189 resultados para Acolhimento e Humanização


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OBJETIVO: avaliar a adequação do cuidado assistencial pré-natal realizado no município de Araçuaí/MG ao longo do tempo, conforme os critérios propostos pelo Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) do Ministério da Saúde. MÉTODO: estudo observacional a partir de dados secundários registrados no SISPRENATAL referentes a todas as unidades ambulatoriais de saúde do município em dois biênios distintos: 2004/2005 e 2009/2010, utilizando-se os indicadores de assistência do próprio SISPRENATAL. RESULTADOS: observou-se uma piora nos percentuais dos indicadores da assistência pré-natal do município, com uma diminuição global em todos os critérios avaliados pelo SISPRENATAL. Houve queda percentual de 7% no índice de cobertura pré-natal e de 10,75% no de captação precoce. Apesar do decréscimo mínimo (2,15%) no percentual das gestantes que realizaram 6 consultas pré-natais, viu-se que aquelas que realizaram as 6 consultas acrescidas dos exames básicos ou consulta puerperal diminuíram consideravelmente (queda percentual de 10,29% para consulta de puerpério e de 11,04% para realização dos exames básicos), refletindo manutenção do acolhimento das gestantes pelos serviços, mas atendimento com menor integralidade e abrangência. A administração da vacinação antitetânica, ação básica de saúde, também decresceu, com percentual de 9,23% menor no segundo biênio analisado. A realização do teste anti-HIV caiu percentualmente 11,88%. Houve diminuição de 29,45% na realização dos dois testes de VDRL preconizados. CONCLUSÕES: a notória queda nos índices relativos à assistência pré-natal no município de Araçuaí, que já estavam aquém das metas almejadas, confirma a necessidade de adequação dos serviços assistenciais da mulher, a fim de diminuir os agravos perinatais. Para tanto, urge utilizar os dados desta análise pelos gestores e pelas equipes de saúde para identificação dos nós críticos no processo de atendimento e reorganização dos serviços, com planejamento de ações mais adequadas que diminuam a morbimortalidade materno/fetal. Sugere-se, inclusive, manter a premissa de monitoria intermitente da assistência pré-natal realizada nas unidades de saúde municipais, para manutenção da qualidade do atendimento.

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Este trabalho relata os aspectos conceituais e operacionais do acolhimento quando implantados nas Equipes de Saúde Bucal / Equipes Saúde da Família. O processo de acolhimento representa uma estratégia inovadora na humanização da atenção em saúde pública através do estabelecimento de vínculo e responsabilização com a comunidade, favorecendo assim, o acesso, e a capacidade de escuta às demandas dos usuários. Para tanto, realizou-se uma revisão narrativa da literatura acerca do acolhimento no período de 2000 a 2011, onde os dados utilizados foram pautados nas bases: Medline, Lilacs, PubMed, BVS-MS, SciELO e Google acadêmico. Como resultados foram selecionados 13 artigos que relatam experiências da implantação do acolhimento em Unidades Básicas de Saúde em sete estados nacionais, sendo narradas não só as transformações ocorridas, mas também os desafios a serem enfrentados. Estes artigos também possibilitaram uma avaliação do relato de entrevistas com trabalhadores e usuários acerca da percepção desta ferramenta ao longo do processo de trabalho. A partir destas informações observou-se que para a implantação do processo de acolhimento nos serviços de saúde bucal são necessários: ambiente acolhedor; elaboração de arranjos organizacionais adaptados à singularidade de cada unidade (fluxograma com classificação de risco); reuniões de equipe; incentivo à educação permanente; controle social; além da gestão colegiada. Concluiu-se que a operacionalização do acolhimento nas Equipes Saúde da Família / Equipe Saúde Bucal requer amplas transformações envolvendo articulações entre usuários, trabalhadores e gestores.

