107 resultados para sistematização da assistência de enfermagem


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Aula 9 (nove), da Capacitação a distância em Asma na Infância e Adolescência. Aborda a adesão ao tratamento da asma e atenção compartilhada.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A assistência pré-natal constitui importante medida para a prevenção de agravos à saúde da mãe e do feto no período gestacional-puerperal, contribuindo sobremaneira para a diminuição das taxas de mortalidade materna e infantil. A atenção à saúde nesse segmento na Unidade Básica de Saúde da Família Santa Rosa limitava-se a consulta médica e de enfermagem e visitas domiciliares. O grau de desenvolvimento dessa ação programática era limitado e as ações e os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde não eram aplicados. O projeto de intervenção assistencial foi desenvolvido durante oito semanas visando à melhoria da atenção à saúde das gestantes. Foram acompanhadas usuárias do serviço na faixa etária entre 16 a 40 anos, onde segundo o Sistema de Informação da Atenção Básica residem neste território 33 gestantes. No primeiro mês de intervenção realizamos o acompanhamento de 49 gestantes e de 16 puérperas e, ao final, 33 gestantes e 18 puérperas, concentrando a cobertura a 100% das gestantes da área, ou seja, ultrapassando a meta de 90% de cobertura proposta para o início da intervenção, mostrando que alcançamos nosso objetivo referente a qualidade assistencial às usuárias. Os agentes comunitários de saúde foram fundamentais para o acompanhamento das usuárias, realizando busca ativa na comunidade e domicílio, incentivando a participação da população nas atividades da unidade. Foram alcançados diversos avanços com o projeto de intervenção, como: melhoras no eixo monitoramento e avaliação, criação da ficha-espelho, seguimento das ações preconizadas pelo Ministério da Saúde no atendimento às gestantes e puérperas. Acredita-se que um grande desafio da atenção primária à saúde é o trabalho com ações sistematizadas e programadas, de forma que sejam atendidas as necessidades da população, tanto imediatas quanto em longo prazo. A intervenção buscou alcançar este desafio, principalmente através da incorporação das atividades implementadas nos dois meses de trabalho à rotina da Unidade Básica de Saúde da Família Santa Rosa.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Durante a gravidez, é importante garantir a saúde do binômio mãe e feto, para isso quanto mais precoce for confirmado a gravidez deve ser iniciado o acompanhamento, pré-natal. Após o parto, é mantido o acompanhamento da mãe, período esse chamado de puerpério. O puerpério vai desde a dequitação da placenta até o momento que os órgãos da mãe retornam para o seu período prégravídico. Este trabalho tem por objetivo melhorar a assistência pré-natal e puerpério na UBS dos Guarapes, Natal/RN. Trabalhamos da seguinte forma: visita as puérperas tanto pela enfermeira quanto pela médica, ACS e técnica de enfermagem. O atendimento das grávidas tanto pela médica quanto pela enfermeira. Na assistência pré-natal foram solicitados os exames sorológicos, prescrito ácido fólico e sulfato ferroso, aferição de pressão, medição da altura uterina e pesagem. As gestantes receberam orientações através de palestras sobre importância do prénatal, aleitamento materno, higienização e saúde bucal, parto e puerpério, doenças sexuais. No puerpério fizemos as visitas domiciliares para acompanhar a recuperação das puérperas, orientar sobre os cuidados com o recém-nascido e lembrar a consulta de 42 dias pós-parto. Foram realizados os exames das mamas, ginecológico e do abdômen nas puérperas. Os problemas enfrentados na UBS foram a falta de água e materiais que impossibilitaram a realização do exame de citopatologia oncótica e o tratamento odontológico adequado na unidade. Os resultados que tivemos com a intervenção foi uma maior capacitação dos profissionais trabalhando em equipe e compartilhando conhecimento de forma multidisciplinar. No terceiro mês do projeto, foi observado um maior numero de grávidas que iniciaram o pré-natal no primeiro trimestres; todas as grávidas passaram pelo menos na primeira consulta com o dentista. O índice de faltosas foram zero. A intervenção também contribuiu para aproximar a comunidade da UBS, as grávidas se sentiam a vontade para tirar suas dúvidas, participar das palestras e não faltaram as consultas. A ficha espelho anexada ao prontuário, as palestras semanais foram incorporadas a rotina da unidade.