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Resumo:
O tétano e a hepatite B são doenças passíveis de imunização prévia e evitáveis. Com o intuito de zelar pelo cuidado da mãe e da prole o objetivo deste estudo é fazer uma revisão da literatura sobre a importância da adesão da gestante ao esquema vacinal, através de uma revisão integrativa. Utilizou-se de busca em banco de dados da BIREME com descritores pré-selecionados, resultando, inicialmente, na coleta de 224 estudos, onde os idiomas encontrados foram, Inglês (42,86%), Português (41,52%), Espanhol (12,94%), Francês (1,78%), Alemão e Húngaro (0,45% cada), a base de dados da LILACS contribuiu com 80,00% dos estudos. Após seleção e classificação de 12 estudos, os dados levantados foram, idioma Português (91,67%) e o ano de maior publicação ocorreu em 2008 (33,34%) seguido dos anos 2003 e 2009 (16,67% cada). Referente aos dados bibliográficos, 1 estudo (8,33%) menciona a eficácia da imunização da vacina anti-tetânica na gestação através de testes laboratoriais; 4 estudos (33,34%) se relacionam à avaliação da cobertura da vacina anti-tetânica em gestantes com taxas de imunizações variando entre 33,5% a 100% e oportunidades de imunizações perdidas em 70% no município de Juiz de Fora - MG; e 7 estudos (58,33%) fazem referências as Hepatites Virais, sendo que 6 estudos citam a taxa de HBsAg encontradas nas gestantes triadas no pré-natal, oscilando entre 0,3% a 8,7% em várias regiões do Brasil e 1 estudo menciona o conhecimento dos obstetras frente as condutas contra a hepatite na gestação. Concluí-se que as taxas de vacinação anti-tetânica, não atingem nem a metade preconizada pelo Ministério da Saúde e que há necessidade de implantar a vacina contra hepatite B e de realizar a sorologia para o vírus da hepatite B nas gestantes, com a finalidade de evitar a transmissão vertical da doença, como é sugerido na nota técnica do Ministério da Saúde (ANEXO - A).
Resumo:
A organização do serviço de saúde é um grande desafio para as Equipes de Saúde da Família, pois necessita de um planejamento bem realizado, o que requer tempo e comprometimento, tanto dos gestores, quanto de todos os demais profissionais envolvidos das diversas áreas. Com a inserção do serviço de saúde bucal nas Equipes de Saúde da Família (ESF) em 2003, alguns municípios montaram suas equipes, mas não planejaram, ficando, assim, atrelados ao atendimento clínico da demanda espontânea da população, sem a priorização. Este trabalho baseou-se na organização da demanda do serviço de saúde bucal do município de Bonito de Minas, utilizando como instrumento a análise de dados coletados por pesquisas das condições socioeconômicas da população realizadas anteriormente. Devido à impossibilidade do atendimento individual de toda a população do município, por causa da grande demanda, fica quase que obrigatório a produção de protocolos, os quais garantem uniformidade no atendimento odontológico programado. Inicialmente, procedeu-se a revisão da literatura sobre o assunto, seguida por uma análise criteriosa da realidade dos dados e, após contar com a experiência clínica vivenciada no dia-a-dia pelos vários profissionais das Equipes de Saúde da Família da região, realizou-se um diagnóstico local. Sugeriu-se um protocolo para organizar a demanda no serviço de saúde bucal, a fim de se priorizar o atendimento das famílias mais carentes, respeitando-se, sobretudo, os princípios norteadores do Sistema Único de Saúde: a universalidade, a integralidade, a equidade e a participação comunitária. Estabeleceram-se critérios para possibilitar o atendimento odontológico de acordo com a classificação de risco socioeconômico familiar por meio da disponibilização de maior tempo para a atenção dos membros das famílias com maior risco. Desta forma, tratamentos mais complexos serão evitados e, muitas complicações futuras serão prevenidas, diminuindo-se, consideravelmente, custos muito maiores para o sistema público de saúde.
