82 resultados para Direitos do paciente renal


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A doença periodontal é considerada a sexta complicação do diabetes. O paciente diabético é mais susceptível a desenvolver a doença periodontal devido à sua dificuldade em reagir contra as agressões (resistência orgânica e resposta à inflamação gengival prejudicada), microbiota oral alterada e metabolismo anormal do colágeno. Como qualquer tipo de infecção, os problemas periodontais podem dificultar o controle do diabetes. O paciente que não trata suas infecções bucais não consegue controlar o seu diabetes e vice-versa. O diabetes por si só não causa doença periodontal, mas pode alterar o curso da periodontite preexistente já que, de acordo com a severidade da doença periodontal, ela está significativamente relacionada a elevados níveis de glicose no sangue. O objetivo deste trabalho é a partir de uma revisão de literatura conhecer o impacto da doença periodontal na qualidade de vida de pacientes diabéticos. Frente ao objetivo do estudo, foi feito um levantamento de publicações nas bases de dados: LILACS, SCIELO, BDENF, MEDLINE, BVS e ABEn/CEPEn. Como descritores de assunto, palavras e títulos, utilizou-se os termos: doença periodontais. Diabetes Mellitus. Cirurgião-Dentista. Programa de Saúde da Família. De acordo com os dados obtidos na realização da presente pesquisa foi possível observar que o Diabetes Mellitus e a periodontite são patologias que estabelecem entre si influências mútuas, exigindo do profissional clínico um amplo conhecimento para conduzir a heterogeneidade dos diversos casos clínicos que se apresentam. Neste contexto, conclui-se que a participação efetiva da equipe de saúde bucal no apoio ao cuidado aos usuários que apresentam doenças crônicas como o DM aponta para uma abordagem voltada aos princípios da integralidade e melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

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A fluorose dentária origina-se da exposição do germe dentário, durante o seu processo de formação, a altas concentrações do íon flúor. Este trabalho teve como objetivo fazer uma revisão da literatura narrativa sobre os estudos da fluorose dentária na década de 2001 a 2010. Foi feita uma pesquisa na base de dados da Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO) e em livros textos da área de cariologia, usando as palavras-chave: fluorose dentária, microabrasão de esmalte, epidemiologia, intoxicação por flúor, abastecimento de água, percepção visual, tratamentos de fluorose dentária. A ação dos fluoretos é basicamente dose dependente. A exposição adequada a fluoretos ajuda no controle da cárie dentária. Uma dose muito alta pode causar pigmentação marrom, com manchas brancas e hipomineralização superficial, em dentes homólogos, até o ponto em que o esmalte se torna muito poroso e altamente manchado. Além da dosagem de flúor, outros fatores interferem na severidade da doença: baixo peso corporal, taxa de crescimento esquelético e períodos de remodelamento ósseo constituem-se fases de maior absorção do flúor; estado nutricional, altitude e alterações da atividade renal e da homeostase do cálcio também são fatores relevantes. A observação das características clínicas com finalidades de diagnóstico deve ser realizada com boa iluminação, após profilaxia e secagem prévia dos dentes, e um dos fatores para diferenciar o diagnóstico de fluorose e defeitos de esmalte é observar se as alterações estão em dentes homólogos. A forma mais comum de fluorose é a leve. Observa-se, entretanto, que a proporção de indivíduos que apresentam as formas moderada e severa ainda é pequena, mas existe um aumento significativo nos locais onde a fluorose é endêmica e isto se deve à alta concentração do fluoreto nas fontes naturais de água. A fluoretação da água é importante medida preventiva para o declínio da prevalência de cárie dentária, mas, deve ser monitorada, a fim de que o teor de flúor seja mantido dentro dos padrões adequados para o controle da cárie e prevenção da fluorose dentária. A literatura relata várias formas de tratamento clínico do esmalte comprometido por fluorose, entre eles, técnicas mais invasivas, como coroas protéticas e facetas estéticas, e menos invasivas, como as técnicas de clareamento dental e microabrasão de esmalte, a qual não causa nenhum desconforto trans e pós-operatório aos pacientes a ela submetida. Nos casos de fluorose leve, que são as formas mais prevalentes, o tratamento mais indicado é a combinação das técnicas de microabrasão de esmalte e clareamento dental, por serem considerados os tratamentos menos invasivos já fundamentados na literatura para a diminuição dos efeitos da fluorose, podendo promover um maior benefício ao paciente quando utilizados em conjunto.

