113 resultados para vigilància epidemiològica
Resumo:
Livro elaborado com o caráter autoinstrucional para capacitação dos profissionais de saúde no que tange o conhecimento sobre a temática do Zika vírus para poderem utilizar dentro de suas possibilidades e disseminar os conhecimentos para a população, além de construir parcerias com todos os equipamentos sociais para atuarem no sentido de proteger a saúde de todos. O livro é um compendio do curso Zika: Abordagem clínica na atenção básica de iniciativa da UNA-SUS, Fiocruz Mato Grosso do Sul, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Saúde (SGTES), Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Está dividido em quatro unidades sendo a primeira voltada para os aspectos epidemiológicos, promoção à saúde e prevenção de infecção pelo vírus Zika no que preconiza a distribuição da doença no mundo e no país; características do vírus, tropismo do vírus; modo de transmissão, período de incubação, fisiopatologia, tipo de imunidade; população de risco; conceitos básicos sobre notificação e investigação epidemiológica; meios de proteção individual e coletiva; combate ao mosquito (uso de repelentes, telas, vestimentas, eliminação de criadouros, outros); estratégias de comunicação e mobilização comunitária; educação permanente da equipe. A unidade dois trata sobre o quadro clínico e abordagem a pessoas infectadas com vírus Zika, diagnósticos diferenciais (Dengue, Chikungunya, Zika); exames laboratoriais; apoio telessaúde; tratamento da população geral com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Zika; planejamento reprodutivo (população-alvo: mulheres e homens adultos e adolescentes); diagnóstico precoce de gravidez e captação para acompanhamento pré-natal; busca ativa de gestantes faltantes ao pré-natal; protocolo de rotina para seguimento da gestante na atenção básica com suporte de equipe multiprofissional. A unidade três preconiza os cuidados com as gestantes com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Zika e do recém-nascido com microcefalia, seguimento da gestante com exantema na gestação (sorologia para TORCHS - toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes vírus e sífilis), sorologia para dengue e chikungunya, PCR realizado até o 5º dia (ZIKA); diagnóstico de microcefalia no recém-nascido (aferição de perímetro cefálico, investigação laboratorial e de imagem); apoio ao aleitamento materno nos casos de suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus Zika; apoio psicossocial à puérpera e seus pares com recém-nascido com microcefalia; comunicação de notícias difíceis; avaliação neurológica da criança; triagem neonatal (teste do pezinho, orelhinha e olhinho); indicações para estimulação precoce; acompanhamento de recém-nascidos e crianças com microcefalia (puericultura, registros na caderneta de saúde da criança, vacinação, entre outros). Na unidade quatro é abordada a questão da vigilância da infecção pelo vírus Zika e suas complicações, a notificação compulsória; os instrumentos específicos de notificação de suspeita e confirmação; vigilância de complicações decorrentes da infecção pelo vírus Zika e a atuação do profissional sentinela na identificação dessas complicações.
Resumo:
A edição nº 38 do informativo do Telessaúde Santa Catarina, publicada no mês abril de 2016, traz como reportagem principal a discussão do papel da atenção básica na assistência à pessoa com diabetes e as principais formas de potencializar o atendimento para trazer resultados efetivos à saúde da população. A editoria de cotidiano aborda papel e as contribuições do dentista dentro da Estratégia Saúde da Família (ESF) e na entrevista, conversamos com o coordenador do Programa de Controle da Dengue da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) de Santa Catarina, João Augusto Fuck, que conta como o estado vem enfrentando o Aedes Aegypti. Na reportagem fotográfica exploramos o tema atividade física na atenção básica, onde acompanhamos uma manhã esportiva no Centro de Saúde Lagoa da Conceição em Florianópolis-SC.
