81 resultados para Transtornos de Ansiedade
Resumo:
Apesar do avanço científico e tecnológico, o medo e a ansiedade frente ao tratamento odontológico ainda representam uma barreira aos serviços de saúde bucal, constituindo um problema para a promoção desta, o que favorece a ineficácia dos resultados nesta área. O objetivo desse trabalho é buscar conhecimentos suficientes a respeito da Odontologia Preventiva na primeira infância para que a mesma seja aplicada no contexto da atenção primária de saúde como uma alternativa para se evitar ou, pelo menos, diminuir os tratamentos traumáticos e mais complexos e, consequentemente, eliminar o medo e a ansiedade relacionados ao tratamento odontológico. As informações foram obtidas através de revisão de literatura de artigos pertinentes ao assunto em questão nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVSMS), Coleção de Revistas e Artigos Científicos (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Acadêmico, literatura nacional de periódicos e livros especializados. Foram utilizadas, para sua busca, as palavras chaves: "Odontologia Preventiva", "Medo" e "Ansiedade ao Tratamento Odontológico". Foram selecionados estudos nacionais e internacionais referentes ao tema do trabalho publicados entre 1988 e 2011 e 66 mereceram destaque devido a sua extrema importância em relação ao assunto escolhido. Após a análise dos referidos artigos pôde-se constatar que a ansiedade e o medo relacionados ao atendimento odontológico estão associados com uma história prévia de atendimento traumatizante, frequentemente ocorrida na infância. O temor ao tratamento odontológico gera um problema cíclico. Quando o tratamento preventivo não ocorre por motivo de medo, a patologia dentária assume proporções que exigem tratamentos curativos ou emergenciais. Esses tratamentos, geralmente, são invasivos e, portanto, desconfortáveis, consequentemente, o medo e a fuga ao tratamento odontológico se exacerbam, estabelecendo-se, assim, o ciclo. As manifestações de medo ou ansiedade na criança podem ser atenuadas por meio de procedimentos profiláticos que devem ser usados na rotina da consulta, visando a ampliar o seu campo perceptivo em relação ao tratamento odontológico. Concluiu-se que a promoção de saúde bucal na primeira infância através de uma boa comunicação e proximidade entre profissionais e usuários, bem como as consultas odontológicas de rotina e os procedimentos educativos e preventivos, pode reduzir o índice de patologias orais evitando ou minimizando a ocorrência de situações clínicas invasivas e dolorosas, diminuindo, assim, a ansiedade ao tratamento odontológico, favorecendo a quebra do ciclo: medo do tratamento odontológico - fuga das consultas - baixa saúde bucal.
Resumo:
Sendo a Atenção Primária à Saúde a preconizada como porta de entrada do usuário aos serviços de saúde o presente trabalho pretende abordar o uso abusivo de psicofármacos na unidade básica de saúde, uma vez que este problema é uma realidade no município de Lassance-MG e constitui motivo de preocupação para o setor saúde. Este estudo teve por objetivo compreender a prática de prescrição, dispensação e uso prolongado de psicofármacos, a partir de uma investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da literatura sobre o assunto. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada revisão narrativa de literatura por meio da busca digital nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library), Lilacs (literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca Virtual de Saúde, Base de dados de Enfermagem (BDENF), Organização Mundial da Saúde, Organização Pan Americana de Saúde. Com a Reforma Psiquiátrica houve maior interação entre a Atenção Primária à Saúde e a Saúde Mental quebrando tabus e crenças sobre o transtorno mental. As conclusões da investigação foram que as principais indicações para o uso de psicofármacos são os transtornos mentais graves, a ansiedade, estresse, depressão, insônia e problemas sociais existindo a preocupação com os riscos de dependência. O trabalho foi discutido com demais profissionais da saúde com vistas de planejar ações que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e conscientização acerca de contribuir para o uso racional e consciente dos medicamentos. Pretendeu também trabalhar esta questão na comunidade mostrando a alta prevalência do uso crônico e a importância da indicação adequada e acompanhamento regular médico. O estudo sugere que a ocorrência de uso indevido de psicofármacos envolve não apenas o sistema de controle da dispensação, mas uma série de outros fatores, entre os quais as atitudes dos profissionais.