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Crianças que são levadas ao cirurgião-dentista até o primeiro ano de vida apresentam menores chances de receber tratamento odontológico emergencial e de fazer consultas odontológicas de urgência ao longo da infância, assim, ações voltadas a melhoria da atenção à saúde bucal assumem uma grande importância na garantia de um crescimento e desenvolvimento saudáveis. O presente trabalho teve como objetivo implantar a avaliação de saúde bucal em crianças de 6 a 72 meses acompanhadas na puericultura e qualificar o programa de Saúde da Criança na ESF de Queimadas, no município de Japi/RN. Foi realizada uma Intervenção durante 12 semanas, a qual foi precedida de algumas etapas, como a análise estratégica, onde foram traçados os objetivos e metas a serem alcançados. Foram realizadas ações nos quatro eixos pedagógicos, a saber: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica, no intuito de ampliar a cobertura do programa, melhorar a qualidade da assistência prestada, melhoria da adesão, registros, avaliação de risco e promoção à saúde. Para coleta dos dados foram utilizadas fichas-espelhos na área da odontologia, enfermagem e medicina, e a sistematização e construção dos gráficos foi feita em planilha eletrônica. Os resultados da intervenção em saúde bucal mostraram que de 87 crianças cadastradas, 41 tiveram a sua primeira consulta odontológica programática (47.1%) durante o período de intervenção; 29.3% apresentaram necessidade de tratamento odontológico; 100% tiveram seus registros atualizados; e 100% tiveram orientações sobre higiene oral, dieta, hábitos de sucção nutritiva e não nutritiva, e prevenção de oclusopatias. Os resultados na intervenção da enfermagem e medicina exibiram que 76.2% das crianças entre o e 72 meses estavam inscritas no programa da unidade de saúde; 75.8% da faixa etária de 6 a 24 meses realizavam suplementação de ferro; e 52.5% apresentaram regularidade no monitoramento do crescimento e desenvolvimento, na vacinação, na triagem auditiva, no teste de pezinho, na atualização dos registros, na avaliação de risco, foram colocadas para mamar na primeira consulta e receberam adequadamente orientações sobre prevenção de acidentes na infância e nutricionais, Concluindo, a intervenção na área de saúde da criança promoveu uma mudança na dinâmica da equipe, integração das atividades no âmbito multiprofissional, favorecendo a prevenção e o engajamento público.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O Acolhimento constitui-se numa etapa do processo de trabalho em saúde que traz um novo significado na relação profissional-usuário, o qual é considerado em sua subjetividade. Representa um importante instrumento para a humanização da atenção à saúde. O objetivo deste estudo é identificar as concepções que a equipe de enfermagem do Programa de Saúde da Família do Centro de Saúde Granja de Freitas, regional Leste do município de Belo Horizonte - Minas Gerais tem de acolhimento, identificar facilidades e dificuldades em sua prática e descobrir se ocorreu capacitação específica para sua implementação. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados através de uma entrevista semi-estruturada em novembro de 2009. Os resultados apontam o acolhimento como um momento de ouvir, de realizar uma escuta qualificada ao usuário, humanizar a assistência. Nenhuma das participantes recebeu algum tipo de capacitação específica para realizar o acolhimento. O aumento do vínculo apareceu como facilitador e como dificultadores foram citados: número de vagas disponíveis na agenda médica, demanda volumosa, falta de médico no Centro de Saúde. Conclui-se, que apesar das limitações apresentadas, o acolhimento é vivenciado visando a humanização da assistência, a criação de vínculo; há necessidade de uma reestruturação de agendas médicas, capacitação para o acolhimento e aumento do número de profissionais.