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As ações de educação em saúde são de fundamental importância para os odontólogos, e para eles, são sinônimos de ações preventivas e de promoção da saúde. Os programas educativos na Estratégia de Saúde da Família têm sido voltados a grupos específicos de atenção, pré-estabelecidos por condições de vida (idade) e de saúde (tipo de doença). Os pacientes adultos que não se encaixam nestes grupos, tendem a não ser envolvidos nestes programas, limitando-se, muitas vezes, apenas a receber informações. Portanto, o presente trabalho trata-se de um estudo qualitativo que teve como objetivo realizar uma revisão de literatura, identificando a participação do público adulto saudável nas ações de educação em saúde bucal. A revisão da literatura sobre a educação em saúde bucal do adulto foi realizada em base de dados eletrônicos da BIREME; as palavras chaves utilizadas foram: "educação em saúde bucal", "programas educativos" e "pacientes adultos". Vários artigos foram encontrados, sendo definidos através da leitura de resumo dos mesmos, escolhendo-se aqueles que abordavam especificamente o tema "educação em saúde bucal aos pacientes adultos, relacionando com ações educativas realizadas pela ESF". A partir daí, é possível perceber que este público adulto tem sido abordado com ações de educação em saúde apenas de forma individual, quando do contato do paciente com o profissional no consultório odontológico, na realização de sua consulta. Percebe-se que o profissional não encontrou ainda um meio de promover a abordagem coletiva desta faixa etária sadia. Por isso o artifício para sua atenção tem sido a motivação pessoal. É preciso alertar que nem todos têm acesso ao atendimento odontológico, e este seria um grande aliado na transmissão de conhecimento para todos que o cercam, como agentes multiplicadores, exercendo influência positiva nos demais (família, amigos). Assim sendo, sugere-se maior valorização destes, pois podem atuar não apenas como pacientes, mas como agentes de prevenção e promoção da saúde bucal.

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O Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional rápido e intenso. Por isso, há a necessidade de se proporcionar maior qualidade de vida ao segmento idoso da população, enfocando os aspectos físico, social e psicológico. Neste cenário, o estado de saúde bucal dos idosos tem um papel relevante. A saúde bucal merece atenção especial, pois este grupo populacional é detentor de altos níveis de edentulismo, doenças periodontais, ósseas e musculares, além do uso de próteses inadequadas. Um dos motivos se deve à incipiência de programas de saúde bucal voltados para os idosos. Saúde bucal comprometida pode afetar o nível nutricional, o bem-estar físico e mental e diminuir o prazer de uma vida social ativa. O objetivo deste estudo é desenvolver um protocolo de atendimento odontológico para o paciente idoso no programa de saúde da família do município de Japaraíba, Minas Gerais, propondo uma reorientação da prática dos procedimentos odontológicos, evidenciando a importância do atendimento multidisciplinar, para a prevenção, controle e tratamento das suas afecções.

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Este estudo retrata os diabéticos da Equipe 3 do Centro de Saúde Barreiro de Cima, Belo Horizonte. O objetivo foi descrever a experiência de reestruturação dos grupos educativos e a reorganização das ações voltadas para os mesmos. Foi realizado um levantamento em março de 2010, sendo identificados 125 pacientes diabéticos, que correspondem a 3,1% da população adscrita. A coleta dos dados foi realizada através de consultas médicas eletivas e os resultados mostraram que a maioria dos diabéticos têm mais de 40 anos de idade, são do sexo feminino, de cor branca, possuem apenas ensino fundamental incompleto, não têm nenhum tipo de convênio de saúde e são portadores de DM Tipo 2. Em relação ao estilo de vida e aos fatores de risco para doenças cardiovasculares, foi observado que 8,9% dos diabéticos são fumantes, 8,9% utilizam bebidas alcoólicas com regularidade, 76,7% são sedentários, 75,5% possuem sobrepeso ou obesidade, 80% têm hipertensão arterial sistêmica associada, 45,6% apresentam dislipidemia e 57,6% têm história familiar de doenças cardiovasculares. Apenas 40% deles apresentam controle adequado da glicemia através da aferição da glicohemoglobina. Os dados demonstram a necessidade do acompanhamento rigoroso dos diabéticos através de consultas médicas e de enfermagem regulares e programas de educação, realizados de forma contínua e por uma equipe multiprofissional.