Resumo:
Os benzodiazepínicos (BZDS) são psicofármacos classicamente usados para tratar ansiedade e distúrbios do sono. Tornaram-se disponíveis a partir da década de 1960 e, desde então, estão entre os mais prescritos no mundo. Estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso contínuo. no Brasil é a terceira classe de drogas mais prescritas, sendo utilizada por aproximadamente 4% da população. Estima-se que seu consumo dobra a cada cinco anos. Esses dados confirmam o consumo crescente de BZDS como resultado de uma menor tolerância ao estresse, da introdução profusa de novas drogas e da pressão da indústria farmacêutica ou, ainda, dos hábitos de prescrição médica inadequada. Automedicação e o uso abusivo dos BZDS pelos usuários é um aspecto que permeia esse cenário, sendo comumente substituídos, assim como indicados a familiares, amigos ou vizinhos. Outros pacientes informam o uso casual da medicação ou apenas nos períodos "sintomáticos". Essas atitudes demonstram uma falta de conhecimento sobre a ação dos BZDS, seus efeitos colaterais e a importância de um diagnóstico correto para se recomendar e manter o uso. Este trabalho teve como objetivo propor um plano de ação para redirecionar a assistência na saúde mental na comunidade da área de abrangência da Equipe Branca da Unidade Básica de Saúde Pedro Guerra. Foi realizada uma revisão bibliográfica com a finalidade de buscar as evidências já existentes sobre as abordagens de enfrentamento do uso abusivo de benzodiazepínicos. Considerando-se a atual necessidade de redução/contenção do uso de BZDS, a abordagem dos pacientes em grupos de autoajuda apresenta-se como uma estratégia promissora. Os grupos de autoajuda conferem promoção de saúde e capacitação do autocuidado entre a comunidade com sofrimento mental, podendo refletir em uma redução da demanda por consultas médicas relacionadas a queixas psicossomáticas e da medicalização desses pacientes, além de garantir maior sucesso do tratamento e da estabilização dos mesmos. Espera-se que que esta proposta venha contribuir para a redução do uso abusivo de benzodiazepínicos na comunidade de atuação da Equipe Branca da Unidade Básica de Saúde Pedro Guerra.
Resumo:
Ser portador de um transtorno mental ainda nos dias de hoje significa sofrer com a exclusão social. As alterações dos processos afetivos, cognitivos, do desenvolvimento intelectual e social causam danos ao paciente e seus familiares. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma proposta de intervenção visando a inserção das pessoas portadoras de transtornos mentais na atenção da Equipe de Saúde da Família do Centro de Jardim Europa no Município de Belo Horizonte, Minas Gerais. Utilizou-se uma pesquisa bibliográfica narrativa cujos resultados apontam que a pessoa com transtornos mentais ainda é excluída do seu convívio com a sociedade e sofre, juntamente com seus familiares, com esta exclusão social. Evidenciou-se a importância da inclusão destas pessoas na atenção das equipes de saúde da família. Posteriormente elaborou-se a proposta de intervenção. Acompanhar essas pessoas e auxiliar seus familiares é função relevante das equipes de saúde da família que bem planejadas são essenciais para reinseri-los na sociedade. Espera-se, portanto que a implantação deste plano de ação reforce a importância da incorporação de novas práticas em saúde mental valorizando a qualidade de saúde da comunidade, promovendo ações de inserção social.
