870 resultados para Atenção à saúde das pessoas em situação de violência


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A unidade apresenta: a caracterização e diferenciação entre os diversos tipos de violência entre parceiros íntimos: física, psicológica e comportamento controlador, destacando que compreendem a agressão e a intenção de agredir; as diferentes formas de violência física e os tipos de atos mais frequentes e da maior incidência de homens como autores da violência, apesar da existência de relatos em que é praticada pela mulher, geralmente como autodefesa. Ressalta a vinculação da violência à assimetria de poder nas relações. Mostra os percentuais de: casos registrados; relação entre violência e absenteísmo ao trabalho; ocorrência de atos violentos nas diferentes classes socioeconômicas; relação entre abusos físicos e prejuízos à saúde. A seguir define a violência psicológica entre parceiros íntimos; aponta a importância de seu reconhecimento pela Lei Maria da Penha que vem mudando a dinâmica desse tipo de violência e fornece sugestão de leitura. Trata da violência sexual entre parceiros íntimos e de como a vergonha da vítima impede a denúncia de inúmeros casos. Define o comportamento controlador entre parceiros íntimos, as atitudes que o caracterizam, suas consequências psicológicas e como tais comportamentos têm interpretação ambígua, sendo fenômenos complexos marcados pela subjetividade, Ressalta a necessidade de cuidado qualificado na Atenção Básica e oferece leitura complementar.

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Apresenta os diversos aspectos da violência contra LGBT, mostrando a definição das múltiplas identidades de gênero e orientações sexuais, questionando o modelo heterossexual hegemônico, que ainda as considera um desvio da norma, gerando discriminação e violência, física e simbólica, ainda pouco evidenciada e muito camuflada. Aponta a necessidade de transformação do atendimento a esse grupo na atenção básica, mudando o paradigma da heteronormatividade e os hábitos sexistas por meio de boas práticas em saúde, contemplando a diversidade, ampliando a compreensão dos direitos sexuais e reprodutivos, com políticas públicas de bem-estar e promoção de saúde individual e coletiva, conforme as diretrizes de universalidade dos direitos do SUS, modificando os atuais protocolos e abordagens em relação a transexuais e travestis, em situação de extrema vulnerabilidade. Mostra, também, a necessidade do trabalho em redes de atenção e a tabela de recomendações gerais para o atendimento inclusivo.

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Apresenta os principais fatores de risco para a violência entre parceiros íntimos e a pouca visibilidade da mesma no contexto intrafamiliar. Mostra: a importância do conhecimento dos ciclos de vida da violência para ampliação das ações preventivas e interventivas; o Modelo ECO/OMS, seus pontos importantes e os dez fatores de risco de violência a serem identificados pelas equipes de AB em diagnóstico situacional para o planejamento de ações; os dez aspectos indicativos de violência; as fases do ciclo da violência de Walker; o Modelo de Duluth; a ligação entre situações de violência, relações assimétricas de poder e cristalização de papéis masculinos e femininos/agressor e vítima. Reforça a importância da escuta atenta e qualificada e conhecimento dos encaminhamentos disponíveis por parte dos profissionais de saúde.

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Apresenta as principais crenças que dificultam a abordagem do problema por partes tanto dos envolvidos quanto por parte dos profissionais de saúde. Mostra os desafios de conhecer sinais e sintomas de violência em homens e mulheres e nas relações homoafetivas. Considerando a violência uma síndrome crônica, aponta, também: os sinais e sintomas mais frequentes; as repercussões das situações de violência nos serviços de saúde; as consequências e efeitos da violência para a saúde física e mental; os sete Ps da violência; o trabalho do Instituto Pro Mundo para promoção do equilíbrio entre os gêneros; a necessidade de as equipes de saúde discutirem papéis sociais, reverem conceitos culturais e construção de relações afetivas saudáveis.

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Mostra a importância da compreensão do fenômeno da violência no contexto familiar e de sua repercussão e possibilidade de repetição de condições de abusos. Apresenta modelo teórico para compreensão da violência enquanto fenômeno relacional incluindo sistemas mais amplos. Caracteriza a violência em suas diferentes formas, razões de emergência, seu circuito nas diferentes fases do ciclo familiar, indicadores dos diferentes tipos de violência nos diferentes membros da família, incluindo sintomas psicossociais e intergeracionalidade da violência. Mostra, também, a violência familiar na perspectiva do modelo ecológico com foco no nível contextual do desenvolvimento com diferentes sistemas integrados.

