636 resultados para Estratégias em Saúde da Família


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O presente estudo constitui-se de uma pesquisa bibliográfica, com enfoque na dificuldade da amamentação materna exclusiva e a atuação da equipe Saúde da Família. A discussão dessa temática se fez pertinente em razão da importância do aleitamento materno para o binômio mãe-filho e pelo aleitamento materno ser considerado hoje uma questão de saúde pública. Sendo assim, faz-se necessário algumas reflexões sobre seus benefícios e valores, e que os profissionais de saúde busquem conhecimentos para incentivar este ato de amor. Recomendações para a prática diária dos profissionais são feitas, considerando os conceitos pesquisados.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida na Unidade de Atenção Primária a Saúde Vista Alegre, em Capelinha. Teve como objetivo geral identificar a representação social do enfermeiro para o usuário atendido na Unidade de Atenção Primária a Saúde do bairro Vista Alegre. Como objetivos específicos, analisar e identificar os fatores facilitadores e dificultadores que contribuem para a atuação do enfermeiro na atenção primária a saúde sob a ótica do usuário e ainda identificar a representação social que o enfermeiro tem para com o usuário e quais são suas ações, além da assistência. Participaram 25 pacientes atendidos pelo PSF Vista Alegre, estando estes na faixa etária entre 18 e 60 anos de idade de ambos os sexos, escolhidos aleatoriamente. Os resultados mostraram que, na visão do usuário, a enfermagem, como um todo, exerce papel cuidador, de atendimento as necessidades dos pacientes e dependentes das ações médicas. Ainda mostraram que não há distinção clara e coesa a respeito do papel e das atribuições de cada categoria, incluindo auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem e enfermeiro. Para o usuário, todos são enfermeiros. Portanto, é preciso insistir na importância de se criar efetivos canais e formas de comunicação entre enfermeiros e usuários, onde este possa perceber através de ações especificas e/ou inespecíficas, qual é seu verdadeiro papel da unidade de saúde, tendo em vista o Programa Saúde da Família.

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O presente trabalho aborda os dilemas éticos na estratégia de Saúde da Família, considerando a prática dos profissionais e das instituições. Muitos são os problemas constatados, e que se avolumam, dificultando o trabalho das equipes e os relacionamentos com a comunidade, na cidade de Governador Valadares - MG. As queixas, por parte da população assistida, justificam a pertinência do tema. Esse trabalho teve como objetivo sistematizar os aspectos mais relevantes relativos ao trabalho em equipe, às relações éticas e indicar diretrizes para que este mesmo trabalho atenda as expectativas da população. Para que sejam percebidos em um contexto amplo, buscaram-se correlacionar os problemas éticos na relação do profissional com o usuário e a família, problemas éticos nas relações internas à equipe e problemas éticos nas relações profissionais e usuários com a organização do sistema de saúde. Nessas correlações, são apresentadas diretrizes para o trabalho profissional. Ao final, são feitas considerações pessoais sobre questões éticas vivenciadas na realidade do trabalho de um profissional, na atenção básica.

