104 resultados para Desmame preceoce
Resumo:
O Aleitamento materno é o primeiro e principal alimento que uma criança de 0 a 6 meses de idade precisa para se tornar saudável, nutrido, hidratado e amado. Diversos fatores, entre eles crenças e mitos, levam as mães a desmamar precocemente ou utilizarem outro tipo de alimento aos seus bebês, o que os tornam mais predispostos a doenças respiratórias e outras infecções. Frente a esses acontecimentos frequentemente registrados pela equipe de saúde F do centro de saúde 6 da regional do Gama/DF propôs-se a criação de grupos de mães com intuito de resignificar a amamentação com destaque a sua importância para saúde da criança. As estratégias metodológicas dizem respeito a reuniões para atualização da equipe, aprofundando conhecimentos sobre o aleitamento materno exclusivo, discussões e definições de estratégias de educação em saúde destinadas as gestantes. Em janeiro de 2015 foram realizados os dois primeiros grupos de aleitamento materno exclusivo, em que foi discutido sobre a importância do leite materno, desmistificação de mitos e crenças sobre o aleitamento, e foi orientado sobre a pega do bebê e posições adequadas para a amamentação. Foi percebido nas gestantes presentes grande satisfação pela atenção dada pela equipe, que atestaram que a falta de informação pode levá-las ao desmame precoce. Após o grupo de aleitamento, muitas afirmaram ter mudado modo de pensar e enxergar o aleitamento. Conclui-se que é possível e necessário desenvolver ações de cunho educativo, sendo essas de discreto investimento financeiro com significativo impacto social.
Resumo:
O leite materno é o principal agente na alimentação de um bebê, no entanto o que podemos observar é que essa prática de amamentar exclusivamente é pouco adotada pelas mães. Para mudar esse perfil, o profissional da área de saúde precisa estar bem preparado para atuar junto à comunidade, propiciando orientações e suporte oportunos para as gestantes e lactantes. Dentro de tal realidade, verifica-se que a prática do aleitamento materno no Brasil, embora em ascensão, encontra-se ainda deficitária, o que resulta na diminuição do efeito protetor conferido pelo leite materno e, consequentemente, na maior incidência de doenças diarreicas e infecções comuns à infância. A necessidade de capacitação dos profissionais de saúde que atuam na atenção primária justifica-se por ser tal assistência o principal elo entre as gestantes/lactantes e o Sistema Único de Saúde. A Equipe de Saúde da Família (ESF), atuando em contato domiciliar, torna-se a responsável pela divulgação de informações, incentivo e apoio à prática do aleitamento materno. Este trabalho trata-se de projeto de intervenção educacional sobre AM, inspirado em princípios da educação crítico-reflexiva cujo objetivo principal é oferecer capacitação da Equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Cajazeiras V, (enfermeiros, auxiliares de enfermagem, médicos e agentes comunitários de saúde) quanto ao aleitamento para a promoção ao aleitamento materno visando a redução do desmame precoce na região atendida.
Resumo:
A baixa prevalência de aleitamento materno no Brasil revela que o desmame sofre influências de fatores que tornam imprescindíveis a atuação da Equipe de Saúde da Família por meio de estratégias de promoção ao aleitamento materno. A baixa prevalência do aleitamento materno exclusivo também foi constatada no município de Ressaquinha - MG. Com o objetivo de propor um guia de apoio à promoção do aleitamento materno aos profissionais de atenção básica, foi realizado uma revisão bibliográfica usando o banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde e os descritores: desmame, saúde materno-infantil e atenção básica. Também foram pesquisadas em sites de busca, estratégias governamentais voltadas à promoção da saúde da criança, em especial ao aleitamento materno. A busca por referências bibliográficas sobre a problemática do desmame resultou na seleção de estratégias importantes para a promoção e incentivo ao aleitamento materno, tais como: Unidade Básica Amiga da Criança, Dez Passos Para o Sucesso da Amamentação, Protocolo de observação da mamada - Organização Mundial da Saúde, dentre outras, que foram utilizadas para a composição de ações e estratégias para a elaboração de um guia de orientações para a Equipe de Saúde da Família Amigos da Saúde, do município de Ressaquinha-MG. Espera-se que o guia ajude os profissionais de saúde a avaliar o problema do desmame e intervir por meio da sistematização das ações propostas e da capacitação das equipes. Identificou-se, ainda, que para se promover o aleitamento materno é importante trabalhar fatores de desmame além dos biológicos e técnicos.