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Traz o conjunto de subsídio para a prática da intervenção junto a famílias em situação de violência, parâmetros de reflexão, ação e melhor escuta das famílias buscando desenvolver nelas o protagonismo e a corresponsabilidade segundo os princípios da ética profissional. Apesenta, também, os cinco pressupostos para o trabalho; a necessidade de conhecimento, planejamento e organização no processo de intervenção; as demandas e recursos para atendê-las – as redes, suas características e composição; o genograma e o mapa de redes – instrumentos utilizados no contexto da terapia familiar.

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Aborda o fenômeno da violência entre parceiros íntimos como problema da área de saúde que necessita de políticas públicas específicas para enfrentamento, prevenção e atendimento, fazendo um apanhado histórico das conquistas em relação a direitos da mulher a partir da Conferência Mundial do Ano Internacional da Mulher/ ONU/1975, passando pela década de 1990, quando o setor de saúde assumiu oficialmente a violência no casal como problema de saúde pública chegando às modificações da legislação e diretrizes políticas do século XXI com vistas à erradicação da violência baseada em gênero. Mostra a necessidade de implementação de ações inclusivas, de ampliação do trabalho em redes de atenção, da integração dos setores, conforme o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, com seus cinco eixos estruturantes. Ressalta a importância de mudança de mentalidade, especificamente na área de saúde para ampliar discussões, romper preconceitos, qualificar a atenção, dar visibilidade ao problema.

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O Módulo Abordagem da Violência Atenção Domiciliar visa analisar o impacto da violência na saúde e no ambiente familiar, com foco nas situações de violência em cada segmento populacional e no cotidiano do profissional da Atenção Domiciliar dentro das comunidades e áreas de maior risco. A partir desta análise, pretende-se orientar, por meio de casos específicos, os profissionais de saúde na abordagem da violência, abrangendo os processos de identificação, manejo e encaminhamento bem como o uso do protocolo de segurança. Sua estrutura contempla as seguintes unidades: Unidade 1 – Introdução; Unidade 2 – Particularidades na abordagem da violência aos diferentes grupos populacionais (Violência e criança; Violência e adolescente; Violência de gênero e Violência e idoso); Unidade 3 – Violência e Atenção Domiciliar.

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Este vídeo integra o "Curso EaD sobre saúde mental na Atenção Primária à Saúde para médicos”, desenvolvido pelo TelessaúdeRS/UFRGS. O curso foi elaborado com o objetivo de qualificar médicos que atuam em unidades básicas de saúde do Brasil para o diagnóstico, a abordagem e o acompanhamento de pacientes com transtornos mentais. O vídeo reúne informações básicas sobre o impacto do sofrimento mental comum na saúde das pessoas e sobre a abordagem e tratamento de pacientes com esse problema na Atenção Primária à Saúde.

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Esse projeto de intervenção objetivou por meio de ações informativas/educativas em saúde, implementar estratégias entre a Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais – FUNCRAF e a Unidade Básica de Saúde 26 de Agosto – Dr. Jair Garcia de Freitas em Campo Grande/MS, facilitando a identificação e encaminhamento precoce ao atendimento auditivo, divulgando o atendimento especializado e garantindo o acesso e continuidade ao tratamento da deficiência auditiva, reduzindo assim prejuízos à saúde auditiva com faltas e abandono. Para tanto, o ápice do projeto se deu com a realização do Dia D sobre Saúde Auditiva, momento esse em que foi realizado triagem auditiva para identificação de casos suspeitos e/ou com diagnóstico de deficiência auditiva. Esse momento foi realizado no dia 14/05/2014 em parceria com a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária. Foram feitas 119 triagens e dessas 60% tornaram-se caso FUNCRAF. Este projeto de intervenção trouxe um maior conhecimento da rede de saúde auditiva aos profissionais da UBS 26 de Agosto e aos usuários que participaram da triagem auditiva, além deles serem multiplicadores do atendimento disponível na FUNCRAF pela rede SUS. Os resultados obtidos demonstraram que há uma grande carência da rede e da sociedade como um todo de ações sobre saúde auditiva, evidenciando a necessidade imediata de implantar e desenvolver, campanhas e projetos de natureza educativa/informativa, com o intuito de melhorar a atual situação de saúde auditiva da população.