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Estudos epidemiológicos têm apontado um aumento significativo da incidência e prevalência da doença renal crônica em estágio terminal. Por ser essa uma morbidade caracterizada por um processo progressivo e insidioso a qualidade do serviço oferecido aos pacientes em risco de desenvolver a doença é de extrema relevância no desfecho da mesma. O objetivo deste estudo foi descrever os fatores de risco e as medidas preventivas relacionadas à progressão da doença renal crônica. Para tal foi realizada uma revisão narrativa a partir de leitura e discussão de informações extraídas de artigos selecionados sobre os fatores de risco relacionados à progressão da DRC e sua prevenção nas populações em risco de desenvolvê-la. A pesquisa bibliográfica foi conduzida nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Scielo utilizando como descritores insuficiência renal crônica, prevenção, fatores de risco, nefropatia, diabetes e hipertensão arterial. O mau controle dos níveis pressórico, glicêmico e lipídico, bem como o tabagismo e a obesidade são fatores determinantes na evolução da doença. Somam-se, ainda, o diagnóstico precoce e o encaminhamento para o especialista em tempo oportuno. Concluindo, cabe, portanto, à atenção básica, por meio da utilização de protocolo (para a uniformização do atendimento/assistência), o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção e prevenção, inclusive em conjunto com a atenção secundária, no atendimento não apenas dos pacientes em risco (hipertensos e diabéticos, por exemplo), mas também àqueles em estágios iniciais da doença e dessa maneira, a reversão do atual quadro da insuficiência renal crônica.

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Trata-se de um estudo originário da vivência na atenção básica relativa à assistência voltada ao paciente diabético e que teve como objetivo elaborar um protocolo de assistência ao usuário diabético da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família do Distrito da Serra do Cipó em Santana do Riacho. Inicialmente, foi feito uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACs e do SciELO, com os seguintes descritores diabetes mellitus e insulinoterapia para obtenção de maiores conhecimentos a respeito da diabetes mellitus e seu tratamento medicamentoso e preventivo. Posteriormente, com dados referentes ao distrito da Serra do Cipó, agregado aos conhecimentos da diabetes foi elaborado o protocolo clínico, com vistas a proposição de uma assistência mais humanizada, buscando condições para o bom controle, redução de sequelas, diminuição no número de internações e de gastos financeiros. Pretende-se, ainda, proporcionar melhor qualidade de vida à população diabética da área de abrangência da unidade básica de saúde onde atuo. Para alcançar o recomendado no protocolo, propõe-se a realização de capacitação da equipe de saúde da família com base em ações medico/medicamentosas e ações complementares, tais como, a consulta de enfermagem, as visitas domiciliares, os grupos operativos e, ainda, discussões de casos e ações multidisciplinares.

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O estudo trata-se uma pesquisa bibliográfica que objetiva ampliar o conhecimento sobre a doença de Alzheimer, a repercussão no cuidador do idoso e a sua importância no contexto da enfermagem da Estratégia Saúde da Família. Frente ao envelhecimento da população brasileira, torna-se crescente a demanda por prevenção e assistência aos pacientes idosos, havendo a necessidade de reestruturação de serviços e de programas de saúde que possam responder às suas necessidades, uma vez que essa faixa etária representa a maior consumidora dos serviços de saúde. A doença de Alzheimer, enquanto uma forma de demência; acomete principalmente a integridade física, mental e social, acarretando uma situação de dependência total, com cuidados cada vez mais complexos. Desta forma, os cuidadores de idosos devem estar preparados para lidar com esta realidade, que exige, dentre outros, ao pensamento crítico. Contudo, cabe à equipe da Estratégia Saúde da Família, enquanto integrante da rede da atenção básica, atuação primordial neste crescente cenário, visando e valorizando o processo de ensino-aprendizagem, como forma de promoção à saúde.

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A elevação da pressão arterial é um fator de risco independente para a enfermidade cardiovascular. A hipertensão arterial apresenta custos médicos elevados, decorrentes principalmente de suas complicações: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades. Vários fatores têm sido implicados na adesão ao tratamento da hipertensão arterial. Dentre eles destacam-se o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento e os efeitos colaterais dos medicamentos. Com base na complexidade do atendimento e acompanhamento clínico desses pacientes, atualmente, é preconizada a abordagem multiprofissional do paciente hipertenso. Essa abordagem tem como premissa a integralização do cuidado e almeja a conscientização e a tomada de atitude por parte do paciente hipertenso no controle de sua doença. É incentivada a aderência às medidas comportamentais e também à adesão ao tratamento anti-hipertensivo farmacológico. O fato de a hipertensão arterial ser um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares e a segunda maior causa de morte no nosso país, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, cujo objetivo foi realizar uma revisão da literatura para subsidiar a elaboração de uma proposta de atendimento à pacientes hipertensos. Dentre as estratégias a serem adotadas, destacam-se apresentações na sala de espera, folhetos explicativos, campanhas municipais, confecção de cartelas e distribuição do cartão de medicamentos, com a flexibilidade de direcionar a abordagem no sentido do contexto clínico e social de cada paciente. Dessa forma, busca-se aumentar a eficácia do tratamento da hipertensão arterial por meio do cuidado compartimentalizado entre os diferentes profissionais de saúde, mas que somam esforços e almejam a integralidade da assistência centrada no paciente dentro do seu contexto cultural, social e econômico.