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Os fatores de riscos reconhecidos no desenvolvimento das doenças cardiovasculares têm alta prevalência na população brasileira. As determinantes sociais como o desenvolvimento econômico social, e as políticas públicas do país que determinam a cultura e ambiente socioeconômico de uma região com influência sobre os hábitos e estilos de vida da população como: tabagismo, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, os quais favorecem a hipertensão arterial, a diabetes, a obesidade, dislipidemias, que por sua vez incrementam os riscos de doenças cardiovasculares, produzindo invalidez, aposentadoria precoce, maior dificuldade econômica, estresse, e também aumento da mortalidade. Em nosso país, as DCV têm sido a principal causa de morte, em 2007 ocorreram 308.466 óbitos por doenças do aparelho circulatório. A equipe Portinari do Centro Municipal de Saúde Hélio Smidt, na Maré, no município do Rio de Janeiro propor um projeto de intervenção educativa para elevar os conhecimentos sobre fatores de riscos cardiovasculares na população adulta (entre 20 a 59 anos), trata-se de um estudo de intervenção educativa com desenho quantitativo, bibliográfica e descritiva para definir quais são os fatores de risco reconhecidos na população adscrita, além de explicar alguns aspectos epidemiológicos da doença e elaborar uma proposta de intervenção educativa para melhorar os conhecimentos sobre os fatores de riscos cardiovasculares nossa população de abrangência.
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A Malária é reconhecida como grave problema de saúde pública no mundo, ocorrendo em quase 50% da população em mais de 109 países e territórios. No Brasil, a região amazônica é considerada a área endêmica do país para Malária. O presente projeto baseou-se na organização e promoção de intervenções em saúde sobre a malária, através de ações educativas, visando avaliar o nível de conhecimento dos usuários antes e depois da intervenção, num assentamento no distrito Vista Alegre do Abunã/RO, no período entre julho a dezembro de 2014. No assentamento vivem 263 moradores, porém participou 89 por atenderem aos critérios de seleção. Para o levantamento do conhecimento desses usuários foi aplicado um questionário em duas fases; na primeira fase, não houve nenhuma abordagem prévia sobre os aspectos da doença, o controle social e participação popular; a segunda fase foi precedida por palestras, exposição dialogada com recursos visuais, em um total de oito encontros, devidamente programados pela equipe de saúde da ESF, com objetivos de promover mudanças no estilo de vida, oferecimento de conhecimentos gerais sobre malária, fatores de risco, aspectos clínicos e epidemiológicos, controle seletivo do vetor, medidas de proteção individual e coletiva, vigilância epidemiológica e mobilização social e comunitária. Como resultado da aplicação do questionário antes das ações educativas ficou evidenciado a falta de desconhecimento da comunidade sobre a doença que esteve determinada pela falta de intervenção educativa anteriormente nesta comunidade e após as atividades educativas, o nível de conhecimento da população sobre a doença mudou muito. Concluímos que é importante a promoção de ações de educação em saúde, mobilização social e a participação comunitária, articuladas com a secretaria de meio ambiente, o desenvolvimento de projetos nesses assentamentos ou comunidades com focos de transmissão da Malária de maneira sistemática e supervisionada. Assim como organizar capacitações aos líderes da comunidade, agentes de endemias e agentes comunitários.
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Trata-se de um estudo transversal, alinhado ao estudo descritivo, realizado após análise de dados secundários da Vigilância Epidemiológica que faz o monitoramento da doenças diarreicas no município de Ivinhema/MS, no período de janeiro a julho de 2013, onde foi constatado que a incidências desta doenças é maior na população do Bairro Itapoã em comparação com os demais bairro/estratégia estudados nesta cidade. Foi analisado ainda laudos do Programa Vigiagua dos anos de 2012 e 2013 onde pode-se constatar que a água que abastece esta população encontra-se em conformidade com a legislação vigente. Assim a equipe de Vigilância Sanitária, juntamente com ACS - Agentes Comunitários de Saúde, equipe NASF - Núcleo de Apoio Saúde da Família e Agentes de Endemias desenvolveram estratégia para orientar esta população sobre os problemas diagnosticados no estudo e como preveni-los, evidenciando o consumo de água e alimentos com qualidade e higiene. Foram realizados rodas de conversas e ações educativas com a população durante os encontros do Programa Hiperdia, ocorridos nos meses de novembro e dezembro do ano de 2013 na ESF Itapoã. A população participou de maneira ativa explanando suas dúvidas. As ações educativas também aconteceram nas outras Unidades de Saúde do município, durante a realização do mesmo programa e em eventos onde fomos convidados a participar como na Programação Educativa do PAC - Programa de Aceleração e Crescimento do Governo Federal que vai entregar residências aos beneficiados no município de Ivinhema e na APAE - Associação de Pais e Alunos Excepcionais, deste município.
