305 resultados para Serviços de saúde - Organização - Brasil


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A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas. Os estudos epidemiológicos podem ser muito úteis no enfrentamento e controle dos problemas de saúde. O uso da epidemiologia como ferramenta para o conhecimento da realidade da distribuição das doenças na população é de extrema relevância para o planejamento de ações e organização dos serviços de saúde. Este estudo tem como objetivo propor a realização de um levantamento epidemiológico na comunidade do bairro Conjunto SIR, Governador Valadares - MG. O levantamento está previsto para este ano, pois já está sendo planejado um novo Levantamento Epidemiológico Nacional em Saúde Bucal - o SB Brasil 2010 - e Governador Valadares irá participar desse estudo e dessa forma possibilitará a realização do levantamento também na comunidade do bairro SIR por esta apresentar equipe de saúde bucal inserida na Estratégia Saúde da Família. A realização do levantamento epidemiológico em saúde bucal no bairro Conjunto SIR será de grande valia para a comunidade, pois concederá subsídios importantes para que a equipe conheça a condição de saúde bucal da população e consiga planejar as ações de acordo com os resultados da pesquisa.

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Este trabalho é o resultado de uma revisão bibliográfica, que visa sistematizar as referências da literatura para os conceitos envolvidos na Reforma Sanitária Brasileira; Processo de Consolidação do SUS; Modelo de Atenção Básica à Saúde e Programa Saúde da Família. Foram consultados Documentos Normativos Oficiais, Relatórios Finais de Conferência de Saúde e 492 textos, publicados entre os anos de 1984 e 2009, disponíveis na base de dados SciELO, dos quais 27 foram selecionados e examinados na íntegra. Os resultados foram sistematizados em três temas: Reforma Sanitária, SUS e Programa Saúde da Família. Um tópico especial sobre o processo de organização do trabalho foi incluído nas discussões finais. A análise dos textos mostrou que o Movimento da Reforma Sanitária contribuiu para a construção do Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando a qualidade e a quantidade dos serviços públicos de saúde oferecidos à população brasileira. A implementação do Programa Saúde da Família apresenta-se como principal eixo de implantação do SUS e uma oportunidade para melhorar a prática multissetorial e multiprofissional em Cuidados Primários de Saúde. A avaliação do Programa de Saúde da Família é essencial para a validação e condução da estratégia de atenção primária à saúde.

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A inserção da odontologia na Equipe de Saúde da Família tem como um de seus objetivos a universalização da atenção odontológica que durante muitos anos esteve concentrada na atenção ao escolar. A presente pesquisa trata-se de uma investigação com enfoque quantitativo. Refere-se à inserção da Equipe de Saúde Bucal na Equipe Saúde da Família implantado no município de Jequitinhonha, Minas Gerais, na área de abrangência do PSF São José. Tem como eixo norteador a organização da Equipe de saúde Bucal na Estratégia de Saúde da Família. O objetivo deste estudo foi avaliar o atendimento odontológico da população adscrita da Equipe Saúde da Família São José segundo a faixa etária, assim como a percepção quanto ao serviço odontológico recebido. A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semi-estruturada onde os sujeitos de pesquisa eram os moradores da região adscrita e, nos arquivos da unidade de saúde pesquisada. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a necessidade de ampliação do serviço de saúde bucal a toda a população, inclusive os adultos, pois a pesquisa revela que o atendimento odontológico é predominante entre crianças de 08 a 14 anos de idade, e que a partir dos 31 anos ocorre um decréscimo elevado no número de atendimentos, reduzindo-os a quase zero. Conclui-se no estudo que a inclusão das ESB no ESF constitui-se em meio de melhoria da assistência à saúde das pessoas e uma das metas a ser alcançada é a melhoria do acesso dos usuários, à medida que esta estratégia possibilitará oferecer uma assistência à saúde universal e igualitária.