Resumo:
A amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos. Contudo observa-se que existe uma tendência latente ao desmame precoce e ao aleitamento misto, tornando esse um problema de saúde pública. O presente estudo objetiva refletir acerca do processo que envolve o AM, em especial o AME, no Brasil, por meio de revisão bibliográfica. Realizou-se busca de artigos científicos na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (Lilacs e Scielo), nos idiomas português e inglês, no período 1999 a 2009, utilizando-se os descritores: amamentação; aleitamento materno; aleitamento materno exclusivo; amamentação exclusiva e desmame precoce. Além disso, foram feitas consultas a programas e protocolos do Ministério da Saúde, bem como a documentos da OMS/OPAS, livros técnicos, revistas científicas, teses e dissertações de mestrado. A revisão mostrou que, além dos fatores biológicos e psicológicos, um amplo espectro de fatores sociais, econômicos e culturais interfere muitas vezes de forma negativa na amamentação. O processo de amamentar carece, portanto, de intervenções precisas tanto por parte dos profissionais como das políticas públicas de saúde para o alcance de sua excelência.
Resumo:
Este estudo objetivou avaliar a situação do aleitamento materno em crianças menores de um ano no município de Itaú de Minas - MG. Foram entrevistadas mães de 84 crianças menores de um ano residentes no município. Os dados foram coletados concomitantes com a campanha de vacinação contra poliomielite em 19 de setembro 2009. Utilizou-se um questionário simplificado (três questões tipo sim/ não) com as mães ou responsáveis que compareceram para vacinação. O município possui a totalidade 208 crianças menores de um ano, portanto à amostra obtida determinou uma perda de 59,6%. Obteve-se a proporção de 63,1% (53/84) de crianças que estavam sendo amamentadas até aquele momento, independente de sua idade. A proporção das que estavam em amamentação exclusiva de até 5 meses foram 56,6% (17/30). Já as crianças de 5 e 6 meses somente 30,7% (4/13) delas estavam sendo amamentadas, período no qual o desmame e introdução de outros alimentos se expressa com maior intensidade. Dos 7 a 12 meses de idade entre as 41 crianças, 22 (53,6%) ainda estavam amamentando. Das 12 crianças que estavam com idade de 10 e 11 meses à entrevista, 41,7% (5/12) estavam sendo amamentadas. Aponta-se a necessidade de realização de estudo com maior rigor na adequação da metodologia de coleta dos dados, principalmente quanto ao instrumento de coleta e adequação da perda amostral. Mas parece revelar que nas condições deste levantamento à situação do aleitamento materno neste pequeno município é satisfatória.
Resumo:
O leite materno é a primeira fonte alimentar da criança e traz inúmeros benefícios, por possuir componentes imunobiológicos, antimicrobianos e imunomodulares. Crianças em aleitamento materno têm menos infecções respiratórias, gastrointestinais, diarréias e alergias. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento bibliográfico sobre o aleitamento materno, com seus aspectos históricos, sociais, culturais e psicológicos; sobre a anátomo-fisiologia da mama e lactação; dificuldades, vantagens e leis da amamentação; técnicas de amamentação e desmame e atuação do enfermeiro na assistência ao aleitamento materno. Ao final, buscou-se dados secundários de um grupo de gestantes da Secretaria Municipal de Berilo - MG, a fim de analisar o aleitamento das puérperas. Os resultados indicam que além de fortalecer o sistema de defesa da criança, o leite do peito é sinal de amor incondicional. Mas, apesar dos claros benefícios, muitos profissionais e a população têm pouca informação sobre a amamentação, anatomo-fisiologia da mama, técnicas corretas de amamentar, entre outros. Uma parcela menor (26) de mães não realizaram aleitamento exclusivo até os seis meses de idade. Discute-se se a falta de orientações e de incentivo leve muitas mães a pararem de amamentar ou nem consigam iniciar, assim como problemas físicos, emocionais e sócio-econômicos não esclarecidos no período gestacional. Os profissionais enfermeiros e a equipe devem fazer todos os esforços para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno, e para identificar as possíveis crenças que levam as puérperas a deixarem a amamentação ou não a fazerem exclusivamente pelos primeiros seis meses.
