858 resultados para Equipe de Saúde da Família
Resumo:
No cenário mundial e belorizontino, as Doenças e Agravos Não Transmissíveis crescem consideravelmente e as Doenças Cardiovasculares lideram as morbidades e mortalidades. Para prevenir e enfrentar essas doenças e agravos é necessário o aporte de múltiplos conhecimentos, competências e ações coordenadas de vários profissionais. No entanto, o que se observa na prática é o trabalho fragmentado dos profissionais nos diferentes níveis de atenção. Com o levantamento desse problema, o objetivo do trabalho é de elaborar um plano de ação para o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar e intersetorial para o enfrentamento dos fatores de risco cardiovasculares da população assistida pela Equipe de Saúde da Família que envolva de modo particular os profissionais da Educação Física. No método foram levantadas revisões de literatura sobre interdisciplinaridade, intersetorialidade e os fatores de risco cardiovascular que favoreceram a construção da árvore explicativa dos problemas com duas regionais, os Centros de Saúde Monte Azul e São Miguel Arcanjo e as Academias da cidade do Monte Azul e Vila Fátima. O plano de ação foi desenvolvido para o enfrentamento de nós críticos "Dificuldade de comunicação entre os profissionais", "Processos de Capacitação Fragmentados", "Processos de monitoramento e avaliação pouco efetivos ou inexistentes", "Processo de Gestão pouco participativa", "Tabagismo e outras drogas" e "Sedentarismo/Obesidade/Dislipidemia" que resultaram em operações que são denominadas como "Comunica SUS", "Educando em rede", "Monitora BH", "Vamos construir juntos?", "Droga pra quê?", "Movimente com qualidade nas atividades da cidade" e "BH nutri em ação". Foram construídas as planilhas de acompanhamento e monitoramento de indicadores para a implementação das ações para provocar o trabalho intersetorial e interdisciplinar no combate as doenças cardiovasculares. Para esta implementação é importante que a construção das mudanças seja de estratégias construídas pelo gestor para o serviço (descendente: decisão institucionalizada), ou do serviço para a rede (ascendente: com experiências bem sucedidas demonstra-se para o gestor que os planos de enfrentamento funcionam para o problema em questão).
Resumo:
A Organização da porta de entrada do serviço de saúde que atende ao Programa de Saúde da família é de fundamental importância para um atendimento qualificado e que contribua para atender a demanda reprimida. Para a realização deste trabalho que teve como objetivo elaborar uma proposta de reordenação da porta de entrada do serviço de saúde, tomando-se por base o agendamento de famílias feito por meio de visita domiciliar pela equipe, permitirá um melhor contato com a população adscrita. A metodologia foi uma revisão bibliográfica que teve como fundamento os artigos revisados na literatura e o diagnóstico situacional da Unidade Básica de Saúde como estratégia para organizar a porta de entrada da atenção básica. Espera-se com este estudo possa contribuir com a organização da demanda espontânea e a programada para os usuários que buscam atendimento da Unidade Básica de Saúde.
Resumo:
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um grande representante do avanço do Sistema Único de Saúde (SUS), configurando-se, assim, como um instrumento de fortalecimento da atenção básica. O trabalho da ESF é realizado basicamente por uma equipe mínima de profissionais que ainda é um desafio entre os inúmeros outros enfrentados pela ESF. O trabalho em equipe destaca-se como uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento de um serviço de qualidade. Com o objetivo de analisar as dificuldades relacionadas ao trabalho em equipe na atenção à saúde da família, foi desenvolvido uma pesquisa bibliográfica narrativa. Utilizou- se como fonte de coleta dos dados a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a base de dados do LILACS. Foram selecionados seis artigos com pertinência a realização deste trabalho. A pesquisa evidenciou inúmeras dificuldades em relação á integração e ao trabalho em equipe, destacando a dificuldade em encontrar profissionais que tenham o propósito de trabalhar, valorizando a ação comunicativa. Os resultados revelaram que o trabalho em equipe origina distintos benefícios e, dentre eles, destaca-se a construção de uma rede de relações entre as pessoas. É imperativo que todos os profissionais da equipe de Saúde da Família tenham clareza da importância da integração, apoio e cooperação entre as diversas áreas do conhecimento.
