345 resultados para descritores fenotípicos
Resumo:
Este estudo trata-se de uma Revisão Sistemática que teve como objetivo verificar as publicações disponíveis sobre a promoção da saúde bucal na atenção básica, nas bases de dados da LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, SciELO - Scientific Eletronic Library Online e BBO - Biblioteca Brasileira de Odontologia, por meio dos seguintes descritores: "Promoção", "Saúde bucal" e "Atenção Básica". No período a análise resultou em 11 publicações, sendo que duas eram da LILACS, sete da SciELO e duas da BBO, na qual foram catalogados e analisados segundo os tipos de estudos, período em que concentrou o maior número de publicações disponíveis, os tipos de desenhos metodológicos e os objetivos dos artigos relacionados a esta temática. Nessa revisão, identificou-se que as publicações sobre Promoção da saúde bucal na Atenção Básica, ainda são pouco abordadas, discutidas e publicadas pelos profissionais da odontologia. Conhecimentos científicos atuais mostram que além da prevenção das doenças, é importante a redução dos riscos através da prática da Promoção da saúde, que é uma ação global que tem como objetivo a melhoria da qualidade da vida das pessoas, sendo o componente bucal apenas uma pequena parte do todo. Espera-se que este estudo de revisão, apesar das limitações, sirva de incentivo para novas pesquisas sobre Promoção da saúde bucal na Atenção Básica utilizando teorias que respaldem o seu uso, bem como desenhos metodológicos com maior nível de evidência, contibuindo, dessa forma, para a prática de odontologia consolidada e baseada em evidências.
Resumo:
A gravidez na adolescência, apesar de ter diminuído em algumas regiões brasileiras, ainda é preocupante, considerando ocorrer de forma cada vez mais precoce. É um evento multifatorial presente preferencialmente em jovens de classes menos favorecidas. Uma das conseqüências mais sérias da gravidez na adolescência, de cunho social, é o abandono da escola por parte das adolescentes, fechando com isso o ciclo pobreza/maternidade/vulnerabilidade para a criança e mãe. Ações de promoção da saúde desenvolvidas na atenção básica são apontadas como um caminho na prevenção da gravidez na adolescência. Sendo assim, este trabalho trata-se de uma revisão de literatura que teve como intuito refletir acerca da gravidez na adolescência em um município do Estado de Minas Gerais. Para tal foi realizada busca de publicações na Biblioteca Virtual em Saúde - BVS e Bireme, além de consultas a documentos do Ministério da Saúde, teses e dissertações. Foram utilizados os descritores de busca: gravidez na adolescência; fatores determinantes da gravidez na adolescência; conseqüências da gravidez na adolescência; promoção da saúde na prevenção da gravidez na adolescência e prevenção da gravidez na adolescência.
Resumo:
A consulta de enfermagem é uma atividade exclusiva do enfermeiro e tem sua maior aplicabilidade nos programas de saúde pública. Este trabalho teve como objetivos analisar a produção científica nacional sobre consulta de enfermagem e discutir a importância da consulta de enfermagem no contexto da saúde da família e a valorização profissional e, consequentemente, a otimização do serviço e a satisfação dos usuários. A metodologia utilizada foi uma revisão narrativa e pesquisa bibliográfica foi realizada nos banco de dados do SCIELO, LILACS e BDENF, por meio dos descritores selecionados. Foram selecionados 25 artigos disponíveis em texto completo e em português e, que atendiam aos objetivos do estudo. A revisão se deu a partir da leitura dos artigos selecionados onde se buscou identificar aqueles que apontavam a importância da consulta de enfermagem no contexto da saúde da família e importância da mesma para o reconhecimento do trabalho do enfermeiro e a valorização desta atividade para os usuários. Concluiu-se nos estudos realizados que a consulta de enfermagem é uma importante ferramenta de trabalho do enfermeiro que atua na estratégia saúde da família, mas ainda é pouca valorizada pela população e pelos gestores.