Resumo:
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o índice de aleitamento materno em crianças menores de um ano do município de São Brás do Suaçuí, Minas Gerais, Brasil. Método: Foi aplicado um questionário, em visita domiciliar, em que foram abordadas perguntas referentes ao aleitamento materno e obtidas informações para tratamento dos dados. O município possui a totalidade de 41crianças menores de um ano; contudo, devido às dificuldades relacionadas à condução, duas residentes na zona rural não participaram deste estudo. Mães de 39 crianças menores de um ano residentes no município foram entrevistadas no período de dezembro de 2009 a janeiro de 2010. Resultados: Verificou-se que 100 das crianças iniciaram aleitamento materno exclusivo e nenhuma em aleitamento artificial. As crianças menores de 1 mês estavam em amamentação exclusiva. Aos 6 meses de idade a amostra pesquisada foi de 22 crianças, e destas, 100 estavam sendo amamentadas, 63,6 com aleitamento materno exclusivo e 22,7 com amamentação predominante e 13,6 com aleitamento misto. Entre as 16 crianças de 6 a 11 meses de idade pesquisadas, 56,3 ainda estavam amamentando e 43,7 estavam desmamadas. Conclusão: Os resultados mostraram que a situação do aleitamento materno em São Brás do Suaçuí é razoável em relação aos resultados nacionais, mas está distante do que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde, principalmente quanto ao aleitamento exclusivo e o desmame precoce. Assim percebe-se a necessidade de se implementar ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno no serviço de saúde do município.
Resumo:
Considerando-se a importância da alimentação adequada para o crescimento normal este estudo objetivou contribuir, junto às equipes de Saúde da família, nas áreas de promoção do aleitamento materno, aproveitando o espaço domiciliar como ambiente promissor para prática assistencial e educação em saúde. Para tanto, foi utilizado como método de pesquisa uma revisão criteriosa da literatura científica. Como a prática adequada do aleitamento materno tem uma repercussão favorável para a saúde infantil, passou a fazer parte importante do planejamento do setor de saúde de instituições governamentais. Diversos esforços têm sido realizados no intuito de aumentar a taxa de aleitamento exclusivo até os seis meses de vida. Os resultados obtidos apontam para a visita domiciliar como momento ideal para criação e fortalecimento de vínculos com as famílias, e mostra também, o quanto esta pode ser favorável para a obtenção de informações e dados sobre a saúde materno-infantil, possibilitando uma intervenção específica e evitando o desmame precoce.
Resumo:
Este trabalho demonstra a baixa prevalência de crianças que amamentam exclusivamente até os seis meses de vida, na área de abrangência do Programa de Agentes Comunitários de Saúde 6 (PACS-6), no município de Patos de Minas, Minas Gerais. O aleitamento materno é uma prática indispensável para a saúde e bom desenvolvimento da criança, mas, apesar de sua excelência, os índices de desmame precoce são elevados. Esse é um fato preocupante, pelos riscos para a saúde da criança e por sua dimensão como problema de saúde pública. Sendo assim, foi quantificado o número de crianças que não amamentam exclusivamente até os seis meses de vida, através de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e fichas A dos agentes comunitários de saúde. Das crianças até seis meses, 16,6 estão em aleitamento materno exclusivo, 77,5 em aleitamento misto e 5,5 não são mais amamentadas São apontadas possíveis causas e aspectos críticos relacionados ao desmame precoce. É apresentado um plano de ação de incentivo ao aleitamento materno exclusivo, baseado em superação de nós críticos e desenvolvimento de ações estratégicas.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo estudar os fatores que determinam a introdução precoce de novos alimentos às crianças menores de seis meses em aleitamento materno e avaliar estes fatores na amamentação das crianças nascidas no período de dezembro de 2009 a maio de 2010 e acompanhadas em Unidade de Atenção Primária em Saúde (UAPS) com Saúde da Família (SF) do município de Governador Valadares/MG. Foram analisados artigos científicos nacionais e os prontuários de todas as 15 crianças nascidas naquele período. Observou-se na unidade que 35,3 das crianças não estavam em aleitamento materno exclusivo (AME) e tinham entre um e quatro meses de vida. Os motivos para introdução precoce de novos alimentos foram variados, e são semelhantes àqueles encontrados na literatura consultada: interferência de outros familiares, falta de leite, leite insuficiente/leite fraco, constipação intestinal, cólica abdominal, irritação da criança e sono interrompido várias vezes à noite. Os alimentos escolhidos pra substituir o leite materno foram chá, água e leite industrializado com engrossante. Percebeu-se que a maioria dos motivos apresentados decorre de mitos arraigados na cultura das mães e que as informações e orientações fornecidas a elas não são suficientes para sensibilizá-las ao ato de amamentar, o que evidencia a necessidade de novas estratégias para a superação deste importante problema.