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo teve como objetivo compreender a importante ação do enfermeiro de Programa de saúde da família oferecendo a atenção primária em saúde. A pesquisa bibliográfica foi utilizada para melhor compreensão do assunto tratado, buscando a satisfação no atendimento ao cliente, através da humanização por parte dos profissionais de enfermagem, descrevendo assim, as perspectivas, subsidiando a realização de adaptações e buscando a compreensão das mensagens emitidas, proporcionando efetividade e bem estar. No levantamento realizado, no que diz respeito ao cotidiano de trabalho do enfermeiro, percebemos a prática de ações educativas direcionadas para os cuidados preventivos e para aqueles de promoção da saúde; o principal foco é a família e o instrumento, a visita domiciliar e as consultas de enfermagem. A atenção ao cliente e a qualidade no atendimento, tanto físico como medicamentoso, psicológico e espiritual, feita de forma humanizada, possibilitando o apoio no tratamento, evitando seu abandono, proporcionando ânimo e coragem diante dos cuidados e necessidades e, ainda, satisfazendo o cliente e mantendo a instituição. O indivíduo anseia encontrar pessoas tecnicamente capacitadas e sensíveis no trato interpessoal. Se não as encontra, procura outra alternativa, ou simplesmente, abandona o tratamento. A comunicação é facilitadora do levantamento das necessidades do ser humano, conquistando a confiança do cliente, respeitando e protegendo a sua privacidade, devendo o enfermeiro ser capaz de captar as mensagens emitidas e interpretá-las, procurando compreender as necessidades de cada indivíduo, a fim de estabelecer um relacionamento na confiança e respeito mútuo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo nasce da minha experiência como enfermeira do Programa de Saúde da Família (PSF) no município de Boa Esperança - MG através das atividades desempenhadas no cuidado direto aos usuários com transtornos mentais e suas famílias, principalmente nas dificuldades em oferecer-lhes um atendimento mais humanizado. Esta monografia tem por objetivo buscar evidências científicas na literatura nacional sobre a humanização da assistência ao usuário com transtornos mentais acompanhados pelo Programa de Saúde da Família. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizado nos periódicos nacionais através de revisão nas bases de dados Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrônica de Periódicos Científicos Brasileiros (SCIELO), Biblioteca Virtual de Enfermagem e livros pertinentes ao tema. A consulta às bases de dados foi realizada entre os meses de outubro de 2009 a maio 2010 considerando os trabalhos publicados nos anos de 2000 a 2010 em português com textos completos. Sabe-se que a política de saúde mental é fruto de formulações e reformulações, com sucessivas contradições, e nesse cenário assiste-se a subsequentes mudanças na prática assistencial. Atualmente a Reforma Psiquiátrica, tendo como premissa o cuidado integral ao portador de transtorno mental, prevê a inserção da saúde mental na atenção básica especialmente por meio das equipes de saúde da família. Existem instrumentos que favorecem a inclusão das ações de saúde mental no programa de saúde da família como o acolhimento, vínculo e responsabilização, o domicílio como espaço terapêutico e intervenções através da visita dos profissionais do programa de saúde da família. Em contrapartida existem também fatores que dificultam a inclusão dessas ações como: a falta de referência e contra- referência entre o programa de saúde da família e serviços de saúde mental; a relutância dos profissionais do PSF em assumir os problemas mentais dentro de seu território de atuação; a dificuldade dos usuários em reconhecer a atenção primária como porta de entrada para o tratamento e principalmente á ausência de um processo educativo permanente para toda ESF. Percebe-se assim que é fundamental para garantir a implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família à capacitação e educação permanentes para estes profissionais, pois o caminho para a humanização da assistência é a qualificação profissional onde as velhas práticas são substituídas e reinventadas. Dentro dessa ótica, este trabalho propõe uma análise de como a educação