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O presente estudo constitui-se de um estudo exploratório e descritivo. A partir de dados preocupantes de suicídio ou tentativas de, no município em Lagoa da Prata - Minas Gerais, buscamos identificar, na revisão de literatura, como as intervenções para prevenção do comportamento suicida têm acontecido na Atenção Primária. Com os descritores suicídio, fatores de risco e Atenção Primária foram levantados os artigos de periódicos, livros, programas e demais materiais em bases de dados e bibliotecas. A análise do material estudado apontou que o suicídio é um fenômeno multidimensional, presente na sociedade e que acompanha a história da humanidade, no tempo e espaço, hoje de forma mais evidente, em uma sociedade que parece cultuar a morte. Inúmeros são os fatores de risco a desencadearem o desfecho do suicídio: saúde mental (desordens de humor, como a depressão; ou transtornos psicóticos como esquizofrenia); saúde mental associada ao abuso de substâncias como drogas e/ ou álcool; história familiar de suicídio; perdas (relacionamentos, saúde, identidade); eventos de muito estresse (pressão social, abuso sexual e ou corporal, instabilidade familiar, mudanças sociais, etc.); acessibilidade a métodos letais como armas de fogo; exposição ao suicídio (familiares ou amigos); problemas legais (prisão) e conflito de identidade sexual; dentre outros. Presentes nos mais variados contextos, esse fenômeno apresenta hoje índices crescentes, em decorrência do alarmante número de pessoas que põe fim à própria vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio ocupa o segundo lugar entre as mortes mais violentas do mundo e se torna um problema de saúde pública. O estudo levou a inúmeras observações, sendo possível elencar: no que se refere a tratamentos de prevenção de suicídio, que há uma relação direta entre redução de morbidades psiquiátricas e risco de suicídio; que ainda é incipiente o conhecimento sobre o valor preventivo nas diversas intervenções existentes; que uma pequena parcela de pacientes com risco de suicídio recebe tratamento adequado. Faz-se necessário ainda, o reconhecimento e identificação dos inúmeros fatores de risco e de proteção serem fundamentados em teorias capazes de compreenderem o comportamento humano. No Brasil o programa de saúde existente direcionado aos suicidas, em potencial, não é específico e nem eficiente. Não existem formação e preparação adequadas dos profissionais as Saúde da Atenção primária. Acredita-se que através de um trabalho, dos profissionais da Saúde da Atenção Primária, com mais conhecimentos acerca do suicídio e seus fatores de risco, é possível detectar suicidas em potencial e fazer o encaminhamento dos mesmos ao tratamento adequado, antes que tentam ou cometam o ato extermínio.
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Este trabalho aborda a influência da alimentação no tratamento de clientes portadores de feridas crônicas. Destaca-se que a alimentação é indispensável para a saúde e para a manutenção de uma boa qualidade de vida do indivíduo, principalmente do paciente portador de ferida crônica. Uma dieta adequada não só pode ser coadjuvante no tratamento, mas ser o tratamento em si, e ainda acelerar processos de cicatrização e até mesmo atuar na prevenção de lesões. Assim, procurou-se delinear os objetivos deste trabalho, buscando conhecer os fatores que interferem no processo de cicatrização ligado ao estado nutricional; oferecer conhecimentos que subsidiem o tratamento de forma sistematizada com o intuito de estimular o desenvolvimento das ações de promoção de uma alimentação adequada, reforçando os aspectos facilitadores para auxiliar na cicatrização de feridas crônicas e prevenindo os fatores dificultadores e/ou agravantes. A metodologia utilizada foi revisão de literatura. O estudo revelou a influência da alimentação adequada, as conseqüências da desnutrição, a importância da assistência holística e multidisciplinar, a padronização de diretrizes para uma abordagem eficaz, bem como os cuidados da enfermagem, com destaque para atuação do enfermeiro. Concluiu-se que esta pesquisa será utilizada como uma ferramenta para fomentar e auxiliar a elaboração de estratégias e planos de ação visando melhorar a abordagem e tratamento do paciente portador de feridas, servindo de suporte para implementar a abordagem nutricional como parte do cuidado da enfermagem, assim como o cuidado imediato com a ferida.
