740 resultados para Hipertensão Arterial Crônica


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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um problema de saúde pública que apresenta estreita relação com eventos cardiovasculares fatais ou não, diminuição da qualidade de vida de importante parcela da população. A adesão ao tratamento medicamentoso ou não da Hipertensão Arterial Sistêmica é motivo de preocupação para os profissionais que atuam na Atenção Primária à saúde devido ao seu baixo índice, comprometendo o sucesso no controle da pressão arterial possibilitando o aparecimento de lesões em órgãos alvos e comprometimento da capacidade funcional dos pacientes; ao mesmo tempo proporcionando na equipe de saúde sentimento de frustração e aumento da demanda nos serviços. Este trabalho teve como objetivo levantar a literatura nacional os fatores inerentes à adesão do paciente ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, com vista a melhorar o seu acompanhamento pelos profissionais da equipe de saúde. Foi, portanto feito uma revisão bibliográfica nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS e Scientific Eletronic Library Online - SCIELO e teve por objetivo, aumentar o conhecimento e a compreensão dos fatores inerentes à adesão ao tratamento antihipertensivo. Foram analisados artigos publicados entre os anos de 2000 a 2011, obtidos a partir dos descritores selecionados. As prováveis causas encontradas foram às relacionadas ao paciente, à doença, ao tratamento, ao sistema de saúde e ao atendimento pela equipe de saúde. Os possíveis fatores que poderiam melhorar o controle da HAS foram participação ativa do paciente ao tratamento, mudanças no estilo de vida, simplificação do esquema terapêutico, ações educativas e efetivo relacionamento médico paciente e equipe multidisciplinar.Concluiu-se que é necessário que os profissionais de saúde sejam capacitados para incorporar novas estratégias para ampliar a adesão do paciente ao tratamento da hipertensão arterial na atenção básica.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é considerada como um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. O objetivo principal deste estudo foi elaborar um projeto de intervenção para incentivar a população hipertensa a aderir à prática regular de atividade física visando à melhoria do controle pressórico dos pacientes da Equipe de Saúde da Família Durval de Barros E, do município de Ibirité, Minas Gerais. Antes, porém, foi realizada uma pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde, no SciELO, com os descritores: hipertensão, atividade física e promoção da saúde para maior consistência ao plano de intervenção. Foram também pesquisados os Programas do Ministério da Saúde. Com a implementação do Plano de intervenção, espera-se alcançar o aumento da adesão ao tratamento das pessoas hipertensas, principalmente com o projeto de flexibilização dos horários das atividades, voltada para os pacientes trabalhadores. Espera-se, ainda, a conscientização sobre a condição de hipertenso e sobre a importância da prática regular de atividade física.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma condição clínica de alta prevalência e baixas taxas de controle. É considerada um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares, as quais se configuram a principal causa de morte em nosso país e responsáveis por alta frequência de internações, ocasionando custos elevados. A equipe de saúde elegeu a falta de controle da Hipertensão Arterial como problema prioritário da área de abrangência por ter constatado um sub diagnóstico dessa condição, pela falta de acompanhamento adequado dos pacientes e pela importância desse problema para a saúde pública. O presente estudo objetivou propor um plano de intervenção para obter o controle da hipertensão arterial dos hipertensos da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Maracanã IV, da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Primeiramente, fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO e no acervo da biblioteca virtual do NESCON, manuais, diretrizes, livros texto a partir dos descritores: hipertensão arterial, atenção primária à saúde e intervenção. Acreditando no potencial da Atenção Primária à Saúde, o plano de ação utilizou a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional com a finalidade de ajudar a equipe a melhorar o seu desempenho junto aos usuários. Isto será possível através da implantação de ações como diagnosticar precocemente e cadastrar os hipertensos, manter a população bem informada sobre o assunto, estratificar o risco cardiovascular de todos os usuários diagnosticados como hipertensos e organizar o serviço para melhor atender aos hipertensos.

