516 resultados para Equipe infirmière somatique
Resumo:
Durante muito tempo, as práticas odontológicas baseavam-se em um modelo imediatista de atendimento da população. Entretanto, com a reformulação dos serviços de saúde, a partir da ESF, os atendimentos odontológicos acompanham a mesma tendência. Com a inserção das equipes de saúde bucal na ESF, a atenção à saúde bucal passa a ser planejada de acordo com a necessidade da população, rompendo o modelo assistencialista, bem como propiciando a diminuição dos nÃveis epidemiológicos de problemas bucais apresentados pela população. O presente estudo buscou comparar e contrastar a organização da atenção à saúde bucal na estratégia de saúde da famÃlia no municÃpio de Corinto com informações presentes na literatura cientÃfica nacional, visando subsidiar a melhora do atendimento odontológico à população. Foi realizado um estudo bibliográfico, descritivo e uma revisão de literatura para análise da inserção de equipe de saúde bucal na ESF, utilizando as palavras-chave Estratégia de Saúde da FamÃlia e Saúde Bucal, no perÃodo de dezembro de 2009 a abril de 2010, nas bases de dados Scielo, Lilacs, Medline e Pubmed. De acordo o estudo, foi possÃvel perceber que a inserção da equipe de saúde bucal na ESF é de grande importância para a população no sentido de contribuir para diminuição dos nÃveis de problemas bucais apresentados pela população. No entanto, o municÃpio de Corinto, MG, não possui uma equipe de saúde bucal na ESF. Dessa forma, sugere-se a inserção de uma equipe especÃfica para melhoria dos serviços odontológicos, sobretudo no âmbito da prevenção e promoção da saúde bucal da população.
Resumo:
A odontologia vive um processo de transição onde ocorre a reorganização do modelo de assistência à saúde bucal adequando-o aos princÃpios do Sistema Único de Saúde por meio da Estratégia de Saúde da FamÃlia. Os profissionais passam a dimensionar a sua atuação deixando de atuar de forma exclusivamente tecnicista e curativa, passando a exercer um trabalho em equipe, enxergando o paciente de antes como um individuo, percebido no seu contexto social, comunitário, familiar e a ele aliado seus problemas, suas crenças, seus valores. Toda esta rede de fatores substanciando e interagindo na sua saúde ou doença. As mudanças no trabalho do cirurgião-dentista pedem mais proximidade com o usuário, vÃnculo, acolhimento, promovendo saúde de uma forma que ocasione mudanças e autonomia do usuário em relação à sua saúde bucal.
Resumo:
Apesar das recomendações contra o uso prolongado dos benzodiazepÃnicos, os estudos indicam que a sua utilização por tempo inapropriado está presente principalmente entre os idosos, sendo as equipes de atenção primária à saúde as principais responsáveis pelo acesso aos medicamentos. O presente estudo teve por objetivo analisar as caracterÃsticas e os fatores associados à utilização de BDZ dentre os pacientes idosos de uma equipe de saúde da famÃlia e comunidade (ESF) do Centro de Saúde Minas Caixa, da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) de Belo Horizonte. Realizou-se uma análise secundária dos dados obtidos através do Sistema Gestão Saúde em Rede (GESTÃO) da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte de todos os idosos residentes na área de abrangência da equipe e que faziam uso de benzodiazepÃnicos. EstatÃstica descritiva foi apresentada pelas porcentagens dos respectivos totais para variáveis categóricas. De 458 idosos assistidos pela equipe, 40 utilizavam benzodiazepÃnicos (8,47), sendo a maioria de mulheres (72,5). A maior parte dos usuários já estava aposentada (67,5), predominando as atividades de dona-de-casa (47,5), seguida por doméstica (15) antes da aposentadoria. Quanto à escolaridade e renda, a maioria havia cursado até o ensino fundamental (65) e recebia até 3 salários mÃnimos (77,5). Os benzodiazepÃnicos mais utilizados foram o diazepam (50) e clonazepam (35), seguidos por outras classes (15). De acordo com o tempo de uso, 5 utilizavam há menos de um ano, 42,5 utilizavam até 5 anos, 32,5 até 10 anos e 20 por mais de 10 anos. Ansiedade (45) e insônia (42) foram as duas principais indicações relatadas. Os prescritores iniciais da maioria foram clÃnica médica (45) e psiquiatria (42,5), sendo o médico de famÃlia e comunidade o prescritor atual de 97,5, com uma tentativa de retirada em 62,5 dos usuários. Dos usuários, 47,5 apresentavam duas ou mais comorbidades e 60 utilizavam outras duas ou mais classes de medicamentos. Os benzodiazepÃnicos continuam sendo utilizados em longo prazo pelos idosos, inclusive com predomÃnio de fármacos de longa duração. Geralmente o medicamento fora iniciado por um clÃnico ou psiquiatra e é mantido pelo médico de famÃlia, que encontra insucesso na retirada. O uso associado de benzodiazepÃnicos e duas ou mais medicações teve uma alta prevalência, caracterizando uma situação de risco, que merece atenção como um problema de saúde pública.
