromisso do profissional. A importância do atendimento e vínculo por meio de um atendimento de qualidade realizado por este profissional mostra-se fundamental instrumento para a Atenção Básica à Saúde da Família.
Resumo:
A saúde bucal deve estar entre as ações e orientações do pré-natal. Com o objetivo de qualificar o conhecimento da equipe de saúde bucal do Centro de Saúde Lagoa, Distrito Venda Nova, Belo Horizonte, sobre a atenção odontológica à gestante, foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema. Foram pesquisadas nas seguintes bases de dados: LILACS, IBECS, MEDLINE, Biblioteca Cochrane, SciELO, com recorte temporal de 2005 e 2011, além dos programas e protocolos do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Foram encontrados 21 artigos. A saúde bucal está normatizada dentro dos programas e protocolos voltados para a gestante. O aumento dos níveis de alguns hormônios durante a gestação promovem alterações no organismo e nos hábitos da gestante tornando-a mais vulnerável às doenças cárie e periodontal. Muitas gestantes relatam que o acesso é difícil ou que têm medo do tratamento odontológico devido a crenças e também pela recusa do profissional em atendê-las por desconhecerem que não há contra-indicações. Na maioria das ocasiões a gestante só procura o atendimento odontológico em casos de dor. É essencial a atuação multiprofissional da equipe de saúde para promover a saúde bucal da gestante.
Resumo:
A gravidez é um momento em que a mulher é particularmente receptiva às orientações de saúde que irão auxiliá-la na criação de seu bebê. É importante que as gestantes durante o pré-natal, através da educação em saúde, recebam toda a orientação necessária sobre hábitos saudáveis e cuidados com a higiene bucal. Este estudo teve como objetivo demonstrar a influência da educação em saúde bucal no âmbito familiar da gestante, através da mudança de comportamento e adoção de hábitos saudáveis. Através da educação em saúde bucal, a mulher poderá atuar como agente multiplicador de informações no ambiente familiar; devendo ter consciência de que se educa é pelo exemplo.
Resumo:
A prematuridade continua sendo o principal problema da saúde pública em obstetrícia. As intervenções para reduzir a morbidade e a mortalidade do nascimento prematuro podem ser primárias (dirigidas a todas as mulheres), secundárias (destinadas a eliminar ou reduzir os riscos existentes) ou terciárias (visa melhorar resultados para bebês prematuros). Diante dessas considerações, o objetivo primeiro deste trabalho foi identificar os fatores biológicos maternos relacionados às intercorrências na gravidez que podem desencadear o trabalho de parto prematuro. A pesquisa integrativa da literatura foi feita em artigos indexados e disponíveis no Medline,Pubmed, SciELO e Bireme. As publicações selecionadas, no período de 1996 a 2010, foram as que apresentaram a metodologia bem descrita e rigorosa, ou seja, permitindo a reprodução da pesquisa, resultados apresentados de forma clara e cujas conclusões estivessem de acordo com os objetivos e resultados obtidos. O critério de exclusão, para a elaboração deste estudo, foi de artigos de opinião de autores e/ou que se encontravam repetidos no mesmo banco de dados. Conclui-se que a maioria dos esforços até agora têm sido intervenções, tais como os cuidados no pré-natal e o tratamento com corticosteróide, tocolíticos e antibióticos. Essas medidas têm reduzido a morbidade e mortalidade perinatal, mas a incidência de parto prematuro é maior. Avanços em cuidados primários e secundários, seguindo as estratégias utilizadas para outros problemas de saúde mais complexos, são necessários para prevenir doenças relacionadas com a prematuridade.