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Este trabalho apresenta a elaboração de um protocolo para consulta odontológica aos portadores de transtornos mentais atendidos pela cirurgiã dentista da Estratégia de Saúde da Família Santa Cruz, no município de Carmo do Paranaíba, Minas Gerais. Descreve também os principais aspectos relacionados ao aparelho psíquico e suas alterações, bem como o diagnóstico, os neurolépticos em uso e seus principais efeitos adversos. O principal objetivo é destacar a importância do uso de um formulário para triagem dos casos mais necessitados de atendimento psiquiátrico e odontológico por meio da consulta odontológica, visando a integralidade do cuidado e uma assistência multidisciplinar. A metodologia utilizada foi de uma revisão bibliográfica sobre temas referentes a Saúde Mental na Estratégia de Saúde da Família, a importância da assistência odontológica e os medicamentos neurolépticos. Os artigos estudados identificaram a importância dos princípios do Sistema Único de Saúde, a universalidade, a equidade e a integralidade daassistência, procurando também enfatizar a importância do trabalho multidisciplinar na ESF e o papel do cirurgião dentista enquanto membro da equipe, além da assistência inovadora que pode ser dada ao paciente com transtorno mental, principalmente através da elaboração de um protocolo que norteie essa ação. A literatura revisada ressalta a importância de identificar os efeitos adversos ocorridos pelos neurolépticos e a necessidade da presença do cirurgião dentista na equipe de saúde primária.

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As crises hipertensivas são formas mais graves de manifestação da hipertensão arterial sistêmica. São entidades clínicas consideravelmente prevalentes em nosso país, acontecendo em todos os ambientes de atendimento, desde a atenção básica até ao nível hospitalar. Este trabalho objetiva descrever os conceitos e critérios a serem seguidos para o diagnóstico e tratamento das urgências e emergências hipertensivas, atentando para as possibilidades terapêuticas existentes. Quanto aos procedimentos metodológicos, trata-se de revisão bibliográfica cujos artigos foram acessados nas bases de dados do LILACs e SciELO e Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Os descritores usados foram: hipertensão e emergências. A seleção dos artigos baseou-se, preferencialmente, nos artigos que continham critérios clínicos, diagnóstico e tratamento das condições patológicas pesquisadas. A maioria dos artigos dá enfoque à falta de protocolos de atendimento nas instituições, incluindo a prescrição de medicação mesmo quando não há diagnóstico firmado de crise hipertensiva. Há uma prevalência na administração por via sublingual de drogas não destinadas a essa via, como o captopril, e também há uma tendência a não identificação das pseudocrises hipertensivas, que se caracterizam pela ausência de critérios de crise hipertensiva por definição da Sociedade Brasileira de Cardiologia, com tratamento realizado sem necessidade, na maioria das vezes em pessoas não hipertensas e em situação de estresse físico e/ou emocional. É consenso na literatura pesquisada que há uma necessidade de realização de maiores estudos sobre o tema e também de uma padronização das condutas médicas quanto ao diagnóstico, tratamento e conduta pós-evento.

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A mudança no perfil demográfico da população é acompanhada por alterações epidemiológicas que se caracterizam pela incidência de doenças crônicas degenerativas, como a Hipertensão Arterial Sistêmica. Este é um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo ainda um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renal crônica. A baixa adesão ao tratamento antihipertensivo é identificada como a principal causa do controle inadequado da pressão arterial, problema enfrentado por diversos profissionais de saúde. Diante deste fato fez-se necessário realizar uma revisão de literatura com o objetivo de identificar os fatores que interferem na adesão ao tratamento anti- hipertensivo pelos idosos. Para isso adotou-se como metodologia a revisão narrativa de literatura. No desenvolvimento deste estudo foram utilizadas as bases de dados: Lilacs (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde), Scielo (ScientificElectronic Library on Line) na busca das publicações e também os manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. A revisão da literatura possibilitou identificar vários fatores que influenciam na adesão ao tratamento da hipertensão arterial tais como: baixa escolaridade, raça/etnia, sedentarismo, a falta de exercícios físicos, não realização de dieta indicada, alcoolismo e tabagismo, fatores econômicos, deficiência física e mental, solidão, falta de acompanhamento pela família e cuidador e falta de monitoramento pela equipe de saúde, idade avançada, ocupação, estado civil, religião, hábitos de vida, aspectos culturais, crenças e contexto socioeconômico. Também foram encontrados: a ausência de sintomas, a falta de medicamentos, efeitos colaterais, esquecimento e a carência de educação em saúde.Conclui-se então que a adesão ao tratamento antihipertensivo é um dos maiores e mais importantes desafios enfrentados pela equipe de saúde da família para o controle dos índices pressóricos do paciente idoso portador de Hipertensão Arterial Sistêmica.