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O município mineiro de Moeda adotou a Estratégia de Saúde da Família em 2003, contando, atualmente, com duas Equipes de Saúde da Família (ESF) implantadas, cada qual apresentando uma Equipe de Saúde Bucal (ESB). A estratégia em saúde bucal adotada pelas mesmas tem sido, nos últimos sete anos, sistematicamente voltada aos escolares, remontando ao Sistema Incremental, adotado na década de 50. Contrapondo-se ao relativo êxito obtido em termos de melhores indicadores de saúde bucal dos escolares da rede municipal, tem sido observado um elevado índice de faltas às consultas odontológicas agendadas dos mesmos, com seus impactos à saúde e custos ao sistema. O presente estudo, exploratório e, predominantemente descritivo, propõe, como indicado por sua caracterização, a descrição do absenteísmo às consultas odontológicas programadas para os escolares do 2º período ao 9º ano do ensino fundamental da rede pública municipal, adscritos à ESF da Pedra Vermelha, com idades variando de cinco a 19 anos, no período de abril de 2009 a março de 2010. A revisão de literatura foi realizada a partir de consultas à base de dados MEDLINE, LILACS, SciELO, Biblioteca Digital da Unicamp, Biblioteca Digital da USP, Rede de Bibliotecas da Fiocruz e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Foram analisadas as seguintes variáveis: mês da consulta agendada; dia da semana do agendamento; sexo do escolar; escola em que estuda; série; microárea em que reside; sua faixa etária; profissional responsável pelo seu atendimento e sua codificação de acordo com o nível de necessidade curativa (N1: escolar que apresenta seis ou mais dentes cariados; N2: de quatro a cinco dentes cariados; N3: até três dentes cariados; SN: sem necessidades curativas). A análise estatística foi realizada com o Programa R, a partir do teste não-paramétrico do Qui-Quadrado e do Modelo Logístico. O Teste de Pearson e o Envelope de Probabilidade comprovaram a adequação global do modelo estatístico utilizado. Foram encontradas associações significativas (p 0,05) da variável principal com duas variáveis: codificação do escolar e dia da semana. Os agendamentos relativos a escolares codificados como N3, apresentaram duas vezes mais não comparecimentos, comparando-se às demais codificações. Os agendamentos às sextas-feiras apresentaram aproximadamente duas vezes mais comparecimentos, quando comparados aos demais dias da semana. A partir dos resultados foram formuladas hipóteses explicativas para o absenteísmo às consultas, visando à construção de um conhecimento útil que, associado a abordagens qualitativas posteriores, possa subsidiar uma intervenção sobre a realidade. A alta prevalência do absenteísmo no período analisado, 28,52, repercute negativamente no âmbito da abordagem clínica e saúde bucal dos escolares, e impacta a eficiência da ESB na utilização da capacidade instalada, o que representa prejuízo também institucional, constituindo-se, pois, em um desafio a ser superado.

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Este trabalho examina a importância do climatério no âmbito da saúde da mulher, considerando que a transição demográfica ressalta uma crescente população feminina com faixa etária correspondente a esse período, e que a Atenção Básica tem sido o sustentáculo para a reestruturação do SUS, a partir da estratégia de Saúde da Família, que valoriza o indivíduo em sua integralidade, inserido dentro de um contexto familiar e sob a influência de fatores sociais, políticos e econômicos. A partir do objetivo da Atenção Básica e no contexto da estratégia de Saúde da Família, faz-se uma reflexão sobre a atenção ao climatério na estratégia de Saúde da Família, as condutas dos profissionais responsáveis, e destaca a importância desse cuidado na vida dessas mulheres. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema englobando trabalhos publicados entre 2001 e 2009. O climatério é uma fase de transição e traz consigo várias considerações que, por vezes, não são do conhecimento das mulheres, e que devem ser ressaltadas e conhecidas pelos profissionais de saúde da família para promover saúde e qualidade de vida para as usuárias que passam por este período. Algumas mulheres desconhecem o termo climatério e não associam as manifestações neurogênicas, psicogênicas, metabólicas, mamárias, urogenitais, articulares e tegumentares ao climatério. Esse período pode ser acompanhado de sintomas indesejáveis, a partir de modificações em algumas funções do organismo feminino. Os sintomas fazem aumentar a demanda nas unidades de saúde e muitas vezes são queixas vagas sem causa orgânica, no entanto, persistentes. Por conseguinte, devido a falta de entendimento pelo médico ou outro profissional, as mulheres são taxadas de poliqueixosas que buscam consultas com freqüência sem motivo. Elas buscam entender e ser entendidas pela família e pelos próprios profissionais de saúde, que muitas vezes não estão preparados, encarando as queixas como doenças. No entanto, para isso é necessário disponibilizar atendimento que vá de encontro as reais necessidades de nossa população, buscando-se sempre a resolutividade, com ações de qualidade que valorizem o vínculo entre usuário e equipe de saúde.

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O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil é ferramenta fundamental para a manutenção da saúde da criança dentro da Estratégia Saúde da Família. O papel do enfermeiro na atenção à saúde da criança é muito relevante e deveria estar inserida nas atividades de rotina do atendimento. Entretanto, por vários motivos, esta atuação é fragmentada, favorecendo a manutenção do modelo tradicional de atenção à saúde. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre o tema puericultura destacando o enfermeiro no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e compreender a importância da puericultura para a organização do serviço de saúde. Foram consultados artigos científicos brasileiros publicados no período de 1984 a 2010. Considera-se que é preciso transpor inúmeros desafios, inclusive culturais, para que a puericultura seja mais valorizada e possa contribuir de modo efetivo na manutenção da saúde da criança e na prevenção de doenças e outros agravos. Neste sentido este estudo elenca recomendações que poderão contribuir para melhorar a atuação do enfermeiro e da equipe de saúde nesta ação.

