219 resultados para Álcool - uso de risco
Resumo:
A hipertensão arterial é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações como a obesidade. É uma doença democrática que acomete crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. A hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o nível alto de colesterol apresentado em exames laboratoriais, sedentarismo, alto índice de fumantes e o consumo elevado de álcool são os principais problemas que mais atingem a população em estudo. A população da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) Feliciano José Henriques está localizada próxima ao centro da Cidade de Sarzedo e relata problemas com característica de doença cardiovascular. A população coberta pela UBS é de cerca de 4.563 pessoas divididas em 11 micro áreas, atendidas por uma equipe de saúde da família. A população apresenta hábitos deficientes referente à sua dieta, pois a maioria encontra-se acima do peso e boa parte é hipertensa e um bom número de pessoas são diabéticas. O número de hipertensos é grande devido à diversidade dos fatores descritos, e são baixos o acompanhamento e as orientações dadas sobre dieta aos usuários. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção inserindo a estratificação de risco cardiovascular nas atividades do hiperdia para que se possam tomar as condutas devidas para cada grupo de risco. Antes, porém, foi necessário buscar fundamentação teórica na literatura tanto no SciELO quanto na linha guia de Atenção à Saúde do Adulto - Hipertensão e Diabetes da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), dentre outras, com vistas à elaboração plano de intervenção e do que deveria ser inserido na rotina da UBS e assim implantar melhores ações de manejo clinico dos pacientes. A implementação da classificação de risco dentro do hiperdia é uma iniciativa para que se possa instrumentalizar os profissionais de saúde sendo esta uma boa estratégia para resolver este problema.
Resumo:
Os Centros de Saúde, seguindo suas diretrizes de atendimento, devem se organizar para receber os usuários com necessidades clínicas agudas que buscarem a unidade. Com vistas a organizar este atendimento, a Prefeitura de Belo Horizonte escolheu utilizar a classificação de risco, baseada no Protocolo de Manchester. No Centro de Saúde Cabana, Distrito Oeste de Belo Horizonte, o Protocolo de Manchester foi implantado em junho de 2011. Os registros de atendimento representam uma importante fonte de dados para uso na organização da atenção à demanda espontânea e conhecimento do perfil de queixas dos usuários que procuram o serviço. Dessa forma, este estudo objetivou analisar o perfil de prioridades do Protocolo de Manchester, de acordo com as classificações vermelha, laranja, amarela e verde, nos atendimentos realizados no Centro de Saúde Cabana, entre julho/2011 e junho/2012. Trata-se de estudo quantitativo cujos dados foram coletados nas planilhas de registro dos atendimentos realizados e foram analisados pelo programa Microsoft Office Excel® 2007. A análise mostrou que um total de 8.661 usuários foi atendido, com 87,6% de casos com classificação de risco com menor gravidade. Classificações com maior gravidade representam 9,5%, do total de atendimentos. Os resultados deste estudo podem ajudar na reorganização da demanda, através de um melhor conhecimento do atendimento.
Resumo:
Considerada como um dos principais fatores de risco modificáveis, a Hipertensão Arterial Sistêmica atinge prevalências alarmantes em muitos países, representando um dos mais importantes problemas de saúde pública. Apresenta alta prevalência e baixas taxas de controle. É também o principal fator de risco para complicações mais comuns como: Acidente Vascular Cerebral, Doenças Cardiovasculares e Insuficiência Renal Crônica. A morbidade e mortalidade das doenças do aparelho circulatório geram impactos socioeconômicos, elevando a ocupação de leitos hospitalares e os custos médicos. Por ser na maior parte do seu curso crônica e assintomática, seu diagnóstico e tratamento é frequentemente negligenciado. Somada à baixa taxa de adesão ao tratamento medicamentoso exige maiores esforços para ampliar as ações de prevenção e controle da doença. As mudanças de estilo de vida também são fundamentais na prevenção e no processo terapêutico. A alimentação inadequada, o controle de peso, o sedentarismo, o tabagismo e o uso excessivo de álcool são fatores de risco capazes de aumentar os níveis pressóricos desencadeando assim, as complicações da Hipertensão Arterial Sistêmica. Diante desses fatores de risco, complicações decorrentes do aumento da pressão arterial, a grande demanda de pacientes hipertensos na Unidade Básica de Saúde, óbitos por doenças cardiovasculares, internações e baixa adesão ao tratamento, justificam a escolha do tema desse trabalho que tem a intenção de apresentar uma proposta de intervenção para a equipe de saúde da família "Hermes Veríssimo" com ações resolutivas e pertinentes para a redução ou controle da doença e outras patologias relacionadas.