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O Programa Saúde da Família, criado pelo Ministério da Saúde em 1994, tem como um de seus principais fundamentos possibilitar acesso universal e contínuo a serviços de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS: Universalidade, Integralidade, Equidade. Em 2011, a Portaria do GM/2488, estabeleceu a revisão das diretrizes e normas, para a reorganização da atenção básica na ESF, apresentando, dentre outras características, realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco e avaliação da necessidade de saúde. Com o objetivo de atender aos princípios do SUS, estabelecidos na Constituição Federal de 1988, e visando à melhorias na qualidade do atendimento à população adscrita, organizando, planejando e acompanhando as atividades desenvolvidas na ESF/SB, com eficiência e eficácia, é que foi realizado este trabalho de revisão de literatura. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa sobre o referido tema: Acolhimento em Saúde Bucal: Por uma melhoria na qualidade do atendimento na ESF. Utilizou-se pesquisa bibliográfica na internet e nos bancos de dados da saúde, como LILACS, SCIELO e BVSMS, selecionando 25 artigos e documentos em português, publicados entre 1999 e 2012 dos 35 encontrados. O padrão de acolhida aos cidadãos usuários e aos cidadãos trabalhadores da saúde nos serviços de saúde é um grande desafio no percurso de construção do SUS. Apesar dos avanços e das conquistas, ainda existem grandes lacunas nos modelos de atenção e gestão dos serviços, no que se refere ao acesso e ao modo como o usuário e o trabalhador da saúde são acolhidos nos serviços públicos de saúde. O acolhimento, propõe inverter a lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde, atendendo a todas as pessoas que procuram o serviço de saúde, garantindo a acessibilidade universal, e reorganizando o processo de trabalho, deslocando seu eixo central do médico, para uma equipe multiprofissional, equipe de acolhimento, que se encarrega da escuta do usuário, comprometendo-se a resolver seu problema de saúde.

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No percurso de construção do Sistema Único de Saúde ocorreram grandes avanços referentes às políticas públicas de saúde, mas também alguns conflitos e desafios, impondo uma urgência no aperfeiçoamento do sistema em busca de novos rumos. Na tentativa de reorganizar o sistema de saúde, foi instituída pelo Ministério da Saúde, em 2003, a Política Nacional de Humanização - PNH, formulada a partir da sistematização de experiências do Sistema Único de Saúde. Ela estabelece, aos estados, municípios e serviços de saúde a implantação de práticas de humanização nas ações de atenção e gestão, contribuindo, assim, para legitimação do SUS como política pública. Assim, o presente trabalho objetivou elaborar um plano de ação com vistas à diminuição da demanda reprimida na Unidade de Saúde do bairro Limoeiro. Para tal, foi feita pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde, no SciELO, com os descritores: acolhimento, atenção básica, saúde publica e programa saúde da família. Também foram utilizados os Manuais do Ministério da Saúde, IBGE e DATASUS a fim de se obter maior embasamento teórico/técnico para elaboração do Plano de ação. A leitura e análise da literatura consultada possibilitaram entender o acolhimento aos usuários dos serviços de saúde, como uma estratégia fundamental, pois este se constitui como porta de entrada do serviço de saúde, tendo como foco central a escuta qualificada, com criação de vínculos entre usuários e trabalhadores, bem como o fortalecimento do principio da integralidade na assistência à saúde. E, finalmente, realizar um plano de ação visando à melhoria da qualidade da assistência prestada pela equipe de trabalhadores do PSF Limoeiro.

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Este estudo é uma revisão narrativa das publicações referentes ao acolhimento à demanda imediata nas equipes de saúde da família, identificando desafios e experiências exitosas. Foram consultadas as bases de dados do Google Acadêmico, utilizando o descritor "acolhimento" e a partir dos primeiros artigos identificados foi utilizado o método de busca Snowball. Além dos artigos, foram utilizados nesta revisão cartilhas e manuais do Ministério da Saúde. Há uma grande insatisfação da enfermagem em relação à sobrecarga de trabalho relacionada ao serviço na equipe de saúde da família; são raras as equipes onde o médico participa efetivamente do acolhimento, ficando todo o processo a cargo dos enfermeiros. O processo de acolhimento está bastante restrito ao autogoverno dos profissionais, e ainda há muita dificuldade das equipes e mesmo dos usuários em compreender o real sentido do acolhimento. A incorporação da classificação de risco de Manchester tem dado respaldo técnico para o acolhimento na atenção primária. O acolhimento, como forma de humanizar o acesso do usuário ao serviço de saúde e organizar o processo de trabalho das equipes, mostra que tem tudo para dar certo. É necessário ainda que haja muita capacitação e informação por parte dos órgãos de saúde para que todas as equipes se sintam seguras para acolher e conseguir dar resolutividade nas necessidades do usuário.