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Este trabalho consistiu em um estudo descritivo do envelhecimento populacional em 02 microáreas da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família 01 (ESF 01) do Centro de Saúde Cachoeirinha, município de Belo Horizonte-MG. Realizou-se um estudo epidemiológico do tipo descritivo. Foi feita uma pesquisa documental de dados demográficos, epidemiológicos, culturais, ambientais e sociais a partir dos registros da ESF e dos Agentes Comunitários de Saúde que atuam nestas microáreas. Verificou-se que estas 02 microáreas apresentam diferenças nas composições etárias de sua população, apesar da proximidade geográfica entre elas. Observa-se que 16,2 da população da microárea 17 são maiores de 60 anos e apenas 7 da população da microárea 16 se encontram nesta mesma faixa etária. A maior longevidade da microárea 17 pode ser explicada pelo fato de haverem por lá mais moradores antigos, e também por seus residentes apresentarem melhores condições de vida, moradia, saúde e higiene. Na microárea 16, há aglomerados, favelas e uma urbanização mais desorganizada. Diante dos resultados observados, fica clara a necessidade da equipe de saúde da família discutir as implicações do envelhecimento populacional nas duas microáreas avaliadas, desenvolvendo ações para promoção do envelhecimento ativo, ações assistenciais e de reabilitação que contribuam para a qualidade de vida dos idosos de ambas as áreas.

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Este estudo tem por objetivo realizar uma análise do atendimento de saúde mental na atenção primaria à saúde e Estratégia Saúde da Família no município de Monte Azul e elaborar uma proposta de implantação do Centro de Apoio Psicossocial. Trata-se de um estudo realizado em três etapas: levantamento de literatura sobre o tema em artigos, livros, internet e documentos oficiais, análise do diagnóstico da situação de saúde mental no município a partir do sistema de informações da atenção básica do município (SIAB) e proposta de intervenção. Percebe-se assim que é fundamental para garantir a implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família à capacitação e educação permanente para estes profissionais, pois o caminho para a humanização da assistência é a qualificação profissional onde as velhas práticas são substituídas e reinventadas. Dentro dessa ótica, este trabalho propõe uma análise de como a educação em saúde poderá contribuir para implementação da assistência humanizada de saúde mental no programa de saúde da família. O CAPS, assumindo um papel estratégico na organização da rede comunitária de cuidados, possibilitará o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental, desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, dispensando medicamentos, encaminhando e acompanhando usuários, assessorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar. Espera-se que esta publicação contribua para que esses serviços se tornem cada vez mais promotores de saúde e de cidadania das pessoas com sofrimento psíquico.

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O presente trabalho tem como objetivo conhecer o perfil sociodemográfico de idosos hipertensos cadastrados no sistema Hiperdia do Município de Iturama-MG. A população idosa cresce cada vez mais se tornando expressiva nas mudanças demográficas no cenário brasileiro. Esse aumento é de grande preocupação pelas implicações que trazem no atendimento às necessidades básicas deste segmento etário, implicando no desenvolvimento de políticas públicas de ações específicas sobre idoso, promovendo o bem estar físico, social, econômico e psicológico. Segundo a OMS pessoa idosa é aquela com 60 anos ou mais em países em desenvolvimento, e com 65 anos ou mais, se residem em países desenvolvidos. Estudos demonstram que em 10 indivíduos, 9 desses a partir de 55 anos provavelmente desenvolverão hipertensão arterial. A Hipertensão Arterial Sistêmica é considerada um fator de risco e um dos mais importantes problemas de saúde pública. Pressão Arterial é conceituada como produto do débito cardíaco e da resistência periférica. A mortalidade por doença vascular aumenta progressivamente com a elevação da PA a partir de 115/75 mmHg de forma linear, contínua e independente. Para tanto foi realizado uma pesquisa de janeiro de 2009 a novembro de 2010 dos casos registrados no Sistema Hiperdia, acompanhando os portadores de hipertensão arterial atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde. Foram encontrados 41 casos somente de hipertensão e 39 casos de hipertensão com diabetes, aos quais foram demonstrados por sexo, faixa etária, sedentarismo, tabagismo, entre outros.