Resumo:
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios tanto para a mãe, como para o bebê, além de estimular o vínculo afetivo, sendo recomendado pela OMS exclusivamente até os seis meses estendendo-se até os dois anos de idade. Mas a taxa de prevalência está relativamente baixa, cerca de 41%, sendo necessário a implantação de novas políticas de saúde que promovam e estimulem o aleitamento materno, levando em consideração o contexto familiar e sócio-econômico em que a mulher está inserida. Essas ações devem ser desenvolvidas durante o pré-natal, proporcionando um atendimento multiprofissional de qualidade, integral e resolutivo. Baseado nisso, o presente estudo propõe descrever os fatores que interferem no aleitamento materno. Este estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica narrativa. Foram pesquisadas as bases de dados do SCIELO e LILACS, através dos descritores: aleitamento materno, amamentação, desmame. O idioma pesquisado foi o de língua portuguesa e o período relativo aos anos entre 2001 e 2010. Os fatores identificados que influenciam o aleitamento materno foram: idade materna, sendo menos prevalente nas mães mais jovens, influenciado pelo menor poder aquisitivo e por serem solteiras; situação socioeconômica, em que as mulheres com baixa renda apresenta três vezes mais risco de desmame precoce; escolaridade, pelo fato das mais instruídas conhecerem as vantagens do aleitamento; trabalho materno, as mulheres domésticas apresentam 30% de chance a mais de desenvolverem o aleitamento materno exclusivo; situação conjugal, em que a mãe que não possui companheiro apresenta seis vezes mais risco de não amamentar; problemas relacionados com o bebê e a mãe, como problemas mamários, insegurança se o leite é fraco, dieta materna, bebês que usam bico amamentam por menos tempo e os que nasceram com peso inadequado pelo fato de permanecerem maior tempo no hospital. Dessa forma, abordar as vantagens e desvantagens, esclarecer dúvidas e mitos sobre a amamentação, levando em consideração a experiência e o conhecimento pode proporcionar maior segurança na gestante para superar as possíveis adversidades e dificuldades da amamentação.
Resumo:
A Estratégia Saúde da Família é um Programa que teve início em meados de 1993, sendo regulamentado de fato em 1994, pelo Ministério da Saúde de forma que pudesse modificar a forma tradicional de prestação de assistência médica às comunidades mais carentes, visando estimular a implantação de um novo modelo de Atenção Primária que resolvesse em grande parte os problemas de saúde dessa população. O programa é realizado por profissionais da saúde, dentre os quais o enfermeiro, que foi construindo suas práticas entrelaçadas aos modelos de atenção à saúde, aos modos de organização dos serviços e ao processo de trabalho em saúde, vinculada aos contextos históricos e sociais. Em sua relação com o paciente hipertenso, a Estratégia Saúde da Família com a contribuição da enfermagem vem construindo e modificando seu trabalho, ampliando e diversificando suas atividades, de acordo com as transformações ocorridas pelos modelos de atenção à saúde das pessoas. Para compreender melhor sobre esta temática, este estudo descritivo, de revisão de literatura objetivou apreender sobre o trabalho do(a) enfermeiro(a) que atua, nos dias atuais, no Programa Estratégia Saúde da Família, em postos de saúde e sua contribuição quanto ao uso de propostas de intervenção e recuperação da saúde do hipertenso. Os referenciais teóricos foram retirados de autores como Gil (1994), Goleman (1995), Lima (1994), Silva (1989), Paixão (1979), além de pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando como descritores estratégia saúde da família, enfermagem, perfil profissional, hipertenso. Nesta fundamentação, emergiram temas como: Enfermagem: do empirismo à ciência moderna, o Programa Estratégia Saúde da Família, a importância do(a) enfermeiro(a) no contexto do Programa e sua participação na prevenção da saúde e responsabilidade na vida do hipertenso. Com base neste estudo, a discussão indica que o ofício do(a) enfermeiro(a) é hoje, não apenas cuidador, pelo cuidado direto e a gerência deste cuidado, mas apresenta destaque no predomínio de um profissional ético, afetivo e que deve estar constantemente se atualizando, seja pelo uso amplo de tecnologias disponíveis, que potencializam as relações singulares de cuidar, ou pelo saber generalista, necessário para exercer esse trabalho. Espera-se que este trabalho seja uma contribuição aos profissionais da enfermagem, pela subjetividade de seu ofício como um saber e um fazer em relações, com responsabilidade e compromisso, e pelas formas de dominação e resistência às relações desiguais que toda e qualquer profissão recebe.
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O presente estudo teve como objetivo descrever, de acordo com a literatura bibliográfica, as alterações fisiológicas do processo de envelhecimento humano e a qualidade de vida do idoso; identificar os aspectos relacionados ao perfil do cuidador e suas atividades. A revisão da literatura considerou os trabalhos publicados no período de 1970 a 2009, utilizando os descritores: qualidade de vida, cuidador de idosos, incapacidade funcional. A pesquisa foi conduzida nos Bancos de Dados Lilacs, Scielo e Medline. Foram selecionados 20 artigos que foram submetidos à leitura exaustiva visando agrupá-los por temas de interesse. Foram abordadas as alterações fisiológicas enfatizando as percepções e os fatores que influenciam no processo de envelhecimento humano. A qualidade de vida é considerada um conceito multidimensional e subjetivo, sendo entendida no contexto da experiência cotidiana e pessoal de cada um dos sujeitos. Quanto ao perfil do cuidador de idoso verificou-se que, em geral, é a companheira ou esposa, a filha ou a nora, priorizando a mulher para exercer o cuidado.