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Tendo em vista a grande demanda reprimida para os serviços de odontologia na atenção primária, este trabalho relata uma proposta de intervenção para saúde bucal da unidade de atenção primária da saúde no bairro Pires em Congonhas, Minas Gerais. A proposta em questão tem como foco a utilização de critérios de classificação de risco como estratégia para organização da demanda programada. Neste estudo foram discutidas todas as variações da Classificação de risco, específicas ou não à odontologia. A discussão desses critérios se estruturou sobre a revisão de literatura e de dados coletados na unidade de atenção primária em saúde do Pires, município de Congonhas Minas Gerais.Verificou-se que tais princípios não se dispõem isoladamente, mas estão entrelaçados onde a deficiência de um inevitavelmente compromete a manutenção do outro, comprometendo em última análise todo processo de construção do Sistema Único de Saúde brasileiro. A classificação de risco quer seja social, ambiental, patológica ou em especial a classificação de risco odontológica, se enquadra como um bom instrumento a ser utilizado para organização do processo de trabalho das equipes de saúde bucal integradas à saúde de família. Frente ao problema da demanda reprimida e ao entrave do modelo assistencial odontológico a ser superado, tais critérios de classificação de risco se mostram como uma proposta de intervenção eficaz para o alcance de um Sistema Único de Saúde universal, equânime e integral.

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A atenção integral à saúde do trabalhador, com suas especificidades, deve ser objeto de todos os serviços de saúde, consoante com os princípios do SUS, da equidade, integralidade e universalidade. O enfoque da promoção da saúde e a proposta da vigilância da saúde vêm se colocando como um instrumento poderoso para que a saúde do trabalhador possa integrar-se e sair do isolamento em que se encontra nas políticas públicas de saúde, por meio de sua inserção na proposição de políticas saudáveis, procurando mostrar que os problemas de saúde do trabalhador não dizem respeito apenas aos trabalhadores, mas também ao meio ambiente e à população como um todo, em termos de condições de moradia e de saneamento, acesso à educação e a serviços de saúde, entre outras coisas. A Atenção Primária é a principal referência para o re-ordenamento da atenção à saúde na atualidade do sistema de saúde brasileiro. Constitui a porta de entrada dos serviços de saúde e apresenta-se como a melhor estratégia para aperfeiçoar a saúde da população e minimizar as desigualdades entre os grupos populacionais, de modo a se alcançar equidade. Este trabalho tem como objetivo avaliar se a saúde do trabalhador está inserida nas ações da atenção básica no Brasil, apontando as dificuldades no seu desenvolvimento e as atribuições da equipe da saúde da família, atuando na promoção e prevenção à saúde do trabalhador.Para o desenvolvimento do estudo, optou-se por fazer uma pesquisa bibliográfica, realizada por meio de levantamento de artigos publicados na base de dados Scielo, Lilacs, Bireme, na língua portuguesa, a partir dos unitermos: saúde do trabalhador e atenção básica e também em manuais e livros.

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O presente trabalho aborda o tema "O papel da atenção básica no Sistema Único de Saúde". A qualidade dos serviços de saúde remete à necessidade da adoção de um modelo de organização em saúde, como forma de otimizar os serviços de saúde pública, tornando-os mais eficientes. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão da literatura sobre os desafios da atenção primária e a implementação da Estratégia Saúde da Família no Brasil. A metodologia utilizada, neste trabalho, foi realizada a partir de pesquisa bibliográfica, que permitiu abordar o tema, fundamentando-o em fontes como livros, periódicos, artigos publicados e consulta a meios eletrônicos. Concluiu-se que oferecer atenção à saúde frente às inovações da tecnologia não basta. É preciso também introduzir um processo racional e, sobretudo, bom senso no desempenho diário das equipes de saúde e da gestão.