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A Atenção Básica, enquanto um dos eixos estruturadores do SUS vive em um momento especial ao ser assumida como uma das prioridades do Ministério da Saúde. Entre os seus desafios, destacam o acesso, acolhimento, efetividade e resolutividade de suas práticas, capacidade de gestão e coordenação do cuidado, de forma mais ampla, voltado para o indivíduo, não para sua doença. O presente estudo buscou conhecer sobre a Política Nacional de Humanização (PNH), e em especial, sua diretriz mais relevante - o acolhimento - , bem como fatores que dificultam a sua implementação nos serviços de saúde. Foi desenvolvida uma revisão bibliográfica narrativa, a partir da análise de várias publicações, constatando-se que o acolhimento não se trata de um tema recente, visto que há estudos do século passado, nos quais a questão da humanização já era abordada pela literatura. Assim, por se tratar de um dispositivo em construção, enfrenta alguns obstáculos, como estrutura física das unidades inadequadas, bem como profissionais não qualificados. Não obstante, esses fatores dito limitadores são passíveis de mudanças, a depender de uma gestão que se co- responsabiliza para com os cuidados nos serviços de saúde.

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A reorganização do processo de trabalho das equipes da Estratégia de Saúde da Família representa um importante instrumento de humanização da atenção à saúde na medida em que possibilita ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde. O presente estudo aborda a temática do acolhimento. Utiliza como metodologia a revisão bibliográfica em bancos de dados como biblioteca Virtual em Saúde, Bireme, Scielo e diversos textos informativos. Conclui-se que há necessidade de implantar o acolhimento nas unidades básicas de saúde visando a humanização da assistência. Acolher é fazer uma escuta eficiente, é oferecer cuidado, respeito e principalmente a resolubilidade dos problemas estabelecendo assim vínculo entre a equipe e os usuários. O Acolhimento é uma tecnologia leve em construção constante, com desafios e conflitos, e um longo caminho a ser percorrido para sua efetiva implantação nos serviços de saúde.

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O trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para contribuir na melhoria da qualidade de vida e acesso da população ao serviço de saúde bucal, priorizando os casos de maior necessidade na rede pública de Jampruca/MG. O projeto de intervenção é, portanto, uma ação planejada com vistas às tomadas de decisão, para que se possa chegar aos objetivos desejados. Para a fundamentação deste estudo foi realizada uma busca no SciELO (Scientific Electronic Library Online), na Biblioteca do CRO/MG. Pesquisas também foram realizadas em sites especializados na temática como os do Ministério da Saúde/DAB (Departamento de Atenção Básica), NESCON (Núcleo Educação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina). Para a construção do plano de ação, procuramos seguir o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES), envolvendo diversos setores sociais e gestores municipais na identificação das suas necessidades e problemas. A ênfase do estudo foi o acolhimento como estratégia no processo de trabalho. O acolhimento não é um local, mas uma postura ética, uma ação que deve ocorrer em todos os locais e momentos dos serviços de saúde. O profissional deve escutar a queixa do paciente, identificar o problema e encaminhar para resolução do mesmo. Para isso é necessária uma escuta qualificada e trabalho em equipe, evitando filas e proporcionando satisfação ao usuário. O conceito de acolhimento se concretiza no cotidiano das práticas de saúde e da capacidade de pactuação entre a demanda do usuário e a possibilidade de resposta do serviço. O acesso do usuário aos serviços de saúde é uma das principais preocupações do SUS, profissionais da saúde e gestores. Alguns caminhos estão sendo estudados para tornar o acesso mais humanizado. Priorizando o que deve ser priorizado, atendendo tanto a demanda espontânea, as urgências e as ações programadas pela equipe. Esse trabalho teve o objetivo de propor ações que vão colaborar para que a Equipe de Saúde da Família II de Jampruca tenha um processo de trabalho adequado, melhorando assim a qualidade do atendimento. O Acolhimento, implementado na rede pública de Jampruca/MG, colocou-se enquanto estratégia de mudança do processo de trabalho em saúde, procurando mudar as relações entre profissionais e usuários e dos membros da equipe entre si, levando à reflexão várias questões como: o grau de cooperação da equipe de saúde, a humanização das relações interpessoais, a sensibilidade de escuta às demandas dos usuários.