Resumo:
Uma nova realidade na saúde é marcada por mudanças no perfil demográfico e epidemiológico, uma vez que é crescente o número de pacientes com doenças terminais e sem possibilidades terapêuticas. O presente estudo vem analisar e discutir as atribuições oficiais da equipe de Saúde da FamÃlia em relação a esses pacientes, bem como a sua relação com a Atenção Básica. Foram analisadas a PolÃtica Nacional de Atenção Básica e a PolÃtica Nacional de Atenção Oncológica a fim de se identificar o que há de concreto sobre os Cuidados Paliativos no âmbito da Atenção Básica. Conclui-se que, embora a PolÃtica Nacional de Atenção Oncológica mencione a Atenção Básica como locus desse cuidado, o mesmo não ocorre com a PolÃtica Nacional de Atenção Básica, que não menciona os cuidados paliativos. Especula-se que esse fato reflita uma desconexão entre ambos os cuidados também no cotidiano das equipes de Saúde da FamÃlia - o que não é desejável, uma vez que os pacientes que demandam Cuidados Paliativos necessitam de atendimento humanizado e integral, princÃpios esses que são norteadores tanto da Atenção Básica quanto dos Cuidados Paliativos.
Resumo:
O câncer de colo de útero apresenta o mais alto potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente, porém, apesar da existência dos programas de rastreamento, ainda é alta a mortalidade por esse tipo de câncer no Brasil. O objetivo deste estudo foi identificar as mulheres de 25 a 59 anos da área de abrangência da UBS/SF Lourdes II, no municÃpio de Montes Claros que não realizaram o exame preventivo de câncer de colo do útero no perÃodo de 2009 a 2010 e levantar na literatura nacional os motivos que levam as mulheres a não realizarem esse exame. Foram analisados periódicos nacionais, manuais técnicos do Ministério da Saúde, via on-line, publicados no perÃodo de 2000 a 2010 e artigos disponÃveis na base de dados LILACS e BDENF,localizados pelos descritores: Papanicolaou, esfregaço vaginal, exame preventivo. Das 1.100 mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos cadastradas na área de abrangência da ESF Lourdes II, em 2009, apenas 249 haviam realizado exame preventivo de câncer de colo de útero, o que representava uma cobertura de 22,6. Já no ano de 2010 das 1.200 mulheres nessa mesma faixa etária, 298 realizaram o exame preventivo, representando 24,8 de cobertura, deixando clara a baixa adesão dessas mulheres ao exame. Com base nos estudos analisados, as principais causas apontadas pelas mulheres para a não realização do exame Papanicolaou foram dentre outros, o desconforto para realizar o exame, a vergonha, o fato de considerá-lo embaraçoso, o medo, por não conhecer a técnica de realização do procedimento. A baixa escolaridade de muitas mulheres. As formas de comunicação dos profissionais de saúde com as mulheres. Poucos profissionais tiveram a capacidade de mostrar os instrumentos que são utilizados para a coleta do exame para apaziguar um pouco o medo de realizarem o exame. Baseando-se nessas causas foi proposta uma melhor abordagem sobre o assunto pelos profissionais de saúde, acolhendo melhor a usuária de forma a deixa mais tranqüila e calma para a realização do exame e a criação do fichário rotativo que facilitaria no acompanhamento e busca ativa pelos ACS à s mulheres faltosas.
Resumo:
Trata-se de um estudo em uma perspectiva quantitativa e descritiva sobre os fatores para a não adesão ao tratamento dos pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 na equipe de saúde da famÃlia São José na cidade de Jequitinhonha - Minas Gerais. Para o levantamento desses fatores foi elaborado um questionário contendo perguntas fechadas para a população referida. Esse estudo mostrou que os fatores idade, o grau de escolaridade, o nÃvel sócio econômico e o tipo de ocupação precisam ser levados em consideração pelos profissionais da equipe de saúde quanto à adesão dos portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 ao tratamento. Diante disso, a equipe de saúde poderá trabalhar na reformulação de medidas voltadas para o cuidado e a prevenção, reduzindo assim, o número de complicações e auxiliando na melhora da qualidade de vida dos pacientes portadores de Diabetes Mellitus na Estratégia Saúde da FamÃlia São José na cidade de Jequitinhonha - Minas Gerais.