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O presente estudo, realizado no Centro de Saúde Havaí - Belo Horizonte teve como objetivo propor a reorganização do processo de trabalho da ESF-03, para melhorar o acompanhamento dos pacientes diabéticos tipo 2 (DM2) e a adesão ao tratamento, com vistas à redução de complicações. Foram identificados 108 pacientes diabéticos Tipo 2, acompanhados pela referida equipe, no período de janeiro de 2011 à outubro de 2012, pelo o Sistema de Informação da Secretaria Municipal de Belo Horizonte. A partir deste levantamento, foi possível identificar os pacientes que necessitavam de maior investimento da equipe e sugerir uma abordagem multidisciplinar para melhor conhecimento da não adesão ao tratamento e de estratégias a serem implementadas e, assim, garantir a adesão e evitar futuras complicações da doença. Foi proposto o acompanhamento dos pacientes por meio da "Planilha de Acompanhamento dos Pacientes DM2". Os resultados apontam que do total de pacientes acompanhados pela ESF-03, 73% fazem uso de hipoglicemiantes orais e 27% fazem uso associado de insulina; somente 14% foram avaliados pela nutricionista e 15% pela dentista. As comorbidades associadas ao DM2 foram a hipertensão arterial (47%), obesidade (43%) e dislipidemia (45,3%). Foi possível perceber que a adesão ao tratamento pelo paciente com DM2 é lenta e processual. Estes dados reforçam a importância da ESF-03 aprimorar o controle dos pacientes DM2 sob sua responsabilidade, exercendo a vigilância à saúde e utilizando de ferramentas para organização do processo do trabalho em saúde e o planejamento das ações de controle. O monitoramento dos pacientes DM2 da ESF-03 do Centro de Saúde Havaí, por meio da "Planilha de Acompanhamento dos Pacientes com DM2", demonstrou que é possível realizar o controle qualitativo dos pacientes e refletir sobre as ações que necessitam de melhor aprimoramento para evitar complicações da doença.

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O presente estudo aborda a assistência de enfermagem ao paciente portador de ferida na atenção básica, o protocolo existente na Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA/PBH), relatos de experiências que levaram a melhoria da assistência e a estratégia da educação continuada para a enfermagem quanto a prevenção e tratamento de feridas. Tem como objetivo principal reunir dados e informações que contribuam para melhor compreensão da assistência de enfermagem prestada ao paciente portador de ferida. Realizou-se uma revisão da literatura em livros textos e publicações das bases de dados LILACS, SCIELO, da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS e do Google Acadêmico e documentos do Ministério da Saúde, no período de Fevereiro de 2011 à Setembro de 2011. Foi possível concluir que para prestar uma assistência qualificada e humanizada é necessário além de conhecimento técnico-científico, freqüentes cursos de aprimoramento, capacitação e supervisão de enfermagem.

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Sabe-se que o diabetes representa uma síndrome clínica caracterizada por hiperglicemia crônica, com distúrbios no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, apresentando alta morbimortalidade, sobretudo quando não acompanhada adequadamente.Na população atendida em nossa área de abrangência é condição que merece destaque, tendo em vista que os registros da equipe apontam para um subdiagnóstico da doença, considerando a epidemiologia nacional. Os registros com relação ao estado de compensação dos pacientes também são bastante precários e o mais importante, o acompanhamento dos mesmos não segue qualquer protocolo, sendo feito praticamente por demanda espontânea. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção para melhorar o acompanhamento de pacientes diabéticos, na Estratégia Saúde da Família Tia Lia, em Mendonça e Veredinha, Minas Gerais. Com vistas à fundamentação do Plano fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO, no acervo da biblioteca virtual do NESCON e nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, com os descritores: Diabetes Mellitus, Estado pré-diabético, Complicações do Diabetes, Retinopatia Diabética, Fatores de risco e Continuidade da assistência ao paciente. O projeto de intervenção foi estruturado com base no método Planejamento Estratégico Situacional (PES) e, após posto em prática, espera-se que haja uma melhora na qualidade da assistência aos pacientes diabéticos, baseando-se em um modelo padrão de acompanhamento, com ações programadas e, consequentemente, melhorar os indicadores da doença.