186 resultados para Diabético
Resumo:
As transições demográfica, nutricional e epidemiológica ocorridas no século passado determinaram um perfil de risco em que doenças crônicas como o diabetes e a hipertensão assumiram ônus crescente e preocupante. A quantidade de pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus encontradas no município de Cabeceiras do Piauí, PI, assim como no Brasil, é bastante alta, levando a um maior número de internações desnecessárias, tratamentos onerosos etc. O trabalho apresentado relata uma intervenção realizada na Unidade Básica de Saúde Edimar Medeiros de Sousa no município de Cabeceiras do Piauí, PI; no qual a população alvo foram os usuários com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou com Diabetes Mellitus de toda a área de abrangência do Programa de Saúde da família da referida Unidade de Saúde. A intervenção teve como objetivos: Melhorar o atendimento aos usuários com hipertensão e/ou diabetes; ampliar a cobertura de atendimento; melhorar a qualidade da atenção; melhorar a adesão de pessoas; melhorar o registro das informações; mapear pessoas com hipertensão e/ou diabetes para doença cardiovascular e promover a saúde da comunidade. As ferramentas utilizadas para coleta dos dados na intervenção foram as fichas espelho fornecidas pelo curso e os prontuários dos usuários, sendo os cadastros dos usuários refeitos e atualizados individualmente na ocasião do atendimento. Os resultados da intervenção na Unidade Básica de Saúde foram uma cobertura satisfatória da atenção aos usuários com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. Além disso, são perceptíveis as melhorias na qualidade da atenção ao usuário hipertenso e/ou diabético por meio da realização de cadastros adequados, do exame clínico e exames complementares em dia de acordo com o protocolo, da prescrição de medicamentos da farmácia popular, da avaliação da necessidade de atendimento odontológico e, especialmente, da oferta de orientações em ações educativas coletivas e individuais. Algumas dificuldades enfrentadas ao longo da intervenção, como a falta de recursos humanos e materiais, distância entre as localidades, falta de estrutura da unidade, falta de medicação, dentre outros, desafiaram a equipe e gestão. O enfrentamento desses impasses resultou em melhorias dos registros, bem como mais adesão destes usuários ao Programa. Conclui-se que estas ações foram de grande relevância para a comunidade, para a equipe e para a gestão, desta forma, espera-se que sejam realmente incorporadas à rotina do serviço, pois melhoram o atendimento e acompanhamento dos usuários.
Resumo:
O presente estudo vem da necessidade de uma atenção à saúde de melhor qualidade e cobertura para hipertensos e diabéticos em todo Brasil, pois estas doenças estão associadas a complicações cardiovasculares e cerebrovasculares, que reduzem a qualidade e expectativa de vida. E há evidências que mostram que o bom manejo deste problema ainda na Atenção Básica reduz hospitalizações e complicações. O objetivo principal deste estudo é melhorar a atenção à saúde de hipertensos e diabéticos, na UBS Cidade Nova, incluindo uma ampliação da cobertura e melhora da qualidade da atenção. Para a realização deste estudo foi utilizado uma ficha espelho específica para cada hipertenso e diabético contendo todos os dados necessários para um acompanhamento de qualidade e esta ficha foi atualizada para todos os usuários. Foi feito uma capacitação com toda a equipe da Unidade Básica de Saúde sobre os protocolos do Ministério da Saúde da Atenção Primária para Hipertensão e Diabetes Mellitus, com melhora do acolhimento destes usuários, do atendimento clínico, realização de atividades mensais de esclarecimentos a comunidade e monitoramento da intervenção através das fichas espelho durante três meses. Conseguiu-se nessa intervenção aumentar a cobertura de hipertensos de 45% para 56,4% e a cobertura de diabéticos de 37% para 54,9%. Conseguiu-se também melhorar a qualidade da atenção a essa população através do exame clínico adequado, realização dos exames complementares atingindo 96,5% dos hipertensos e 91,9% dos diabéticos. E alcançou-se a meta ao 100% de hipertensos e diabéticos terem recebido as orientações adequadas e terem sua ficha de acompanhamento atualizada. Dessa forma viu-se que a melhoria do acolhimento e atendimento destes usuários, ocorrendo de forma integrada entre toda a Equipe de Saúde da Família promove uma melhoria da cobertura e da qualidade da atenção de hipertensos e diabéticos.