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As diferenças no acesso aos serviços odontológicos e diferentes níveis socioeconômicos repercutem sobre a experiência de dentes permanentes cariados, perdidos e restaurados. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é avaliar se há uma correlação entre a condição de saúde bucal dos pacientes da Unidade de Saúde de Vila Formosa e a condição socioeconômica e o grau de escolaridade dos mesmos. A condição de saúde bucal foi verificada por meio do índice de dentes cariados perdidos e obturados (CPOD) e os dados relativos às condições socioeconômicas e grau de escolaridade foram obtidos das fichas odontológicas desses pacientes. Para a realização do estudo foram selecionadas 138 fichas clínicas odontológicas de primeira consulta programática e 138 Fichas A. Quando avaliados os dados referentes à renda e escolaridade e posteriormente correlacionados com o índice de dentes cariados, perdidos e obturados, pode-se perceber que aqueles indivíduos que possuíam uma menor renda e menor escolaridade apresentavam maior número de dentes cariados e perdidos e os que possuíam maior escolaridade e maior renda apresentavam uma maior quantidade de dentes obturados. Desta forma, observou-se um elevado índice CPOD nos indivíduos assistidos pela Unidade de Saúde de Vila Formosa, e, consequentemente, uma grande experiência à doença cárie por esta população. Assim, devem ser adotadas melhores condições de acesso e de educação em saúde para melhor os índices de saúde bucal da comunidade. De acordo com esse estudo verificou-se uma influência da condição socioeconômica e do grau de escolaridade na condição de saúde bucal na amostra estudada, além de revelar um maior acesso da população de maior renda e maior escolaridade aos atendimentos odontológicos restauradores. A concentração da doença e necessidade de tratamento em determinados grupos populacionais reitera a importância de identificar e distribuir as ações de educação e saúde na população.
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Diante da atual situação da saúde bucal apresentada pelas comunidades São José e Menino Jesus pertencentes à Estratégia Saúde da Família 2 no município de Astolfo Dutra, o objetivo deste trabalho é elaborar um Plano de Ação com ações educativas de promoção e prevenção em saúde bucal direcionadas à população infantil destas comunidades. Foi realizada previamente uma revisão de literatura sobre os fatores determinantes e condicionantes da saúde bucal. Os critérios de inclusão dos artigos foram: artigos em publicações nacionais a partir do ano de 1997 e que abordassem a temática explicitada. Foram pesquisadas publicações acessíveis na biblioteca virtual de saúde, no site do Ministério da Saúde e artigos científicos disponíveis na base de dados Scielo, LILACS entre outros. O plano de ação proposto busca trabalhar a família em sua unidade, através de ações multi e interdisciplinares, aproveitando o momento gestacional e o puerpério para melhorar o nível de informação da família e estimular o autocuidado e o cuidado com as crianças em saúde bucal. A perspectiva é que, por meio da informação, possamos num primeiro momento reduzir a incidência de cárie na população infantil, e futuramente, esperamos gerar uma população adulta com saúde bucal satisfatória.
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A adolescência compreende a faixa etária entre 10 e 19 anos, período de transição entre a infância e a idade adulta. No que diz respeito à iniciação sexual dos adolescentes o desenvolvimento da personalidade e as primeiras vivências da sexualidade, estas, estão intimamente relacionadas às variáveis responsáveis pela ocorrência da gravidez nesta fase. Todavia é preciso ressaltar que o direito à atenção integral em saúde dos adolescentes deve ser assegurado pelas equipes de saúde. Ações que priorizem o fortalecimento da cidadania, dos vínculos familiares e comunitários, a educação em saúde e a prevenção de agravos devem ser articuladas na Atenção Básica. Diante desse contexto, objetiva-se elaborar um plano de ação/intervenção que possa nortear as ações da equipe de saúde da família no que tange a prevenção da gravidez na adolescência. O Plano de Ação/Intervenção apresentado foi idealizado pela autora do trabalho. A metodologia utilizada compreende a proposição de projetos com foco da Saúde do Adolescente que desenvolver-se-ão por meio de grupos de discussão, dinâmicas de convivência, aulas temáticas, implantação de linha guia e adequação da ESF. O principal intuito é aproximar o adolescente da equipe de saúde, família e comunidade, bem como organizar e melhorar o atendimento de saúde dispensado ao adolescente.