As dificuldades que os hipertensos idosos enfrentam para fazer o uso do medicamento de forma correta
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema de saúde que traz complicações graves ao indivíduo se não for tratada adequadamente, uma doença crônica que atinge a população brasileira devido a vários fatores. Sendo o idoso mais propenso à hipertensão arterial, deve-se dar especial atenção aos fatores que interferem no processo de sua adesão ao tratamento. Existem diversos fatores que contribuem para a não utilização do medicamento conforme a prescrição médica. O idoso hipertenso que não adere ao tratamento de forma correta acaba comprometendo sua saúde, possibilitando complicações graves, além de desencadear vários problemas futuros como problema cardiovascular, risco para acidente vascular cerebral, problemas renais, infarto, comprometimento dos vasos sanguíneos, entre outros. O presente estudo é uma revisão de literatura que discorre sobre as dificuldades que os idosos enfrentam para fazer o uso do medicamento de forma correta. O conhecimento destas dificuldades pelo profissional da saúde é importante para que eles possam observar os riscos que os idosos hipertensos podem enfrentar e possivelmente empreender ações de promoção e prevenção à saúde, proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.
Resumo:
As atividades como médico da Estratégia Saúde da Família (ESF) em Cajuri - município mineiro de 4mil habitantes, localizado a 243 km de Belo Horizonte - levaram - me à constatação da excessiva demanda da população pelo omeprazol. Com o objetivo de elaborar um projeto de intervenção, para reduzir o uso inadequado do omeprazol no município, foi realizada ampla revisão da literatura sobre a farmacologia da droga, suas indicações, efeitos adversos e doenças relacionadas, segundo as palavras chave: omeprazol, dispepsia, doença do refluxo gastro-esofágico, úlcera péptica e inibidores da bomba de prótons. Conforme metodologia do Planejamento Estratégico Situacional simplificado para ações em saúde de autoria de Campos, Faria e Santos (2010), foi feito levantamento de dados sobre o problema e elaborado um plano de ação para intervir em nós-críticos bem definidos. O levantamento estimou que 9,1% da população adstrita à equipe II que procura a unidade de saúde fazem uso de omeprazol. Desses, 92,8% utilizam por tempo prolongado não previsto na literatura; e 17,8% utilizam conforme posologia inadequada. Constatou-se que grande parte da população da cidade, além de pouco orientada sobre o tema, possui hábitos de vida que compõem fatores de risco para doenças em cujo tratamento é indicado o omeprazol, como elevado consumo de café, tabagismo, etilismo, sedentarismo, elevado uso de anti-inflamatórios, dieta com elevado teor de gordura, entre outros. Além disso, verificou-se que o processo de dispensação da droga apresenta falhas por parte da farmácia, assim como, em alguns casos, os médicos precisam rever suas prescrições. Esse fármaco da classe dos inibidores da bomba de prótons da mucosa gástrica, indicado para o tratamento da síndrome dispéptica e suas causas, da doença do refluxo gastro-esofágico, das úlceras pépticas e na erradicação do H. pylori, é responsável por boa parte das receitas das empresas farmacêuticas no país e no mundo, o que talvez justifique a escassez de estudos sobre tratamentos alternativos e efeitos adversos do seu uso inadequado. Este trabalho propõe uma abordagem através de reuniões educativas, de distribuição de folhetos informativos, do ajuste do processo de dispensação da farmácia e de cursos de atualização dos profissionais, com vistas a combater a falta de informação e os fatores de risco presentes na população e também adequar a forma como o omeprazol é prescrito entre os médicos da Atenção Primária à Saúde de Cajuri/MG.
Resumo:
Desde a reforma psiquiátrica, a assistência em saúde mental vem se expandido e se faz cada vez mais presente nos serviços de saúde. Todos os dias são detectados novos indivíduos com sofrimento mental durante os atendimentos realizados na atenção básica e esta deve estar preparada para reconhecer os casos e viabilizar a assistência. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) Londrina, atua em uma área de grande vulnerabilidade social. A ideia de vulnerabilidade social tem contribuído muito para chamar a atenção dos profissionais de diversas áreas, dentre elas a saúde, para as condições estruturais que colocam as pessoas em risco e que vão muito além do seu comportamento individual. Deste modo, torna-se necessário reconhecer as dinâmicas familiares e a vida das famílias em sociedade. O estudo apresentado relata a experiência de uma equipe de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte/MG na análise dos arranjos familiares e estudo das redes sociais presentes no seu território a partir do uso das ferramentas genograma e ecomapa como instrumentos de avaliação rápida e global das famílias onde há portadores de sofrimento mental fortalecendo o vínculo das mesmas com a equipe e auxiliando nas intervenções em saúde.