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O presente estudo objetiva descrever as principais alterações bucais que acometem as mulheres no ciclo gravídico-puerperal e apresentar propostas de intervenções a serem realizadas pela equipe de saúde bucal na Estratégia Saúde da Família (ESF), por meio de revisão narrativa. O atendimento preconizado pela ESF conta com atividades de prevenção e promoção de saúde, além de ações curativas e de reabilitação dirigidas à população adscrita. Diante das necessidades em saúde da população, destaca-se o ciclo gravídico-puerperal, composto por características peculiares que resultam em vulnerabilidades para as condições de saúde da mulher. O acompanhamento a gestantes e puérperas é considerado prioritário para as equipes de saúde na ESF, através da assistência Pré-Natal. O cuidado Pré-Natal é habitualmente realizado por médicos e enfermeiros, na rotina de trabalho da ESF, com importante atuação dos agentes comunitários de saúde (ACS) na captação e no acompanhamento domiciliar das gestantes. Por outro lado, o acompanhamento de gestantes por cirurgiões-dentistas é reduzido e não padronizado na ESF. Essa realidade converge ao problema identificado pelo Diagnóstico Situacional de Saúde da ESF Nova Holanda de Divinópolis/MG, em 2009. Além de pautar-se em características da formação profissional do cirurgião dentista, com pouca ênfase na saúde pública, bem como no processo de trabalho da saúde bucal ainda focado no aspecto curativo; há ainda, a não procura de gestantes por atendimento odontológico relacionada a mitos e tabus quanto a possíveis prejuízos para a gestação ao se tratar os dentes. O trabalho mostrou a importância da atuação da equipe de saúde bucal no acompanhamento às gestantes e puérperas na ESF confrontando com tímida atuação nesse sentido. Sendo descritas as repercussões bucais mais comuns na gravidez/puerpério, propostas foram apresentadas para condução do cuidado odontológico da gestante e puérpera.

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Trata-se de um relato de experiência das equipes da Estratégia Saúde da Família, do município de Santo Antonio do Itambé, Minas Gerais, acerca da organização das ações direcionadas a crianças menores de cinco anos. Através de um diagnóstico situacional da saúde das crianças e das adversidades locais da área de abrangência das equipes, foram planejadas e implementadas ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, em especial, o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (puericultura). Assim, espera-se que esta experiência estimule os profissionais para iniciativas semelhantes, considerando nossa responsabilidade na mudança do quadro da morbimortalidade infantil.

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A atenção em saúde bucal no Brasil tem um histórico de negligenciar os adultos ao longo dos anos, gerando resultados negativos para os níveis de saúde bucal dessa faixa etária nos dois Levantamentos de Saúde Bucal realizados no país em 2003 e 2010. O mesmo ocorre com a população adulta pertencente à área de abrangência da Equipe de Saúde Bucal da Equipe Azaléia de Saúde da Família em Patos de Minas. O objetivo deste trabalho é elaborar uma proposta de intervenção para inclusão dos adultos não pertencentes aos grupos prioritários nas ações de prevenção e promoção de saúde bucal dessa Equipe de Saúde Bucal. A metodologia utilizada foi buscar na literatura publicações com informações e experiências de sucesso de outros municípios que contribuíssem com a elaboração da proposta de intervenção. Foram consultados também acervos da biblioteca do Ministério da Saúde e a Linha-Guia de Atenção à Saúde Bucal de Minas Gerais. A proposta de intervenção é constituída de criação de vínculo com a população, trabalho de educação em saúde através de reuniões de grupos de adultos e atenção domiciliar, atendimento clínico e referência para atenção secundária. Concluiu-se que o sucesso da proposta de intervenção será obtido através da persistência de todos os membros da Equipe, buscando a motivação contínua de seus adultos para a efetiva adesão ao trabalho de educação, gerando a mudança de hábitos e estimulando o autocuidado, benéficos para toda a família.