Resumo:
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios tanto para a mãe, como para o bebê, além de estimular o vínculo afetivo, sendo recomendado pela OMS exclusivamente até os seis meses estendendo-se até os dois anos de idade. Mas a taxa de prevalência está relativamente baixa, cerca de 41%, sendo necessário a implantação de novas políticas de saúde que promovam e estimulem o aleitamento materno, levando em consideração o contexto familiar e sócio-econômico em que a mulher está inserida. Essas ações devem ser desenvolvidas durante o pré-natal, proporcionando um atendimento multiprofissional de qualidade, integral e resolutivo. Baseado nisso, o presente estudo propõe descrever os fatores que interferem no aleitamento materno. Este estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica narrativa. Foram pesquisadas as bases de dados do SCIELO e LILACS, através dos descritores: aleitamento materno, amamentação, desmame. O idioma pesquisado foi o de língua portuguesa e o período relativo aos anos entre 2001 e 2010. Os fatores identificados que influenciam o aleitamento materno foram: idade materna, sendo menos prevalente nas mães mais jovens, influenciado pelo menor poder aquisitivo e por serem solteiras; situação socioeconômica, em que as mulheres com baixa renda apresenta três vezes mais risco de desmame precoce; escolaridade, pelo fato das mais instruídas conhecerem as vantagens do aleitamento; trabalho materno, as mulheres domésticas apresentam 30% de chance a mais de desenvolverem o aleitamento materno exclusivo; situação conjugal, em que a mãe que não possui companheiro apresenta seis vezes mais risco de não amamentar; problemas relacionados com o bebê e a mãe, como problemas mamários, insegurança se o leite é fraco, dieta materna, bebês que usam bico amamentam por menos tempo e os que nasceram com peso inadequado pelo fato de permanecerem maior tempo no hospital. Dessa forma, abordar as vantagens e desvantagens, esclarecer dúvidas e mitos sobre a amamentação, levando em consideração a experiência e o conhecimento pode proporcionar maior segurança na gestante para superar as possíveis adversidades e dificuldades da amamentação.
Resumo:
O aleitamento materno na história alimentar da criança sempre foi essencial nos primeiros anos de vida e os benefícios tanto para mãe quanto para o bebê já são comprovados. Porém, durante essa experiência dificuldades próprias da adaptação e interferências externas podem levar ao desmame precoce. Por isso, conhecer os limites e as possibilidades do aleitamento materno, na Estratégia Saúde da Família torna-se fundamental. Este trabalho objetivou descrever os limites e possibilidades da promoção ao aleitamento materno na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se uma revisão bibliográfica narrativa no banco de dados Lilacs e Medline dos últimos 5 anos, em português e inglês, que abordava aleitamento materno, atenção primária a saúde e promoção à saúde. Verificou-se que, toda a equipe precisa acolher cada lactante estando atento em utilizar uma linguagem acessível e livre de preconceitos para adesão ao aleitamento materno. A educação continuada com metodologias de ensino criativas é capaz de contribuir para a promoção do aleitamento e precisa ser sempre resgatada pelas enfermeiras das unidades de saúde da família e toda equipe multidisciplinar deve ser convidada a participar, criando espaço de crescimento e discussão da realidade.