Resumo:
O principal problema da unidade de saúde São José de Taparuba, atualmente, é o aumento dos casos de abuso a drogas psicotrópicas como os benzodiazepínicos e outros antidepressivos, drogas ilegais e o álcool. Isso tem sido particularmente evidente na população jovem na faixa entre 15 e 29 anos. Dentre as principais causas para esse problema estão: o desemprego, a baixa escolaridade, trabalho infantil e evasão escolar, deficiências do sistema fragmentado de saúde e a falta de atividades culturais e recreativas no município. Esse trabalho visa planejar ações que atuem na gênese do problema, promovendo ações de abordagem na população de risco, e controle de danos nos casos já instalados, com base no método Planejamento Estratégico Situacional (PES) modificado.
Resumo:
O devido Plano de intervenção foi realizado com vista a aplicabilidade no município Marechal Deodoro - AL, o qual está localizado na Microrregião de Maceió. O plano tem por objetivo geral a redução do consumo de álcool por adolescentes no município. E específicos: Capacitar equipe de saúde e educação para lidar com o tema em questão no cotidiano; Incentivar a equipe de saúde para realização de rodas de conversas sobre Uso de Álcool, discutir e traçar metas para ação da equipe; Incentivar equipe escolar a tratar dentro do sistema pedagógico o tema em questão; Melhorar o acesso e garantir a qualidade do atendimento aos adolescentes na unidade de saúde; Envolver os adolescentes das escolas para fazerem parte desse plano de intervenção em prol da diminuição do uso de álcool na devida faixa etária; Informar o público alvo sobre os prejuízos do uso de bebidas alcoólicas e buscar conscientiza-los de maneia que não introspecte nos mesmos, estigmas ou qualquer tipo de preconceito, sobre o tema em questão. A proposta de ação buscou a todo momento respeitar e seguir os princípios éticos e se fez de maneira teórica-metodológica seguindo a rigor a metodologia do planejamento estratégico situacional (PES). Várias pesquisas mostram que adolescentes estão fazendo uso de álcool, e muitos o utilizam indiscriminadamente e sem responsabilidade. O projeto em questão conseguiu despertar o olhar dos profissionais envolvidos, para a gravidade do quadro problemático, que necessita ser encarado, para que possamos buscar maneiras de minimizar as mazelas que podem surgir do problema em questão.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo discutir a prevalência e o impacto do uso de benzodiazepínicos na população idosa. Trata-se de uma revisão narrativa a partir de uma investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da literatura, por meio dos portais da Biblioteca Virtual em Saúde, material didático do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, Linhas Guias da Atenção Básica de Saúde da Secretaria de Saúde-MG e textos de livros especializados. Após a leitura dos artigos encontrados foram selecionados aqueles que abordavam o tema proposto. Os resultados apontam que as fobias são os transtornos mais frequentes na população idosa, com uma prevalência chegando até 16%, seguido do transtorno de ansiedade generalizada, com prevalência 0,7-7,1%. Entre os idosos que faziam uso contínuo de benzodiazepínicos foi encontrada uma prevalência de 31,9%-7,4 %, sendo que a menor prevalência foi num estudo em um centro de convivência para mulheres idosas, evidenciando o efeito benéfico das atividades de lazer para os idosos. Os estudos evidenciam também um aumento do risco de queda seguida de fratura, déficit cognitivo, taxa de mortalidade e pior qualidade de sono no idoso com uso continuado de benzodiazepínicos. Considerando os resultados apresentados no trabalho é imprescindível uma avaliação criteriosa antes de indicá-los e um monitoramento deve ser realizado em todos idosos em uso de benzodiazepínicos.
