60 resultados para Violência doméstica e familiar
Resumo:
Nessa unidade são apresentadas as características da EAD e de suas TIC’s, as vantagens e as implicações do estudo por meio de EAD, o reconhecimento dos cursos a distância dos programas da UFSC e da UNA-SUS, a necessidade de organização dos estudos por parte do aluno – relação entre autonomia, proatividade e responsabilidade –, a necessidade do planejamento de estudos, da organização da rotina, da realização de todas as atividades propostas, da leitura do material fornecido e do material indicado e da realização das próprias anotações, além de dicas de práticas e atitudes recomendáveis para o melhor aproveitamento do curso.
Resumo:
A unidade apresenta: a caracterização e diferenciação entre os diversos tipos de violência entre parceiros íntimos: física, psicológica e comportamento controlador, destacando que compreendem a agressão e a intenção de agredir; as diferentes formas de violência física e os tipos de atos mais frequentes e da maior incidência de homens como autores da violência, apesar da existência de relatos em que é praticada pela mulher, geralmente como autodefesa. Ressalta a vinculação da violência à assimetria de poder nas relações. Mostra os percentuais de: casos registrados; relação entre violência e absenteísmo ao trabalho; ocorrência de atos violentos nas diferentes classes socioeconômicas; relação entre abusos físicos e prejuízos à saúde. A seguir define a violência psicológica entre parceiros íntimos; aponta a importância de seu reconhecimento pela Lei Maria da Penha que vem mudando a dinâmica desse tipo de violência e fornece sugestão de leitura. Trata da violência sexual entre parceiros íntimos e de como a vergonha da vítima impede a denúncia de inúmeros casos. Define o comportamento controlador entre parceiros íntimos, as atitudes que o caracterizam, suas consequências psicológicas e como tais comportamentos têm interpretação ambígua, sendo fenômenos complexos marcados pela subjetividade, Ressalta a necessidade de cuidado qualificado na Atenção Básica e oferece leitura complementar.
Resumo:
A unidade apresenta as correntes teóricas e as contestações acerca das questões que relacionam sexo e gênero – papéis masculino e feminino – à violência física ou simbólica, tanto nas relações heteroafetivas quanto nas relações homoafetivas. Mostra como a discriminação e a exclusão social se dão em relação às questões de gênero, como a os papéis de homens e de mulheres são pré-determinados de maneira cristalizada em uma visão sexista, como a questão da violência é vista das perspectivas de dominação masculina ou patriarcal e da perspectiva relacional, como o conceito de virilidade se constrói associado à violência, como a violência também é praticada por mulheres contra homens. Atenta para a necessidade de as práticas de saúde, em nível coletivo e individual, ampliarem sua abordagem e seus conhecimentos visando à oferta de atenção mais inclusiva e integral a pessoas de todos os gêneros.
Resumo:
Apresenta os principais fatores de risco para a violência entre parceiros íntimos e a pouca visibilidade da mesma no contexto intrafamiliar. Mostra: a importância do conhecimento dos ciclos de vida da violência para ampliação das ações preventivas e interventivas; o Modelo ECO/OMS, seus pontos importantes e os dez fatores de risco de violência a serem identificados pelas equipes de AB em diagnóstico situacional para o planejamento de ações; os dez aspectos indicativos de violência; as fases do ciclo da violência de Walker; o Modelo de Duluth; a ligação entre situações de violência, relações assimétricas de poder e cristalização de papéis masculinos e femininos/agressor e vítima. Reforça a importância da escuta atenta e qualificada e conhecimento dos encaminhamentos disponíveis por parte dos profissionais de saúde.
