124 resultados para Enfermeiro de Família


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A Atenção à Criança tem como objetivo criar condições para que elas tenham um atendimento integrado com a prioridade para os grupos de risco, através de aumento de cobertura e melhoria da qualidade do atendimento, buscando a diminuição da morbimortalidade infantil. O enfermeiro realiza várias ações de acompanhamento visando também à promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde das crianças conforme objetivo do Programa da Saúde da Família. Este estudo descritivo, por meio de revisão bibliográfica, teve como objetivo avaliar a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil pela equipe de saúde da família. Conclui-se que uma boa assistência a criança, é a principal forma de se prever alterações de crescimento e desenvolvimento. Estas alterações, quando presentes, podem ser causa ou conseqüência de doenças e a equipe de Saúde da Família, pode ter um papel fundamental neste acompanhamento e para isto seus componentes devem procurar estar sempre atualizados através de educação continuada.

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O enfermeiro tem papel importante no tratamento do portador da hipertensão arterial nos pacientes cadastrados na ESF em Boa Vista, cidade situada em João Monlevade - Minas Gerais. O contexto refere às complicações da hipertensão arterial na ESF Boa Vista como primeira causa de morbimortalidade nos anos de 2009 e 2010, e de um total de 25% da população de hipertensos que não aderem aos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Logo, o objetivo desta pesquisa foi demonstrar a importância do controle do paciente portador da hipertensão arterial sistêmica, cadastrado na ESF Boa Vista, pelo profissional enfermeiro, visando os aspectos de conscientização, controle e prevenção. A metodologia utilizada foi a coleta de dados nos periódicos na base de dados LILACS, MEDLINE no período de 2001 a 2011, e pesquisa documental realizada a partir da análise de prontuários e informações do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) da ESF Boa Vista. Os resultados apontam uma diminuição das taxas de morbimortalidade por complicações da hipertensão arterial após implantação da Estratégia Saúde da Família. Assim, pode-se concluir que a consulta de enfermagem é ação primordial na prevenção e controle da patologia em estudo, sendo que os determinantes da adesão-não-adesão são complexos e difíceis de serem entendidos e a educação em saúde deve ser feita por equipe multiprofissional.

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O presente trabalho teve como objetivo geral realizar síntese da produção científica acerca do tema prevenção do câncer do colo uterino com ênfase nas ações educativas e na assistência de enfermagem. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, MEDLINE, SCIELO). Ampliou-se esta revisão, buscando referências bibliográficas, consideradas pertinentes ao tema proposto, nos bancos de dados do Ministério da saúde e Instituto Nacional do Câncer. Foi realizada também uma busca manual de material bibliográfico em textos, livros e cartilhas que tratam do tema em estudo. O período utilizado foi de 2000 à 2010. Os resultados mostraram que as mulheres, muitas vezes, desconheciam os fatores de risco envolvidos no câncer de colo uterino, bem como ignoravam conhecimentos relacionados à educação em saúde. De acordo com a revisão literária os serviços de saúde devem orientar sobre a importância da realização periódica do exame preventivo, com o intuito de reduzir a morbimortalidade na população de risco. A educação em saúde através do enfermeiro capacitado é fundamental para a prevenção do câncer cérvico-uterino. A revisão apontou também para alguns motivos que levaram as mulheres a não realizar o exame papanicolau, entre eles estão: desconhecimento do câncer de colo uterino, da técnica e da importância do exame preventivo, medo na realização do exame, medo de se deparar com resultado positivo para o câncer, sentimento de vergonha e constrangimento. São necessários investimentos em ações educativas que tragam uma prática humanizada por parte dos profissionais de saúde que resultem em impacto sobre o entendimento e compreensão das mulheres quanto à necessidade da prevenção.

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Têm-se observado que muitas mães suspendem a amamentação precocemente por não saberem como prevenir ou tratar os problemas que surgem nos primeiros dias de puerpério. Este estudo objetivou descrever a atuação da Equipe de Saúde da Família, em especial do profissional enfermeiro, na prevenção e tratamento do ingurgitamento mamário e estímulo à amamentação. Para tanto, optou-se pela revisão bibliográfica do tipo narrativa apoiada pelo relato de experiência da própria autora. Utilizou-se a busca em artigos das bases eletrônicas: Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico. Também foram utilizados livros da biblioteca da Universidade de Uberaba - UNIUBE. São destaques do estudo as vantagens da amamentação exclusiva, a importância do preparo da mulher para o aleitamento e a assistência dos profissionais da Equipe de Saúde da Família como motivadores de hábitos saudáveis. Em relação ao ingurgitamento mamário e outras complicações do período puerperal, recomenda-se um plano de cuidados com início precoce com marco no descobrimento da gravidez. Aos profissionais da Equipe de Saúde da Família compete a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