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Protocolos são instrumentos utilizados pelos serviços de saúde com a finalidade de organizar suas ações e nortear o processo de trabalho das equipes de Saúde da Família, respeitando os princípios organizativos e operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo propõe elaborar um protocolo de atendimento para os adolescentes da área de abrangência da Unidade de Saúde da Família de Santa Bárbara-Minas Gerais. O estudo iniciou com a realização de um diagnóstico situacional da área de abrangência pela equipe de saúde da família e, após o diagnóstico, foi feita a identificação dos principais problemas, a seleção das prioridades e a definição de estratégias de atuação. Ao final, espera-se garantir o acesso de adolescentes a ações de promoção à saúde, prevenção, atenção a agravos e doenças, bem como reabilitação em consonância com as normas do SUS.

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Este estudo baseia-se em uma revisão bibliográfica narrativa e elaboração de Protocolo de Organização dos Serviços de Enfermagem na Unidade Básica de Saúde (UBS) Padre José Jorge Nicolau, Ibituruna, Minas Gerais. O planejamento em saúde vem se tornando a cada dia uma realidade, pois através deste temos maior probabilidade de alcançar metas e atingir nossos objetivos. A enfermagem tem um campo amplo de atuação, e na atenção primária podemos ver os benefícios de sua contribuição para a melhoria da assistência à população. Nesse contexto, os protocolos de cuidados à saúde e de organização dos serviços de saúde, vêm para facilitar, por meio de padronizações, as condutas de enfermagem. No intuito de garantir uma assistência de enfermagem de boa qualidade e respaldada nos preceitos éticos e administrativos, torna-se necessário a criação e implantação de um protocolo de organização do serviço de enfermagem, com ajustes do modelo atual para garantir melhorias tanto para a enfermagem quanto para a população assistida.

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O crescente aumento da população idosa e da expectativa de vida implica em maior utilização de serviços de saúde, pois essa população apresenta maior vulnerabilidade e susceptibilidade ao aparecimento de doenças. Por isso, tem sido frequente a organização de vários programas e elaboração de políticas para a manutenção da saúde e independência da chamada terceira idade. No Brasil, existem várias estratégias de promoção de saúde para idosos, sendo a maioria realizada por intervenção em grupos. Acredita-se que esta seja uma estratégia que potencializa as capacidades dos sujeitos, mudando comportamentos e atitudes pelo compartilhamento de idéias, vivências e influenciando para que os participantes possam melhorar sua qualidade de vida. Esse estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação que propiciem a melhoria da qualidade de vida da população idosa de Patos e Minas. Espera-se com o estudo colaborar para a redução dos agravos e dos danos decorrentes das doenças não transmissíveis, que favoreçam a redução do consumo de medicamentos, que favoreçam a formação de redes de suporte social e que possibilitem a participação ativa dos usuários na elaboração de diferentes projetos terapêuticos através de grupos de atividades físicas juntamente com equipe multidisciplinar visando orientações sobre os diversos segmentos relacionados à saúde e a qualidade de vida como a reeducação alimentar, a prática regular de atividades físicas e ações que propiciem uma vida com mais saúde e bem estar.

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A Saúde da Família é uma das principais estratégias, propostas pelo Ministério da Saúde do Brasil, com a finalidade de reorientar o modelo assistencial do Sistema Único de Saúde, a partir da atenção básica. A Equipe de Saúde da Família deve ofertar ações em saúde referente ao cuidado materno infantil. O acompanhamento pré-natal é essencial para garantir uma gestação segura e saudável, além de prevenir complicações e manter o bem estar da mãe e do feto. Considerando que no ano de 2012 houve uma reorganização do atendimento às gestantes no município de São Sebastião do Paraíso, aponta-se a necessidade de saber se houve mudanças nos indicadores pactuados para a melhoria da atenção pré-natal ofertada as gestantes cadastradas nas UBS. Este trabalho teve como objetivo analisar os dados de produção referentes a assistência atenção pré-natal a partir das informações contidas no Sistema de Informação da Atenção Básica do município no período de janeiro a julho de 2012. Foi feito uma análise dos dados secundários extraídos do Sistema de Informação da Atenção Básica. Pela análise dos dados percebeu-se que pelo número de gestantes que iniciou o pré-natal no primeiro trimestre de gestação evidencia uma cobertura satisfatória. O município possibilitou a garantia dos exames preconizados pelo Ministério da Saúde para todas as gestantes. Concluiu-se que, a organização da atenção pré-natal no município vem apresentando resultados favoráveis, mas ainda não atingiu a meta pactuada de 100,0% de cobertura. Há necessidade de incorporar outras ações como as do planejamento familiar e as parcerias em ações nos bairros periféricos para uma maior adesão ao pré-natal, principalmente voltado à gravidez na adolescência. Percebeu-se também a importância da avaliação contínua das ações nos serviços de saúde.