Resumo:
A intervenção ocorreu na Unidade de Saúde da Família denominada ESF II, no bairro Conjunto Novos Tempos, Município de Poço Branco, Rio Grande do Norte, entre outubro a dezembro de 2014, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde dos hipertensos e diabéticos. A partir do diagnóstico situacional dessa unidade, identificou-se maior necessidade de realizar a intervenção nessa ação programática. Implementamos ações incluídas no projeto de intervenção que refletissem na melhoria da qualidade da saúde dos usuários adstritos. Seu monitoramento ocorreu semanalmente, com coleta e preenchimento de dados nas planilhas e fichas-espelho a fim de garantir melhor registro. Realizamos a capacitação da equipe, atualizando-a, discutindo-a as patologias e determinando sua atuação profissional nesse período. Fizemos busca ativa dos usuários faltosos, garantindo os princípios de equidade e universalidade. Antes da intervenção, a cobertura dos hipertensos e diabéticos apresentava-se 83 (34,2 %) e 20 (39%), respectivamente. Após intervenção, a cobertura desses usuários foi de 178 (73,6%) e 44 (84,6%), respectivamente. Alcançamos 100% na maioria dos indicadores de qualidade nos quatro eixos temáticos: organização do serviço, monitoramento e avaliação, engajamento público e qualificação da prática clínica. Avaliamos garantia do exame físico adequado, com realização do exame do pé diabético e o cálculo do risco cardiovascular de cada usuário assistido. Cada consulta era registrada na ficha espelho, bem como seu acompanhamento, exames complementares e medicações. Em geral, consideramos a intervenção com resultado positivo, pois garantiu a melhoria da atenção à saúde dos hipertensos e diabéticos, alcance das metas preconizadas no projeto e implementação do Telessaúde, com inclusão do eletrocardiograma. A maior dificuldade enfrentada nesse período foi a realização dos exames complementares, conforme recomendação do protocolo do Ministério da Saúde, pois, o laboratório municipal, além de não realizar alguns exames como microalbuminúria, enviava-os com atraso. Acreditamos que a equipe, a gestão municipal e a comunidade entenderam os benefícios das ações e que elas serão incorporadas a rotina da ESF II, em Poço Branco – RN.
Resumo:
O presente trabalho foi realizado na Unidade Básica de Saúde do bairro de Felipe Camarão II em Natal-RN, no âmbito da atenção ao usuário hipertenso e/ou diabético. A intervenção teve como objetivo a ampliação da cobertura e a melhoria na qualidade da atenção em saúde para Hipertensos e/ou Diabéticos. A implantação de um protocolo para este atendimento permitiu um registro adequado, mantendo uma ficha de acompanhamento atualizada a cada consulta. Isto proporcionou uma melhor qualidade da atenção programática, consequentemente garantindo um bom atendimento visando a atenção integral. Com a programação de consultas periódicas e a busca ativa pelos agentes comunitários de saúde dos faltosos, buscou-se o aumento da adesão dos usuários ao programa, com consultas sendo realizadas com a periodicidade recomendada. Através de atividades em grupo a equipe teve como meta garantir orientação nutricional sobre alimentação saudável, prática regular de atividade física, sobre os riscos do tabagismo e sobre higiene bucal. Ao final da intervencao foi possível aumentar a cobertura de usuários hipertensos e diabéticos cadastrados no serviço de 38% e 37%, respectivamente, para 53,5% e 61,1% ao final de três meses de intervenção. Buscamos ainda contemplar um exame físico adequado e com a periodicidade recomendada além de exames complementares. Realizamos busca ativa dos faltosos atingindo proporção de 54,2% e 66,7% dos hipertensos e diabéticos, buscando garantir a periodicidade recomendada para consultas. Orientações quanto a mudanças nos hábitos de vida foram realizadas em 100% dos usuários.
