113 resultados para Educação Continuada
Resumo:
O acolhimento à demanda espontânea em uma unidade básica de saúde da família tem como objetivo sanar os problemas ocasionados pelo fluxo desorganizado, com grande demanda e desgaste dos profissionais. Elaborou-se uma proposta de implantação do acolhimento com classificação de risco na Unidade de Saúde da Família Emílio Antônio Araújo, no município de Chapada da Natividade, situado no interior do Tocantins. A pesquisa foi organizada em três etapas: construção da proposta de intervenção, execução do plano de ação, e por fim, aferição dos impactos gerados pela execução da proposta. O desfecho da implantação do acolhimento foi positivo, reduzindo o estresse e sobrecarga da equipe, proporcionando segurança e conhecimento para avaliar e classificar os usuários por meio da educação continuada e nível de satisfação.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus são patologias pertencentes à classe de Doenças Crônico-Degenerativas, as quais constituem graves problemas de saúde pública por estarem relacionadas às principais causas de morte e invalidez na população brasileira. O agravamento deste quadro epidemiológico relaciona-se com a crescente longevidade da população, associada a maus hábitos de vida, e ao despreparo e falta de recursos para deter a carga dessas doenças. O controle dessas patologias por meio de medidas curativas e preventivas simples é capaz de retardar e até mesmo prevenir o surgimento de complicações. Entretanto, para um adequado manejo é necessário um sistema hierarquizado de saúde, em cujo processo a equipe de Saúde da Família possua um papel fundamental – da realização de um levantamento epidemiológico ao planejamento de medidas preventivas, de controle e tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus junto à população adscrita. Frente a esta premissa realizou-se uma reestruturação do serviço da ESF Urlândia, Santa Maria/RS para a melhoria na atenção aos usuários hipertensos e diabéticos. Durante 12 semanas de implementação dessa intervenção – agosto a outubro de 2014 – foi estipulado o aumento de 90% da cobertura dos usuários hipertensos e diabéticos. Para isso, uma série de medidas foi realizada, como a reorganização dos agendamentos, a padronização das consultas médicas de acordo com os manuais do Ministério da Saúde (Cadernos de Atenção Básica), a integração do trabalho dos diferentes profissionais atuantes na unidade a fim de otimizar a qualidade de atendimento, o cadastro dos usuários em banco de dados para controle de atendimento, além de ações coletivas preventivas (grupos de caminhadas, grupos de educação continuada). Apesar de a meta de cobertura de 90% não ser atingida – 36,4% de usuários hipertensos e 55,2% de usuários diabéticos – foi obtida uma melhora significativa dos indicadores de qualidade do atendimento, como prescrição de medicamentos da farmácia popular para 100% dos usuários hipertensos e diabéticos, estratificação de risco cardiovascular para mais de 99% de usuários hipertensos e diabéticos, orientações quanto a boas práticas para uma melhor qualidade de vida para 100% de usuários hipertensos e diabéticos. Com esse acompanhamento programático é possível realizar um melhor controle da Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus e também intervir de forma mais precoce em possíveis complicações decorrentes do curso crônico destas doenças. Essa reestruturação multiprofissional à atenção dos usuários hipertensos e diabéticos foi bem aceita tanto por parte dos usuários, quanto pela equipe. Sendo assim, está inserida de forma plena no cotidiano da ESF com condições de ser mantida a longo prazo.