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A organização da demanda através da classificação de risco permite ao profissional conhecer melhor sua área de abrangência e traçar um perfil epidemiológico dos seus pacientes. Permite também planejar seu atendimento, priorizando grupos de risco e pacientes com maior necessidade de tratamento. A classificação de risco pode permitir ainda a identificação e intervenção precoce de cáries, permitindo tratamento conservador e minimizando o número de perdas dentárias por cáries, e também a identificação e tratamento da queixa principal do paciente, trazendo maior satisfação ao usuário e reduzindo, a longo prazo, o aparecimento de casos de demanda espontânea. O objetivo deste estudo é elaborar um plano de ação para organizar a demanda e o acesso ao tratamento odontológico da UBS Cecília Rodrigues Miranda (Jaboticatubas/MG). O presente trabalho foi realizado através uma revisão narrativa sobre classificação de risco e organização de demanda odontológica. Para a busca na literatura foram utilizados os unitermos: "Levantamento de necessidades em saúde bucal", "Índice de cárie", "Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde", "Programa Saúde da Família" e "Classificação de risco". Foram avaliadas as publicações dos últimos 12 anos, em português, disponíveis no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na base de dados do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), e na biblioteca virtual da plataforma do programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON). Após a revisão, elaborou-se um protocolo baseado na classificação de risco odontológico dos usuários para organizar o acesso ao tratamento odontológico.Foi apresentado ainda um modelo de agenda baseado na classificação de risco odontológico dos usuários, priorização de grupos de maior vulnerabilidade e considerando a divisão por microáreas, para organizar a demanda programada.

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Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção, para a equipe de Saúde da Família do PSF Joaquim de Lima, no município de Três Marias, Minas Gerais sobre a questão da organização do processo de trabalho desta unidade. O objetivo foi propor uma agenda de atendimento para a equipe da saúde da UBS Joaquim de Lima para organizar o atendimento da equipe desta unidade. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema para conhecimento das evidências já existentes sobre a organização de demandas nos serviços de saúde. O atendimento médico na UBS do Joaquim de Lima baseia-se no modelo curativo e há poucas ações de promoção, educação ou acompanhamento longitudinal do usuário, com este processo de intervenção, espera-se reduzir a demanda espontânea e se estruturar a demanda agendada, bem como, introduzir atividades de práticas de saúde como acolhimento, grupos operativos e visitas domiciliares de maneira a refletir na saúde da população. Iniciou-se a implantação da proposta e os resultados ao se comparar a demanda agendada e a espontânea no período de abril a agosto de 2013, obteve-se um valor de p=0,64. Há uma leve tendência a redução dos atendimentos no Pronto Atendimento do Hospital do Município de pacientes oriundos desta área de abrangência da ESF do Joaquim de Lima. É necessário insistir no modelo para que a comunidade entenda a necessidade do cuidado continuado e a diferença em relação ao atendimento de agravo agudo.