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Como parte da política transversal de humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), o acolhimento realizado nas unidades básicas de saúde tornou-se ferramenta fundamental para produção de novas formas de interação entre profissionais e usuários do sistema, qualificando seus vínculos de modo que todos sejam protagonistas do processo de cuidar. O acolhimento serve como planejamento estratégico dos serviços, com vistas à garantia do acesso universal, igualitário e resolutivo do atendimento, favorecendo tanto aos usuários quanto ao processo de trabalho das equipes de saúde. Este estudo objetivou elaborar uma proposta de intervenção capaz de otimizar o atendimento á demanda espontânea de usuários da Unidade de Saúde Programa Saúde da Família Miguel Sabino de Freitas . Antes, porém, fez-se pesquisa bibliográfica narrativa no SciELO e na LILACS, com os descritores: acolhimento, organização e, planejamento estratégico. Os resultados apontaram que acolher não é tarefa fácil e requer comprometimento da equipe multiprofissional e demais profissionais do setor de saúde e que uma assistência de qualidade é pautada na satisfação da clientela por meio de um bom acolhimento que promove maior organização dos serviços de saúde. Espera-se, portanto, que a concretização da proposta de intervenção para a resolução dos problemas de atendimento á demanda espontânea dos usuários da unidade básica de saúde PSF- Miguel Sabino de Freitas do município de Pitangui/MG otimize tanto a assistência á saúde dos usuários quanto o processo de trabalho da equipe desta unidade por meio da realização de protocolo e determinação de fluxo específicos para tal.

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Resultante de muitas lutas e da conquista do exercício da cidadania, o Sistema Único de Saúde surgiu para possibilitar o acesso e a assistência integral em saúde para todos os indivíduos. Como este sistema se encontra em processo de construção, para a implantação e ratificação das suas diretrizes e dos seus princípios tornam-se imprescindíveis ideias e ações que contribuam para as transformações necessárias. Portanto, neste trabalho, a partir de uma revisão de literatura e da implantação de um projeto de intervenção, denominado Projeto Literário Suspense, buscou-se uma forma de aperfeiçoar o acolhimento, através do Projeto Literário SUSPENSE. Para a realização deste trabalho, foram utilizadas uma revisão de literatura e um estudo de caso. A revisão de literatura teve como objetivo fazer um levantamento da importância que o acolhimento tem para o processo de humanização do SUS. As publicações analisadas perfazem um período dos últimos 15 anos, em português, buscadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), em suas bases de dados: Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), como também, na biblioteca virtual da plataforma do Programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON). Buscando efetivar os princípios da Universalidade, Integralidade e Equidade, a Politica Nacional de Humanização se estabeleceu como um eixo norteador da assistência e da gestão em saúde, servindo de base para todas as esferas do SUS. Dentre as diretrizes desta política, o acolhimento é uma das que mais efetivamente pode influir sobre a humanização e nos bons resultados do atendimento e a proposta de intervenção pode contribuir para o aperfeiçoamento das práticas no contexto em que a autora trabalha.

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Este projeto trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa. Seu desenvolvimento foi fundamentado na elaboração de um diagnóstico participativo desenvolvido pela equipe Básica de Saúde da ESF PIPOCA, localizada no município de Araçuaí/MG. A partir da implementação de Grupos de Discussão (GD´s) entre os membros da equipe de profissionais de saúde, da gestão e do Conselho Municipal de Saúde, foi possível identificar falhas no fluxograma de atendimento da unidade, no processo de acolhimento e no desenvolvimento das atribuições dos trabalhadores.Através da sistematização dessas discussões será possível a pactuação de um novo modo de organização do processo de trabalho da equipe, a fim de possibilitar a reestruturação do sistema como um todo. De maneira geral, pode-se concluir que o acolhimento deve ser tomado como diretriz organizativa primordial no processo de trabalho da equipe.