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O presente trabalho teve como objetivo a melhoria da atenção à saúde da criança em crianças de zero a 72 meses residentes na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Centenário, no município de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. A intervenção foi desenvolvida no período de agosto a novembro de 2014 na referida UBS, da qual participaram 124 crianças de zero a 72 meses de idade. A partir do desenvolvimento da análise situacional do serviço, foi possível visualizar as lacunas existentes na Atenção à Saúde da Criança na unidade. Frente a isto foram traçadas ações e buscadas ferramentas que fortalecessem esta ação no serviço. Foram realizadas varias ações direcionadas aos cinco eixos essenciais no desenvolvimento das atividades diárias dentro da ESF, são essas o engajamento público, qualificação da prática clínica, organização do serviço, monitoramento e avaliação. A intervenção teve como resultados a ampliação da cobertura de atendimento a este público-alvo, a implantação de consultas de puericultura com a enfermeira, a melhoria dos registros no serviço, a criação de instrumentos de registros e contabilização de dados. A mesma permitiu com que houvesse uma qualificação da equipe, através das capacitações de educação continuada no serviço, como também uma melhoria na organização do mesmo. Como resultados quantitativos foi possível monitorar o crescimento e desenvolvimento de 100% das crianças, assim como a realização de triagem auditiva, teste do pezinho, atualização vacinal, avaliação de risco, orientação de 100% dos pais durante as consultas de puericultura. Algumas ações não foram possíveis atingir a meta de 100%, porém o trabalho continua para que as metas sejam cumpridas e o mesmo efetivado. Ainda são necessárias muitas ações para que ocorra uma qualificação completa da equipe e do serviço, porém já é possível observar uma melhoria na qualidade do atendimento prestado e uma maior confiança da população na equipe.
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O município de Urucurituba – AM possui deficiências referentes à saúde local, tais quais baixos índices de cobertura de programas do Ministério da Saúde, precariedade de medicamentos e exames, e baixo investimento na educação em saúde. Dentre esses observamos que a saúde do idoso era completamente negligenciada, pois não havia sequer atendimento instituído à esta população. O presente trabalho versa sobre os desafios da implementação do programa saúde do idoso neste cenário amazônico através do projeto de intervenção. Foram realizadas análises situacional e estratégica, e assim traçada a melhor tática para abordar cada aspecto. Desenvolveram-se metas e ações para quatro eixos, são esses: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Assim ao final de doze semanas conseguimos instituir o mesmo com 66,9% de cobertura do programa e ofertar, não somente atendimentos clínicos apropriados para 95,1% dos idosos cadastrados, como também obtivemos grande êxito ao cadastrar s idosos acamados, dos quais 95,7% receberam visita domiciliar da equipe multiprofissional. A educação em saúde também foi um importante meio de troca de conhecimentos e, através da mesma, transformamos os profissionais e usuários, ofertando educação continuada em saúde, orientações nutricionais, estímulo à prática de atividades físicas, cuidados com a higiene bucal entre outros temas. Mobilizamos o serviço para torná-lo organizado ao estabelecermos turnos de atendimentos, delimitação de prioridades e instrumentos para monitorização da qualidade. Por outro lado as ações em saúde bucal foram prejudicadas devido a problemas estruturais e não atingimos a cobertura desejada. Assim buscamos trabalhar de forma multidisciplinar a fim de proporcionar ao usuário uma abordagem holística e eficiente, garantido os princípios doutrinários do SUS.
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Este trabalho apresenta uma reflexão sobre as "Ações do Programa de Saúde da Família (PSF) direcionadas ao cuidador no contexto domiciliar", fruto de uma pesquisa feita durante o período em que atuei neste Programa com idosos dependentes, no bairro Serra Verde, em Belo Horizonte. O estudo discute a importância do papel do cuidador familiar de idosos dependentes e sua relação com a equipe que atua no PSF, e analisa as ações de suporte técnico e emocional de que ele necessita. A partir de uma análise da literatura brasileira sobre o assunto, publicada no período de 2000 a 2010, observou-se que a visita domiciliar consiste no principal instrumento de abordagem das equipes de PSF, seguida, com expressão menor, pelos grupos operativos e ações educativas. O grande desafio que se apresenta consiste em se realizar estratégias eficazes direcionadas para o suporte ao familiar cuidador - que se ressente de uma sobrecarga emocional, não raro afetando o próprio idoso que acaba se assumindo como um "peso" ou um "rejeitado" - aliadas à necessidade crescente de um programa de cursos e pesquisas voltado para os profissionais dessa área possibilitando o conhecimento de técnicas mais eficazes e um maior envolvimento com a realidade dominante nos domicílios. Cabe um programa de educação continuada, em que os profissionais se sintam valorizados e responsáveis, com oportunidade para uma reflexão imprescindível sobre sua própria velhice. Estudos sobre as formas de se atuar dentro deste contexto são necessários para o auxílio na formulação de estratégias e de políticas direcionadas a esta temática.