Resumo:
O câncer de colo de útero (CCU) é um dos mais comuns entre as mulheres no mundo. No Brasil, estima-se que seja a terceira neoplasia maligna encontrada entre mulheres. Esses tumores podem ser do tipo epidermóide, o mais comum, e também do tipo adenocarcinoma, bem menos freqüente. O primeiro pode ser diagnosticado na sua forma pré-invasora: NIC (neoplasia intraepitelial cervical), geralmente assintomático, mas facilmente detectável ao exame ginecológico periódico. O CCU, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis. Alguns desses fatores de risco são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição que cada pessoa tem a esse determinado fator, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer. Este trabalho teve como objetivo analisar a situação do câncer do colo do útero nas mulheres de 25 a 59 anos de idade a partir de estudos publicados na literatura nacional e justifica-se devido à baixa cobertura de mulheres de 25 a 59 anos para realizarem o exame. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura sobre o tema. Utilizaram-se os descritores Papanicolau, Citopatologia, Citopatológico, Colpocitologia, Exame Preventivo e Esfregaço Vaginal, nas bases da BVS, LILACS e SCIELO. Os resultados nos mostraram que o câncer de colo do útero é um problema grave e precisa de ações do serviço público para fazer a intervenção na morbimortalidade de mulheres. Foram também destacados a importância da capacitação dos profissionais de saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde para realizarem a busca ativa das mulheres na faixa de 25 a 59 anos, para a coleta do material do exame de papanicolau, do acolhimento dessas mulheres e orientá-las quanto a realização do procedimento para detectar e prevenir doenças, sobretudo o câncer de colo uterino e doenças sexualmente transmissíveis. As ações educativas para a atenção a saúde da mulher foram amplamente mencionadas pelos autores pesquisados. Conclui-se que é necessário fazer uma reorganização do serviço de saúde, em especial, definindo ações especificas para a atenção a saúde da mulher nas UBS. É com apresentação de uma proposta que terminamos o estudo.
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O estudo aborda a prevenção de quedas em pessoas idosas, seus fatores de riscos e as conseqüências em uma revisão de literatura. O objetivo foi subsidiar a elaboração de um instrumento para a avaliação do ambiente domiciliar onde o idoso vive, para ser utilizado pelos profissionais da Equipe de Saúde da Família durante a visita domiciliar. Na revisão foi evidenciado que o Brasil acompanha a tendência mundial e está em processo de envelhecimento contando hoje com cerca de 17,6 milhões de idosos. As quedas podem ser consideradas um problema de saúde pública na comunidade e com o envelhecimento populacional, passou a ter lugar de destaque entre as causas de internações, mortalidade e incapacidades nos idosos. A literatura mostra que cerca de um terço dos idosos sofrem quedas no ano e as conseqüências vão desde a perda de autonomia, depressão, isolamento, lesões neurológicas, rearranjo familiar, asilamento além do aumento do custo em seu cuidado e maior tempo dispensado pelos profissionais em seu acompanhamento após a ocorrência do evento. As causas das quedas podem ser devido a fatores extrínsecos ou intrínsecos ou da combinação dos dois. Foi elaborado um instrumento de avaliação domiciliar, estilo "check list" para a avaliação do ambiente onde os idosos vivem para corrigir e minimizar os riscos de quedas. A implantação desse instrumento vai facilitar essa avaliação e contribuir para o diagnóstico dos fatores ambientais possibilitando a equipe direcionar suas orientações a família, cuidador e idoso sobre as medidas preventivas e consequentemente diminuindo assim a ocorrência das quedas.