Resumo:
A intervenção ocorreu na Unidade de Saúde da Família denominada do Contador, na zona rural do município de Poço Branco, Rio Grande do Norte, entre outubro a dezembro de 2014, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde das pessoas com hipertensão e/ou diabetes. A partir do diagnóstico situacional dessa unidade podemos identificar uma maior necessidade de realizar a intervenção nessa ação programática. Implementamos ações incluídas no projeto de intervenção que refletissem na melhoria da qualidade da saúde dos usuários adstritos. Seu monitoramento ocorreu semanalmente, com coleta e preenchimento de dados nas planilhas e fichas-espelho a fim de garantir melhor registro. Realizamos a capacitação da equipe, bem como determinamos sua atuação profissional nesse período. Fizemos busca ativa dos usuários faltosos, garantindo os princípios de equidade e universalidade. Antes da intervenção, a cobertura dos usuários com hipertensão e/ou diabetes apresentava-se 18 (10,1 %) e 8 (16,6%), respectivamente. Após intervenção, a cobertura desses usuários foi de 169 (94,9%) e 48 (100%), respectivamente. Alcançamos 100% na maioria dos indicadores de qualidade nos quatro eixos temáticos: organização do serviço, monitoramento e avaliação, engajamento público e qualificação da prática clínica. Avaliamos garantia do exame físico adequado, com realização do exame do pé diabético e o cálculo do risco cardiovascular de cada usuário assistido. Cada consulta era registrada na ficha espelho, bem como seu acompanhamento, exames complementares e medicações. Em geral, a intervenção apresentou resultado positivo, uma vez que proporcionou a melhoria da atenção à saúde dos hipertensos e/ou diabéticos, alcance das metas preconizadas no projeto. Encontramos dificuldades na realização dos exames complementares, conforme recomendação do protocolo do Ministério da Saúde, pois, o laboratório municipal, além de não realizar alguns exames como microalbuminúria, enviava-os com atraso. Acreditamos que a equipe, a gestão municipal e a comunidade entenderam os benefícios das ações e que elas serão incorporadas a rotina da DO CONTADOR, em Poço Branco – RN.
Resumo:
Com o objetivo de caracterizar a associação entre Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial no Município de Jeceaba/MG, foram entrevistados, para a atualização dos dados contemplados no Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão e ao Diabetes Mellitus (PRAHADAM), os pacientes cadastrados pelo Programa de Saúde da Família do Município, no período de Abril a Julho de 2008. O estudo foi desenvolvido em três etapas: no primeiro momento, foi feito um rastreamento em todos os prontuários das famílias que utilizavam o serviço, identificando os pacientes com diagnóstico confirmado ou suspeito de Hipertensão Arterial e/ou Diabete [sic] Mellitus. Localizados, realizou-se, por conseguinte, a segunda etapa da pesquisa: os pacientes, a convite e conforme agendamento dos Agentes comunitários de Saúde, respondiam questões pré-codificadas existentes no formulário do PRAHADAM. Concluídas as etapas anteriores, iniciava-se o terceiro momento, em que os pacientes cujo diagnóstico positivo para Hipertensão e/ou Diabetes Mellitus eram convidados a comparecer à Unidade de Saúde para submeterem-se à consulta com os profissionais Enfermeiro e Médico do Programa de Saúde da Família. Verificou-se que 23 da população deste Município eram portadores de Diabetes Mellitus e/ou Hipertensão Arterial. desses pacientes, 75 eram hipertensos, 15 diabéticos e 10 diabéticos e hipertensos. Dos pacientes diabéticos portadores do diagnóstico de Hipertensão Arterial, a grande maioria foi classificada como Diabetes Mellitus tipo 2, sendo os pacientes do sexo feminino e a faixa etária entre 61 a 70 anos os mais comprometidos pelos diagnósticos. Quanto às complicações, 49 desses pacientes relataram a presença de pelo menos um tipo, sendo o pé diabético o mais evidenciado. Discutiu-se, então, a necessidades [sic] de buscar formas adequadas e criativas para o planejamento e implementação da assistência de saúde aos pacientes diabéticos hipertensos na atenção primária, tornando-a mais qualificada e economicamente viável para o Município.