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A partir de parceria do Ministério da Saúde com os municípios, estudos epidemiológicos têm sido desenvolvidos com o objetivo de notificar dados pertinentes à realidade local, que interferem no desenvolvimento da população. É sabido que a base familiar, associada a boas condições higiênicas e alimentares são primordiais na prevenção da Doença Diarreica. Assim sendo, o presente trabalho fará uma breve discussão sobre as causas envolvidas na incidência e posteriormente apresentará os casos notificados de Doenças Diarreicas Agudas no PSF SEDE no município Rio do Antônio, Bahia. No período de Novembro 2013 a outubro de 2014, sendo abordado o conceito, a etiologia, os sintomas, tratamento e prevenção a traves do programa educativo feito um estudo de intervenção educativa em pacientes que acudiram na consulta com quadro de Diarreia Aguda. Serão apresentadas também possíveis medidas atenuadoras do problema referido para modificar conhecimentos sobre hábito de vida saudável. Os dados utilizados são reais, de acordo com questionário fornecido pelo Ministério da Saúde, juntamente com a Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica e Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações para realização do MDDA – Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas de determinado município e do Questionário Aplicados para este fim.
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Este trabalho trata-se de um Projeto de Intervenção, implementado entre os meses de Dezembro de 2012 à Fevereiro de 2013 em Anguera um município de 10.248 situado na região semi-árida da Bahia estando a 146 km de Salvador. O objetivo foi Sistematizar e Realizar Visitas Domiciliárias preconizadas pelo Ministério da Saúde. A assistência domiciliar engloba um continuun de cuidados ofertados ao indivíduo e à família, baseado na interação entre família e profissional busca desenvolver ações que vão desde a promoção, prevenção e reabilitação até diagnósticos socioeconômicos familiar. Assim, as intervenções tiveram como, principal alvo a população idosa, residente em duas microáreas da zona urbana do município, entretanto foi estendida para outras faixas etárias, onde foram realizadas 54 visitas, com 77 encaminhamentos, entre eles educação em saúde, agendamento de consultas, busca ativa e ações da vigilância epidemiológica. Conclui-se a intervenção, ressaltando as visitas domiciliárias como um importante instrumento de assistência ao indivíduo e a família, e também de avaliação e planejamento de ações de saúde desenvolvidas no município.
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Trata-se de um estudo de revisão de literatura que visa identificar a importância dos cuidadores de idosos institucionalizado e domiciliar no âmbito do Programa de Saúde da Família. Diante deste fato, observamos que o cuidar de um idoso no domicílio ou em uma instituição de longa permanência é uma tarefa árdua, estressante. O cuidado ao idoso normalmente é delegado, a uma pessoa que não possui apenas essa atividade e acaba conciliando-a com outras tarefas, que interfere nas atividades cotidianas do cuidador e em especial em sua vida pessoal. O exemplo no cuidado dos filhos, da casa, atividade profissional, dentre outras. Este acúmulo de atividades resulta em esgotamento, podendo levar o cuidador domiciliar ao adoecimento. Normalmente a instituição de Longa Permanência é indicada como local para o convívio da pessoa idosa com a justificativa de que a família não pode permanecer com o seu ente-querido a partir de uma determinada idade, justificando que não há que cuide do mesmo. A busca de fonte bibliográfica foi feita baseada nos descritores: Cuidador de idoso, Enfermagem, Instituição de Longa Permanência, preparo de Pessoal. Para isso, realizou-se uma busca avançada na base de dados eletrônicos SCIELO, BNDENF, Revista GOGITARE e REE Revista Eletrônica de Enfermagem, Vigilância Epidemiológica, Normas de Criação de Instituição de Longa Permanência, e em livros da Biblioteca da UFMG/MG. Após a busca, encontramos cerca de 81 artigos sendo que foram selecionados 24 periódicos nacionais, tendo sido pesquisado no SCIELO, BDENF, Revista COGITARE e Revista Eletrônica de Enfermagem, Vigilância Epidemiológica, Normas de Criação de Instituição de Longa Permanência e em livros da Biblioteca da UFMG/MG, os quais aproximaram melhor dos objetivos do trabalho. A apropriação