Resumo:
Gravidez não é doença, mas traz muitas mudanças na vida de uma mulher. E com isso o Programa de Saúde da Família (PSF) tem a prioridade de proporcionar à mulher e seu filho, um bom pré-natal, prevenindo complicações. Este trabalho avaliou o perfil das gestantes (N=54) do PSF II "Eurípedes Vicente de Paula" de Itamogi/MG no ano de 2010. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa, epidemiológica e transversal referente às características clínicas, sociodemográficas e familiares das gestantes, através de registros do Sistema de Informação sobre Pré-Natal (SISPRENATAL) e Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). A idade predominante das gestantes foi de 25 a 39 anos (38,88%) seguida pela idade de 20 a 24 (22,22%), a cor da pele branca ultrapassou os 50% seguida pela cor parda com 27,77%, o principal nível de escolaridade foi o ensino fundamental (66,66%). A maioria das gestantes se encontrava casada (46,29%), e sua ocupação principal foi Do lar (55,55%). O pré-natal foi iniciado no 1º trimestre (66,66%), quase 50% primíparas, grande parte dos partos foram normais (70,17%). O chefe da família das gestantes cadastradas foi em sua maioria do sexo masculino (87,04%) com idade predominante de 21 a 30 anos (37,03%), a renda do chefe de família foi em sua maioria de um salário (48,14%), a média de moradores menores de 14 anos e acima de 15 anos foi de dois. A casa onde residem era feita de tijolo (55,55%) e grande parte delas é própria (68,52%), com energia elétrica, rede de esgoto, tratamento e abastecimento de água. Apenas 3,70% tinham plano de saúde na família, e a procura era primeiro à Unidade de saúde (98,15%); rádio, televisão e celular foram os meios de comunicação mais usados (64,82%). Grupos religiosos são freqüentados por menos da metade das famílias (44,45%), e 31,50% possuíam meio de transporte próprio. A atenção à saúde da mulher na gestação e parto permanece como um desafio tanto no que se refere à qualidade, quanto nos aspectos relacionados em torno do cuidado, ainda hoje centrado em um modelo curativo.
Resumo:
O cuidado a gestante apresenta-se como prioridade na Estratégia Saúde da Família (ESF), haja vista que durante a gestação a assistência pré-natal é garantia para prevenção de complicações e manutenção da saúde da mulher e de seu filho. Com intuito de fortalecer a assistência, o presente estudo objetivou analisar o perfil das gestantes acompanhadas por uma equipe de saúde da família do interior paulista - ESF Jardim Itapema, Guará/SP, em 2010. Essa equipe apresentou número de gestantes cadastradas (n=24) mais elevado do que número esperado de gestantes (n=18), conforme parâmetros para programação local. Foi realizado estudo quantitativo, epidemiológico, transversal referente às características clínicas, sociodemográfica e familiares dessas gestantes, através de registros secundários do Sistema de Informação sobre Pré-Natal (SISPRENATAL) e Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Os resultados mostram que as gestantes estão na faixa etária entre 15 e 29 anos (79,15%), de cor da pele branca (50%) e parda (33,34%), ensino fundamental incompleto (50%), casado ou em união estável (79,16%), com ocupação do lar (83,33%). Metade delas deu início ao pré-natal no 1º trimestre, apenas 4,54% eram Primíparas. O tipo de parto predominante em gestações anteriores foi cesariana (62,50%), e a maior parte não possui agravos associados à gestação atual (95,83%). Suas famílias são chefiadas por homens (91,66%), adultos jovens, entre 20 a 29 anos (58,29%), com ensino médio incompleto ou menos (75%). Os demais habitantes de seus domicílios apresentam menos de 14 anos e são homens, em sua maioria. Os domicílios são de tijolo, casas próprias (62,5%) ou alugadas (29,16%), com 3 a 5 cômodos (62,5%), energia elétrica, água tratada e coleta regular do lixo. Os meios de comunicação que as gestantes mais utilizam são televisão, rádio e telefone (91,65%). Participam de grupos comunitários apenas religiosos (45,83%). Maioria das gestantes e seus familiares (83,33%) não possuem plano de saúde, em caso de doença procuram em primeiro lugar a Unidade de Saúde (58,33%). As intervenções propostas pela equipe da ESF na abordagem dessas gestantes devem considerar seus aspectos clínicos e subjetivos, portanto devem ser ampliadas, no sentido de incorporarem o trabalho interdisciplinar e a ação intersetorial. Com isso, é importante que a atuação da ESF - para garantia da assistência à saúde resolutiva e de qualidade - abrace dimensões acolhedoras, no apoio às gestantes e suas famílias, para o enfrentamento positivo de suas necessidades de saúde, considerando seus contextos de vida.