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O acolhimento é uma estratégia para garantir acesso com equidade por meio da avaliação/estratificação de risco e de vulnerabilidades possibilitando identificar as diferentes gradações de risco, situações de maior urgência e, com isso, realizar as devidas priorizações. Busca-se a humanização das relações entre trabalhadores e serviços de saúde com seus usuários. É reconhecida como uma diretriz operacional da Estratégia Saúde da Família para reestruturação do processo de trabalho. Ele evidencia as dinâmicas e os critérios de acessibilidade dos usuários aos serviços de saúde. O Humaniza SUS propõe construir espaços para encontros entre os sujeitos, propiciando trocas de saberes, trabalho em rede com equipe multiprofissional, para identificar as necessidades, os desejos e interesses dos usuários. O Acolhimento tem sido discutido frequentemente nos encontros entre os profissionais de saúde e gestores, considerando sua importância como "diretriz ética/ estética/ política constitutiva dos modos de produção de saúde e como ferramenta tecnológica de intervenção na qualificação de escuta, construção de vínculo, garantia do acesso com responsabilização e resolutividade nos serviços de saúde. Neste contexto foi feita uma pesquisa bibliográfica em periódicos impressos e eletrônicos nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientif Eletronic Library Online), BIRENE e elaborado um projeto de intervenção. Este projeto tem como finalidade estabelecer uma proposta de estratégia de acolhimento adequado para a resolução dos problemas de atendimento á demanda espontânea dos usuários da equipe de saúde "SEVILHA B III" do município de Ribeirão das Neves - MG, como forma de otimizar tanto a assistência á saúde deste usuários quanto o processo de trabalho da equipe. Conclui-se que a implantação do projeto de intervenção irá contribuir para a reorganização da assistência á saúde uma vez que o acolhimento pode ser o pilar da humanização, possibilitando vínculo e responsabilização entre trabalhadores e usuários.

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Este estudo teve como objetivo analisar na literatura nacional a produção científica relacionada com o conceito de acolhimento, bem como suas formas de aplicação e desenvolvimento dentro das Unidades Básicas de Saúde na Estratégia Saúde da Família. Optou-se por trabalhar com revisão narrativa através de levantamento bibliográfico em dois bancos de dados oficiais vinculados à Biblioteca Virtual da Saúde-BVS: LILACS e SciELO onde foram selecionados 20 artigos de 50 consultados. O estudo possibilitou verificar como o acolhimento é importante para uma boa organização do processo de trabalho da equipe da Estratégia Saúde da Família, também a organização do acesso aos serviços ofertados pela Unidade Básica de Saúde e para resolubilidade dos problemas de saúde-doença que aparecem nas famílias residentes no território. Além disso, o estudo mostra quanto o acolhimento aproxima os usuários da equipe de saúde quando esta consegue de forma humanizada atender e resolver praticamente todas as demandas das famílias deste território. O estudo mostrou também distanciamentos técnicos conceituais bem como limitações estruturais de organização do processo de trabalho.

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A reorganização do processo de trabalho das equipes da Estratégia de Saúde da Família representa um importante instrumento de humanização da atenção à saúde na medida em que possibilita ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde. O presente estudo aborda a temática do acolhimento. Utiliza como metodologia a revisão bibliográfica em bancos de dados como biblioteca Virtual em Saúde, Bireme, Scielo e diversos textos informativos. Conclui-se que há necessidade de implantar o acolhimento nas unidades básicas de saúde visando à humanização da assistência. Acolher é fazer uma escuta eficiente, é oferecer cuidado, respeito e principalmente a resolubilidade dos problemas estabelecendo assim vínculo entre a equipe e os usuários. O Acolhimento é uma tecnologia leve em construção constante, com desafios e conflitos, e um longo caminho a ser percorrido para sua efetiva implantação nos serviços de saúde.

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A reorganização do processo de trabalho representa um importante instrumento de humanização da atenção à saúde na medida que possibilita ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde. O presente estuda aborda a temática intervenção sobre o processo de trabalho através do acolhimento. Utiliza-se como metodologia a revisão de literatura que subsidiou a elaboração de uma proposta de intervenção por meio do método de Planejamento Estratégico Situacional. Seu objetivo foi reorganizar o processo de trabalho através da sensibilização aos profissionais da equipe da área de abrangência do PSF Jota em Brumadinho, Minas Gerais. Conclui-se que o acolhimento possui diferentes olhares e conceitos a serem aplicados e não sendo tarefa fácil de se realizar espera-se implantar na unidade em curto tempo.