em saúde poderá contribuir para implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O Trabalho de conclusão de curso que se apresenta é parte integrante do curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e teve como objetivo geral descrever sobre a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) nas unidades básicas de saúde, avaliando os desafios impostos ao profissional da enfermagem para que o modelo assistencial torne-se de fato uma realidade nesse ambiente. Foi elaborada uma investigação sobre a temática em base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, GOOGLE, Biblioteca Regional de Medicina - BIREME, Internet em geral e livros. A busca foi realizada entre setembro de 2010 a novembro de 2010, compreendendo publicações entre 1999 a 2010. Foram encontradas 24 publicações de caráter cientifico sobre o assunto e após a análise e avaliação da qualidade do material foram selecionadas 17 fontes para serem utilizadas no presente trabalho, dentre as quais três fontes são publicações e cartilhas do Ministério da Saúde sobre as políticas de humanização e o acolhimento. Os resultados apontam em primeiro lugar que reorganização dos serviços de saúde, tem como pressuposto a integralidade na produção do cuidado, em um processo de trabalho centrado no usuário e relações acolhedoras da equipe multiprofissional, capazes de produzir vínculo, em um processo produtivo que aposta nas tecnologias mais relacionais para a assistência aos usuários, onde a equipe se responsabiliza pelo cuidado. O ACCR tem como objetivo principal organizar o fluxo de usuários no sistema de saúde, escolhendo quais devem ter prioridade no atendimento, ou seja, fazer com que os usuários mais graves sejam atendidos primeiro. Verificou-se que os principais desafios impostos ao profissional para de fato implantar o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) estão relacionados à capacitação e a consolidação dos avanços alcançados com a implantação do acolhimento demanda que os agentes de tal trabalho sejam atendidos em suas necessidades de educação permanente, supervisão e apoio institucional a fim de que o trabalho que realizam seja qualificado de forma inequívoca.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida na Unidade de Atenção Primária a Saúde Vista Alegre, em Capelinha. Teve como objetivo geral identificar a representação social do enfermeiro para o usuário atendido na Unidade de Atenção Primária a Saúde do bairro Vista Alegre. Como objetivos específicos, analisar e identificar os fatores facilitadores e dificultadores que contribuem para a atuação do enfermeiro na atenção primária a saúde sob a ótica do usuário e ainda identificar a representação social que o enfermeiro tem para com o usuário e quais são suas ações, além da assistência. Participaram 25 pacientes atendidos pelo PSF Vista Alegre, estando estes na faixa etária entre 18 e 60 anos de idade de ambos os sexos, escolhidos aleatoriamente. Os resultados mostraram que, na visão do usuário, a enfermagem, como um todo, exerce papel cuidador, de atendimento as necessidades dos pacientes e dependentes das ações médicas. Ainda mostraram que não há distinção clara e coesa a respeito do papel e das atribuições de cada categoria, incluindo auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e enfermeiro. Para o usuário, todos são enfermeiros. Portanto, é preciso insistir na importância de se criar efetivos canais e formas de comunicação entre enfermeiros e usuários, onde este possa perceber através de ações especificas e/ou inespecíficas, qual é seu verdadeiro papel da unidade de saúde, tendo em vista o Programa Saúde da Família.