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Considerando-se a situação marginal vivenciada, ao longo da história, pelas pessoas portadoras de sofrimento mental, este estudo propôs-se a fazer, por meio de uma revisão de literatura, uma discussão sobre a atenção à saúde bucal direcionada a essa parcela da população. Os modelos de saúde bucal sempre foram focados e organizados conforme o conceito biologicista/curativista e também pelos ciclos de vida (criança, adolescente e adulto), em detrimento dos modelos de abordagem por "condição de vida". A partir da reforma psiquiátrica que aconteceu dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) o indivíduo com transtorno mental passou a ter sua cidadania respeitada. Paralelamente, houve a inserção da equipe de saúde bucal na estratégia de saúde da família. Por isso, vislumbrou-se um novo cenário para esta parcela da população: acolhimento, vínculo e acesso humanizado aos serviços e ações de saúde bucal. A atenção odontológica aos indivíduos com transtornos mentais passou a ser organizada, planejada e trabalhada por meio das relações multiprofissionais e interdisciplinares. Essas pessoas passaram a ser contempladas, portanto, por um novo processo de trabalho que persegue a universalização, a equidade e a integralidade em saúde pública.
Resumo:
No Brasil, a década de 1980 foi considerada um importante marco nas políticas sociais e, principalmente, nas políticas de saúde pública. Com o movimento da reforma sanitária, que tinha como objetivo propor melhorias nas condições de saúde criou-se o Sistema Único de Saúde (SUS), visando atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde por meio da criação do Programa Saúde da Família (PSF). Dentre os profissionais que compõem a equipe de trabalho do PSF, voltamos à atenção para o Agente Comunitário de Saúde (ACS) que, ao manter maior contato com as famílias, promove um elo entre a comunidade e o serviço de saúde. O presente trabalho teve como objetivo geral sistematizar conhecimentos produzidos sobre os problemas enfrentados pelo ACS decorrentes da sua atuação como membro integrante da equipe básica PSF. Assim, optou-se por realizar um estudo teórico a partir de busca ativa na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), portal Capes, Google acadêmico, Medline, Pubmed, anais de congressos, livros e teses que abordavam o assunto. Concluiu-se que, após a implementação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e a inserção desses profissionais ao PSF, houve uma melhoria expressiva no atendimento a saúde da população, principalmente a população que carece dos cuidados da atenção básica ou atenção primária, pois os ACS servem como um elo entre os serviços de saúde e a comunidade onde o mesmo está inserido, sendo este o profissional que realiza atividades como controle da imunização, visitas domiciliares, grupos operativos dentre outras ações. Mesmo com tantas melhorias após a entrada do ACS no PSF, verificam-se ainda algumas dificuldades vivenciadas por estes profissionais, dificultando a realização de suas atividades de forma eficaz, como: poeira, chuva, animais, falta de informação dos moradores quanto a função dos ACS. Percebe-se que esses profissionais realizam inúmeras funções, fazendo com que os mesmos se sintam sobrecarregados e impotentes frente a sua função. Dessa forma se os mesmos não receberem um treinamento ou qualificação adequada não irão desempenhar de forma correta seu trabalho trazendo prejuízos para os serviços de saúde e principalmente para a população.