do conhecimento advindo desse estudo, nos leva afirmar que a profissão Cuidador de Idoso já esta em nosso meio desde os primórdios da enfermagem e atualmente nos leva a refletir o significado desse novo profissional no mercado de trabalho. O envelhecimento populacional é real e todos estão buscando novas formas de envelhecer mais consciente e com dignidade, os familiares estão mais conscientes em relação ao cuidar do seu idoso e que no cotidiano necessitam de pessoas mais qualificadas para assistir melhor. As Instituições de Longa Permanência querem mudar a forma de serdes vistas como sendo um local de abandono. Assim, não basta apenas discutirmos sobre a importância do cuidador de idosos é preciso incentivá-los a buscas novos conhecimentos e futuramente esta profissão seja vista como indispensável. Finalmente, esperam-se oferecer a equipe do PSF subsídios sobre a importância dos cuidadores de idosos institucionalizado e domiciliar.
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A atenção básica tem em seus princípios gerais um conjunto de ações de saúde, na esfera individual e coletiva, uma abrangência em promoção e proteção em saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Deve resolver os problemas de saúde pública de maior frequência e relevância atual encontrado em seu território. Neste trabalho, o problema de saúde pública priorizado são os acidentes com escorpiões. Neste sentido, o objetivo é discutir os fatores de riscos envolvidos nestes tipos de acidentes, descrevendo-os e apontando ações de prevenção. Trata-se de uma revisão de literatura, para isso, utilizou-se de busca nos sites da internet, nos bancos LILACS e SCIELLO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Utilizaram-se, as seguintes palavras chaves: epidemiologia dos acidentes escorpiônicos; fatores de riscos para os acidentes escorpiônicos e vigilância epidemiológica dos acidentes escorpiônicos. Foi acrescentado o Guia de vigilância epidemiológica, obtido no site do Ministério da Saúde. Foram encontrados 20 artigos, tendo sido selecionados 13 textos. Os critérios de inclusão foram artigos nacionais, publicados no período de 2000 a julho de 2011, com foco nos temas atenção primária em saúde, fatores de riscos e ações de prevenção do escorpionismo. Os critérios de exclusão foram artigos que enfocaram o tratamento e a atenção terciária nos casos de escorpionismo. Concluiu-se que o escorpionismo vem adquirindo magnitude crescente, superando os casos de ofidismo. O escorpionismo é um problema de saúde pública e a redução do número de ocorrências deve ser feito de forma preventiva. Essa responsabilidade deve ser compartilhada entre a Equipe de Saúde e a comunidade local. Para tanto, uma das formas para diminuir a ansiedade da Equipe de Saúde e da população frente ao escorpionismo é a aproximação do tema aos mesmos. Treinamentos como educação em saúde direcionada a cada público alvo é fundamental para desmistificar erros e dúvidas a respeito das causas e principalmente, propor ações conjuntas para diminuição destes casos.
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A taxa de mortalidade infantil (TMI) constitui-se num dos indicadores mais comumente empregados para a análise da situação de saúde das populações. Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade infantil e fetal de residentes no município de Viçosa, MG, no período de janeiro de 2008 a julho de 2011. Foram utilizados dados secundários sobre óbitos infantis e fetais e de nascidos vivos do município, obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa e nas fichas resumo das investigações realizadas pelo Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Fetal e Infantil (CMPOMFI). Os resultados do estudo evidenciaram que, apesar de baixa, a TMI vem apresentando tendência de aumento. Evidenciou, ainda, que houve maior ocorrência de óbitos no período neonatal, indicando problemas relacionados à atenção ao pré-natal e ao parto. Sobre os óbitos fetais, chamou atenção a incompletude de dados sóciodemográficos e o alto percentual de óbitos por causas mal definidas. Do total de óbitos infantis ocorridos 55,8% foram considerados evitáveis por ações dos serviços de saúde. Neste sentido é importante reforçar o papel dos comitês na investigação, avaliação, recomendação de medidas aos órgãos e instituições competentes, visando à redução da mortalidade infantil e fetal e correção das estatísticas vitais.