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Uma abordagem ao refluxo gastroesofágico em bebês, sua fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e cuidados. O refluxo gastroesofágico é uma ocorrência muito comum em recém-nascidos e lactentes e sua incidência é relativamente alta (67% no primeiro ano de vida). O refluxo fisiológico ocorre na maioria dos casos e requer, para o seu controle, apenas a adoção de algumas medidas gerais e comportamentais, como modificações dietéticas e posicionamento correto do bebê. O conhecimento do assunto é de extrema importância para o enfermeiro que atua na Estratégia Saúde da Família, e sua habilidade em utilizar estratégias relacionadas com as orientações dos pais, irão contribuir positivamente na minimização dos sintomas do refluxo. O objetivo deste estudo é propor um plano de intervenção junto à Estratégia Saúde da Família que engloba orientações aos pais dos bebês com refluxo gastroesofágico nas consultas mensais realizadas pelo enfermeiro, preconizadas neste programa. Para a elaboração do plano de intervenção foi realizada uma revisão da literatura sobre o tema proposto. Os dados levantados permitiram a confecção de orientações sobre o manejo adequado dos bebês com refluxo gastroesofágico.

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O câncer do colo do útero é o segundo mais comum na população feminina brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma. Quando diagnosticado e tratado no início, as chances de cura são de cem por cento. O rastreamento do câncer de colo de útero é uma prioridade nacional com indicadores pactuados por Estados e municípios desde 2006. Mesmo assim, o Brasil apresenta uma alta incidência de câncer cervical se comparado a países desenvolvidos, que possuem programa de prevenção bem estruturado. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre protocolo assistencial de enfermagem para o controle de câncer de colo de útero e elaborar uma proposta para a atuação dos enfermeiros com vistas à realização das atividades de prevenção e controle do câncer de colo do útero nas mulheres na faixa de idade de 25 a 59 anos de idade, residentes no município de Engenheiro Caldas. Para isto, foi realizada uma pesquisa na literatura cientifica nacional no banco de dados BDENF e LILACS, que resultou na seleção de 29 artigos. Também foram utilizadas as publicações do Ministério da Saúde sobre o tema. Os enfermeiros possuem papel central na prevenção e controle do câncer de colo do útero, pois além de desenvolver a função gerencial dentro das unidades de Estratégia de Saúde da Família desempenham com exclusividade a função de coleta de exame preventivo no município. Aprimorar e padronizar o trabalho desses profissionais gera melhoria da assistência prestada pelos mesmos. A implantação do fichário rotativo contribui para a integralidade da atenção, através de rastreamento, seguimento e tratamento adequado das mulheres na faixa etária preconizada.

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A Política Nacional de Humanização pode se tornar um caminho possível para que sejam materializados no cotidiano dos serviços de saúde, em todos os âmbitos e de forma mais concreta, os preceitos do Sistema Único de Saúde. Mas, para que a política seja operacionalizada, ela precisa ser discutida, tanto no cenário dos serviços, no processo de trabalho das equipes de saúde, quanto na formação dos trabalhadores da saúde. Neste sentido, buscamos no presente trabalho, sumarizar e sistematizar publicações que abordam a humanização no trabalho do enfermeiro na atenção primária, a fim de conhecer o estado da arte e contribuir com estudos posteriores sobre a prática profissional. Realizou-se revisão da literatura publicada entre 2003 e 2011. Foram incluídos artigos que resultaram de pesquisas de abordagem qualitativa e de revisão de literatura publicados em português, inglês ou espanhol com disponibilização na íntegra on-line. Foram encontrados um total de 1194 artigos e, destes, 20 foram analisados. Em relação à humanização emergiram os seguintes eixos temáticos: o preparo profissional para atuação humanizada; a humanização na perspectiva da cidadania; as relações que envolvem o trabalho com vistas à humanização da assistência e a implantação de políticas. Foram evidenciadas que são várias as dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro em relação à organização do processo de trabalho com vistas à humanização da assistência, sendo preciso estimular a reflexão sobre o fazer cotidiano dos profissionais de saúde e a construção conjunta de soluções para os problemas cotidianos e enfrentamento dos desafios relacionados à operacionalização da Política Nacional de Humanização. Também indica ser um tema que tem provocado inquietação nos pesquisadores.