Resumo:
Apresenta as principais crenças que dificultam a abordagem do problema por partes tanto dos envolvidos quanto por parte dos profissionais de saúde. Mostra os desafios de conhecer sinais e sintomas de violência em homens e mulheres e nas relações homoafetivas. Considerando a violência uma síndrome crônica, aponta, também: os sinais e sintomas mais frequentes; as repercussões das situações de violência nos serviços de saúde; as consequências e efeitos da violência para a saúde física e mental; os sete Ps da violência; o trabalho do Instituto Pro Mundo para promoção do equilíbrio entre os gêneros; a necessidade de as equipes de saúde discutirem papéis sociais, reverem conceitos culturais e construção de relações afetivas saudáveis.
Resumo:
Mostra a necessidade de maior atenção do profissional de saúde e de melhores condições de atendimento nos serviços, trabalhando pela prevenção da violência nos três níveis de atenção. Apresenta as 11 atitudes necessárias ao profissional de saúde; as nove condições de trabalho dos serviços; a implementação da cidadania e da valorização da vida; o papel dos agentes comunitários de saúde, da rede intersetorial; as melhores formas de conduzir entrevistas e anamneses, os aspectos éticos e a necessidade de garantia de sigilo, de criação de vínculos de solidariedade e respeito; a avaliação do grau de risco. Trata da importância dos registros e da obrigatoriedade das notificações, das referências para serviços hospitalares e normatizações do MS, do sistema VIVA no SUS e do SINAN, das 12 ações para atendimento, da identificação da rede de proteção da pessoa e indicação de redes de apoio, da elaboração de um plano de segurança, de ações de reabilitação e reeducação.
Resumo:
Apresenta o conceito de família enquanto sistema referencial vital do desenvolvimento humano ao longo do processo histórico com diferentes papéis e funções, em diversas perspectivas e como a mais importante rede social de referência que não se limita pelos laços familiares, com objetivos internos/proteção e externos/transmissão. Mostra, também: diferentes definições e configurações de família; definição de sistema e de estrutura; estrutura e dinâmica familiar e seus diferentes subsistemas – conjugal, parental e fraternal – e mecanismos de comunicação e coesão; diferentes tipos de fronteiras familiares e estratégias de intervenção; ciclo vital da família e suas diferentes fases; e estressores verticais e horizontais.
Resumo:
Aborda o fenômeno da violência entre parceiros íntimos como problema da área de saúde que necessita de políticas públicas específicas para enfrentamento, prevenção e atendimento, fazendo um apanhado histórico das conquistas em relação a direitos da mulher a partir da Conferência Mundial do Ano Internacional da Mulher/ ONU/1975, passando pela década de 1990, quando o setor de saúde assumiu oficialmente a violência no casal como problema de saúde pública chegando às modificações da legislação e diretrizes políticas do século XXI com vistas à erradicação da violência baseada em gênero. Mostra a necessidade de implementação de ações inclusivas, de ampliação do trabalho em redes de atenção, da integração dos setores, conforme o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, com seus cinco eixos estruturantes. Ressalta a importância de mudança de mentalidade, especificamente na área de saúde para ampliar discussões, romper preconceitos, qualificar a atenção, dar visibilidade ao problema.
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Aborda o histórico e as principais diretrizes da Política Nacional de Humanização – PNH/SUS, seus avanços e fragilidades –, enfatizando o sentido de humanização nesse contexto e mostrando a importância de realizar melhoria e qualificação das condições de trabalho dos profissionais da saúde para, de fato, oferecer atendimento e ambiente acolhedor a pessoas em situação de violência, apresentando os diferentes serviços existentes que, embora integrados, ainda realizam atendimento fragmentado e pontual, reduzido aos saberes biomédicos, desarticulados do contexto biopsicossocial e do verdadeiro sentido da atenção valorizando o sujeito, fomentando autonomia, protagonismo e corresponsabilidade, criando vínculos solidários.