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INTRODUÇÃO. No Brasil, a Saúde da Família, estratégia priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica, possui como desafio promover a reorientação das práticas e ações de saúde. Os Transtornos do Humor estão entre as desordens que mais frequentemente levam o paciente ao médico, sendo a depressão apontada como uma das doenças mais prevalentes na atenção primária à saúde. METODOLOGIA. O plano de intervenção foi elaborado a partir dos fundamentos e métodos do Planejamento Estratégico Situacional. A principal fonte de dados foi os registros escritos dos prontuários médicos e dados do SIAB e IBGE. As entrevistas foram feitas com a enfermeira, agentes comunitários de saúde e usuários da unidade A observação ativa da área foi realizada durante as consultas médicas e visitas domiciliares. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES INTERVENCIONISTAS. A partir dos dados coletados, estabeleceu-se como prioridade o problema dos transtornos do humor. Foram determinados os nós críticos do problema e criado as seguintes operações para resolução dos mesmos: viver melhor, saber mais, linha de cuidado e extensão do cuidado. Esses projetos apresentam os resultados e produtos esperados, os recursos necessários, a viabilidade, as ações estratégicas, os responsáveis pela execução e o prazo de tempo para implantação dos mesmos. CONCLUSÃO. O momento estratégico e operacional do Planejamento Estratégico Situacional é a hora de analisar as operações que serão realizadas, se há conflitos do ponto de vista político, muitas exigências do ponto de vista econômico e se necessitam de tecnologia de alta complexidade. Todas essas reflexões objetivam a construção de viabilidade para as propostas de intervenção elaboradas.
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Estudos confirmam a alta prevalência de Transtornos Mentais comuns na clientela atendida pelas equipes de Saúde da Família. Portanto, torna-se fundamental que as equipes das unidades básicas de saúde tenham pessoal qualificado para este tipo de enfrentamento. O presente estudo tem como objetivo elaborar um projeto de intervenção para subsidiar na preparação/qualificação do profissional de enfermagem das Equipes Saúde da Família do município de Bom Despacho/MG, para o atendimento aos usuários portadores de transtornos mentais, no contexto da reforma psiquiátrica. E objetivos específicos: Abordar através da literatura a análise de evidências científicas sobre a reforma psiquiátrica; Identificar quais as dificuldades para o controle na preparação e qualificação do profissional de enfermagem aos portadores de sofrimento mental. Este estudo contribui na reflexão das transformações dos suportes e instrumentos necessários para ações de enfermagem em saúde mental na atenção primária que considerem a subjetividade das experiências dos sujeitos com sofrimento psíquico. Na metodologia após o levantamento da bibliografia nos bancos de dados foram identificados 14 artigos e 12 livros, no entanto, após a leitura dos mesmos, foram selecionados 4 artigos e 5 livros. Ao longo deste trabalho verificou-se a necessidade da qualificação dos enfermeiros das ESF do município de Bom Despacho para o atendimento aos portadores de transtorno mental, dentro da linha da reforma psiquiátrica. Nessa perspectiva as pessoas devem ser tratadas, preferencialmente, em serviços comunitários com humanidade e respeito tendo como principal interesse beneficiar a saúde, visando sua inserção ou reinserção na família, trabalho e comunidade.