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Trata-se de pesquisa bibliográfica narrativa que teve como objetivo identificar as diversas variáveis que circundam as doenças sexualmente transmissíveis na adolescência com maior foco na questão da vulnerabilidade, a partir de pesquisa bibliográfica. A pesquisa dos artigos, com os descritores adolescente e doenças sexualmente transmissíveis se fez na base de dados LILACs. A leitura dos artigos e livros gerou a construção de duas categorias: definição da fase da adolescência e DST e vulnerabilidade na adolescência. Encontrou-se que as relações sexuais acontecem precocemente entre os adolescentes o que os coloca em grande vulnerabilidade frente às DSTs e, assim, constitui-se, nos dias atuais, em grande problema de saúde pública. A análise dos dados mostrou, também, que a suscetibilidade dos adolescentes frente às DSTs está interligada a vários fatores, desde as transformações físicas, emocionais e sociais até o desconhecimento, situação socioeconômica, educação e busca de cuidados relativos à saúde. Assim, torna-se imprescindível a equipe multiprofissional de saúde unir esforços e planejar ações que envolvam a educação, o social e a saúde a fim de ter êxito na inclusão desses adolescentes nas atividades oferecidas pelas unidades de saúde.
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Este estudo teve como objetivo levantar as principais literaturas nacionais que abordem a humanização em Unidade de Saúde da Família. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica a partir da busca de artigos em bancos de dados nacionais e selecionado a partir de descritores. Foram levantados os artigos publicados no período de 1986 a 2009. Ao buscar os artigos selecionou-se palavras-chaves resultando 20 artigos. Pretende-se, mediante este trabalho, descrever as ações desenvolvidas em Unidade de Saúde da Família, relacionada a humanização da assistência prestada a Gestantes, caracterizadas pelo trabalho de prevenção e promoção da saúde . O estudo demonstrou que as gestantes, de um modo geral, não estão satisfeitas com o tipo de atendimento recebido. Concluiu-se que a humanização no pré-natal precisa ser implantada, para contribuir na criação de vínculo da gestante com o serviço e com a adesão da mesma às atividades de saúde e, consequentemente, na redução da mortalidade materno infantil. Humanizar a assistência de enfermagem é um desafio, entretanto, possível e essencial na prática da enfermagem.
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O câncer do colo do útero é uma neoplasia maligna causada por alterações celulares no epitélio da cérvice uterina de evolução lenta e progressiva. São vários os fatores de risco que predispõe a esse tipo de neoplasia. A principal forma de prevenção e detecção precoce dessa neoplasia é feita por meio do exame Papanicolau. Este trabalho teve como objetivos: analisar os fatores de risco do câncer do colo do útero para as mulheres na faixa de 25 a 64 anos de idade, analisar a importância da atuação do enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero e destacar a importância da detecção precoce do colo do útero. Para o desenvolvimento do trabalho foi feito uma revisão bibliográfica na literatura nacional, utilizando-se de descritores. Os estudos revisados demonstram que os fatores de risco estão relacionados aos cuidados com a saúde e ao estilo de vida; a contribuição do enfermeiro na promoção da saúde e ainda na realização de medidas preventivas, a exemplo o exame de Papanicolau. Conclui-se que enfermeiro na Unidade Básica de saúde tem papel importante nas ações de promoção da saúde e de prevenção do câncer do colo do útero pela sua atuação diretamente junto às mulheres na faixa de idade de 25 a 64 anos, posto que, é esse profissional que realiza o preparo, a coleta do material para o exame e o acompanhamento dessas mulheres no território da Unidade Básica de saúde.
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Sobrepeso e obesidade são intercorrências de saúde cada vez mais frequentes em crianças e adolescentes de todo mundo. Vários são os fatores que predispõem ao sobrepeso e à obesidade, dentre eles os reflexos da vida contemporânea, como comportamento sedentário, facilitado pelas tecnologias vigentes e disponibilidade de alimentos ricos em carboidratos e açúcares. Evidências científicas mostram consequências da obesidade em crianças e adolescentes, por exemplo, as doenças crônico-degenerativas diabetes mellitus e hipertensão arterial. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo refletir acerca do sobrepeso e da obesidade em crianças e adolescentes, por meio de levantamento de publicações na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (Lilacs e SciELO), no idioma português, utilizando os descritores: obesidade; sobrepeso; crianças; adolescentes. Além disso, foram consultados programas do Ministério da Saúde, teses e dissertações de mestrado. O trabalho sugere ações multiprofissionais e intersetoriais de promoção da saúde como forma de prevenir sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes.