Resumo:
Objetivo: Padronizar o atendimento através da implantação de protocolos e avaliar a qualidade da assistência prestada aos pacientes portadores de Diabetes Mellitus no PSF Cachoeira Saudável no Município de Cachoeira de Pajeú. Método: Levantamento de dados existentes na equipe e revisão de literatura, realizada no período de agosto a dezembro de 2009, por meio de levantamento bibliográfico fornecido pelo governo, assim como guias do tutor/facilitador da Escola de saúde Pública do Estado de Minas Gerais- ESP/MG. Desenvolvimento da proposta: São apresentadas propostas de padronização do atendimento para a implantação de protocolos para acompanhamento da população diabética do PSF Cachoeira Saudável no Município de Cachoeira de Pajeú, criando agendas de atendimento para organização e agendamento da demanda e foi através de observações realizadas no ambiente de trabalho, dentro da equipe, que se viu esta necessidade, onde se observava um cenário de total desacordo com as ações desenvolvidas, voltadas para o público diabético. Conclusão: a criação de protocolos para atendimento padronizado da população propicia conhecimento e flexibilidade, favorecendo ainda a garantia de se trabalhar com estratégias voltadas para a prevenção, promoção e reabilitação da saúde, assim tornando as atividades mais precisas e eficazes. Este planejamento será seguido como protocolo após aprovação do Conselho Municipal de Saúde e Gestor Municipal de Saúde
Resumo:
A doença periodontal é considerada a sexta complicação do diabetes. O paciente diabético é mais susceptível a desenvolver a doença periodontal devido à sua dificuldade em reagir contra as agressões (resistência orgânica e resposta à inflamação gengival prejudicada), microbiota oral alterada e metabolismo anormal do colágeno. Como qualquer tipo de infecção, os problemas periodontais podem dificultar o controle do diabetes. O paciente que não trata suas infecções bucais não consegue controlar o seu diabetes e vice-versa. O diabetes por si só não causa doença periodontal, mas pode alterar o curso da periodontite preexistente já que, de acordo com a severidade da doença periodontal, ela está significativamente relacionada a elevados níveis de glicose no sangue. O objetivo deste trabalho é a partir de uma revisão de literatura conhecer o impacto da doença periodontal na qualidade de vida de pacientes diabéticos. Frente ao objetivo do estudo, foi feito um levantamento de publicações nas bases de dados: LILACS, SCIELO, BDENF, MEDLINE, BVS e ABEn/CEPEn. Como descritores de assunto, palavras e títulos, utilizou-se os termos: doença periodontais. Diabetes Mellitus. Cirurgião-Dentista. Programa de Saúde da Família. De acordo com os dados obtidos na realização da presente pesquisa foi possível observar que o Diabetes Mellitus e a periodontite são patologias que estabelecem entre si influências mútuas, exigindo do profissional clínico um amplo conhecimento para conduzir a heterogeneidade dos diversos casos clínicos que se apresentam. Neste contexto, conclui-se que a participação efetiva da equipe de saúde bucal no apoio ao cuidado aos usuários que apresentam doenças crônicas como o DM aponta para uma abordagem voltada aos princípios da integralidade e melhoria da qualidade de vida desses pacientes.
Resumo:
Este trabalho descreve as diretrizes para o acompanhamento dos pacientes diabéticos na Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Quissamã/RJ. O interesse por esse tema surgiu devido ao alto número das internações por complicações do Diabetes Mellitus no município, levando a reflexão sobre o processo de acompanhamento de usuários diabéticos realizado pela ESF. Em minha prática como supervisora das equipes de saúde da família, observei uma descontinuidade no acompanhamento desse usuário. Este trabalho teve como objetivos Identificar na literatura as principais ações que devem estar presentes na atenção ao diabético, pela Estratégia Saúde da Família e propor diretrizes para o acompanhamento do usuário diabético pela Estratégia Saúde da Família. Foi realizada uma revisão narrativa a partir de levantamento bibliográfico sobre recomendações para o acompanhamento desses pacientes pela Atenção Básica, em especial a Saúde da Família. Os estudos encontrados que abordam o Diabetes Mellitus na Atenção Básica destacam a necessidade de um controle metabólico rigoroso em conjunto com medidas relativamente simples e eficaz para prevenir complicações crônicas do Diabetes Mellitus, ou retardá-las. A qualidade da atenção deve ser mensurada pela melhor integração dos serviços, estreitando a comunicação entre os setores, com garantia da integralidade da assistência a saúde desses usuários. As Equipes de Saúde da Família possuem um papel importante no controle das doenças crônicas. Finalizando, foi possível verificar que no caso do Diabetes Mellitus, o controle e a prevenção de suas complicações torna-se um desafio para profissionais e usuários, levando em consideração a mudança de hábitos e estilo de vida do portador do Diabetes. Foi elaborado um fluxograma de atendimento das Equipes de Saúde da Família aos pacientes diabéticos.