Resumo:
A saúde mental sofre a ação direta das dimensões sociais e ambientais do dia a dia, bem como, da forma como o sujeito vive. Nesse caso, cabe ao paciente adaptar-se às diversas situações de vida, o que exige um intenso esforço cognitivo, emocional e psicológico. Embora, com todas as outras novas formas de intervir em saúde mental, sabe-se que a indicação de psicofármaco em determinadas doenças, entre as quais se pode citar a depressão, fobia, ansiedade, insônia, transtornos obsessivos e de déficit de atenção, a síndrome do pânico, a esquizofrenia, entre outras, se faz necessário. O objetivo principal deste trabalho foi o de elaborar um plano de ação para que a conduta de tratamento nos transtornos mentais que acometem a população atendida na atenção primária de saúde seja efetiva e balizada por conhecimentos científicos. Fez-se, primeiramente, pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACS, MEDLINE e PUBMED, com os descritores: Atenção Primária à Saúde, Saúde Mental, Psicofármacos, Dependência e Tratamento, além de livros de Psiquiatria e Terapia Cognitiva. Buscou-se, assim, mostrar a conduta de tratamento nos transtornos mentais que acometem a população atendida na atenção primária à saúde. Espera-se com a implementação do plano de ação diminuir a prescrição e o uso de psicofármacos para a população atendida na atenção primária à saúde.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Centro de Saúde Piratininga está localizado em Belo Horizonte, na Região de Venda Nova. Atende uma população de 12.284 habitantes, sendo 2.046 de idosos. O uso abusivo de benzodiazepínicos pelos idosos é uma realidade. O desafio é reverter esse quadro por meio da intervenção de uma equipe multidisciplinar e da reavaliação da prescrição ou da necessidade do uso de benzodiazepínicos pelos profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS). JUSTIFICATIVA: Propõem-seformas para abordar e tratar os transtornos mais comuns na velhice como a insônia, ansiedade e depressão, lançando mão demedidas alternativas para atenuar o uso abusivo, com medidas não medicamentosas como grupos operativos, palestras, atividade física e técnicas de relaxamento e medicamentosas, como o uso de antidepressivos e outras alternativas, tendo em vista a constatação do grande número de idosos atendidos pelo Centro de Saúde Piratininga que fazem uso de benzodiazepínicos. OBJETIVO: Propor meios para se evitar o uso abusivo de benzodiazepínicos pela população idosa atendida pelo Centro de Saúde Piratininga. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão narrativa de artigos científicos relacionados ao tema, através de pesquisa bibliográfica no site GOOGLE Acadêmico e BIREME, utilizando como base de dados LILACS e MEDLINE, além de revistas médicas ligadas ao tema. Essa revisão bibliográfica foi necessária para poder embasar cientificamente as intervenções de prevenção e atingir o objetivo desse trabalho, através da implementaçãode um plano de ação voltado para seevitar o uso abusivo do benzodiazepínico em idosos. Também foram usados dados fornecidos pela farmácia do Centro de Saúde Piratininga, Censo 2010 eGerência Regional de Saúde Venda Nova. RESULTADOS: Em relação ao uso de benzodiazepínico mais consumido, há uma diversidade de resultados em diferentes países. No Brasil, o diazepam e o clonazepam são os medicamentos mais receitados pelo SUS. O sexo feminino tem sido a característica sociodemográfica descrita mais consistentemente associada ao uso de benzodiazepínicos em idosos. Os estudos de base populacional mostraram os benzodiazepínicos como os psicofármacos mais consumidos pela população adulta e, dentre eles, o diazepam foi a substância química mais utilizada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O uso indiscriminado de benzodiazepínicos se deve ao baixo nível de conhecimento e conscientização da população, a falta de controle da farmácia, falta de organização do serviço ede preparo dos médicos que prescrevem sem critérios e que simplesmente renovam as receitas sem consultar devidamente o idoso. A orientação médica relacionada ao uso de benzodiazepínico é um fator muito importante para minimizar a incidência dos efeitos colaterais e abusos no uso destes medicamentos. É necessário adotar medidas que estimulem o uso racional destes medicamentos, especialmente em idosos, bem como a reavaliação dos casos para verificar a possibilidadeda diminuição gradativa e a real necessidade do uso, além de promover orientação à família e acompanhar cuidadosamente os pacientes. Todas estas intervenções fazem parte do Plano de Ação que foi elaborado e será desenvolvido pela Equipe de Saúde.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para melhorar as condições de atendimento e acompanhamento dos portadores de transtornos mentais na Estratégia Saúde da Família Marambainha. No diagnóstico situacional observou-se um elevado número de pessoas portadoras de tais transtornos. Baseando-se neste problema foram selecionados os seguintes nós críticos: abandono do tratamento e dependência a medicamentos; baixa inclusão social dos pacientes com transtornos mentais; falta de conhecimento dos familiares e; falta de preparo da equipe. Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação dos projetos "tratamento adequado" para aumentar a adesão ao tratamento e diminuir a dependência a medicamentos, "inclusão" para criar possibilidades de inclusão social dos pacientes com transtornos mentais, "mais informação" para aumentar o nível de informação dos familiares sobre os transtornos mentais e, "processo de trabalho efetivo" para capacitar a equipe sobre o cuidado prestado ao paciente com transtornos mentais.