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Trata-se de um relato de uma experiência que teve como objetivo organizar o processo de trabalho na sala de curativos do Centro Municipal de Saúde do município de Santo Antônio do Itambé/MG - a qual aloca as Equipes de Saúde da Família João Baracho e Padre Joviano. Após realização de diagnóstico local, foi elaborado um plano de ação para intervir nos problemas detectados no acompanhamento do paciente portador de ferida crônica. Foram implantados um protocolo de tratamento e novos impressos para registros de evolução da ferida, além de capacitação da equipe quanto ao acolhimento e tratamento desses pacientes. Com a implantação das mudanças propostas, cada profissional passou a executar melhor sua função no acompanhamento do portador de ferida, o enfermeiro passou a ter mais autonomia no tratamento das feridas, a equipe se sentiu mais motivada no trabalho, houve melhora significativa na evolução das feridas, porém alguns profissionais não aderiram ao protocolo e alguns pacientes não deram continuidade ao tratamento. Foi possível acompanhar o tratamento de cinco pacientes, dentre eles um cuja ferida apresentou fechamento total, dois foram a óbito no período em que estavam sendo tratados: um com boa evolução da ferida e um que abandonou o tratamento. A equipe concluiu que toda mudança deve ser encarada como um desafio, que busca melhorar as condições de trabalho e o atendimento ao paciente, e que o primeiro passo para alcançar o êxito é acreditar sempre e trabalhar em equipe.

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Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos científicos sobre gerência de saúde realizada pelo enfermeiro em atenção primária à saúde. O objetivo deste é verificar através da literatura nacional as dificuldades que os enfermeiros encontram para gerenciar os serviços de saúde em atenção primária, identificando os fatores que contribuem para o enriquecimento do trabalho do enfermeiro como gerente de saúde. Foram selecionados para o estudo 16 artigos. Diante da análise das publicações sobre gerência dos serviços de saúde realizados por enfermeiros percebe-se que o planejamento de ações de saúde inserido como um conjunto de instrumentos próprios da gestão é de grande importância na fundamentação e qualificação do processo de trabalho em saúde e da introdução dos mesmos no mercado de trabalho, do compromisso em desempenhar ações gerenciais em saúde, em que implica integração do conhecimento, atitude e habilidade para realizar um trabalho pautado na ética, qualidade e segurança ao serviço prestado a coletividade.

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O câncer do colo uterino é uma neoplasia maligna com alto potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente. A taxa de morbimortalidade tem aumentado nos últimos anos e se configura como um problema de saúde pública. Os objetivos deste estudo foram pesquisar na literatura nacional as publicações das ações do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero e implantar as ações que visem melhorar a atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero no território da unidade básica de saúde. A revisão da literatura nos mostrou que o câncer do colo do útero uterino representa cerca de 15% de todos os tipos de cânceres femininos, ocupando o segundo lugar no ranking mundial, superado apenas pelo câncer de mama. Nesse sentido, merece abordagem diferenciada pela alta prevalência, por consumir grande volume de recursos financeiros, por representar um elevado ônus social, institucional e pela crescente relevância como causa de morte no Brasil. O exame de Papanicolau é o método mais indicado para o rastreamento desta patologia, devido o seu baixo custo, sensibilidade e eficácia. Concluiu-se que o enfermeiro tem papel importante na prevenção do câncer cérvico-uterino, ao realizar ações que garantem a mulher o acesso aos exames preventivos e diagnósticos, por meio de orientações que possam diminuir o medo e a vergonha, além de desmistificar os tabus que algumas mulheres têm em relação ao exame.

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Este estudo busca subsidiar a discussão da contribuição das atividades em grupos às pessoas com transtornos mentais, explorando a possibilidade da implementação de novas tecnologias de abordagem em Atenção Primária à Saúde que possa empoderar o sujeito para adoção de posturas com vistas à cidadania e saúde mental. Destaca-se nesse contexto o cenário da Estratégia Saúde da Família, tendo o enfermeiro como referencial da equipe. O objetivo desse estudo constituiu na elaboração de um plano de ação visando à promoção da saúde mental através de atividades coletivas para os usuários da área de abrangência da Equipe C da Unidade de Saúde da Família Caiuá, localizada no Município de Curitiba - PR. A metodologia para o embasamento teórico foi revisão literária tipo narrativa sendo a fonte de pesquisa banco de dados digitais da Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e outros sites sobre o assunto, assim como pesquisa em: artigos de pesquisa (teóricos e/ou de revisão bibliográfica), monografias, teses, dissertações, apresentações em congressos; a revisão foi realizada no período de setembro a novembro/2012. Após a análise da literatura pesquisada, buscou-se elaborar um plano de intervenção através da construção do saber baseado em grupos organizados sob a forma de rodas de conversas inspirado no método de ensino Paulo Freire Destaca-se que o grupo propicia ao profissional de saúde a visualização do sujeito de uma maneira holística, considerando os determinantes sociais (condições de trabalho, moradia, instrução, convívio familiar e vida de um indivíduo e/ou grupo) e todo o seu contexto. Também possibilita o empoderamento do indivíduo por meio da introspecção e o encontro de respostas pessoais para enfrentamento de suas angústias. Assim, pressupõe o grupo como uma possibilidade de implementação de nova estratégia de promoção, transformação e autonomia do sujeito na Atenção Básica em Saúde da Família, especialmente nos casos relacionados ao transtorno mental e/ou dependência química, sendo mais um recurso a ser somado na prática atual do enfermeiro em Saúde da Família.