Resumo:
As gestantes constituem um grupo de pacientes que requerem atenção e cuidados especiais e abrangentes na atenção odontológica. Faltas às consultas odontológicas agendadas para as mesmas, nas Unidades de Atenção Primária em Saúde (UAPS), justificam a necessidade de estudos para elucidar essa questão, contribuindo para um pré-natal adequado. O presente trabalho buscou realizar uma revisão de literatura sobre os mitos em relação ao tratamento odontológico na gestação, identificando como a literatura especializada aborda tal questão. Buscou-se ainda formular propostas, baseadas na revisão de literatura, voltadas para os profissionais da saúde envolvidos nos aspectos gestação e saúde bucal, visando desmistificar questões relacionadas ao tratamento odontológico no período gestacional. Para tanto, fez-se uma revisão crítica sistematizada, coletando informações disponíveis sobre o tema por meio de método científico, tendo como princípios gerais a exaustão na busca dos estudos e a seleção justificada dos mesmos por critérios de inclusão e exclusão. Os resultados foram expostos com o auxílio de tabelas, apresentando recomendações e mitos encontrados na revisão realizada, bem como as outras abordagens que os mitos em relação ao tratamento odontológico recebem na literatura consultada. Como conclusão, apresentou-se propostas interventivas que visam à efetiva inserção da odontologia nos cuidados com a gestante em suas consultas de pré-natal.
Resumo:
A assistência á gestante vem sendo realizada quase que unicamente vinculada à consulta médica. Nesta linha de atenção, a gestante é conduzida pelos profissionais de saúde para a realização de ações mais de caráter intervencionista que de promoção à saúde. A atenção à saúde da mulher é uma prioridade pelas altas taxas de morbimortalidade. Este estudo teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para a implantação de grupos de gestantes na Unidade Básica de saúde do Vale do Jatobá com vistas a melhorar a adesão das gestantes à assistência pré-natal. Foi realizada uma revisão bibliográfica para análise da produção científica já existente sobre o tema. Concluiu-se que os grupos operativos auxiliam as gestantes e sua família na quebra de tabus e fortalecimento do vínculo materno infantil, oferecendo maior tranquilidade nessa fase importante da vida familiar, permitindo a ela expressar seus medos, anseios e expectativas, além de proporcionar troca de experiências. Considerou também ser o grupo um espaço de aprendizagem para as gestantes e profissionais de saúde.
Resumo:
Estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa que teve como objetivo estudar características das adolescentes grávidas acompanhadas pela atenção básica à saúde de Buenópolis/MG. Foram estudados a escolaridade, o estado civil, o perfil etário; o quantitativo de consultas de pré-natal; duração gestacional e tipo de parto. Para isso foram utilizados os dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SISPRENATAL) no período de 2003 a 2012. O percentual de adolescentes grávidas ficou em torno de 24% no período. Apenas 45,2% das gestantes adolescentes fizeram entre 7 ou mais consultas. Ocorreram 72,9% de partos vaginais e 27,1% cesáreos. Apenas 103 (38,1%) das 270 adolescentes analisadas no período realizaram a primeira consulta nos primeiros 3 meses. A prevalência de adolescentes que tiveram bebês prematuros no período estudado foi de 13,4%. 75,9 % das adolescentes grávidas estavam solteiras quando tiveram seus filhos. Observou-se grande diferença escolar do grupo de adolescentes gestantes com ensino médio: do ano de 2003, 39,1%, para o grupo do ano de 2012, 100%. A caracterização do perfil das adolescentes grávidas permite identificar as necessidades destas e assim direcionar as atividades educativas em saúde e a assistência pré e pós-parto para essa população. Perante os achados, ficou evidente a necessidade de: 1. Ações educativas e intersetoriais que possam realmente transformar informações em comportamentos que previnam a gestação entre adolescentes, e 2. Capacitação da Estratégia de Saúde da Família para realizar um pré-natal qualificado para as adolescentes gestantes e uma assistência que contemple oferta de métodos contraceptivos indicados para adolescentes em geral.