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A Unidade Básica de Saúde (UBS) Lagoa dos Mandarins, localizada na periferia do município de Divinópolis - MG, tem uma população adstrita de aproximadamente 1.900 pessoas, composta em sua maioria por adultos e idosos, de acordo com dados fornecidos pelo Sistema de Informação da Atenção Básica. Um dos principais problemas de saúde encontrado foi o acompanhamento deficitário dos hipertensos da área, situação preocupante, pois as complicações cardiovasculares decorrentes a ela são a principal causa de morte no Brasil. A Hipertensão Arterial Sistêmica é definida como uma morbidade quando a pressão arterial (PA) atinge níveis a partir de 140/90 mmHg. É o mais fácil e corrigível fator de risco identificado para a diminuição da doença arterial coronariana (DAC), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP), entre outras doenças. O objetivo deste projeto de intervenção é classificar a população adstrita em grupos de risco cardiovascular visando um melhor controle e acompanhamento do tratamento da hipertensão. Para tanto será solicitado o comparecimento da população acima de 40 anos à unidade para poder ser avaliada e classificada de acordo com o risco cardiovascular pelo Escore de Framingham. Os fatores de risco adicionais para a HAS referem-se à idade, homens acima de 55 anos e de mulheres acima de 65 anos; ao tabagismo; às dislipidemias e à presença de diabetes mellitus. Com a coleta dos dados referentes a esse problema, será criado um HIPERDIA, para poder dar atendimento preferencial a esses usuários. Esse projeto contribuirá principalmente para a melhoria da qualidade de vida da população pela qual a UBS Lagoa dos Mandarins é responsável, atuando na prevenção de agravos, na recuperação e promoção da saúde.

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O presente trabalho elegeu como tema de estudo o aumento do número de complicações decorrentes do não acompanhamento de maneira adequada dos pacientes com Diabetes e Hipertensão Arterial, pela Equipe de Saúde da Família do município de Rubim - Minas Gerais. Objetivou elaborar um plano de intervenção que possibilite intervir de forma preventiva e eficaz contra as complicações dos pacientes portadores de Diabetes e Hipertensão Arterial e, assim, melhorar sua qualidade de vida. Foi feita pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde, no SciELO e programas do Ministério da Saúde, com os descritores: Hipertensão e Diabetes mellitus. Espera-se, portanto, que a partir da implantação do plano de intervenção, a equipe de saúde da família de Rubim consiga reduzir os danos, as complicações e os sofrimentos que comprometem o viver saudável dos diabéticos e hipertensos.

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Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção, para a equipe Verde de Saúde da Família de Cônego Marinho/MG, com o objetivo de atuar sobre o grande número de pacientes hipertensos com a pressão arterial não controlada residentes no território. Utilizou-se do método de planejamento denominado Planejamento Estratégico Situacional e através da Estimativa Rápida foram coletados dados sobre a realidade do município e do território, elaborando-se uma lista de problemas. Após uma etapa de priorização, levando-se em conta a urgência, importância e capacidade de enfrentamento, foi escolhido o problema a ser abordado. Diante da relevância da Hipertensão Arterial Sistêmica, considerada hoje como um dos principais problemas de saúde pública, e de suas temidas complicações, tornou-se viável planejar ações que interfiram em seus fatores de risco e agravantes, buscando-se maior aderência ao tratamento e consequente controle da pressão arterial. Estudos mostram que os índices de hipertensos controlados em geral são baixos e estão relacionados principalmente à aderência ao tratamento (tanto farmacológico como não farmacológico). Procurou-se, então, definir quais as causas desse problema presentes no território e propor estratégias de ação que mobilizem os atores envolvidos (população, profissionais e gestores) em direção à melhoria das condições de saúde.

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Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus constituem as grandes demandas de atuação das equipes de saúde da família. O estabelecimento de diagnóstico e intervenção precoces na Atenção Primária são capazes de reduzir o número absoluto de internações bem como os prejuízos funcionais devido às complicações agudas e crônicas diante de um controle inadequado dessas doenças crônico - degenerativas não transmissíveis, de alta prevalência e responsáveis indiretamente por grande parte das mortes registradas devido a doenças cirulatórias. Este trabalho teve como objetivo estratificar o risco cardiovascular em pacientes com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica dos pacientes cadastrados na Unidade Básica de Saúde Várzea da Olaria do município de Itaúna. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema na Biblioteca Virtual em Saúde com a finalidade de levantar as evidências já existentes e buscar aquelas que possam ser aplicadas neste estudo. Concluiu-se que ao estratificar o risco cardiovascular pode-se intervir precocemente naqueles identificados como de alto risco de forma a reduzir o número de internações por complicações cardiovasculares bem como a morbidade e mortalidade causada pelas mesmas, interferindo na qualidade de vida desses pacientes.