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As parasitoses intestinais ou enteroparasitoses representam um grave problema de Saúde Pública particularmente nos países subdesenvolvidos, com alta prevalência nas camadas populacionais mais carentes. Ocorrendo em diferentes faixas etárias, constata-se, a partir do primeiro ano de vida, um aumento progressivo na sua frequência. A prevenção à parasitose é de ordem primária e se caracteriza por medidas que procuram impedir que o indivíduo adoeça por meio do controle dos fatores de risco. O propósito deste trabalho foi analisar como vem ocorrendo a atuação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) frente às principais Parasitoses Intestinais, com base na literatura. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica narrativa do conhecimento disponível na literatura nacional e internacional sobre a temática abordada, com consulta nas principais bases de dados em saúde. As principais estratégias e atividades que os profissionais das equipes de ESF desenvolvem para a prevenção e controle das parasitoses intestinais são: Promoção da Saúde; Educação em Saúde / Grupos; Visita Domiciliar (V.D); Vigilância Epidemiológica (V.E) e o Trabalho em Equipe. A educação em saúde tem se mostrado uma estratégia com baixo custo e tão eficaz quanto o saneamento básico. A Estratégia Saúde da Família (ESF) assume um papel fundamental na execução das ações relacionadas à prevenção, controle, vigilância e tratamento das parasitoses intestinais. Propõe-se, então, com essas intervenções, que as equipes de ESF ampliem sua atuação, tomando como ponto de partida os problemas e as necessidades de saúde da população e seus determinantes e condicionantes. O enfermeiro destaca-se na prevenção e controle das parasitoses intestinais através do desenvolvimento de práticas interativas e integradoras de cuidado. Assim, é necessário identificar, prevenir e tratar as infecções parasitárias, a fim de evitar prováveis epidemias e formação de novas áreas endêmicas.

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O presente estudo buscou por meio de levantamentos bibliográficos conhecer a importância da prevenção de quedas nos idosos. A realização deste trabalho é relevante, pois se trata de um problema constante nos serviços da atenção primária. Foi observado que alguns idosos da área de abrangência da Unidade de Saúde, no município de Betim, são vítimas de quedas. A enfermeira e sua equipe devem avaliar os fatores intrínsecos e extrínsecos concomitantes, os quais podem ser considerados propiciadores de quedas no domicílio desse paciente. Diante do resultado da avaliação do estado de saúde do idoso e do ambiente domiciliar, o próprio idoso, familiar e cuidador devem receber instruções de intervenção ambiental e cuidados assistenciais referenciados pela Equipe da Unidade de Saúde da Saúde da Família Paulo Camilo (USFPC). Elaborou-se uma proposta de um plano de intervenção para prevenir as quedas nos idosos, o qual foi implantado na Unidade Básica de Saúde. Após 06 meses do início de sua implantação, será avaliado e procurar-se-á levantar os fatores facilitadores e dificultadores no seu desenvolvimento, verificando se a frequência das quedas diminuiu. Espera-se estabelecer ações e estratégias individuais e/ou familiares para a diminuição do risco de quedas, tornando-se necessário implantar medidas socioeducativas, informativas e de adoção de cuidados e planos de intervenção.