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A Atenção Primária à Saúde (APS) encontra-se no centro da rede de atenção à saúde, exercendo a função de coordenação dos fluxos e contrafluxos entre os diferentes pontos de atenção. Com base nesse modelo de organização da atenção à saúde, o município vem trabalhando com os profissionais da rede, através das Oficinas de Qualificação da APS, conceitos, organização e processo de trabalho, com o intuito de qualificar os serviços prestados pela APS. A partir do diagnóstico situacional foi possível conhecer os aspectos territoriais, demográficos, socioeconômicos, epidemiológicos e assistenciais da população assistida pela equipe de Saúde da Família onde atuo. Vários problemas de saúde foram identificados, sendo priorizado para a realização deste trabalho a organização do processo de trabalho para atendimento da demanda espontânea. Observou-se, no cotidiano da equipe de saúde, uma dificuldade organizacional para o atendimento da demanda espontânea conforme as diretrizes da Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Para tanto o objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para melhoria da organização do processo de atendimento da demanda espontânea. Propõe-se um plano de intervenção utilizando como referência a matriz de gerenciamento de processo de trabalho para atendimento da demanda espontânea, proposta pela 4ª Oficina de Qualificação da APS, e o "fluxograma analisador do modelo de atenção de um serviço de saúde". O plano de intervenção apresenta planos de ações para criação de uma comissão de referência em demanda espontânea, revisão do processo de trabalho vigente, sensibilização dos profissionais, criação de instrumentos padronizados de registros e realização de estudo do perfil da demanda espontânea. Esses contemplam a necessidade organizacional inicial do serviço para o atendimento da demanda espontânea, ao mesmo tempo em que dará embasamento para novas propostas de intervenção, a partir dos seus processos de avaliação. Espera-se que a execução dos planos de ação venha de fato contribuir na organização da demanda espontânea da unidade.

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A organização da atenção às condições crônicas é um dos maiores desafios dos serviços de saúde atualmente. Após a transição epidemiológica, a perspectiva de atenção a doenças agudas se tornou incompatível com o predomínio das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Faz-se necessário, portanto, uma assistência a saúde integrada e programada, com foco especial nas condições crônicas. Este trabalho tem por objetivo a elaboração de ferramentas (protocolos) que subsidiem o processo de trabalho, permitindo uma assistência efetiva às principais condições crônicas de saúde (hipertensão, diabetes, doenças respiratórias crônicas, pré-natal, puericultura e avaliação periódica de saúde). Além disso, foram elaborados protocolos de organização do serviço para organizar os fluxos e evitar problemas costumeiros nas Unidades Básicas de Saúde (acolhimento, marcação de exames e transporte de pacientes). Para a elaboração dos referidos protocolos, foram consultadas as diretrizes clínicas atuais sobre as condições crônicas selecionadas, com elaboração de algoritmos lógicos e objetivos com os principais passos da assistência à saúde. Desse modo, os protocolos assistenciais e de organização do serviço servirão como uma linha guia para os profissionais da Estratégia de Saúde da Família, reforçando passos fundamentais na assistência às condições crônicas de saúde, permitindo uma atenção programada e multidisciplinar, além de servir como uma ferramenta garantidora de autonomia dos profissionais de saúde.

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A Atenção Primária à Saúde (APS) ou Atenção Básica é reconhecida como uma tendência mundial para a conformação dos sistemas nacionais de saúde. No Brasil, o incremento do papel da Atenção Básica é representado com a progressiva valorização da estratégia do Programa de Saúde da Família. Através da construção do diagnóstico situacional realizado no Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e das questões levantadas nota-se a necessidade de organizar a porta de entrada do serviço para que a demanda trazida pelo usuário seja acolhida, escutada, problematizada e reconhecida. Assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar um plano de intervenção para organizar o atendimento à demanda espontânea do Centro de Saúde Andradas do município de Belo Horizonte. Fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO e em Manuais do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde de Minas Geais, com os descritores: Atenção Básica, Demanda e Acolhimento. Os aspectos abordados para intervenção foram a avaliação dos usuários com queixas agudas quanto à solicitação de agendamento (consultas e exames); renovação de receita; aferição de dados vitais; outras demandas.