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho apresenta o papel do enfermeiro, assistente de saúde e gerente de ações, de uma UBS- Unidade Básica de Saúde, tendo por base a organização de trabalho das UBS's, dentro do novo modelo de atendimento proposto pelas políticas públicas de saúde implantadas pelo Sistema Único de Saúde através do Programa Saúde da Família hoje Estratégia de Saúde da Família. Para a realização do mesmo foi realizada pesquisa de revisão integrativa da literatura seguindo os passos metodológicos: formulação do problema; levantamento de dados; avaliação dos dados; análise e interpretação dos dados; apresentação dos resultados através da qual se buscou responder à questão motivadora deste trabalho: Como o enfermeiro pode associar sua função assistencialista ao gerenciamento de ações em uma Unidade Básica de Saúde? Em conformidade com os artigos utilizados na revisão deste estudo percebe-se que o papel do enfermeiro na UBS é fundamental para a qualidade do atendimento prestado à comunidade, acumula funções assistenciais inerentes a este, e as gerenciais para a qual precisa de melhor preparo. Ficou demonstrado que o acúmulo destas funções refletem diretamente na qualidade da assistência.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo traz a problemática acerca de reflexões referentes ao processo de trabalho do enfermeiro na Estratégia de Saúde da Família (ESF) principalmente no que se refere ao planejamento das ações desenvolvidas nos aspectos administrativos e assistencial e avaliativo. Utilizou-se como metodologia revisão documental, bibliográfica e narrativa para identificar as dificuldades que o profissional enfermeiro tem na realização de suas atribuições. Como resultado descreveu-se: a estratificação da profissão "enfermeiro" sob o viés do cuidado, assistencial, administrativo diante do novo modelo assistencial vigente pautado na portaria 648/06, lei 8.080, 8.142; o trabalho em equipe; os dificultadores na realização do processo de trabalho do profissional enfermeiro. Ressaltou ainda o uso do instrumento de avaliação AMQ - Avaliação para Melhoria da qualidade da Estratégia Saúde da Família do Ministério da Saúde, na busca de resultados eficientes que permitam a correção de rumos, propondo considerações e sugestões ao processo de trabalho da ESF e do enfermeiro do ESF.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo tem como objetivo discutir a importância dos grupos operativos com gestantes na atenção básica como dispositivo de promoção à saúde. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos científicos, livros e manuais publicados nos últimos 10 anos, disponível pela internet através da base de dados LILACS e consulta a outras bases não informatizadas. Os estudos apontam que a utilização de grupos operativos na atenção básica vem ocorrendo desde a década de 1970, promovendo uma sistematização do processo grupal e ampliando a participação do usuário, sendo, portanto, uma importante ferramenta de atendimento coletivo.O grupo operativo com gestantes visa propiciar um espaço coletivo, onde as gestantes possam falar de seus medos, anseios, fantasias e dúvidas acerca deste momento de suas vidas, privilegiando a transmissão de informações e a troca de experiências.Embora os grupos operativos no Programa Saúde da Família sejam, na maioria das vezes, coordenados por profissionais enfermeiros, é importante reforçar a participação e envolvimento de todos os profissionais da saúde, com saberes e abordagens distintos, promovendo um trabalho interdisciplinar e fortalecendo o trabalho em equipe.A elaboração de programas de prevenção, dentre eles a concepção dos grupos operativos, é uma tarefa complexa e exige muitos estudos, planejamento e uma equipe técnica capacitada e motivada, bem como a conscientização do usuário sobre sua participação enquanto protagonista no processo de saúde-doença.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo tem o objetivo de buscar embasamento teórico diante de ações que proponham a sistematização do atendimento ao idoso realizado por Programas de Saúde da Família, bem como o aprofundamento das atribuições do profissional de enfermagem dentro deste contexto. Tal estudo é de interesse para o PSF Dra. Valéria Baêta, em Entre Rios de Minas/MG, como um norteador diante da necessidade de ações programadas no atendimento ao idoso, visto a grande quantidade de pessoas com mais de 60 anos em sua área de abrangência. Trata-se de uma revisão bibliográfica desenvolvida através do método da revisão narrativa, realizada em diferentes bases de dados acessadas pela Internet. Diante do crescente aumento da população idosa no cenário mundial e da necessidade de atenção específica às particularidades dos mesmos, este trabalho aborda desde políticas nacionais dos idosos até as ações específicas de cada membro da equipe de