Resumo:
Considerando todas as vantagens do aleitamento materno e que a fissura mamária pode contribuir para a interrupção do processo de amamentação, o presente estudo teve como objetivo analisar as formas de prevenção e tratamento para as fissuras mamárias provendo recomendações baseadas em evidencias científicas para a enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, uma técnica de pesquisa que reúne e sintetiza o conhecimento produzido, por meio da análise dos resultados evidenciados nos estudos de muitos autores especializados. Foram coletados dados de estudos indexados nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, SciELO e PubMed no período de 2000 a 2011. Para a coleta de dados foi elaborado um formulário. Foram localizados 14 artigos sendo a maioria de autoria de enfermeiros. Os artigos foram classificados em três grandes temas: artigos com desfecho sobre as causas da fissura mamária; artigos com desfecho relacionados com a prevenção da fissura mamária e artigos de estudos que abordam o tratamento da fissura mamária. Por meio dos resultados obtidos é possível concluir que as fissuras dos mamilos são decorrentes da má posição da criança em relação à mama, do número e duração inadequada das mamadas e principalmente da técnica incorreta de sucção. O posicionamento mãe-filho é o componente mais importante para o sucesso da amamentação. Manter os mamilos secos, expondo-os ao ar livre ou à luz solar é uma ação preventiva nas ocorrências de traumas mamilares. Atualmente tem-se recomendado o tratamento úmido das fissuras com o uso do próprio leite materno. Contudo o enfermeiro deve sempre estar atualizado, possibilitando o acesso a informações à mulher durante o período de pré-natal e puerpério de modo que esteja preparado para atuar na prevenção, na resolução de fissuras mamárias e na promoção de ações educativas, facilitando o início da lactação e contribuindo para a minimização dos traumas mamilares.
Resumo:
Este estudo dedica-se a analisar a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida para a promoção da saúde da criança, mostrando suas vantagens, a composição do leite, os fatores que levam ao desmame precoce e o estado nutricional de crianças não amamentadas. A amamentação além de ser um ato de amor entre mãe e filho, proporciona também benefícios para o bebê, pois fornece todos os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento. Mesmo com todas as vantagens nutritivas e imunológicas do leite materno, a maioria das mães acaba interrompendo precocemente a amamentação devido a problemas na etapa inicial da mesma, podendo levar a um aumento no índice de doenças e mortes entre as crianças. Observando a dificuldade que a amamentação vem defrontando, a pesquisa se desenvolveu com o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do aleitamento materno exclusivo de maneira mais atualizada para todas as puérperas, na intenção de saber que é possível promover a saúde da criança através do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida.
Resumo:
Inúmeras são as evidências epidemiológicas que reafirmam os indiscutíveis benefícios proporcionados às crianças que recebem exclusivamente o leite materno durante os primeiros seis meses de vida e como complemento até os dois anos de idade. Apesar dessas evidências, os índices de interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo (AME) ainda são altos e é um relevante problema de saúde pública. Este estudo tem como objetivo identificar as principais causas do desmame precoce e os fatores que influenciam na decisão e duração do aleitamento materno, fatores de risco ou de proteção associados, a fim de subsidiar a equipe de saúde na elaboração de propostas que incentivem a amamentação. Foi realizado um levantamento bibliográfico, a partir do método da revisão integrativa, sistematizando informações sobre o desmame precoce e os fatores que influenciam na decisão da mãe. A partir da revisão bibliográfica constatou-se que o sucesso da prática do aleitamento materno envolve além da decisão da mãe, fatores como cultura familiar, situação sócio-econômica, apoio social e profissional. Além disso, ações educativas que preconizam a importância do aleitamento devem ser realizadas com mais afinco e vigor pelos profissionais de saúde, sendo necessário capacitar e estimular estes profissionais, de modo que, o investimento em políticas de incentivo ao aleitamento materno seja considerado prioritário pela política de saúde. É imprescindível conhecer e considerar os determinantes do desmame precoce, os quais encontram vinculados às crenças, valores, normas sociais, dentre outros. A partir dessa informação é possível atuar na prevenção desses fatores, de modo direcionado e, conseqüentemente, mais eficaz.