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O Programa de Saúde da Família acrescentou ao processo de trabalho do enfermeiro a supervisão dos agentes comunitários de saúde, ambos integrantes da equipe de saúde da família assim como outros profissionais. Este estudo objetivou buscar como a produção científica tem abordado a supervisão do enfermeiro com relação ao trabalho dos agentes comunitários de saúde. Utilizou-se a revisão da literatura narrativa como método. Verificaram-se várias deficiências na supervisão do trabalho dos ACS pelos profissionais da equipe, em especial do enfermeiro, destacando como causas a sobrecarga de atribuições ao enfermeiro, a deficiência tanto na formação dos ACS quanto dos enfermeiros e de gestores e a predominância de abordagem educativa no modelo biomédico. Os estudos ressaltaram como recomendações para melhorar a supervisão: o planejamento das atividades da equipe e do enfermeiro, a referência de um enfermeiro na coordenação municipal de saúde, a atuação multiprofissional na educação permanente dos agentes comunitários de saúde e a reformulação das escolas em consonância com uma educação transformadora.
Resumo:
A Estratégia de saúde da família (ESF) atualmente consolidada como importante estratégia assistencial à saúde e adotada pelo Sistema Único de Saúde nasceu da experiência acumulada pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) no Ceará. Esta objetivava com a figura do ACS (Agente Comunitário de Saúde) criar oportunidade de emprego para as mulheres na área da seca, além de contribuir para a queda da mortalidade infantil, priorizando a realização de ações de saúde da mulher e da criança e, para isto, bastava a ele morar na comunidade e saber se comunicar. Porém, com a reformulação do modelo assistencial a saúde e a implantação do PSF o papel do ACS foi ampliado, saiu do foco materno infantil para abranger a família e a comunidade, além de exigir novas competências no campo educacional, político e social. Diante deste novo perfil do ACS para lidar com situações mais complexas e abrangentes ligadas diretamente com a vida do individuo e da comunidade tornou-se importante questionar e refletir sobre a preparação/ capacitação deste profissional para a execução competente das ações. O objetivo deste estudo foi identificar na literatura nacional a produção científica relacionada à capacitação do Agente Comunitário de Saúde. Para isto, utilizou-se da pesquisa bibliográfica na internet, nos bancos de dados da saúde como na Rede de Universidades Brasil - Universia, LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, ScieLO (Scientific Electronic Library Online)A Estratégia de saúde da família (ESF) atualmente consolidada como importante estratégia assistencial à saúde e adotada pelo Sistema Único de Saúde nasceu da experiência acumulada pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) no Ceará. Esta objetivava com a figura do ACS (Agente Comunitário de Saúde) criar oportunidade de emprego para as mulheres na área da seca, além de contribuir para a queda da mortalidade infantil, priorizando a realização de ações de saúde da mulher e da criança e, para isto, bastava a ele morar na comunidade e saber se comunicar. Porém, com a reformulação do modelo assistencial a saúde e a implantação do PSF o papel do ACS foi ampliado, saiu do foco materno infantil para abranger a família e a comunidade, além de exigir novas competências no campo educacional, político e social. Diante deste novo perfil do ACS para lidar com situações mais complexas e abrangentes ligadas diretamente com a vida do individuo e da comunidade tornou-se importante questionar e refletir sobre a preparação/ capacitação deste profissional para a execução competente das ações. O objetivo deste estudo foi identificar na literatura nacional a produção científica relacionada à capacitação do Agente Comunitário de Saúde. Para isto, utilizou-se da pesquisa bibliográfica na internet, nos bancos de dados da saúde como na Rede de Universidades Brasil - Universia, LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, ScieLO (Scientific Electronic Library Online).