PSF em prol da proteção, promoção e recuperação da saúde, além da prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida do idoso. Com um enfoque maior à rotina do enfermeiro, foi possível descrever os subsídios técnicos e os instrumentos de assistência que facilitam a organização das ações, enquadradas de forma a planejar o atendimento realizado no posto de saúde, ou no próprio domicílio, dando embasamento a programas que buscam sistematizar tal processo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O diabetes é considerado um fator de risco importante nas complicações que ocorrem em extremidades dos membros inferiores. Os objetivos deste estudo foram descrever o processo de avaliação dos pés dos portadores de diabetes, atendidos na Atenção Básica, segundo análise de protocolos; reconhecer os fatores de risco que podem ser modificados, estimulando o auto cuidado, paralelamente a um adequado controle metabólico que, consequentemente, reduzirá o risco de ulcerações e amputações; e elaborar um roteiro sistematizado de avaliação clinica para a organização do cuidado referente ao pé diabético em Conselheiro Lafaiete, MG. A metodologia utilizada constou de revisão narrativa de textos científicos disponíveis na rede virtual e bibliotecas universitárias, a partir dos seguintes termos: atenção básica; atenção integral e diabetes; epidemiologia da diabetes; trabalho em equipe no controle da diabetes; consulta de enfermagem no controle do diabetes; cuidados com pés diabéticos na atenção básica e Saúde da Família. Os resultados permitiram reconhecer as principais intervenções de baixa complexidade que podem contribuir para a prevenção de úlceras, minimizando a influência dos riscos e, consequentemente, o número de amputações. Ressalta-se a importância do atendimento de Equipe de Saúde da Família às pessoas com diabetes, pois o sinergismo de suas ações é fundamental para favorecer a adaptação à condição crônica de saúde e, assim, conseguir com que pratiquem o autocuidado. As reflexões realizadas neste estudo contribuíram para a elaboração de um roteiro de avaliação da pessoa com diabetes, com ênfase no exame e cuidado com os pés, que se pretende implantar na equipe, após consenso de todos os envolvidos. Sugere-se repensar sobre as necessidades de formular um programa de qualificação dos profissionais de saúde ligados à atenção básica, para que se tenha um atendimento de qualidade e maior eficiência no atendimento prestado ao paciente diabético.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo aborda o tema relacionado às dificuldades apresentadas pelo cuidador do idoso em domicílio no processo de cuidar e à atuação do profissional de Enfermagem. Justifica-se pelas dificuldades e despreparo na prática do cuidado vivenciado pelo cuidador do idoso, em domicílio. Esta situação pode acarretar problemas físicos, psíquicos e sociais no seu dia-a-dia, refletindo negativamente no seu bem-estar e na qualidade da assistência prestada. O objetivo deste estudo é descrever as dificuldades vivenciadas pelo cuidador do idoso em domicílio frente à prática do cuidar e à atuação do profissional de Enfermagem. Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se pela pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados LILACS, BDENF, MEDLINE, nos períodos de janeiro a junho de 2011. O cuidador, frente ao processo de cuidar, depara-se com as dificuldades do cotidiano, onde normalmente ele é o único responsável pelo ser cuidado ocasionando, desta forma, um desgaste em sua saúde e bem-estar, onde a prática de cuidar se torna árdua ao ponto de não ter tempo nem para realizar o seu autocuidado. O profissional de enfermagem atua direcionando a sua assistência, onde o cuidador é visto como recurso de reabilitação, ficando normalmente desprovido de cuidados e atenção. Desta forma, as dificuldades vivenciadas pelo cuidador tornam-se desgastantes, e quando não solucionadas ou amenizadas, pode levá-lo à pessoa a ser cuidada. Faz-se necessário que o profissional de enfermagem esteja inserido no contexto domiciliar minimizando as dificuldades apresentadas pelo cuidador, atuando como educador e na prevenção e promoção da saúde, proporcionando com qualidade o bem-estar do cuidador do idoso e de toda a família.