Resumo:
A Diabetes Mellitus constitui-se num sério problema de saúde na atualidade e sua abrangência envolve todas as classes sociais. O objetivo deste estudo foi identificar na literatura quais os cuidados necessários a serem tomados pelos cirurgiões-dentistas quando do atendimento a indivíduos com Diabetes Mellitus na Atenção Básica. Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa com busca de artigos na base de dados do LILACS e MEDLINE, utilizando o unitermo "Diabetes Mellitus Saúde Bucal", sendo selecionados artigos no período de 1994 a 2009. Também foram consultadas outras fontes como livros, dissertações, teses e manuais do Ministério da Saúde, por estes serem considerados de relevância para o estudo. Como resultado, foi possível identificar que a característica debilitante e degenerativa da Diabetes Mellitus e, também, sua interferência no modo de vida, faz desta doença uma prioridade no programa de Atenção Básica. Várias alterações bucais podem ser observadas nos indivíduos com Diabetes Mellitus sendo importante o cirurgião-dentista conhecer essas alterações e promover ações de modo a impedir o agravo da mesma. Quando necessário, o tratamento odontológico no diabético deve ser realizado e norteado pela sua situação clínica. Em virtude de suas complicações, o atendimento a indivíduos com Diabetes Mellitus requer uma abordagem multidisciplinar. Frente à literatura consultada pode-se concluir que o cirurgião-dentista precisa ser capacitado para atender indivíduos com Diabetes Mellitus, pois há necessidade de estabelecer condutas necessárias de profilaxia e tratamento. A realização de ações educativas é essencial, pois se configuram como oportunidade para divulgação de informações sobre a doença e, também, para despertar nas pessoas a necessidade de adotar um estilo de vida mais saudável.
Resumo:
O diabetes é considerado um fator de risco importante nas complicações que ocorrem em extremidades dos membros inferiores. Os objetivos deste estudo foram descrever o processo de avaliação dos pés dos portadores de diabetes, atendidos na Atenção Básica, segundo análise de protocolos; reconhecer os fatores de risco que podem ser modificados, estimulando o auto cuidado, paralelamente a um adequado controle metabólico que, consequentemente, reduzirá o risco de ulcerações e amputações; e elaborar um roteiro sistematizado de avaliação clinica para a organização do cuidado referente ao pé diabético em Conselheiro Lafaiete, MG. A metodologia utilizada constou de revisão narrativa de textos científicos disponíveis na rede virtual e bibliotecas universitárias, a partir dos seguintes termos: atenção básica; atenção integral e diabetes; epidemiologia da diabetes; trabalho em equipe no controle da diabetes; consulta de enfermagem no controle do diabetes; cuidados com pés diabéticos na atenção básica e Saúde da Família. Os resultados permitiram reconhecer as principais intervenções de baixa complexidade que podem contribuir para a prevenção de úlceras, minimizando a influência dos riscos e, consequentemente, o número de amputações. Ressalta-se a importância do atendimento de Equipe de Saúde da Família às pessoas com diabetes, pois o sinergismo de suas ações é fundamental para favorecer a adaptação à condição crônica de saúde e, assim, conseguir com que pratiquem o autocuidado. As reflexões realizadas neste estudo contribuíram para a elaboração de um roteiro de avaliação da pessoa com diabetes, com ênfase no exame e cuidado com os pés, que se pretende implantar na equipe, após consenso de todos os envolvidos. Sugere-se repensar sobre as necessidades de formular um programa de qualificação dos profissionais de saúde ligados à atenção básica, para que se tenha um atendimento de qualidade e maior eficiência no atendimento prestado ao paciente diabético.
Resumo:
O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. No Brasil, o diabetes junto com a hipertensão arterial é responsável pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações, de amputações de membros inferiores e representa ainda 62,1% dos diagnósticos primários em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à diálise. E com isso o Programa de Saúde da Família (PSF) tem a responsabilidade de proporcionar ao diabético e sua família um excelente atendimento e acompanhamento, prevenindo assim futuras complicações. Este trabalho parte da constatação que cerca de 34% dos diabéticos eram insulinodependentes, enquanto evidências mostram essa ralação como 15%. Outro fator de alarme é o número de pacientes insulinodependentes submetidos à hemodiálise: 8 em 12. Procedeu-se a revisão bibliográfica em banco de dados nacionais sobre antecedentes do atual sistema de atenção à saúde e organização do setor saúde no Brasil. Dados do PSF Pró - Vida I de Riachinho, em Minas Gerais, em 2010. Em registros de cadastros do programa HIPERDIA e do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) foram revistos, registrando-se e discutindo as informações relativas à prevalência, características da população geral e da diabética, seus antecedentes de saúde e os dados clínicos e epidemiológicos, sendo apresentados encaminhamentos.