Resumo:
O Programa Saúde da Família, criado pelo Ministério da Saúde em 1994, tem como um de seus principais fundamentos possibilitar acesso universal e contínuo a serviços de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS: Universalidade, Integralidade, Equidade. Em 2011, a Portaria do GM/2488, estabeleceu a revisão das diretrizes e normas, para a reorganização da atenção básica na ESF, apresentando, dentre outras características, realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco e avaliação da necessidade de saúde. Com o objetivo de atender aos princípios do SUS, estabelecidos na Constituição Federal de 1988, e visando à melhorias na qualidade do atendimento à população adscrita, organizando, planejando e acompanhando as atividades desenvolvidas na ESF/SB, com eficiência e eficácia, é que foi realizado este trabalho de revisão de literatura. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa sobre o referido tema: Acolhimento em Saúde Bucal: Por uma melhoria na qualidade do atendimento na ESF. Utilizou-se pesquisa bibliográfica na internet e nos bancos de dados da saúde, como LILACS, SCIELO e BVSMS, selecionando 25 artigos e documentos em português, publicados entre 1999 e 2012 dos 35 encontrados. O padrão de acolhida aos cidadãos usuários e aos cidadãos trabalhadores da saúde nos serviços de saúde é um grande desafio no percurso de construção do SUS. Apesar dos avanços e das conquistas, ainda existem grandes lacunas nos modelos de atenção e gestão dos serviços, no que se refere ao acesso e ao modo como o usuário e o trabalhador da saúde são acolhidos nos serviços públicos de saúde. O acolhimento, propõe inverter a lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde, atendendo a todas as pessoas que procuram o serviço de saúde, garantindo a acessibilidade universal, e reorganizando o processo de trabalho, deslocando seu eixo central do médico, para uma equipe multiprofissional, equipe de acolhimento, que se encarrega da escuta do usuário, comprometendo-se a resolver seu problema de saúde.
Resumo:
O presente estudo trata-se da análise dos usuários idosos portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus cadastrados na Equipe de Saúde da Família Parque das Américas II, do município de Uberaba - MG. Objetiva caracterizar essa população, identificando a prevalência dos fatores de risco modificáveis e a presença de complicações dessas patologias. Foi realizado através da revisão de bases conceituais em artigos, manuais do Ministério da Saúde e livros, disponíveis na Internet ou de acesso pessoal. Discorre sobre o sistema que permite o acompanhamento desses pacientes, denominado SISHIPERDIA. Abrange os fatores de risco para a hipertensão arterial e o diabetes mellitus e suas complicações. Aborda o conceito de fatores de risco modificáveis e identifica esses fatores comuns a ambas as patologias. O trabalho relata as etapas de um grupo operativo e como deve ser feita a abordagem dos pacientes. Apresenta a situação local através de tabelas com suas respectivas análises e observações. Por fim, avalia o alcance dos objetivos propostos e apresenta uma reflexão sobre o grupo operativo realizado na unidade, a quantidade de participantes, a percepção de se fazer uma abordagem diferente e a possibilidade de elaborar estratégias para abranger maior quantidade de usuários portadores de diabetes e/ou hipertensão, para diminuir o índice das complicações apresentadas.