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A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e constitui importante problema de Saúde Pública no Brasil e em vários países do mundo. O Brasil continua sendo o segundo país em número de casos no mundo, após a Índia. O presente estudo propõe uma revisão de literatura sobre a atuação do enfermeiro no controle da Hanseníase na Atenção Primária à Saúde. A pesquisa foi conduzida para servir de referência a profissionais e pesquisadores envolvidos na problemática da hanseníase, sintetizando o conhecimento sobre a atuação do enfermeiro no controle da Hanseníase na Atenção Primária, o que permitiu avaliar as evidências disponíveis na literatura em saúde, sobre o conhecimento científico produzido relacionando a atuação dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde no controle da hanseníase. Foram identificados e analisados integralmente 28 artigos em Português ou Inglês e acessados através dos bancos de dados ScIELO, LILACS e Pubmed/Medline. Para identificação dos artigos publicados entre 1988 e 2009, utilizaram-se os descritores "Atenção Primaria à Saúde", "Hanseníase" e "Enfermagem". A revisão demonstrou a importância do profissional de enfermagem no controle da hanseníase, bem como seu papel na identificação de necessidades das diversas esferas que se relacionam com o processo saúde-doença. Além disso, o enfermeiro atua facilitando intervenções conjuntas com a equipe multiprofissional, ajudando a elucidar os conceitos e preconceitos em relação à hanseníase, permitindo o reconhecimento dos perfis de saúde e doença e estimulando a independência, qualidade de vida e autonomia dos indivíduos. Porém, a revisão de literatura mostrou também que esses profissionais possuem dificuldades na atuação e controle da doença, uma vez que o acesso aos serviços e o estigma gerado em torno da doença são presentes nos dias atuais.
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O presente trabalho se destina à reflexão sobre um dos problemas encontrados durante a experiência da autora no Programa/ Estratégia de Saúde da Família no município de Belo Horizonte: a dificuldade em fixar o médico generalista no centro de saúde. As repercussões e a literatura relativa à questão fundamentaram a escolha do tema e análise de seus possíveis determinantes. O impacto na prática vivida pelos médicos e reclamações da população adstrita ao programa permearam a discussão. O problema priorizado foi discutido durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, da Universidade Federal de Minas Gerais, verificando-se a necessidade da avaliação da alta rotatividade do profissional médico. A minha vivência como médica da equipe de saúde da família (na equipe Verde do Centro de Saúde Felicidade 2) do Programa de Saúde da Família (PSF) de Belo Horizonte, entre os anos 2006 a 2010, associada à análise de artigos concernentes ao tema foram os motivadores deste estudo. A revisão da literat ura ocorreu nas bases de dados BVS, PubMed, Bireme, Lilacs, Scielo, entre outras, com descritores selecionados em http://decs.bvs.br e http://scholar.google.com.br, com referências relativas ao Programa Saúde da Família, condições de trabalho médico, dificuldade de fixação do médico, dando suporte às opiniões e à redação.
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Estudos epidemiológicos têm apontado um aumento significativo da incidência e prevalência da doença renal crônica em estágio terminal. Por ser essa uma morbidade caracterizada por um processo progressivo e insidioso a qualidade do serviço oferecido aos pacientes em risco de desenvolver a doença é de extrema relevância no desfecho da mesma. O objetivo deste estudo foi descrever os fatores de risco e as medidas preventivas relacionadas à progressão da doença renal crônica. Para tal foi realizada uma revisão narrativa a partir de leitura e discussão de informações extraídas de artigos selecionados sobre os fatores de risco relacionados à progressão da DRC e sua prevenção nas populações em risco de desenvolvê-la. A pesquisa bibliográfica foi conduzida nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Scielo utilizando como descritores insuficiência renal crônica, prevenção, fatores de risco, nefropatia, diabetes e hipertensão arterial. O mau controle dos níveis pressórico, glicêmico e lipídico, bem como o tabagismo e a obesidade são fatores determinantes na evolução da doença. Somam-se, ainda, o diagnóstico precoce e o encaminhamento para o especialista em tempo oportuno. Concluindo, cabe, portanto, à atenção básica, por meio da utilização de protocolo (para a uniformização do atendimento/assistência), o desenvolvimento de ações voltadas para a promoção e prevenção, inclusive em conjunto com a atenção secundária, no atendimento não apenas dos pacientes em risco (hipertensos e diabéticos, por exemplo), mas também àqueles em estágios iniciais da doença e dessa maneira, a reversão do atual quadro da insuficiência renal crônica.