Resumo:
Atualmente, o câncer de colo uterino é de alta incidência e pode ser relacionado em 99% dos casos com o HPV, tornando-se um grave problema de saúde pública. A melhor forma de prevenção da infecção pelo vírus HPV ainda é por meio do uso do preservativo, e para as meninas que não começaram a vida ativa sexual a tomada da vacina contra o HPV. O rastreamento é realizado através do exame preventivo para detecção de possíveis lesões e tratamentos. O objetivo do presente estudo é conhecer o que se tem publicado sobre o HPV, com foco, principalmente, nos seus fatores de risco para o câncer do colo do útero com vistas a melhorar o atendimento às mulheres com HPV pela equipe de saúde da família Dona Agostinha Ramalho, no município de Malacachetas. O caminho metodológico percorrido foi a pesquisa bibliográfica narrativa, nas bases de dados da LILACS e do SciELO e ainda documentos do Ministério da Saúde. O período de consulta ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2013, com os descritores: descritores: câncer do colo do útero, Papillomavírus Humano e Enfermagem. Pode-se afirmar que as mulheres em diversas faixas etárias estão mais susceptíveis à contaminação pelo HPV, podendo desenvolver o câncer de colo de útero e com altas taxas de morbimortalidade. Assim, o exame preventivo do câncer colo do útero deve ser realizado mediante ações humanizadas e individualizadas, que levam em conta, não só o cuidado físico, mas o contexto socioeconômico e cultural da mulher.
Resumo:
O desenvolvimento infantil é o resultado da interação entre as características biológicas da criança, fatores genéticos e ambientais. Fatores extrinsecos e intrínsecos podem influenciar no desenvolvimento infantil, tais como: condições nutricionais, ambientais, a estimulação familiar, o padrão cultural, o nível educacional e socioeconômico da família. Problemas como esses, são muito comuns na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família em que atuo no município de Congonhas, pois a população apresenta baixa condição socioeconômica e cultural, sendo recorrentes, famílias com muitos filhos, analfabetismo, uso abusivo de álcool e outras drogas, gravidez na adolescência, multíparas. Esse estudo objetivou identificar na literatura os fatores extrínsecos que influenciam no desenvolvimento infantil e propor possíveis ações capazes de minimizar tais atrasos. Para consecução do objetivo foi realizado uma revisão de literatura sobre a avaliação do desenvolvimento infantil na Atenção Primária a Saúde e seus fatores externos influenciadores. As sugestões do plano de intervenção basearam nas dificuldades apresentadas para realizar a avaliação de desenvolvimento e em formas de amenizar situações de risco que predispõe as crianças aos atrasos. Espera-se, portanto, que esse estudo auxilie os profissionais de saúde a identificar os fatores externos que prejudicam o desenvolvimento esperado na criança, e também que dê subsídios aos mesmos para atuarem mais efetivamente no acompanhamento neuropsicomotor infantil.
Resumo:
INTRUDUÇÂO: a hipertensão essencial, também chamada de hipertensão primária, a idiopática é aquela que surge sem causa esclarecida, ela é causada por múltiplos fatores genéticos e de hábitos de vida. O porquê de estas alterações surgirem em determinadas pessoas ainda é desconhecido, mas já conseguimos identificar alguns fatores de risco para a hipertensão essencial. JUSTIFICATIVA: este trabalho se justifica pela alta incidência de hipertensão arterial essencial provocado por fatores de risco presentes na população como são: historia familiar, consumo de sal, obesidade, colesterol alto, idade, tabagismo, sedentarismo, anticoncepcionais orais, consumo de álcool e afro descendência. OBJETIVO: propor um plano de intervenção com visas à redução de fatores de risco que atuam na alta incidência de hipertensão arterial, na área de abrangência da equipe de saúde do município. METODOLOGIA: O presente estudo consiste de uma proposta de intervenção à atenção em saúde na Unidade de Saúde da Família Edivaldo Correia Barbosa, município Craibas, Alagoas, no período compreendido entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Para o desenvolvimento do plano, de intervenção foi utilizado o método do planejamento estratégico situacional do modulo planejamento e uma revisão narrativa da literatura sobre o tema. COMENTARIOS FINAIS: pretende-se com o trabalho, construir ações de supervisão para as atividades da equipe de saúde, que permitam detectar precocemente pacientes com fatores de risco, como forma de realizar diagnósticos precoces da hipertensão arterial essencial.