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A Hipertensão arterial é considerada uma doença e um fator de risco em vista da complexidade dos recursos necessários para seu controle e prevenção e também por seu impacto na saúde das pessoas. De acordo com as informações da OMS, no Brasil, estima-se que aproximadamente 30% da população com mais de 40 anos possa ter a pressão arterial elevada. Como resultado desta situação, aproximadamente 60% dos pacientes apresenta algum tipo de complicação microvascular, o que gera uma grande porcentagem de danos irreversíveis, dentre eles, perda da visão e problemas renais. Ela é um dos principais fatores associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose coronariana e a insuficiência cardíaca, bem como de outras doenças como insuficiência renal e acidentes vasculares cerebrais. Existem alguns fatores que interferem na hipertensão aumentando os níveis tensionais, por exemplo, o hábito de fumar, o abuso de bebidas alcoólicas, a obesidade, o estresse e a ingestão excessiva de sal. Muitas vezes a modificação desses fatores pode ser suficiente para o adequado controle da pressão arterial.Realizou-se um estudo de intervenção educativa com desenho quantitativo, bibliográfica e descritiva, o presente trabalho tem como objetivo propõe-se ações visando conscientizar a população atendida no Centro Municipal de Saúde Nova Holanda, na Maré município do Rio de Janeiro de que é uma doença que pode ser controlada, e tentar aumentar a adesão da referida população ao tratamento iniciado pela unidade básica de saúde e propor ações para aumentar o nível de conhecimento sobre a hipertensão arterial em adultos (população entre 20 a 59 anos).

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No âmbito da Atenção Primária em Saúde, o Programa de Atenção à Saúde da Mulher visão acompanhamento de usuárias e possui o intuito de realizar atendimentos e solicitação de exames com ênfase na prevenção das neoplasias de câncer de colo de útero e de mama. Nesse contexto, compete à atenção básica estabelecer os primeiros vínculos do usuário com a Unidade de Básica de Saúde (UBS) próxima de sua residência. A UBS Bom Jesus é uma unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF) que anteriormente não oferecia um Programa de Saúde da Mulher organizado e diante da análise dessa situação viu-se necessária a criação deste programa. Foi realizada uma intervenção na UBS em questão, com a finalidade de qualificar o serviço prestado. Foram realizados 98 atendimentos, atingindo uma cobertura de 21,4% de mulheres entre 25 e 64 anos de idade através da realização de exames citopatológicos. Além disso, 41 usuárias foram atendidas, em um total de 19,3 % de cobertura das mulheres entre 50 e 69 anos, todas moradoras da área de cobertura da unidade de saúde. Durante o ano de 2014 foram estabelecidas novas rotinas no atendimento, como agendamento pelos agentes comunitários de saúde, aumento do número de mulheres atendidas ao expandir-se para dois turnos de consultas na unidade e, também, preenchimento e arquivamento das solicitações e resultados de exames em uma ficha espelho específica. Este documento descreve também outros resultados obtidos com a ação. Esses resultados evidenciaram, ainda, que há espaço para ampliar e aperfeiçoar o trabalho na área de cuidados preventivos em saúde da mulher.