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Introdução: A relevância dessa pesquisa está no aprofundamento dos estudos existentes sobre a necessidade de planejamento das ações da equipe saúde da família prestada à população.As equipes de saúde da família realizam ações de saúde na comunidade, porém essas ações são isoladas, ou seja, não possuem um plano de ação, não há elaboração de um plano operativo nem avaliação das ações e indicadores de desempenho. Há uma percepção empírica de que os programas integradores das ações realizadas pelas equipes de saúde da família não possuem o devido e necessário planejamento sistematizado, bem como a importante medição de sua eficácia. São operações isoladas que mesmo possuindo objetivos estabelecidos, não seguem as parametrizações e procedimentos de um planejamento efetivo. Objetivos: O objetivo geral do presente estudo foi compreender a sistemática do planejamento das ações da estratégia de saúde da família e seus resultados, e estabeleceu-se um levantamento bibliográfico acerca das práticas de planejamento da estratégia saúde da família; identificar os métodos de medição de desempenho empregados pela estratégia de saúde da família.Metodologia: O estudo foi realizado por meio da pesquisa bibliográfica e análise de evidências científicas, abordando o planejamento e ações da estratégia de saúde da família (ESF). Para desenvolver o presente estudo inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico. Portanto, foi necessário consultar bancos de referências eletrônicas dentre os quais foram explorados indexadores como, Scielo (Scientific Electronic Library Online), Bireme (Centro Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde) para construção do conhecimento sobre o tema em questão. O recorte temporal foi subsidiado nos artigos e demais publicações ocorridas durante o ano de 1997 a 2010 utilizando os descritores em Ciências da Saúde: planejamento, ações em saúde, programa saúde da família, equipe saúde da família, gestão em saúde. Os textos foram explorados através de leitura e fichamentos.Resultados: A estratégia de planejar nada mais é que a arte de elaborar o plano de um processo de mudança, um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos classificados de modo a interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente, no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecido. A prática gerencial é uma ferramenta relevante de transformação do processo de trabalho que tem como um de seus instrumentos a construção de relações entre as pessoas, onde a comunicação entre os profissionais, por exemplo, passa a ser um determinador comum do trabalho em equipe, o qual decorre da relação recíproca entre trabalho e interação. Os indicadores de saúde são formas numéricas obtidas a partir dos sistemas de informação, como saídas a partir dos dados coletados, utilizados para se mensurar as atividades realizadas, ou o grau de risco de um agravo à saúde, para atribuir valor aos dados da realidade que se deseja conhecer e a partir desse conhecimento intervir para alcançar metas.Conclusão: O processo de planejamento e gerenciamento de ações resulta na tomada de decisões que afetam a estrutura, o processo de produção visando ações que proporcionem intervenções relevantes no processo de trabalho. As ações em saúde exigem do enfermeiro-gerente competência técnica e administrativa para atenção à saúde da população, pois, as providências tomadas para problemas apresentados são paliativas. Portanto, vê-se a relevante necessidade de efetivação das políticas sociais, em especial, as de saúde. Para o planejamento eficaz de ações o enfermeiro-gerente se utiliza de inúmeros instrumentos, objetivando a qualidade da assistência interligando-a a alguns princípios e diretrizes do SUS como, a igualdade, a universalidade e a integralidade.

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O Programa Saúde da Família foi criado em 1994, com o objetivo de reorganizar a Atenção Básica e otimizar a efetividade do Sistema Único de Saúde. Nos dias de hoje é considerada a principal estratégia As equipes de Saúde da Família possuem responsabilidades que envolvem a produção do cuidado da população que reside em território previamente definidos, sendo referência para a comunidade. Assim, os profissionais da Atenção Básica se deparam com uma diversidade de situações sociais, econômicas biológicas e psicológicas que envolvem o território e a comunidade. Como integrantes das equipes de saúde da família os enfermeiros ocupam papel relevante e desenvolvem uma série de ações de caráter individual e coletivo com vistas à melhoria da qualidade de vida e saúde da comunidade que reside em sua área de atuação. Eles estabelecem vínculo e responsabilização pelas condições de saúde da população e lidam em sua rotina de trabalho com situações de vulnerabilidade social das famílias e experimentam sentimentos de angústia, cansaço, impotência e frustrações diante de situações para os quais sua capacidade de resolução é pequena ou insuficiente. Esses fatores afetam de forma direta e indireta a saúde destes profissionais. Este estudo trás em sua abordagem uma compreensão sobre as transformações das relações de trabalho vividas pelo profissional enfermeiro ao caracterizar as atividades laborais exercidas no Programa de Saúde da Família, identificando os fatores de risco relacionados ao adoecimento destes profissionais. Fatores como jornada de trabalho prolongada ou o acelerar o ritmo de produção por excesso de trabalho, insatisfação com remuneração baixa e responsabilidade alta, desencadeiam uma série de facilidades que possibilitam o abalo da saúde do profissional enfermeiro em seu ambiente de trabalho.