Resumo:
Propõe a reflexão sobre impasses e possibilidades de atenção a homens e mulheres em situação de violência no contexto de AB, atentando para o objetivo de oferecer cuidado integral e de qualidade ao problema que se apresenta de diferentes formas e traz graves consequências à saúde, levando tanto a agravos físicos e mentais quanto a óbito. Trata da invisibilidade do problema, ainda tabu social e cultural, do despreparo dos profissionais de saúde para lidar com a questão. Mostra, também, as potencialidades da AB oferecer, em diferentes serviços, cuidado e prevenção pela detecção de sinais e sintomas, do papel dos ACSs, a necessidade de romper com enfoque medicalizante e biologicista hegemônico, adotando a integralidade e a interdisciplinaridade, a importância da notificação compulsória, do sigilo, da utilização de linguagem acessível, dos princípios bioéticos.
Resumo:
O módulo Abordagem da Violência Atenção Domiciliar é parte do curso de Especialização do Programa Multicêntrico de Qualificação em Atenção Domiciliar UNA-SUS e é dividido em 03 unidades: unidade 1 – Introdução; unidade 2 – Particularidades na abordagem da violência aos diferentes grupos populacionais (Violência e criança; Violência e adolescente; Violência de gênero e Violência e idoso); unidade 3 – Violência e Atenção Domiciliar.
Resumo:
O módulo da Atenção Domiciliar sobre a Abordagem da Violência foi dividido em 03 unidades: unidade 1 – Introdução; unidade 2 – Particularidades na abordagem da violência aos diferentes grupos populacionais (Violência e criança; Violência e adolescente; Violência de gênero e Violência e idoso); unidade 3 – Violência e Atenção Domiciliar.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi elaborar um vídeo para ser utilizado como metodologia de ações de educação em saúde direcionadas aos ACS da ESF Dr. Arcely de Castro Paulino (Cassilândia, MS), que estavam envolvidos na atenção à saúde de mulheres vítimas de violência. Na elaboração do vídeo, foram utilizadas imagens provenientes da internet e o programa Edius 6.0; dados obtidos da Organização Mundial da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Vigilância de Violência e Acidentes, Sistema de Atenção Básica e do Departamento de Vigilância e Estatística Municipal de Cassilândia (MS); fotografias e vídeos produzidos pelos membros da equipe de saúde, com a permissão destes. O vídeo se revelou uma ferramenta estratégica de educação em saúde e de prevenção da violência, caracterizando-se por ser produtivo, dinâmico e prático, capaz de levar os ACS a compreender os fatores de risco e os fatores potencializadores de violência contra a mulher, desenvolvendo principalmente o senso de responsabilidade social, o compromisso e a solidariedade que devem ser inerentes ao desempenho dessa função. Paulatinamente, percebemos uma melhora significante no trabalho de abordagem das famílias/indivíduos, no reconhecimento dos determinantes das condições de violência e, principalmente, na busca da cidadania para as mulheres vítimas de violência, por meio da preocupação dos ACS de que todas as pessoas entendam a violência e ajudem a denunciá-la.
Resumo:
O presente estudo aborda o tema Violência contra a mulher, como um desafio para a saúde pública. Tem como motivação a experiência de trabalho no PSF Correntinho, localizado na zona rural do município de Guanhães /MG. Seu objetivo é refletir sobre estudos e práticas que abordam a violência contra a mulher por meio de uma revisão de literatura. Analisa as principais dificuldades encontradas pela Equipe de Saúde da Família ao lidar com a violência doméstica. O trabalho considera a preocupação da Equipe de Saúde do PSF Correntinho com a violência contra a mulher e a necessidade de intensificar ações em saúde voltadas para o enfrentamento da questão. Os resultados da pesquisa bibliográfica confirmam a necessidade de intensificar as ações públicas e melhorar a assistência por parte da Equipe de Saúde, seja na atenção primária ou em outros níveis de assistência. O trabalho ressalta a importância do planejamento para trabalhar de forma consistente com a população da área de abrangência do PSF.
Resumo:
Abordam-se questões relacionadas ao papel do médico no planejamento familiar, perpassando por aspectos da saúde sexual e reprodutiva da mulher; pré-natal de baixo risco; atenção humanizada no puerpério; abordagem clínica, com foco nas situações que envolvem violência doméstica e sexual; administração de medicação.