Resumo:
A gravidez na adolescência é motivo de preocupação em função das consequências delicadas para o desenvolvimento tanto da mãe quanto da criança. Essa situação pode ser agravada na ocorrência de um parto prematuro para a adolescente. Este trabalho objetivou analisar aspectos e características das mães adolescentes que tiveram filhos prematuros em Iturama/MG. Foram analisados: percentual de adolescentes que tiveram seus filhos prematuros, idade gestacional no momento do parto, grau de escolaridade, estado civil, idade da adolescente, tipo de parto e número de consultas de pré-natal. Estes aspectos foram obtidos através de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) no período de 2000 a 2011. Os resultados encontrados mostram o quanto é vulnerável e exposto a riscos o grupo dessas mães adolescentes que representaram 27,5 % das gestantes que tiveram filhos prematuros no período. Dentre essas mães adolescentes: 17,3 % tinham entre 22 ou 31 semanas de idade gestacional no momento do parto; 44,0 % possuíam menos de oito anos concluídos de estudo; 81,3 % se declararam solteiras; 9,3 % compreendiam de 10 a 14 anos; 45,3 % foram submetidas à partos cesáreos; e 68,0 % realizaram entre 1 e 6 consultas de pré-natal. É demarcada assim a importância do sistema de saúde, sobretudo da atenção primária a saúde/estratégia de saúde da família, para as possíveis intervenções: vigilância dos indicadores e características da gravidez na adolescência mesmo apresentando diminuição no índice de gravidez em adolescentes no município; ações educativas sobre sexualidade e contracepção voltadas para o público adolescente aliado a disponibilidade de métodos contraceptivos para os jovens; e uma assistência no ciclo gravídico-puerperal dessas adolescentes voltada para assistir essa "dupla prematuridade" (materna e do concepto).
Resumo:
Esta revisão de literatura tem por objetivo o aprofundamento de conhecimentos sobre o tema promoção a saúde bucal da gestante visando uma melhor assistência dessa população. Foi realizada a busca de informações nas bases de dados da SCIELO, BIREME, LILACS, MEDLINE, com os seguintes descritores: gestantes, promoção da saúde bucal, pré-natal. Foi utilizado também material do Ministério da Saúde. O recorte temporal adotado foi entre 1981 a 2013. Após a leitura dos artigos os conteúdos foram analisados e organizados de acordo com o assunto abordado. Na gravidez a mulher passa por grandes transformações tanto físicas quanto psicológicas com reflexos sobre a saúde bucal afetando as gestantes e seus futuros filhos. Ela deve saber que a sua saúde geral e bucal interfere diretamente na do seu bebê, daí a importância do pré-natal. A gestação é um momento favorável para que a equipe multidisciplinar de saúde ofereça uma abordagem voltada para a promoção da saúde desde o início da vida, pois mulheres conscientizadas podem assumir o papel de principal agente de saúde na família. O cuidado com a saúde da mulher é dever do Estado e é direito da gestante receber atenção odontológica durante a gravidez. As gestantes têm medo de perder ou prejudicar o bebê com a assistência odontológica o que gera preocupação da equipe de saúde bucal em desmistificar a crença popular. O atendimento odontológico, quando necessário, deve ser realizado em qualquer período da gravidez, desde que realizado com segurança, observando-se as condições gerais da paciente bem como as alterações sistêmicas e os cuidados no atendimento para instituir um plano de tratamento adequado. O trabalho mostrou a importância da equipe de saúde bucal na atenção as gestantes sendo detectada a necessidade de criar propostas de intervenções visando melhoria da qualidade de vida da gestante, bebê e de seus familiares.
Resumo:
Este estudo abordou a assistência pré-natal, e a avaliação dos fatores de risco, identificando os sinais e sintomas para o desenvolvimento da doença hipertensiva específica da gravidez. Esta doença constitui a intercorrência clinica mais comum da gestante, apresenta incidência de 10%, sendo responsável por maior índice de morbimortalidade materna e perinatal. O estudo objetivou propor um plano de ação que norteie a equipe de saúde na prevenção da doença hipertensiva especifica da gravidez. Buscou-se, primeiramente, fundamentação teórica por meio de pesquisa bibliográfica em base de dado, bem como em livros e Manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, com os descritores: pré-natal, hipertensão e gravidez de alto risco As publicações reafirmam a importância da assistência de enfermagem para que não ocorram complicações para a gestante que vive em situação de risco para o desenvolvimento da doença hipertensiva específica da gravidez, sendo a ação educativa e assistencial imprescindível. Enfim o enfermeiro desempenha um papel relevante, uma vez que compete a ele criar estratégias e juntamente com a equipe de saúde realizar ações educativas, que contribuam para que a gestante receba todas as orientações e acompanhamento adequado e chegue ao final da gestação saudável e sem complicações. Espera-se, portanto, que a concretização do plano de ação possa nortear o trabalho da equipe de saúde como um todo no atendimento à gestante.