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Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de intervenção para o controle eficiente da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em adultos atendidos pela equipe Lua do Programa Saúde da Família do município de Francisco Sá, Minas Gerais. A relevância do tema decorre da necessidade de conhecer o grupo de hipertensos através de uma proposta de estratificação do risco clínico para HAS, uma vez que se observou que a unidade não seguia protocolos clínicos de atendimento/acompanhamento. O estudo foi desenvolvido por meio de levantamento bibliográfico utilizando bases de dados informatizadas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O material lido foi fichado e registradas as principais idéias e teorias pertinentes ao tema. A partir do estudo foi possível observar os fatores determinantes da não adesão ao tratamento, podendo assim, sugerir estratégias para amenizar esta problemática. Esperamos que a partir do estudo possamos compreender um pouco mais sobre o paciente em seu contexto refletindo sobre ações e estratégias que possa amenizar este problema. Foi observado que havia apenas uma contabilização pelo SIAB do número total de hipertensos 343 (12,43%) na população total. Não se conheciam os fatores de riscos associados a cada hipertenso como estratégia de controle efetivo da HAS. Foi proposto um plano de ação para trabalhar com os fatores de risco modificáveis para HAS: (1) hábitos alimentares não saudáveis, (2) sedentarismo e obesidade e (3) tabagismo e etilismo. Foram propostas as seguintes operações: (1) "Saber mais: Modificar hábitos alimentares não saudáveis", (2) "Viver Melhor: proporcionar atividade física supervisionada" e (3) "Mais Saúde: proporcionar apoio supervisionado para encorajar o abandono do uso do tabaco e álcool.

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O trabalho realizado na Estratégia de Saúde da Família Dona Heloína no município de Brasília de Minas-MG foi proposto em decorrência do elevado número de hipertensos do território associado à baixa adesão ao tratamento e acompanhamento no serviço, ausência de estratificação de risco para doenças cardiovasculares e desconhecimento dos hipertensos sobre hipertensão. O presente estudo objetiva traçar o perfil dos hipertensos do território,aumentar a adesão dos mesmos ao serviço,avaliar a importância da educação em hipertensão arterial na atenção primária,estratificar os hipertensos quanto aos riscos de doenças cardiovasculares e oferecer subsídios para novos estudos.A pesquisa possibilitou, através da realização de grupos operativos,aplicação de questionários,análise de prontuários e dados do Sistema de Informação da Atenção Básica, caracterizar o perfil dos hipertensos da área estudada.Foi constatada maior prevalência no sexo feminino e entre os 50 aos 70 anos de idade,grande número de obesos e sobrepeso,baixa associação com tabagismo e diabetes e principais anti-hipertensivos utilizados.Em decorrência da falta de estratificação de todos os hipertensos e de estudos randomizados, ainda não podemos afirmar a situação do risco cardiovascular do território.Identificamos que a educação em hipertensão arterial possibilitou maior entendimento sobre o tema abordado,o que garantiu aumento de 300% no atendimento mensal dos hipertensos na unidade e maior controle dos níveis pressóricos.Portanto,a educação em hipertensão arterial deve ser prática constante na atenção primária,já que traz benefícios a curto e a longo prazo,como melhor controle pressórico,e conseqüente melhora na qualidade de vida,a qual pode propiciar redução da morbimortalidade e do impacto dos custos na saúde pública.

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Este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para o enfrentamento de um problema, considerado prioritário, na área de abrangência do Programa de Saúde da Família Alto do Cruzeiro: o acompanhamento deficiente aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. Dos 485 hipertensos confirmados, apenas 96 foram acompanhados, segundo os critérios da Linha Guia: Atenção à Saúde do Adulto Hipertensão e Diabetes em 2009. Para elaboração da proposta de intervenção para o acompanhamento de pacientes hipertensos, inscritos na Equipe de Saúde da Unidade - ESF do Alto do Cruzeiro, foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação, utilizando o Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. As causas do problema, selecionadas como nós críticos, foram: a falta de programação eficiente das atividades; a não utilização de protocolos; e a falta de equidade na distribuição de consultas. As três operações propostas para o enfrentamento dos nós críticos foram: fazer funcionar a agenda programada, de acordo com o plano diretor da atenção primária à saúde; utilizar protocolos tendo a Linha Guia como referência; e implantar um sistema de acolhimento e busca ativa dos usuários com hipertensão. Além disso, foram feitas uma análise de viabilidade das operações e uma proposta de acompanhamento e avaliação do plano de ação. A elaboração deste plano de ação possibilitou à Equipe de Saúde perceber a importância de se utilizar um método de planejamento como ferramenta para organização do processo de trabalho, até então feita de forma intuitiva e automática. Com isto, espera-se um acompanhamento mais efetivo dos portadores de hipertensão arterial sistêmica.