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Este trabalho de conclusão do curso de especialização em atenção básica em saúde da família teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o tema "dependência de benzodiazepínicos em idosos". Foi realizado um levantamento bibliográfico através de pesquisas de literaturas usando as palavras-chave: benzodiazepínicos; dependência; idosos; medicamentos, onde foram levantados nove artigos para ser elaborado este trabalho. Abordamos primeiramente a importância dos textos relacionados sobre os benzodiazepínicos: farmacologia, efeitos colaterais, síndrome de abstinência, tratamentos das dependências, a retirada dos benzodiazepínicos e substituições destes medicamentos por outras medidas terapêuticas ou não. Os resultados apontam que o uso destes medicamentos é potencialmente danoso à saúde dos idosos e que serão necessários programas de educação continuada para que os profissionais das Equipes da Saúde da Família fiquem atentos para avaliarem essa clientela antes de prescrever essa medicação. O paciente, a família e os profissionais de saúde deverão estar bem orientados sobre os efeitos colaterais apresentados pelo paciente ao lado do monitoramento constante.
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O trabalho desenvolvido teve como objetivo aproximar-se do modelo assistencial previsto nas políticas de saúde para a atenção básica e saúde da família no Brasil. Utilizando-se a revisão narrativa, estudou-se documentos e publicações relacionadas ao tema, disponíveis nas bases cientificas disponíveis na Internet. Concluiu-se que as diretrizes do SUS para a atenção básica estão longe da realidade do trabalho, a USF Monsenhor Alfredo Dhor em Lagoa da Prata- MG. Através dos estudos realizados somados aos conhecidos adquiridos através do curso de especialização em Saúde da Família, e levantamento bibliográfico realizado, tornou-se possível acreditar que é possível implantar o modelo de assistencial à saúde priorizando a promoção e a vigilância à saúde, através de mudanças diárias dos valores e crenças dos membros da equipe e população assistida. O objetivo do presente estudo foi elaborar um plano de intervenção na organização do trabalho da equipe da Saúde da família Monsenhor Alfredo - Lagoa da Prata - MG, visando mudanças de modelo assistencial de Curativo para o modelo assistencial de vigilância e promoção da saúde, utilizando-se da educação permanente.A educação permanente ativa, mesmo que parcialmente e gradativamente efetivada na unidade tem sido fundamental para que haja o sucesso da mudança, o comprometimento, motivação de toda a equipe a fim de transmitir todo o conhecimento adquirido a favor da população assistida. A realização deste estudo permitiu contribuir com o inicio das reflexões da equipe de saúde da família onde trabalho para melhorarmos os serviços oferecidos no referencial do modelo assistencial de vigilância e promoção da saúde. É um processo em construção, que esperamos avance sempre com responsabilidade e bons resultados, apesar da sobrecarga de trabalho atual que a minha equipe de saúde da família tem enfrentado.
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O Brasil é hoje um dos países com maior índice de prevalência de hanseníase no mundo. Por este motivo, situa-se de maneira não menos relevante nas discussões acerca da sua eficiência na saúde pública. Durante décadas, percebeu-se que o diagnóstico desta doença, quando não realizado em tempo hábil e da maneira correta, acarreta inúmeros prejuízos aos que são acometidos por ela. O presente estudo tem como finalidade realizar uma revisão narrativa sobre o diagnóstico da hanseníase na atenção primária à saúde, comparando-o com a realidade vivenciada no PSF Canoeiro, na cidade de Araçuaí- MG. Os resultados demonstraram que existem particularidades em relação ao preparo dos profissionais para realização do diagnóstico dos casos na própria unidade, evidenciando a necessidade de existência de um programa de educação permanente voltado para o tema direcionado aos profissionais, e ações de educação em saúde direcionadas à população em geral, para detecção de casos novos. Como forma de sanar o problema, foi proposto um programa de educação permanente com análise de casos clínicos, de forma a preparar as equipes para o diagnóstico precoce da hanseníase, alem de ações educativas nas unidades de saúde, voltadas aos usuários da atenção básica municipal.
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Há séculos a sociedade encontra dificuldades em lidar com usuários com necessidades especiais, por estes apresentarem problemas físicos, mentais, sociais, sensoriais, neurológicos e emocionais. Essas dificuldades são frutos do legado histórico e da falta de informação, os quais geram preconceito e despreparo da sociedade. A saúde bucal do usuário com necessidades especiais é, geralmente, comprometida. Uma grande responsabilidade por tal quadro pode ser imputada à profissão odontológica que recusa atendimento clínico e de orientação para a saúde à esses pacientes, muitas vezes por medo, outras vezes por preconceito. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar a capacitação dos Cirurgiões-Dentistas municipais frente ao atendimento odontológico de usuários com necessidades especiais do município de Pedra Azul/MG. Este foi um estudo censitário, em que foram encaminhados questionários aos dez Cirurgiões-Dentistas da rede Municipal. Para a análise dos dados, estes foram organizados em planilhas, onde a partir destas obteve-se gráficos e tabelas para a apresentação dos resultados. Como uma das conclusões deste projeto, destacamos que há necessidade de capacitação dos profissionais de Saúde Bucal da rede Municipal para o atendimento de UNE.