Resumo:
No Brasil, o diabetes mellitus está entre as principais causas de morte. Por esta razão consideramos de extrema valia conhecer as características dos diabéticos, em especial a dos usuários de uma unidade básica de saúde de um município do interior mineiro. Neste contexto, o presente estudo teve por objetivo traçar o perfil dos portadores de diabetes na Unidade Básica de Saúde Kobu. Realizou-se uma análise a partir dos dados do Sistema de Informação da Atenção Básica Municipal sendo complementada com textos da literatura nacional para o embasamento desta análise. Verificou-se o predomínio de pessoas diabéticas idosas, do sexo feminino e com baixa escolaridade, o que nos leva a repensar a forma e o modo como estão organizadas as ações educativas voltadas para o diabético. Conclui-se que é urgente a implantação de estratégias que visem o atendimento às reais necessidades dos usuários, levando-se em consideração o perfil epidemiológico, a faixa etária, sexo, as dificuldades e o modo de pensar e agir dos diabéticos. Portanto os dados do PSF Kobu apontam a necessidade de criar programas simples com auxílio de recursos didáticos e de fácil compreensão pelos diabéticos.
Resumo:
O Diabetes Mellitus (DM) abrange um grupo de distúrbios metabólicos que compartilham o fenótipo da hiperglicemia (aumento expressivo da concentração de glicose sanguínea). Estes distúrbios podem incluir redução na secreção de insulina, diminuição da utilização e aumento da produção de glicose. O paciente diabético apresenta muitas alterações fisiológicas que diminuem a capacidade imunológica e a resposta inflamatória, aumentando a susceptibilidade às infecções. Dentre as afecções sistêmicas que podem estar presentes nesses pacientes, estão inúmeras alterações bucais. O objetivo dessa revisão é esclarecer as principais correlações entre Diabetes Mellitus e essas manifestações, evidenciando as condutas a serem tomadas pela Equipe de Saúde Bucal (ESB). O presente estudo tem ainda como finalidade a construção de um protocolo de cuidados em saúde ao paciente odontológico portador de DM na Atenção Primaria à Saúde (APS). O estudo partiu de uma revisão bibliográfica narrativa em que dados foram recolhidos de livros, capítulos de livros, revistas científicas, periódicos, impressos, base de dados do Google Acadêmico e de artigos científicos encontrados através de consulta eletrônica de materiais publicados nos últimos dez anos. Os resultados demonstram os benefícios da utilização de protocolos de cuidados em saúde na qualificação do processo de trabalho. A efetivação de um protocolo pode, em muito, contribuir para o aumento da integralidade e da resolubilidade da assistência prestada aos usuários. Esta ferramenta auxilia a organização do serviço à medida que vai ao encontro dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O manejo adequado do DM reduz os efeitos adversos provocados pelas complicações e, principalmente, diminuem as sequelas e as internações hospitalares. Dessa forma, cabe ao cirurgião-dentista e equipe conhecer melhor essa patologia, suas manifestações bucais e sistêmicas, atuando preventivamente, bem como debelar os focos de infecção que contribuem para a descompensação do paciente diabético, evitando o comprometimento do seu estado de saúde geral.
Resumo:
Sabe-se que o diabetes representa uma síndrome clínica caracterizada por hiperglicemia crônica, com distúrbios no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, apresentando alta morbimortalidade, sobretudo quando não acompanhada adequadamente.Na população atendida em nossa área de abrangência é condição que merece destaque, tendo em vista que os registros da equipe apontam para um subdiagnóstico da doença, considerando a epidemiologia nacional. Os registros com relação ao estado de compensação dos pacientes também são bastante precários e o mais importante, o acompanhamento dos mesmos não segue qualquer protocolo, sendo feito praticamente por demanda espontânea. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção para melhorar o acompanhamento de pacientes diabéticos, na Estratégia Saúde da Família Tia Lia, em Mendonça e Veredinha, Minas Gerais. Com vistas à fundamentação do Plano fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO, no acervo da biblioteca virtual do NESCON e nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, com os descritores: Diabetes Mellitus, Estado pré-diabético, Complicações do Diabetes, Retinopatia Diabética, Fatores de risco e Continuidade da assistência ao paciente. O projeto de intervenção foi estruturado com base no método Planejamento Estratégico Situacional (PES) e, após posto em prática, espera-se que haja uma melhora na qualidade da assistência aos pacientes diabéticos, baseando-se em um modelo padrão de acompanhamento, com ações programadas e, consequentemente, melhorar os indicadores da doença.