Resumo:
Os benzodiazepínicos possuem indicações para tratamento da ansiedade e como adjuvante de outros transtornos psiquiátricos. Contudo, verificam-se prescrições indiscriminadas que favorecem situações de dependência e abuso. Este trabalho se justifica pela importância de intervenção no modelo biomédico, focado na doença. Nesse sentido, é importante investigar e compreender a gênese do estresse e criar estratégias de intervenções. Assim, objetivou construir um plano de ação visando à redução do uso e/ou abuso do uso de benzodiazepínicos pela população assistida por um Programa de Saúde da Família. Fez-se pesquisa na modalidade de revisão narrativa da literatura especializada, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual NESCON, dentre outros. Visando fundamentar a construção e implementação do plano de ação, utilizaram-se os bancos de dados da própria unidade de saúde, sistema de informação do município e dados secundários do programa Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Definiu-se como descritores da pesquisa: abuso, benzodiazepínicos, ansiolíticos. Verificou-se a maior prevalência do uso de benzodiazepínicos entre mulheres, idosos, população de baixa renda e escolaridade. Ressalta-se a cautela do uso em idosos devido a maior sensibilidade tanto aos efeitos terapêuticos quanto aos adversos das drogas. O uso indiscriminado de benzodiazepínicos é um problema de saúde pública e, portanto, a caracterização do perfil dos usuários e a criação de estratégias de promoção e prevenção da saúde através de um plano de ação / intervenção são fundamentais.
Resumo:
O sofrimento mental está cada vez mais presente na sociedade. Baseado no diagnóstico situacional da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Bom Jesus observou-se alto índice de portadores de transtornos mentais. Sendo assim, este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para melhor atendimento aos portadores de transtornos mentais da área de abrangência da equipe 2 (verde) pertencente à Unidade Básica de Saúde Bom Jesus. A metodologia foi executada em três etapas: realização do diagnóstico situacional; revisão de literatura e desenvolvimento de um plano de ação. Neste estudo foram selecionados os seguintes nós críticos: abandono do tratamento e dependência a medicamentos; falta de preparo da equipe; deficiência na estrutura dos serviços de saúde mental e; processo de trabalho da equipe inadequado. Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação dos projetos "mais informação" para aumentar o nível de informação da população sobre o uso correto da medicação e sobre a importância do tratamento e criar vínculo dos pacientes com a equipe; "equipe unida" para capacitar a equipe para o cuidado com os portadores de transtornos mentais; "cuidar melhor" para melhorar a estrutura do serviço para o atendimento dos portadores de transtornos mentais e "processo de trabalho eficiente" para implantar linha de cuidado para portadores de transtornos mentais.
Resumo:
O presente trabalho objetiva uma revisão das principais causas que influenciam negativamente no acompanhamento dos transtornos mentais na Atenção Primaria à Saúde (APS). Foi realizado um levantamento de literatura sobre o tema com o objetivo refletir sobre a demanda de pacientes vivendo com algum tipo de transtorno mental, acolhendo e proporcionando novas alternativas ao tratamento. O caminho metodológico foi a revisão de literatura da prevalência dos transtornos mentais comuns atendidos na APS de acordo com a reforma psiquiátrica e com a desinstitucionalização dos pacientes psiquiátricos. A assistência em saúde mental no Brasil tem passado por um processo de mudanças, movido principalmente pela reforma psiquiátrica. É fundamental para a integralidade do serviço prestado que a atenção básica estabeleça uma interface com as ações de saúde mental.