Resumo:
O tema proposto busca discutir a influência da comunicação no processo de trabalho da Equipe de Saúde da FamÃlia, com intuito de despertar nos profissionais inseridos nas Equipes, a consciência e o interesse em atuar, utilizando adequadamente e de forma rotineira, uma nova forma de comunicação que possibilite a interdisciplinaridade e a melhora na assistência integral aos usuários. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica narrativa, utilizando artigos nacionais sobre o tema no perÃodo de 2000 a 2010. As buscas foram realizadas em base de dados e bibliotecas virtuais da área da saúde. Pôde-se constatar como a presença de algumas situações vivenciadas pela equipe em seu cotidiano, traz prejuÃzos ao processo de comunicação, desfavorecendo a ações de saúde. A prática comunicativa, através do diálogo, possibilita o vÃnculo e a interação entre equipe/comunidade, melhorando consideravelmente as relações, e consequentemente as ações de saúde.
Resumo:
As estatÃsticas mostram que no Brasil, a população está cada vez mais idosa, devido ao aumento da expectativa de vida, conseqüente de uma melhoria da qualidade de vida do brasileiro. Como conseqüência do envelhecimento, entretanto, há o desenvolvimento de doenças crônicas que podem deixar o indivÃduo acamado e dependente de outra pessoa para a realização de atividades básicas da vida diária. A essa outra pessoa, que na maioria das vezes é um familiar, cabe a responsabilidade sobre os cuidados ao idoso, deixando-a, muitas vezes, sobrecarregada. Para o acompanhamento das famÃlias, foi criada a Equipe de Saúde da FamÃlia - ESF, que ainda enfrenta grandes dificuldades no atendimento aos idosos dependentes. Dada essa realidade, o objetivo deste trabalho é buscar na literatura os principais problemas enfrentados por essa estratégia do Sistema Único de Saúde - SUS, assim como as possÃveis soluções propostas, avaliando, ainda, suas aplicabilidades na área de abrangência da ESF na qual a autora deste trabalho está inserida, no municÃpio de Ouro Preto - MG. Os problemas mais comuns encontrados foram a sobrecarga do cuidador, a falta de conhecimento da famÃlia sobre a doença e a falta de recursos humanos para a manutenção do programa. Após o estudo, verificou-se que a situação nesse municÃpio não é diferente de outras cidades do Brasil e que uma melhoria no atendimento domiciliar ao idoso dependente só será possÃvel com o empenho dos profissionais e da população.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo analisar a pouca procura pelo consultório odontológico Dr.Rubens Mortimer, em Capitão em Capitão Enéas, Minas Gerais, para realização da prevenção à cárie dentária no ano de 2010. Este PSF localiza-se na periferia do municÃpio e apresenta a maior procura por tratamentos e extrações dentárias. A cultura da população, a baixa renda e a pouca capacitação dos dentistas dificultam as ações de prevenção no consultório. Utilizaram-se, para coleta de dados, os prontuários odontológicos do ano de 2010, as fichas A do SIAB, fichas de produção mensal e cadastros da Unidade de Saúde. Os resultados foram expostos em forma de tabelas, com suas interpretações. Os dados foram analisados e comparados com o SB Brasil, 2003, objetivando confrontar as duas pesquisas para referência visual. Posteriormente foi realizada uma revisão de literatura para construir propostas que possibilitem capacitar os profissionais envolvidos na Estratégia Saúde da FamÃlia para desmistificar a grande busca por tratamentos interceptativos em detrimento dos tratamentos preventivos.
Resumo:
Este relato de experiência tem como objetivo ressaltar a importância da gestão clinica de pacientes com doenças crônicas não transmissÃveis atendidos pela Equipe Vermelha do Centro de Saúde Vista Alegre na Regional Oeste em Belo Horizonte. Os pacientes com insuficiência cardÃaca congestiva foram escolhidos devido à importância das doenças cardiovasculares na morbimortalidade de muitos pacientes. Estes pacientes freqüentemente agudizavam e demandavam muito tempo e atenção da equipe. O trabalho era realizado para atendimento dos casos agudos e não havia tempo para planejamento para ações de vigilância, promoção e prevenção. Através do Projeto Território, implantado pela Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte, a equipe iniciou o processo de alinhamento conceitual para implementação da Gestão ClÃnica de Doenças Não TransmissÃveis. Assim a assistência passou a ser interdisciplinar e contÃnua com avaliação de metas e resultados.