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Introdução: Planejar a família é antes de tudo um direito humano onde o casal deve escolher livremente sobre o momento de ter seus filhos. Almeja-se que esta escolha seja oportuna evitando o desgaste de uma gestação não planejada. Objetivo: Identificar os fatores relacionados ao não planejamento das gestações na Equipe de Saúde da Família 03 do Centro de Saúde Mantiqueira em Belo Horizonte. Ademais pretende quantificar o impacto do modelo de planejamento familiar modificado a partir de janeiro de 2009. Metodologia: Estudo quantitativo que analisou variáveis demográficas, socioeconômicas e clínicas das 73 gestantes acompanhadas no período de julho de 2008 a junho de 2010. O modelo de planejamento foi avaliado comparando o número de nascidos vivos e o fornecimento de métodos contraceptivos entre o primeiro e segundo anos do estudo. Resultados: Gravidez não planejada esteve associada à adolescência. A primeira gestação não foi planejada em 61,29 dos casos. 59,26 das gestações não planejadas iniciaram tardiamente o pré-natal. Mulheres ativas no mercado de trabalho planejaram melhor suas gestações. No segundo ano do estudo o alcance de usuários que receberam algum método contraceptivo foi 47 maior. O número de nascidos vivos reduziu em 9,57 entre os anos de 2008 e 2009 e uma projeção de 37,20 entre 2009 e 2010 é esperada. Conclusão: O papel da Equipe de Saúde da Família será o aconselhamento responsável e imparcial sobre os métodos contraceptivos e a facilitação de seus fornecimentos. Conhecer os fatores relacionados às gestações não planejadas torna-se fundamental no desenvolvimento de um programa de planejamento familiar adaptado às peculiaridades locais.

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Durante muito tempo, as práticas odontológicas baseavam-se em um modelo imediatista de atendimento da população. Entretanto, com a reformulação dos serviços de saúde, a partir da ESF, os atendimentos odontológicos acompanham a mesma tendência. Com a inserção das equipes de saúde bucal na ESF, a atenção à saúde bucal passa a ser planejada de acordo com a necessidade da população, rompendo o modelo assistencialista, bem como propiciando a diminuição dos níveis epidemiológicos de problemas bucais apresentados pela população. O presente estudo buscou comparar e contrastar a organização da atenção à saúde bucal na estratégia de saúde da família no município de Corinto com informações presentes na literatura científica nacional, visando subsidiar a melhora do atendimento odontológico à população. Foi realizado um estudo bibliográfico, descritivo e uma revisão de literatura para análise da inserção de equipe de saúde bucal na ESF, utilizando as palavras-chave Estratégia de Saúde da Família e Saúde Bucal, no período de dezembro de 2009 a abril de 2010, nas bases de dados Scielo, Lilacs, Medline e Pubmed. De acordo o estudo, foi possível perceber que a inserção da equipe de saúde bucal na ESF é de grande importância para a população no sentido de contribuir para diminuição dos níveis de problemas bucais apresentados pela população. No entanto, o município de Corinto, MG, não possui uma equipe de saúde bucal na ESF. Dessa forma, sugere-se a inserção de uma equipe específica para melhoria dos serviços odontológicos, sobretudo no âmbito da prevenção e promoção da saúde bucal da população.

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Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa sobre as doenças e manifestações orais relacionadas ao trabalho. Esta revisão teve o intuito de reunir as principais doenças e manifestações orais relacionadas ao trabalho em um documento que possa servir de consulta para os profissionais de saúde vinculados à Equipe de Saúde Bucal do Centro de Saúde Amélia Cotta Hosken, do Município de Catas Altas, Minas Gerais. As seguintes bases de dados foram consultadas: Lilacs, MedLine e Scielo. Foram selecionadas somente publicações na língua portuguesa e inglesa sem restrição para ano de publicação. Livros, publicações técnicas e legislação nacional pertinentes ao tema também foram incluídos. As principais manifestações e doenças encontradas foram agrupadas segundo o tipo de ocupação para facilitar a consulta por estes profissionais. A presente revisão identificou diversas ocupações que apresentam risco ocupacional de desenvolvimento de doenças ou manifestações orais. Foram também descritas as alterações associadas ao estresse ocupacional. A revisão demonstrou a importância do cirurgião dentista inserido na Equipe de Saúde da Família na prevenção e identificação das alterações relacionadas ao trabalho. Na atenção básica, estes profissionais têm a oportunidade de ter um contato próximo e contínuo com o usuário, conhecendo desta forma o seu perfil e identificando fatores de risco, dentre eles, os ocupacionais. Somente assim é possível um adequado trabalho de prevenção, orientação e encaminhamento, se for o caso, o que contribuirá certamente para melhorar a qualidade de vida desta importante parcela da população, que são os trabalhadores.