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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações ou doença. Cerca dos 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que esta interfere na qualidade de vida de seus portadores. No diagnóstico situacional de nossa área de abrangência, observou-se elevado número de pessoas com esta doença, pelo que este estudo teve como objetivo geral a elaboração do um projeto de intervenção para o controle eficiente da hipertensão arterial em pacientes atendidos pela Equipe de Saúde da Família Jacilândia do município Unaí, estado de Minas Gerais (MG). O estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica, onde se utilizou informação da biblioteca virtual em saúde, internet e trabalhos de diferentes autores e outros. Os dados e teorias mais importantes ou principais foram fichados e registrados; a partir disto, foi possível observar e determinar fatores desencadeantes e agravantes da doença. A relevância do projeto decorre das necessidades de conhecer este grupo de pacientes, podendo assim sugerir uma estratégia para amenizar esta problemática. O estudo foi estratificado em etapas como, realização do diagnóstico situacional da área de abrangência, a revisão de literatura e por último o desenvolvimento de um plano de ação, onde os nós críticos foram a alta prevalência e incidência de hipertensão arterial sistêmica, pouco investimento em promoção da saúde pela equipe de saúde, estilo de vida inadequado, maus hábitos alimentares, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e tabagistas, baixo nível de informação à população de abrangência sobre a doença, ineficácia da estrutura dos serviços de saúde. Neste sentido, quatro nós críticos foram definidos: saber mais, para aumentar o nível de conhecimento da população sobre a hipertensão arterial e seus fatores de risco; alimentação equilibrada, para promover e estimular hábitos alimentares saudáveis; atividade física, estimular a prática de atividade física ou esportiva; saúde e mais vida, estimular comportamentos saudáveis, recomendar o uso de atividades reflexivo- vivenciais e promover programas de prevenção específicos e, sobretudo, eficazes.
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Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de Saúde Pública no Brasil e no mundo. O não conhecimento da doença e suas complicações pelos hipertensos é um dos mais importantes problemas enfrentados pelos profissionais, que atuam na Atenção Primária à Saúde em nosso país. O principal objetivo deste trabalho foi desenvolver um plano de intervenção com vistas a melhorar os conhecimentos dos fatores de risco associados à Hipertensão Arterial Sistêmica na equipe de saúde da família Elpídio Zeferino Dourado de Miravânia - MG. O estudo foi desenvolvido por meio de levantamento bibliográfico utilizando bases de dados informatizadas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O material lido foi fichado e registrado as principais ideias e teorias pertinentes ao tema. Este estudo procurou demonstrar os principais fatores de risco vinculados à HAS e propõe a prática da educação em saúde como meio de modificar tais índices servindo como uma alerta para mudança de comportamento e para a qualidade da própria vida dos pacientes, podendo assim, sugerir estratégias para amenizar esta problemática e construir uma proposta de um plano de ação. Propõe-se obter com nesta intervenção uma melhora do nível de conhecimentos dos pacientes portadores de hipertensão arterial da área de abrangência, assim como ensinar a identificar os fatores de risco, a importância de manter-se compensado e as possibilidades de uso de terapias alternativas, assim como, espera-se também aumentar o vínculo entre médico e paciente.
Resumo:
Considerando o aumento expressivo da população idosa em geral com idade igual a 60 anos ou mais, uma porcentagem expressiva daqueles que buscam o serviço de atenção primaria numa ESF (Estratégia e Saúde da Família), são também um dos grupos etários em que mais consomem psicotrópicos da classe dos Benzodiazepínicos (BZD). Tratando-se de um grupo vulnerável em vários aspectos secundários ao envelhecimento, como aspectos cognitivos, metabólicos, motores e também aspecto sociocultural repercutindo em sua autoestima, consequências de suas mudanças fisiológicas, se tornam mais propensos ao agravamento dessas condições quando associadas ao perfil de uma classe medicamentosa, como no caso dos BZD e seus efeitos adversos, quando prescritos e utilizados em desacordo segundo o preconizado. Podem ocorrer sérias repercussões na saúde geral do idoso, como aumento do declínio cognitivo, aumento de risco de quedas, levando uma perda da qualidade de vida, o que torna pertinente o papel de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) que objetive prevenir, intervir e antecipar interações deletérias idoso-medicação. Este trabalho apresenta uma possibilidade de capacitar uma equipe da ESF por meio do desenvolvimento de um plano de ação para minimizar os riscos a que está exposta a população idosa em decorrência do abuso e uso crônico dos BZD, e também contribuir numa reeducação da população, com quebra de paradigmas, a fim de propiciar informações para que as pessoas possam se autogerir, ou seja, contribuir para a independência e saúde.