Resumo:
O uso inadequado de psicofármacos é um importante problema de saúde publica e que requer dos profissionais da atenção primária á saúde certo preparo para seu enfrentamento, pois, parte dos usuários somente procuram o serviço de saúde para trocar receitas para adquirir estes medicamentos. Trata-se de uma tentativa do usuário de enfrentar doenças e problemas cotidianos, resultando no uso abusivo e, assim, a dependência. Este trabalho deve como objetivo elaborar um plano de intervenção para garantir melhor assistência aos pacientes diagnosticados com transtornos depressivos na equipe 01 da UBS Guarani em Belo Horizonte. Realizou-se um estudo descritivo através de pesquisa bibliográfica, baseado na leitura exploratória e analítica embasado no Planejamento Estratégico Situacional (PES). Foram elaboradas 4 operações a fim de garantir a reorganização do tratamento da depressão entre usuários da ESF. As operações basearam-se na mudança de hábitos, apoio psicossocial, informação aos usuários em relação ao uso de antidepressivos, bem como a capacitação da equipe para lidar com o problema. Quanto a viabilidade do plano de ação observou-se como favorável em todos os seus aspectos. O prazo máximo para início das atividades é de 6 meses. Através da revisão de literatura realizada e construção do plano de ação embasado no PES, foi possível observar que a capacitação da equipe para orientação aos usuários a fim de reorganizar as prescrições e tratamento da depressão é ponto chave para a efetivação do plano de ação proposto e a implementação do plano contribuirá para a melhoria da qualidade de vida dos usuários.
Resumo:
A saúde mental está intimamente associada com a qualidade e a quantidade de sono, muitas doenças mentais têm qualquer distúrbio do sono e é uma causa comum de consultas nos cuidados primários de saúde, com um alto consumo de drogas psicotrópicas principalmente benzodiazepínicas. O objetivo deste trabalho foi elaborar um plano de intervenção com vistas a melhorar a qualidade do sono, sem o consumo de drogas, em pacientes com distúrbios de saúde mental nos cuidados primários de saúde na área de abrangência da Equipe 2 da Estratégia Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde "Bernardina Augusta Braga", município de Betim em Minas Gerais. Este trabalho foi desenvolvido em três momentos: diagnóstico situacional, pesquisa bibliográfica e elaboração do plano de intervenção. O plano objetiva a aplicação de terapias psicológicas e comportamentais, individualmente e em grupos. Os tratamentos incluem intervenções cognitivas, comportamentais e educacionais destinadas a mudar comportamentos e atitudes relativos ao mal dormir e os fatores psicossociais e ambientais do transtorno, considerando as condições médicas ou psiquiátricas do paciente.
Resumo:
Este estudo teve por objetivo discutir a prevalência e o impacto do uso de benzodiazepínicos na população idosa. Trata-se de uma revisão narrativa a partir de uma investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da literatura, por meio dos portais da Biblioteca Virtual em Saúde, material didático do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, Linhas Guias da Atenção Básica de Saúde da Secretaria de Saúde-MG e textos de livros especializados. Após a leitura dos artigos encontrados foram selecionados aqueles que abordavam o tema proposto. Os resultados apontam que as fobias são os transtornos mais frequentes na população idosa, com uma prevalência chegando até 16%, seguido do transtorno de ansiedade generalizada, com prevalência 0,7-7,1%. Entre os idosos que faziam uso contínuo de benzodiazepínicos foi encontrada uma prevalência de 31,9%-7,4 %, sendo que a menor prevalência foi num estudo em um centro de convivência para mulheres idosas, evidenciando o efeito benéfico das atividades de lazer para os idosos. Os estudos evidenciam também um aumento do risco de queda seguida de fratura, déficit cognitivo, taxa de mortalidade e pior qualidade de sono no idoso com uso continuado de benzodiazepínicos. Considerando os resultados apresentados no trabalho é imprescindível uma avaliação criteriosa antes de indicá-los e um monitoramento deve ser realizado em todos idosos em uso de benzodiazepínicos.