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As raízes históricas e culturais da doença mental sempre foram norteadas por forte rejeição, discriminação, preconceito, violência, isolamento social e despreparo dos profissionais atuantes. Isto ainda acontece na rede de atendimento em saúde, o que inclui a Estratégia de Saúde da Família (ESF). O presente trabalho teve por objetivo discorrer sobre a história da reforma psiquiátrica no Brasil e levantar ações estratégicas para atenção em saúde mental na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo exploratório descritivo. Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicas: LILACS e Scielo com unitermos: história, saúde mental, estratégia de saúde da família. Foram também utilizados como fontes de pesquisa os módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e a Linha Guia em Saúde Mental do Estado de Minas Gerais. Verificou-se que o processo de desinstitucionalização de pessoas com longo histórico de internação psiquiátrica avançou significativamente no Brasil, sobretudo através do Ministério da Saúde, que tem garantido mecanismos seguros para a redução de leitos e a expansão de serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos. Por sua proximidade com famílias e comunidades, as equipes de saúde da família se apresentam como um recurso estratégico para o enfrentamento de importantes problemas de saúde pública, como os agravos vinculados à saúde mental do indivíduo. Inicialmente, é importante realizar a avaliação do indivíduo. As demandas psicossociais na Atenção Básica nem sempre aparecem de forma clara nos atendimentos, nesse sentido, torna-se importante a investigação completa sobre o usuário dentro de uma abordagem bio-psico-socio-espiritual, enfocando o indivíduo como um todo. Em todos os níveis da assistência, o acolhimento é a primeira dimensão a ser considerada. É a primeira abordagem para tratar o indivíduo com transtorno mental, pois possibilita ouvir, simpatizar, empatizar, conhecer a realidade do usuário e identificar os possíveis transtornos que ele possa apresentar. A visita domiciliar é outra estratégia útil na abordagem do indivíduo com sofrimento mental, onde os profissionais de saúde mental podem entender melhor o problema do paciente e a dinâmica familiar, assim como buscar o envolvimento dos familiares no tratamento, o acompanhamento do usuário, sua integração no domicílio, além de identificar alguma relação do adoecimento psíquico com as relações interpessoais no núcleo familiar. A redução do número de internações em hospitais psiquiátricos e a criação de políticas orientando novas formas de atendimento para essa população, como a expansão dos hospitais-dia e dos atendimentos ambulatoriais nos centros de saúde, vieram a transformar o atendimento em grupo no principal recurso terapêutico nesses contextos. Existem várias práticas possíveis em saúde mental que precisam ser mais exploradas e os profissionais que compõem a ESF necessitam aprofundar seus conhecimentos técnicos e científicos acerca destas práticas. Sabe-se que a ESF está estruturada na lógica de atenção básica à saúde, por meio de novas práticas setoriais, que vem afirmar a indissociabilidade entre os trabalhos clínicos e a promoção da saúde.

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Este estudo tem como objetivo apresentar uma análise da situação de saúde da população idosa da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família São José, no município de Pompéu, Minas Gerais. Pretende-se propor ações para melhorar a atenção aos idosos e discutir os problemas observados na atenção à saúde deste grupo populacional. A partir daí, demonstrar os principais fatores relacionados com os condicionantes do processo de saúde e doença destes idosos, assim como verificar as necessidades de intervenção baseadas em protocolos estabelecidos por diversos órgãos de saúde. Com a reflexão do processo de trabalho desenvolvido na Equipe, espera-se construir uma nova realidade em relação à atenção ao idoso.

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Trata-se de um estudo de revisão narrativa, cujo objetivo foi analisar na literatura a produção científica sobre as políticas públicas de saúde relacionadas ao homem. O levantamento foi constituído pelos artigos indexados nas duas principais bases de dados em saúde pública: MEDLINE e LILACS. Dentre os artigos que atenderam ao objetivo, apenas oito constituíram a amostra deste estudo, selecionados no período de 1998 a 2010. Diante dos artigos analisados pode-se perceber que existe uma diferença considerável nos indicadores de mortalidade de homens e mulheres e que essa situação precisa ser considerada pelos profissionais de saúde e enfrentada pelos serviços de saúde. Os artigos ainda explicitam que os homens, quando recebem influências de ideologias marcantes, podem tanto colocar em risco a sua saúde quanto das mulheres. Culturalmente, o homem, pelo senso de masculinidade praticamente não procura unidades de saúde o que se torna um desafio para saúde pública. Percebe-se ainda que a única participação, ainda incipiente, do homem nas ações de prevenção e promoção de saúde refere-se à saúde reprodutiva e sexual, onde o homem vem sendo convidado a participar na atenção à gravidez e ao parto. Por último, os resultados dos estudos revelaram a necessidade de discussão sobre a formulação e avaliação de políticas públicas de saúde direcionadas exclusivamente para atenção à saúde do homem, capaz de assistir aos homens em sua integralidade, compreendendo as ações voltadas não só para a saúde sexual, reprodutiva, mas também para prevenção do câncer de próstata e de orientações para o atendimento do homem em situação de violência visto que essa questão não dependede intervenções no campo da saúde.