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Este estudo objetivou analisar as implicações do tétano e as ações da saúde pública frente à prevenção do tétano pela população brasileira. Para desenvolvimento deste, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de referências teóricas buscadas tanto em periódicos quanto em livros e programas do Ministério da Saúde. As leituras do material coletado permitiram fazer uma incursão desde os aspectos clínicos do tétano, passando pelo diagnóstico, tétano neonatal, tétano acidental até os meios disponíveis para prevenção, com destaque para a vacinação, as ações de educação em saúde e o pré-natal. Destaca-se que a educação continuada dos profissionais de saúde, em específico, dos profissionais da equipe de saúde da família, sobre as medidas de prevenção, é de suma importância. Apesar das limitações deste estudo, pode-se afirmar que é preciso implementar ações intersetoriais viabilizadoras de resultados positivos para que a morbimortalidade, por essa causa, seja exterminada, no Brasil.
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O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento é uma ação de saúde que visa avaliar e assistir a criança em uma fase vulnerável de sua vida. Este acompanhamento tem como características a baixa complexidade tecnológica e resultados positivos na identificação precoce e prevenção de agravos nutricionais proporcionando assim hábitos de vida saudáveis. O trabalho tem como objetivo descrever a implementação do Protocolo Viva Vida, preconizado pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, na Unidade de Saúde Cordisvida, para qualificar a atenção à saúde prestada às crianças até cinco anos pela equipe de saúde da família desta Unidade. Foi elaborado um plano de intervenção que contempla ações de planejamento, educação continuada, monitoramento e organização do processo de trabalho para o alcance do objetivo proposto.
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O aleitamento materno na história alimentar da criança sempre foi essencial nos primeiros anos de vida e os benefícios tanto para mãe quanto para o bebê já são comprovados. Porém, durante essa experiência dificuldades próprias da adaptação e interferências externas podem levar ao desmame precoce. Por isso, conhecer os limites e as possibilidades do aleitamento materno, na Estratégia Saúde da Família torna-se fundamental. Este trabalho objetivou descrever os limites e possibilidades da promoção ao aleitamento materno na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se uma revisão bibliográfica narrativa no banco de dados Lilacs e Medline dos últimos 5 anos, em português e inglês, que abordava aleitamento materno, atenção primária a saúde e promoção à saúde. Verificou-se que, toda a equipe precisa acolher cada lactante estando atento em utilizar uma linguagem acessível e livre de preconceitos para adesão ao aleitamento materno. A educação continuada com metodologias de ensino criativas é capaz de contribuir para a promoção do aleitamento e precisa ser sempre resgatada pelas enfermeiras das unidades de saúde da família e toda equipe multidisciplinar deve ser convidada a participar, criando espaço de crescimento e discussão da realidade.
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A Atenção à Criança tem como objetivo criar condições para que elas tenham um atendimento integrado com a prioridade para os grupos de risco, através de aumento de cobertura e melhoria da qualidade do atendimento, buscando a diminuição da morbimortalidade infantil. O enfermeiro realiza várias ações de acompanhamento visando também à promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde das crianças conforme objetivo do Programa da Saúde da Família. Este estudo descritivo, por meio de revisão bibliográfica, teve como objetivo avaliar a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil pela equipe de saúde da família. Conclui-se que uma boa assistência a criança, é a principal forma de se prever alterações de crescimento e desenvolvimento. Estas alterações, quando presentes, podem ser causa ou conseqüência de doenças e a equipe de Saúde da Família, pode ter um papel fundamental neste acompanhamento e para isto seus componentes devem procurar estar sempre atualizados através de educação continuada.