Resumo:
O período de gestação é um momento ímpar na vida da mulher quando seu passado é revisitado e o futuro redesenhado. Esse é um momento repleto de oportunidades de interação dos serviços de saúde com sua clientela, possibilitando uma atuação dentro da perspectiva de promoção da saúde, educação para a saúde, prevenção e a identificação, tratamento de problemas tanto da gestante, como de seu futuro filho. Trata-se de uma revisão da literatura onde o objetivo foi realizar uma análise sobre a assistência oferecida à saúde da gestante na Estratégia de Saúde da Família a partir da literatura. Foram buscados estudos com produções em português e inglês. Utilizados os Portais BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e PUBMED e as bases de dados LILACS, MEDLINE. As ações inseridas na Estratégia de Saúde da Família viabilizam o vínculo entre família e unidade de saúde e, consequentemente tornam mais possível a execução da integralidade do cuidado. A atitude acolhedora e a humanização são aspectos que contribuem e melhoram a qualidade na assistência. A realização deste estudo nos permitiu vislumbrar um progresso na atenção à saúde da gestante ao longo dos anos principalmente após a política de atenção primária à saúde com a criação do Programa Saúde da Família.
Resumo:
Este trabalho mostra o acompanhamento das gestantes na Unidade Básica de Saúde (UBS) Residencial em Congonhas, Minas Gerais. O pré-natal na UBS Residencial em Congonhas é realizado na unidade de saúde, com participação de toda equipe. A descentralização é recente, iniciou há cerca de 4 anos e, atualmente, as gestantes são acompanhadas nas Unidades Básicas de Saúde, necessitando o aprimoramento do serviço. O objetivo desse trabalho é propor um plano de ação para o acompanhamento pré-natal na atenção básica na UBS Residencial em Congonhas e promover melhorias na assistência pré-natal e puerperal, incluindo orientações sobre métodos contraceptivos. A partir da análise da realidade vivenciada nos atendimentos de pré-natal e do diagnóstico do Pmaq-AB em relação ao UBS Residencial foi possível planejar ações conjuntas da equipe para maior adesão das gestantes ao pré-natal, melhorias no atendimento à gestante e à puérpera, além de orientações às mulheres sobre planejamento familiar, bem como auxiliá-las no acesso aos métodos contraceptivos, incluindo colocação de dispositivo intrauterino e cirurgia de ligadura tubária na Clínica da Mulher.
Resumo:
A hipertensão gestacional mesmo com a evolução da ciência, ainda tem uma alta taxa de mortalidade para gestante e o bebê, em decorrência das complicações e a falta da consciência dos riscos da mulher durante a fase gravídico-puerperal. As complicações decorrentes da doença hipertensiva específica da gestação constituem ao lado da infecção e da hemorragia, a principal causa de morte materna na maioria dos serviços especializados. O acompanhamento da equipe multidisciplinar no acompanhamento durante o pré-parto e pós-parto traz benefícios diminuindo assim grandes intercorrências maléficas para a mãe e a criança, entretanto a dificuldade de aceitação da gestante quando diagnosticada com doença hipertensiva específica da gestação é grande o que dificulta o tratamento correto. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção com vistas à prevenção da doença hipertensiva específica da gestação e suas complicações na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família I no município de Pedra do Anta, em Minas Gerais. Os procedimentos metodológicos incluíram: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de intervenção. Com esta proposta espera-se diminuir o número de casos de gestantes com pré-eclâmpsia e suas complicações, possibilitando a transferência de informação para a população e a construção do conhecimento sobre a doença evitando suas complicações.