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Desde o século XIX já era descrito que níveis permanentemente elevados de pressão arterial sistêmica possuem íntima relação com o aumento do risco cardiovascular. Como consequência surgiu à necessidade de intervenção, tratamento e acompanhamento longitudinal dos pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica. Sabe-se que a abordagem terapêutica, a educação em saúde e o diagnóstico precoce são pilares para que se possa alcançar controle rigoroso e efetivo na diminuição das taxas de morbimortalidade por HAS. Após diagnóstico situacional na área de abrangência, foi possível identificar um contraste negativo entre o número de pacientes com hipertensão arterial sistêmica registrado no DATASUS e o número de pacientes em controle efetivo na Unidade Básica de Saúde, gerando uma supra notificação com um sub acompanhamento longitudinal. Portanto, tal trabalho tem como objetivo elaborar um plano de intervenção com o intuito de estabelecer medidas locais de prevenção e controle da hipertensão arterial pela equipe da Estratégia de Saúde da Família, da Unidade Básica de Saúde Martinho Passos, do município de Senhora dos Remédios - Minas Gerais. Foi realizada pesquisa bibliográfica em bases indexadas no PubMed, na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na base do Scientific Electronic Library Online (SciELO), bem como também foram levantados materiais em outros compêndios de literatura clássica, para fundamentação teórica deste estudo e do plano de intervenção aqui proposto. O principal resultado esperado é a implementação das medidas propostas no plano bem como a melhoria nos indicadores de saúde locais e da rede assistencial local.

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A Hipertensão arterial é uma síndrome caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos, tanto sistólico como diastólico, atingindo cerca de 10 a 20% da população. O presente estudo apresenta o conceito da hipertensão arterial, fatores de risco e a classificação do risco cardiovascular em portadores de hipertensão arterial sistêmica. Nos Estados Unidos, a partir do estudo de Framingham, foi realizada uma escala denominada de Framingham que é um instrumento usado para nortear os profissionais de saúde na realização da estratificação do risco cardiovascular em dez anos. Esta revisão literária teve como objetivo conhecer, a partir da literatura, o que se tem publicado a respeito da classificação do risco cardiovascular do usuário portador de hipertensão arterial sistêmica. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica com buscas na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO) bem como no Departamento da Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, no período de fevereiro a outubro 2013. Os descritores usados foram: prevenção, hipertensão e enfermeiro. Tem sido demonstrada uma relação linear e contínua entre o aumento da pressão arterial e risco de eventos cardiovasculares. A estratificação de risco cardiovascular em hipertensos torna-se importante para melhor acompanhamento e conhecimento desse público, a fim de prevenção de complicações graves. A partir da classificação do risco cardiovascular é possível definir a prevalência dos fatores de riscos modificáveis, podendo planejar estratégias preventivas a cada individuo, com núcleo de apoio a saúde da família.