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Objetivo: elaborar um plano de ação para aumentar a cobertura de exames preventivos do colo do útero para mulheres de 25 a 59 anos atendidas pela equipe azul do Centro de Saúde Nossa Senhora de Fátima. Métodos: realizou-se revisão da literatura acerca do câncer de colo do útero, enfatizando-se a cobertura dos exames em programas de saúde da família, nas bases de dados Scielo e Lilacs, série histórica de 1990 a 2011. Elaborou-se diagnóstico situacional utilizando-se dados secundários da equipe azul e da Intranet da Prefeitura de Belo Horizonte. Resultados: foi elaborado um plano operativo para a baixa cobertura de exames preventivos do colo do útero para as mulheres de 25 a 59 anos atendidas pela equipe azul do Centro de Saúde Nossa Senhora de Fátima. Conclusões: a partir da análise da literatura consultada neste trabalho, pôde-se concluir que diminuir a mortalidade por câncer do colo do útero permanece um desafio e aumentar a cobertura do exame preventivo um objetivo a ser perseguido pelos serviços de saúde. Além disso, elaborar um diagnóstico situacional, identificando e priorizando os problemas, é essencial para a construção do plano de ação, de forma sistematizada e, por isso, com mais chances de êxito.
Resumo:
As condições gerais de vida, assim como as condições de trabalho, contribuem para tornar muitos trabalhadores inaptos a responder às exigências das tarefas que lhes são propostas. Este estudo tem como objetivo uma análise da saúde mental dos trabalhadores de enfermagem e seu ambiente de trabalho da Unidade de Saúde da Família Aparecida Capelinha, localizada no Alto Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. Foi realizada uma breve revisão da literatura nacional sobre o tema. Os resultados mostraram que são muitos os fatores que causam o afastamento do profissional da enfermagem, tais como: a desorganização do posto de trabalho e as condições precárias dos mesmos os tem sobrecarregado causando distúrbios mentais que podem se tornar irreversíveis se não tratados a tempo. É necessário a implementação de políticas voltadas para a qualidade de vida do trabalhador, minimizando os problemas ligados à insatisfação no trabalho, aumentando consequentemente a produtividade e a eficiência dos trabalhadores.
Resumo:
O trabalho propõe um plano de ação para educação em saúde da população idosa, tendo em vista a transição demográfica observada, resultando na alta prevalência de idosos e aumento de demanda no serviço de saúde com a atenção primária como porta de entrada. Diante desse cenário, o trabalho demonstra a importância de investimento em tecnologias leves que possam proporcionar meios para o auto-cuidado, respeitando a individualidade, as características, a cultura, os saberes adquiridos e a autonomia dos diversos atores sociais. O conhecimento dos determinantes e condicionantes de saúde-doença, as atuações sobre eles, a criação de vínculo e seu fortalecimento nas relações do cuidar, pode proporcionar mudanças que conduzirão a melhor qualidade de vida e satisfação dos idosos, seus familiares, comunidade e equipe de saúde. Para transformação do conhecimento, o investimento partirá do conhecimento adquirido e a partir de sua desconstrução, reconstruí-lo sem ferir a história de vida dos indivíduos envolvidos. Para subsídio teórico, utilizou-se o conteúdo das disciplinas do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, consulta a biblioteca virtual em saúde e livros textos. Realizado análise do diagnóstico local, levantamento dos pontos críticos e construído uma proposta de ação educacional para a comunidade de idosos do território de atuação da equipe da Estratégia de Saúde da Família - São João em João Monlevade, MG. Espera-se que a proposta sirva de estímulo a investimentos em ações de promoção e prevenção em saúde.
Resumo:
A Atenção à Criança tem como objetivo criar condições para que elas tenham um atendimento integrado com a prioridade para os grupos de risco, através de aumento de cobertura e melhoria da qualidade do atendimento, buscando a diminuição da morbimortalidade infantil. O enfermeiro realiza várias ações de acompanhamento visando também à promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde das crianças conforme objetivo do Programa da Saúde da Família. Este estudo descritivo, por meio de revisão bibliográfica, teve como objetivo avaliar a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil pela equipe de saúde da família. Conclui-se que uma boa assistência a criança, é a principal forma de se prever alterações de crescimento e desenvolvimento. Estas alterações, quando presentes, podem ser causa ou conseqüência de doenças e a equipe de Saúde da Família, pode ter um papel fundamental neste acompanhamento e para isto seus componentes devem procurar estar sempre atualizados através de educação continuada.