Resumo:
Os portadores de hipertensão arterial são os usuários que mais demandam serviços de saúde, principalmente pela necessidade de troca de receita para recebimento de medicamentos. Este estudo objetivou elaborar um plano de ação com vistas à capacitação dos membros da Equipe de Saúde da Família 7, para que sejam multiplicadores de conhecimento aos familiares de pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), visando o fortalecimento da promoção da saúde. Utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica narrativa, com levantamento de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde, no SciELO, com os descritores: educação em saúde e enfermagem. Dados dos manuais e Programas do Ministério da Saúde também foram incorporados para maior aprofundamento da temática. A fundamentação teórica foi imprescindível para a elaboração do referido plano de ação. A Educação Permanente é uma contínua busca do conhecimento pelos profissionais, por meio das dificuldades vivenciadas no seu dia a dia no trabalho, tentando, dessa forma, chegar à resolução dos problemas. Tem como matéria prima os conhecimentos e as experiências das pessoas envolvidas, ou seja, é um processo que aborda o cotidiano das pessoas. Para tal, torna-se essencial a escuta, o respeito ao outro bem como educar por meio da metodologia da problematização. Desta maneira, ler todos os artigos e textos para fazer este trabalho possibilitou tecer reflexões acerca da importância de nos capacitarmos, enquanto equipe, para o cuidar efetivo não apenas das pessoas hipertensas, mas também incluir seus familiares nesse processo de tratamento uma vez que são indispensáveis no seu apoio e acompanhamento.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo propor a sistematização da assistência voltada à saúde do idoso em uma equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Diamantina/MG. Em todo o mundo, a proporção de pessoas idosas está crescendo em um nível mais elevado que o de qualquer outra faixa etária, necessitando de políticas e programas específicos para permitir que as pessoas tenham um envelhecimento ativo, prevenindo incapacidades e doenças crônicas que geram gastos individuais e aos sistemas de saúde. O plano de ação foi elaborado pela autora, ao perceber diversos problemas em relação à atenção ao idoso, na equipe da ESF "Viver Melhor", durante a realização do módulo "saúde do idoso". As dificuldades começavam na inadequação da estrutura física da unidade, com consultórios no segundo andar, escadas sem corrimão, espaço insuficiente para atividades de grupo e agenda com atividades inespecíficas e funcionários despreparados para o acolhimento dos idosos, dos cuidadores e dos familiares que buscam a resolução dos seus problemas. A partir dos nós críticos levantados, foi possível realizar o delineamento de operações norteadoras para o alcance dos resultados e produtos esperados e dos recursos necessários à execução do plano operativo. O processo teórico de construção do plano baseou-se em recomendações da literatura e, principalmente, na Linha Guia de Saúde do Idoso da Secretaria Estadual de Saúde. A assistência à saúde dos idosos e familiares deve ser voltada à manutenção da independência e do envelhecimento ativo, e ser um dos focos primordiais de atuação da atenção primária à saúde. Ao otimizar a assistência, será mais fácil alcançar o controle das doenças crônicas não transmissíveis e dos fatores de risco aos agravos à saúde, possibilitando ações estratégicas para prevenção de doenças e promoção de uma vida mais ativa e saudável.
Resumo:
O câncer de colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil novos casos por ano no mundo, sendo uma doença silenciosa e de desenvolvimento lento. O exame de preventivo é o principal e mais abrangente método utilizado para rastreamento do câncer do colo do útero. O município de Sete Lagoas estabeleceu como meta para o Programa Saúde em Casa para o ano de 2010 o alcance de 33% de cobertura para coleta de exame citopatológicos em mulheres de 25 a 59 anos, porém não conseguiu atingir essa meta. Nesse sentido, esse trabalho tem como objetivo mostrar a experiência da Equipe de Saúde da Família Santa Luzia do município de Sete Lagoas na organização de seu processo de trabalho no período de junho de 2010 a maio de 2011, que resultou no aumento da adesão das mulheres da população sob sua responsabilidade sanitária ao exame de prevenção do câncer de colo uterino no período de um ano e propor a sua expansão para outras equipes no município. Dessa forma, a equipe desenvolveu ações como: reunião com a equipe, cadastramento das mulheres, convites individuais para o exame, agenda flexível, grupos operativos específicos para mulheres, atendimento diferenciado e humanizado, uso do fichário rotativo e livro de registro. Essas ações contribuíram para aumentar a adesão da mulher ao exame de prevenção e proporcionou a realização de 526 exames de preventivo em um ano, uma cobertura de 66% das mulheres de 25 a 59 anos. Portanto, esse trabalho mostra que é possível aumentar a adesão da mulher ao exame de prevenção, desde que haja envolvimento da equipe de trabalho na captação precoce da mulher gerando um aumento do vinculo da usuária com a equipe.