Resumo:
Este trabalho objetiva analisar a importância da estratégia do acolhimento como prática das equipes de saúde da famÃlia para humanizar o atendimento e ampliar o acesso aos serviços de saúde. Trata-se de um estudo de revisão de literatura sobre o tema acolhimento realizada em bases de dados cientÃficas, como SCIELO (Scientif Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca Virtual de Saúde - Ministério da Saúde, entre outras. Foram selecionados 16 trabalhos, considerados de interesse do autor relacionados ao tema. A partir da análise dos artigos, conclui-se que o acolhimento é uma ferramenta que auxilia na humanização do atendimento e promove ampliação do acesso dos usuários à s unidades de saúde.
Resumo:
Com o presente estudo, buscou-se apontar a necessidade de atenção à saúde bucal do idoso no municÃpio de AraçuaÃ-MG, especificamente na área de abrangência do PSF Nova Esperança. Procurou-se compreender o que significa um idoso sem atenção de saúde bucal e quais as consequências desta desassistência. Foi realizado um estudo descritivo-exploratório a partir de dados demográficos sobre os idosos no Brasil, no municÃpio de AraçuaÃ-MG e na área de abrangência do PSF Nova Esperança. Os dados foram analisados segundo as temáticas: perfil do idoso na área de abrangência do PSF Nova Esperança e consequências da desassistência em saúde bucal para o idoso. O desenvolvimento deste estudo possibilitou conhecer o perfil do idoso da área de abrangência do PSF Nova Esperança e ainda a reflexão sobre a inserção das equipes de saúde bucal no âmbito do PSF. Possibilitou também, promover discussões acerca da implantação e do papel da equipe de saúde bucal no PSF Nova Esperança no MunicÃpio de AraçuaÃ-MG.
Resumo:
A estratégia de Saúde da FamÃlia tem um papel fundamental na promoção de saúde e prevenção de agravos de doenças. O aleitamento materno é um dos objetivos das equipes, pois previne doenças, acelera a recuperação materna, bem como, o mais importante, promove o crescimento e desenvolvimento infantil. A equipe de saúde deve atuar na adesão ao aleitamento materno, desfazendo mitos e orientando sobre seus benefÃcios para a mãe e bebê. O presente trabalho, uma revisão de literatura, foi realizado com o objetivo de identificar e registrar evidências cientÃficas dos benefÃcios do aleitamento materno para a mãe no perÃodo puerperal, bem como as vantagens para o recém-nascido. Ao final, são tecidas recomendações e diretrizes para a atuação da equipe de saúde da famÃlia.
Resumo:
Este trabalho relata a experiência de uma equipe, ESF Aimmé Cançado Couto, do municÃpio de Barão de Cocais, Minas Gerais, onde utilizaram da ferramenta do acolhimento para acolher melhor a necessidade da comunidade de sua área adstrita, sendo que as mudanças ocorridas chamaram a atenção da Secretaria Municipal de Saúde, onde a autora enquanto Coordenadora da Atenção Básica, decidiu avaliar o trabalho desta equipe com aprofundamento na literatura pertinente e avaliação quantitativa dos resultados, para propiciar as outras equipes ferramentas para mudar o processo de trabalho, garantindo o acesso da população aos serviços de saúde e concretização dos princÃpios do SUS.
Resumo:
O presente trabalho teve como proposta apresentar o envelhecimento da população como algo natural e irreversÃvel, que deve ser encarado de forma tranquila, tendo como foco principal a hipertensão arterial sistêmica (HAS), investigando quais as causas que a provocam e como o médico de Saúde da FamÃlia pode orientar seus pacientes para que esta patologia seja controlada, tratada e/ou minimizada, bem como o papel desempenhado pela equipe de Atenção Básica ao idoso no sentido de proporcionar-lhes um envelhecimento saudável; recomendando-lhes uma alimentação adequada, a prática de atividades fÃsicas regulares, associada ao controle de doenças crônicas. Portanto, a atuação da ESF, com acompanhamento e orientação correta mostra-se como o primeiro e mais importante passo para o controle da HAS.