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A hipertensão arterial sistêmica foi tomada como objeto de estudo deste trabalho em virtude do diagnóstico situacional realizado no território de abrangência da Unidade de Atenção Primária à Saúde Cristino Antônio de Faria, Córrego Fundo, Minas Gerais. A partir deste diagnóstico, a hipertensão arterial foi destacada como sendo um dos problemas existentes na área e, posteriormente, priorizada para ser enfrentada. O diagnóstico situacional foi elaborado pelos profissionais da equipe através do método da Estimativa Rápida. No mês de setembro de 2012, dados foram levantados a partir de fontes secundárias (registros existentes), observação ativa e entrevistas com informantes-chave. Adicionalmente, sabendo da importância do tratamento não medicamentoso da hipertensão, o trabalho também aborda e revisa a relevância da interdisciplinaridade na condução do plano de ação para intervenção sobre a hipertensão arterial sistêmica. Com isso, além de elaborar um plano de ação para intervenção sobre a doença hipertensiva no território de abrangência, o presente trabalho também avalia a importância da interdisciplinaridade na condução dessa proposta intervencionista. A revisão literária mostra que trabalhar em equipe e´ um recurso estratégico de organização do trabalho que contribui para o alcance de melhores resultados e para aumentar a satisfação do trabalhador nas tarefas realizadas. Contudo, muitos trabalhadores da saúde ainda não estão preparados para o exercício de suas atividades em conjunto com outros profissionais. Muitas vezes, cada profissional desempenha sua função sem ter conhecimento dos objetivos e prioridades da instituição, e isso prejudica a continuidade das ações e o bom entrosamento da equipe.

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A hipertensão arterial sistêmica é uma doença que constitui fator de risco para doenças cardiovasculares, renais entre outras complicações. É uma doença que requer atenção das equipes de saúde bem como do autocuidado e da responsabilização do usuário diante do quadro. O presente Trabalho de conclusão de curso aborda a hipertensão arterial sistêmica, bem como suas consequências e visa desenvolver um plano de ação para a problemática encontrada na Estratégia de Saúde do bairro Santos Dumont em Governador Valadares - MG. O objetivo do trabalho foi elaborar um plano de intervenção que instrumentalize os usuários para o autocuidado utilizando a educação em saúde para ampliar os conhecimentos sobre hipertensão. O método utilizado foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES) foram construídos 03 momentos, iniciou-se com o diagnóstico situacional de saúde, através dele foram levantados dados através de fichas dos usuários e o problema priorizado foi o alto número de hipertensos cadastrados na unidade de saúde. De acordo com o problema priorizado na unidade foi necessário uma revisão de literatura narrativa para subsidiar o referencial teórico sobre o tema proposto e posteriormente elaborou-se o plano de intervenção seguindo os 10 passos preconizados no Planejamento Estratégico Situacional. Conclui-se que a não adesão do usuário hipertenso ao tratamento, ainda constitui um grande desafio para os profissionais que o acompanham. Deve-se pensar em encorajá-lo ao autocuidado pensando numa educação em saúde.

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O presente estudo teve como objetivo elaborar um plano interventivo para hipertensão arterial. Este problema constitui um grave problema de saúde pública em todo o mundo, que só no Brasil atinge cerca de 30 milhões de pessoas. A hipertensão arterial compreende não somente alterações dos níveis de pressão arterial, mas se caracteriza por uma condição sistêmica de alterações estruturais das artérias e do miocárdio, associadas à disfunção endotelial e constrição e remodelamento da musculatura lisa vascular. Um de seus agravantes é que aproximadamente 50% das pessoas acometidas não sabem que são hipertensas, por serem assintomáticas, mas isso prejudica o recebimento e adesão ao tratamento. O aspecto da adesão ao tratamento foi identificado como o principal desafio posto, tanto para as autoridades governamentais quanto para os profissionais de saúde, sendo fundamental para o controle e diminuição da morbimortalidade. Essa realidade se faz presente não somente nos grandes centros urbanos, mas também acomete as cidades do interior dos estados. Desta forma, por meio da realização de uma pesquisa no Sistema de Informação da Atenção Básica e de observações ativas nos domicílios da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família "Dona Regina Medeiros", no município de Claro dos Poções - Minas Gerais, identificou-se um número alto de idosos hipertensos, bem como de pessoas na mesma faixa etária e diagnóstico que não fazem tratamento algum e, outras que não conseguem cumpri-lo como prescrito pelo médico. Constatou-se que as dificuldades podem perpassar variáveis distintas, desde biológicas, psicossociais, econômicas e culturais que envolvem seus portadores. Com base nesses achados, a equipe produziu um plano de intervenção para melhorar a adesão ao tratamento da hipertensão arterial na referida Estratégia de Saúde da Família, focando principalmente, na mudança de hábitos de vida, tais como o sedentarismo; na adoção de uma alimentação mais saudável e, no maior acesso às informações sobre o tratamento e aos serviços públicos de saúde.