Resumo:
O Diabetes Mellitus (DM) configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. Este trabalho considera que os profissionais de saúde são responsáveis por propiciar aos portadores de DM, condições favorecedoras para a aquisição de conhecimentos científicos e possíveis mudanças, para o bom controle da doença. Uma das estratégias que favorecem a ação integrada da equipe multiprofissional em processos de educação em saúde é a dinâmica de grupos educativos. A prática desses grupos visa divulgar informações sobre a importância do tratamento do DM, através das dietas, uso correto de medicações, atividades físicas, a fim de evitar complicações da doença que afetam negativamente a saúde dos seus portadores. As ações educativas enquanto componente da política de saúde nos âmbitos estaduais e municipais tem bases em dispositivos político-institucionais que orientam a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Tendo em vista a importância da educação como um método de prevenir agravos à saúde, o presente estudo visa desenvolver um plano de ação no qual se propõe trabalhar com grupos educativos compostos por usuários portadores de Diabetes Mellitus. O plano de ação para implantação desses grupos foi realizado para ser implantado na Unidade de Saúde da Família Juiz de Fora, localizada na zona urbana do município de Dores do Indaiá/Minas Gerais. Acredita-se que este plano seja exeqüível, uma vez que propõe passos norteadores para viabilizar uma rotina de atividades de educação em saúde, atividades que estão fragilizadas na unidade de saúde em questão.
Resumo:
A gravidez na adolescência é um problema enfrentado hoje por diversas comunidades entre elas a equipe de Saúde da Família Maria Madalena de Moraes situada no município de Barroso - MG. Este trabalho vem com objetivo principal abordar a alta incidência dos casos de adolescentes grávidas da área de cobertura e através destes dados elaborar um plano de ação para enfrentamento do problema junto a equipe. Para escolha deste tema foi usado um dos portfólios do Curso de Especialização em Saúde da Família da Univerdade Federal de Minas Gerais, a literatura foi levantada através das publicações do Ministério da Saúde relacionadas ao tema, Biblioteca virtual de saúde e SCIELO e os dados numéricos através da Secretaria Municipal de Saúde do Município e consulta ao SIAB. O estudo aponta a repercussão da gravidez na adolescência na vida da jovem e sua família, e a preocupação da equipe de ESF com esta realidade incluindo o desejo de intensificar ações em saúde locais planejando um trabalho consistente com o adolescente e seus responsáveis.
Resumo:
Em janeiro de 2013 a Equipe de Saúde da Família, realizou o levantamento de problemas da comunidade. Após estudo sobre relevância dos problemas e capacidade de governabilidade da equipe, priorizou-se atuar sobre a situação "pouco tempo disponível na agenda da equipe para ações programadas, com ênfase na visita domiciliar". Este trabalho visa apresentar o Plano de Ação para intervenção no problema citado. Tendo em vista que a equipe não tem governabilidade sobre todos os aspectos do problema, focou-se a ação sobre o Processo de Trabalho da equipe. Foi proposto utilizar a Escala de Coelho, um instrumento que se destina á classificar o risco das famílias da área de abrangência da equipe. A utilização de instrumento próprio para classificação de risco familiar, como a Escala de Coelho, visa estabelecer critérios objetivos para a priorização das visitas domiciliares, garantindo otimização dos recursos da equipe, sistematização do processo de trabalho e garantia de equidade nos serviços prestados. Utilizando a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional, foi estabelecido plano de ação, com vistas a sistematizar o processo de visitas domiciliares na Equipe de Saúde da Família e ainda a reorganização das agendas de trabalho. Diversos fatores foram identificados como detentores de recursos necessários para a realização do plano de ação e ações estratégicas foram definidas para que os mesmos pudessem contribuir para este fim. O plano de ação, entretanto não é um instrumento acabado e para alcançar efetivamente os resultados desejados deve ser acompanhado e reestruturado sempre que necessário.