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As parasitoses intestinais ou enteroparasitoses representam um grave problema de Saúde Pública particularmente nos países subdesenvolvidos, com alta prevalência nas camadas populacionais mais carentes. Ocorrendo em diferentes faixas etárias, constata-se, a partir do primeiro ano de vida, um aumento progressivo na sua frequência. A prevenção à parasitose é de ordem primária e se caracteriza por medidas que procuram impedir que o indivíduo adoeça por meio do controle dos fatores de risco. O propósito deste trabalho foi analisar como vem ocorrendo a atuação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) frente às principais Parasitoses Intestinais, com base na literatura. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica narrativa do conhecimento disponível na literatura nacional e internacional sobre a temática abordada, com consulta nas principais bases de dados em saúde. As principais estratégias e atividades que os profissionais das equipes de ESF desenvolvem para a prevenção e controle das parasitoses intestinais são: Promoção da Saúde; Educação em Saúde / Grupos; Visita Domiciliar (V.D); Vigilância Epidemiológica (V.E) e o Trabalho em Equipe. A educação em saúde tem se mostrado uma estratégia com baixo custo e tão eficaz quanto o saneamento básico. A Estratégia Saúde da Família (ESF) assume um papel fundamental na execução das ações relacionadas à prevenção, controle, vigilância e tratamento das parasitoses intestinais. Propõe-se, então, com essas intervenções, que as equipes de ESF ampliem sua atuação, tomando como ponto de partida os problemas e as necessidades de saúde da população e seus determinantes e condicionantes. O enfermeiro destaca-se na prevenção e controle das parasitoses intestinais através do desenvolvimento de práticas interativas e integradoras de cuidado. Assim, é necessário identificar, prevenir e tratar as infecções parasitárias, a fim de evitar prováveis epidemias e formação de novas áreas endêmicas.
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A gastroenterite, ou doença diarréica, uma patologia que tem forte incidência na infância, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos de idade, principalmente em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, por envolver uma série de fatores ambientais, econômicos e sócio-culturais. Em Matias Cardoso/MG, observa-se uma alta prevalência de gastroenterites na população pediátrica, com maior incidência entre as crianças de 0 a 2 anos. O presente trabalho foi elaborado a partir do estudo dos dados expostos em relatório construído pela Coordenação da Vigilância Epidemiológica do município. A análise das fichas de notificação das doenças diarréicas agudas do PSF Nossa Senhora da Glória durante os três primeiros meses de 2013 demonstraram que a alta incidência de gastroenterite na área estudada requeria decisões e ações imediatas. Foram então realizadas reuniões com os membros de todas as equipes de saúde do PSF para reforçar a importância da notificação de todos os casos de doenças diarréicas, para assegurar que medidas de controle fossem adotadas com prontidão e efetividade. Para tal foi elaborado um plano de intervenção visando diminuir a incidência de gastroenterite pediátrica. Na implementação do referido plano o método proposto foi o Planejamento Estratégico Situacional (PES), com ações práticas, além de ações educativas. Foram adotadas a distribuição de colheres medidoras para o preparo do soro caseiro e solução clorada para tratamento da água de consumo e distribuição de filtros para a população com maior vulnerabilidade às doenças diarréicas. As ações foram realizadas em parceira com as Secretarias Municipais de Saúde e de Ação Social, assim como de empresários e fazendeiros que residem no território. Os resultados das ações demonstraram que houve aumento da utilização do soro caseiro no tratamento da desidratação, assim como aumento para 100% dos moradores que fazem uso de água filtrada ou tratada, um importante passo para a prevenção desta e de outras doenças que estão relacionadas com a qualidade da água utilizada pela população.