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O câncer de colo uterino e de mama são as neoplasias de maior incidência na área da saúde da mulher. Tal quadro agravado, muitas das vezes, pela realização de ações de controle e prevenção não efetivas e que não alteram o perfil epidemiológico alvo. Essa feita, por serem doenças de progressão lenta, com sintomas inespecíficos, acredita-se que uma abordagem através de exames periódicos deve ser enfatizada para detecção de lesões pré- neoplásicas ou neoplásicas aumentando a possibilidade de cura. O diagnóstico oportuno de tais patologias, mediante um rastreamento ativo, pode ser determinante para que a assistência básica à mulher minimize os altos índices de incidência dos discutidos cânceres na população e aumente as chances de cura. Nessa linha, as ações de controle sobre tais patologias dividir-se-ão em atividades de promoção, detecção precoce/rastreamento e tratamento. Na promoção da saúde, de um modo geral, as ações educativas (grupos operativos e consultas) devem garantir à mulher acesso à informação e incentivar a adoção de hábitos saudáveis de vida. A detecção precoce do câncer do colo uterino se fará via exame citopatológico cérvico-vaginal pela sua simplicidade, segurança e alto poder de detecção de alterações do colo antes do aparecimento do câncer. No caso do câncer de mama, o rastreamento da população assintomática, se mostra medida relevante para detectar lesões sugestivas de câncer, que deverão ser investigadas e tratadas. O próprio Ministério da Saúde estimula o autoexame, associado ao exame clínico profissional, recomendado para todas as mulheres. O tratamento, terceira ação de controle, é mais efetivo quando a detecção e diagnóstico são precoces, e passará pelo manejo de técnicas específicas para as lesões precursoras das mencionadas neoplasias. A fundamentação teórica resulta da revisão bibliográfica de artigos das bases LILACS, SCIELO e PUBMED e de publicações do Ministério da Saúde, pelos descritores: Sistemas de Saúde, Saúde da Mulher, Câncer de Colo do Útero, Câncer de Mama e Proposta de Intervenção. Mediante tal revisão e o diagnóstico situacional da ESF Santo Antônio de Inhapim, elaborou-se proposta de intervenção para a assistência à saúde da mulher em idade fértil, baseada no perfil epidemiológico e na busca ativa das mulheres, com ações individuais e coletivas norteadas pelos princípios da promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, através do planejamento, operacionalização e monitoramento dessas ações. O Plano de Ação elaborado poderá ser aplicado às demais unidades de saúde, para a melhoria da assistência à saúde da mulher no município de Inhapim.
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A hipertensão arterial é um dos principais agravos à saúde no Brasil por constituir-se importante fator de risco para a ocorrência de eventos mórbidos por doenças cardiovasculares, cerebrais e renais. Para o alcance do sucesso terapêutico, torna-se imprescindível o desenvolvimento de ações educativas e terapêuticas com ênfase em mudanças do estilo de vida, correção dos fatores de risco cardiovasculares e incentivo ao uso contínuo dos medicamentos. Nesse contexto, os grupos operativos têm sido utilizados como uma estratégia eficiente para a prática de promoção da saúde e para aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento proposto. O Grupo Operativo, conceituado e sistematizado por Pichon-Rivière, pode ser definido como um conjunto de pessoas com o objetivo comum de realizar uma determinada tarefa, por exemplo: o aprendizado, a cura, o diagnóstico de dificuldades etc. O presente trabalho tem como objetivo descrever a importância do trabalho com grupos realizados pelas equipes de saúde da família no acompanhamento de pessoas com hipertensão arterial, constituindo-se em uma pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva, baseada na análise de artigos publicados em periódicos eletrônicos no período de 2000 a 2010. Utilizou-se como fontes bibliográficas principais, os seguintes bancos de dados: Biblioteca virtual em Saúde, Scielo e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: hipertensão arterial e saúde da família para embasar a revisão bibliográfica e grupos operativos conjugado a hipertensão arterial para a descrição dos resultados. A partir da análise dos artigos identificou-se como resultado da prática de grupos: maior controle da pressão arterial, mudanças nas relações interpessoais, melhoria da auto-estima, construção de vínculos entre os pacientes e equipe de saúde, mudanças na concepção do processo saúde - doença e adoção de hábitos saudáveis de vida.