Resumo:
O presente estudo, realizado no Centro de Saúde Havaí - Belo Horizonte teve como objetivo propor a reorganização do processo de trabalho da ESF-03, para melhorar o acompanhamento dos pacientes diabéticos tipo 2 (DM2) e a adesão ao tratamento, com vistas à redução de complicações. Foram identificados 108 pacientes diabéticos Tipo 2, acompanhados pela referida equipe, no período de janeiro de 2011 à outubro de 2012, pelo o Sistema de Informação da Secretaria Municipal de Belo Horizonte. A partir deste levantamento, foi possível identificar os pacientes que necessitavam de maior investimento da equipe e sugerir uma abordagem multidisciplinar para melhor conhecimento da não adesão ao tratamento e de estratégias a serem implementadas e, assim, garantir a adesão e evitar futuras complicações da doença. Foi proposto o acompanhamento dos pacientes por meio da "Planilha de Acompanhamento dos Pacientes DM2". Os resultados apontam que do total de pacientes acompanhados pela ESF-03, 73% fazem uso de hipoglicemiantes orais e 27% fazem uso associado de insulina; somente 14% foram avaliados pela nutricionista e 15% pela dentista. As comorbidades associadas ao DM2 foram a hipertensão arterial (47%), obesidade (43%) e dislipidemia (45,3%). Foi possível perceber que a adesão ao tratamento pelo paciente com DM2 é lenta e processual. Estes dados reforçam a importância da ESF-03 aprimorar o controle dos pacientes DM2 sob sua responsabilidade, exercendo a vigilância à saúde e utilizando de ferramentas para organização do processo do trabalho em saúde e o planejamento das ações de controle. O monitoramento dos pacientes DM2 da ESF-03 do Centro de Saúde Havaí, por meio da "Planilha de Acompanhamento dos Pacientes com DM2", demonstrou que é possível realizar o controle qualitativo dos pacientes e refletir sobre as ações que necessitam de melhor aprimoramento para evitar complicações da doença.
Resumo:
Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção, para a equipe de Saúde da Família do PSF Joaquim de Lima, no município de Três Marias, Minas Gerais sobre a questão da organização do processo de trabalho desta unidade. O objetivo foi propor uma agenda de atendimento para a equipe da saúde da UBS Joaquim de Lima para organizar o atendimento da equipe desta unidade. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema para conhecimento das evidências já existentes sobre a organização de demandas nos serviços de saúde. O atendimento médico na UBS do Joaquim de Lima baseia-se no modelo curativo e há poucas ações de promoção, educação ou acompanhamento longitudinal do usuário, com este processo de intervenção, espera-se reduzir a demanda espontânea e se estruturar a demanda agendada, bem como, introduzir atividades de práticas de saúde como acolhimento, grupos operativos e visitas domiciliares de maneira a refletir na saúde da população. Iniciou-se a implantação da proposta e os resultados ao se comparar a demanda agendada e a espontânea no período de abril a agosto de 2013, obteve-se um valor de p=0,64. Há uma leve tendência a redução dos atendimentos no Pronto Atendimento do Hospital do Município de pacientes oriundos desta área de abrangência da ESF do Joaquim de Lima. É necessário insistir no modelo para que a comunidade entenda a necessidade do cuidado continuado e a diferença em relação ao atendimento de agravo agudo.
Resumo:
Informações sobre as condições de saúde bucal são importantes para a organização dos serviços e principalmente promover mais equidade nos tratamentos odontológicos. O objetivo desse trabalho foi relatar a experiência da inserção de informações sobre saúde bucal na ficha A como fator contribuinte para a abordagem sócio-odontológica das famílias na Equipe de Saúde da Família "Alto Maranhão" no município de Congonhas. Após análise da experiência, a equipe de saúde bucal planejou algumas ações para serem implantadas no serviço odontológico com o intuito de melhorá-lo. Observou-se que a ampliação do cadastro da ficha A, como proposto, pode representar uma boa ferramenta para a abordagem sócio-odontológica das famílias permitindo um serviço odontológico mais equânime.
Resumo:
A reorganização do processo de trabalho das equipes da Estratégia de Saúde da Família representa um importante instrumento de humanização da atenção à saúde na medida em que possibilita ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde. O presente estudo aborda a temática do acolhimento. Utiliza como metodologia a revisão bibliográfica em bancos de dados como biblioteca Virtual em Saúde, Bireme, Scielo e diversos textos informativos. Conclui-se que há necessidade de implantar o acolhimento nas unidades básicas de saúde visando a humanização da assistência. Acolher é fazer uma escuta eficiente, é oferecer cuidado, respeito e principalmente a resolubilidade dos problemas estabelecendo assim vínculo entre a equipe e os usuários. O Acolhimento é uma tecnologia leve em construção constante, com desafios e conflitos, e um longo caminho a ser percorrido para sua efetiva implantação nos serviços de saúde.