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Realizou-se um estudo para determinar a prevalência da esquistossomose mansônica no município de Itaobim Minas Gerais, abrangendo a área urbana e rural do município, através de coletas de amostras de fezes e realização de exames coproscópicos pelo método Kato-Katz realizados pelo laboratório da vigilância epidemiológica de Itaobim, através do programa de controle da esquistossomose. Foram distribuídos 7.666 coletores de fezes que resultaram em 4.501 amostras a serem analisadas: 763 eram amostras de zonas rurais e 3.738 eram da zona urbana; 565 do total estavam contaminadas pela esquistossomose e outros parasitos encontrados nas amostras estão os Ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides, Trichiurus trichiura, Strongyloides stercoralis, Enterobius vermicularis, Taenia sp, Hymenolepis nana. Das amostras analisadas na zona rural foram confirmados como positivo para esquistossomose 150 (19,6%) amostras e 241 (6,4%) da zona urbana respectivamente, observando-se uma média de 9% de infectividade. Os casos positivos para esquistossomose foram mais significativos nos residentes em comunidades rurais do que em zona urbana, com resultado de 19,6% e 6,4% respectivamente. Observou-se também uma menor proporção entre os residentes da área urbana. Algumas hipóteses para tentar explicar são discutidas tais como: processo intenso de urbanização e a melhoria das condições socioeconômicas do município.
Resumo:
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo e abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado, em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. Sendo este trabalho focado em expor primeiramente sobre a criação do SUS, posteriormente sobre a formação do Conselho Nacional de Saúde. Com o advento do SUS, toda a população brasileira passou a ter direito à saúde universal e gratuita, financiada com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme rege o artigo 195 da Constituição. Fazem parte do Sistema Único de Saúde, os centros e postos de saúde, os hospitais públicos, incluindo os universitários, os laboratórios e hemocentros (bancos de sangue), os serviços de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, além de fundações e institutos de pesquisa acadêmica e científica. A partir da criação do SUS, surgem também os dispositivos que o compõe, sendo as Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) um importante instrumento deste sistema. Dentre as diversas funções da UAPS uma delas é a execução de grupos operativos, a fim de que, sensibilize os usuários do SUS a fazerem ações preventivas e caso a patologia já esteja instalada, que mantenham o controle e ações de melhoria em seu diagnóstico. Em especial este trabalho se deteve na hipertensão e diabetes e os cuidados que podem ser executados na UAPS para acompanhamento das mesmas.
Resumo:
A Sífilis e a Sífilis Congênita tem sido um sério problema de saúde pública no nosso país. O Ministério da Saúde estima que de 3 a 4% das gestantes no país sejam portadoras do agente causador da Sífilis, o que pode ter como consequência a contaminação do feto através da placenta. A necessidade constante de vigilância e melhora da qualidade da assistência pré-natal devem ser os norteadores da assistência que culminará com a redução da Incidência da Sífilis Congênita para 1 caso para cada 1.000 nascidos vivos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Introdução: A sífilis segundo Ministério da Saúde é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de evolução crônica. A sífilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema Pallidum, transmitida pela via placentária em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada. Objetivo: Discorrer sobre aspectos científicos, epidemiológicos, preventivos, diagnóstico e de tratamentos relativos à Sífilis e da Sífilis Congênita. O percurso metodológico: Este estudo caracterizou-se por ser uma revisão bibliográfica de natureza exploratória, descritiva e método qualitativo, constituído de levantamento bibliográfico exploratório, ensejando pesquisa científica. Foram utilizados artigos publicados nos sites da Biblioteca Virtual de Saúde, Base de dados: Lilacs, SciELO, Bireme etc, livros que tratam do tema, além de Manuais do Ministério da Saúde. Foram utilizadas publicações do ano 2000 até 2010. Descritores: Sífilis, Sífilis Congênita, Prevenção e Controle, Vigilância Epidemiológica. Conclusão: Existe uma subnotificação da Sífilis em gestantes no país o que leva a crer que pela ausência do diagnóstico nas mães ou mesmo quando há diagnóstico, muitas delas não são adequadamente tratadas levando então ao grande número de nascimento de crianças com Sífilis Congênita.