784 resultados para Sistema de atenção à saúde
Resumo:
Este módulo traz a conceituação sobre o cuidado em saúde na busca e no reconhecimento da gestão compartilhada do cuidado como estratégia de transformação das práticas de saúde e dos modos de organização destas. Espera-se que ao ler esse módulo você seja capaz: de diferenciar o acolhimento na condição de diretriz dos seus dispositivos associados; apresentar pontos-chaves para a operacionalização do acolhimento; reconhecer diferenças entre práticas de exclusão e de inclusão no acesso aos serviços, em especial no sistema prisional. Situa o acolhimento como um dos elementos centrais na gestão do cuidado em saúde para uma atenção integral. Propicia tecer argumentos que relacionem os espaços de saúde, os modos como são produzidos, as interferências que operam no cuidado em saúde às pessoas privadas de liberdade, no processo de trabalho e nas relações entre os sujeitos.
Resumo:
Livro didático do módulo Políticas Públicas e Atenção à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade. As unidades contêm diversas informações, e o tema se presta a muitas controvérsias num sistema (prisional), que é um importante dispositivo institucional no processo de consolidação da cidadania e no contexto da estrutura jurídico-policial e do SUS. É apresentada a história dessas construções, tomando por base o entendimento de suas lógicas, de suas histórias, seus princípios e suas diretrizes. No caso do sistema prisional, foi apresentada sua relação com a ideia de punição e de ressocialização, assim como a influência dos movimentos pelos direitos humanos e pela cidadania no avanço para um sistema mais eficiente e humanizado. No caso do SUS, apresentamos uma linha do tempo que mostra o passo a passo das regulações, normatizações, leis e portarias que vêm conformando nosso sistema de saúde desde seu início.
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Livro didático do módulo Políticas Públicas e Atenção à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade. As unidades contêm diversas informações, e o tema se presta a muitas controvérsias num sistema (prisional), que é um importante dispositivo institucional no processo de consolidação da cidadania e no contexto da estrutura jurídico-policial e do SUS. É apresentada a história dessas construções, tomando por base o entendimento de suas lógicas, de suas histórias, seus princípios e suas diretrizes. No caso do sistema prisional, foi apresentada sua relação com a ideia de punição e de ressocialização, assim como a influência dos movimentos pelos direitos humanos e pela cidadania no avanço para um sistema mais eficiente e humanizado. No caso do SUS, apresentamos uma linha do tempo que mostra o passo a passo das regulações, normatizações, leis e portarias que vêm conformando nosso sistema de saúde desde seu início.
Resumo:
Este módulo traz a conceituação sobre o cuidado em saúde na busca e no reconhecimento da gestão compartilhada do cuidado como estratégia de transformação das práticas de saúde e dos modos de organização destas. Espera-se que ao ler esse módulo você seja capaz: de diferenciar o acolhimento na condição de diretriz dos seus dispositivos associados; apresentar pontos-chaves para a operacionalização do acolhimento; reconhecer diferenças entre práticas de exclusão e de inclusão no acesso aos serviços, em especial no sistema prisional. Situa o acolhimento como um dos elementos centrais na gestão do cuidado em saúde para uma atenção integral. Propicia tecer argumentos que relacionem os espaços de saúde, os modos como são produzidos, as interferências que operam no cuidado em saúde às pessoas privadas de liberdade, no processo de trabalho e nas relações entre os sujeitos.
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A atenção à Saúde da Criança é um dos grandes pilares da Atenção Primária. O atendimento clínico prestado a este grupo de alta vulnerabilidade requer cuidados especiais e atenção integral, sendo fundamental o envolvimento de equipe multiprofissional e o engajamento de toda a família. Sabe-se que a qualidade no processo do crescimento e desenvolvimento da criança interfere de forma direta na saúde do adulto. Sendo assim, o sucesso na qualidade da saúde destas acarretará benefícios de uma vida inteira. Desta forma, a atenção básica deve investir incansavelmente na atenção oferecida a este grupo, capacitando profissionais de saúde quanto a prática adequada de cuidado na puericultura. A intervenção realizada no município de Bom Princípio, na ESF Sede, abrangeu cuidados, técnicas e procedimentos, embasados no protocolo do Ministério da Saúde. Durante o projeto foi realizado qualificação dos profissionais da estratégia, reuniões de equipes e diálogos diretos com a comunidade, todos envolvidos nas metas de melhorias na atenção dispensada as crianças menores de 72 meses de idade. Conseguimos uma cobertura de 50% das crianças da área de abrangência com 100% de acompanhamento do desenvolvimento. No entanto, não basta que tenhamos a assistência correta se não houver fortalecimento do vínculo entre a equipe de saúde e a família. A atenção à saúde da criança inicia antes mesmo do nascimento, durante o planejamento familiar, para adaptação do ambiente ao nascimento da criança. Assim, o acolhimento deve ter início ainda durante a gestação, com a equipe da saúde da família fortificando a formação do elo entre o sistema de saúde e a família. Desta forma, conclui-se que a Puericultura engloba não somente a saúde da criança, mas de todos aqueles que estão envolvidos no seu desenvolvimento adequado.
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Após a ampliação de cobertura da Estratégia Saúde da Família, os óbitos infantis diminuíram de 47,1 a cada mil nascidos vivos, em 1990, para 15,6 em 2010. A atenção primária a saúde deve estar preparada para realizar as atividades de promoção a saúde das crianças para que possa garantir futuras gerações de adultos e idosos mais saudáveis. A intervenção realizada no município de Bento Gonçalves, na Estratégia de Saúde da Família Zatt, abrangeu os eixos de monitoramento e avaliação da atenção à criança, engajamento da comunidade, organização e gestão da unidade, embasados no protocolo do Ministério da Saúde. Durante o projeto foi realizado qualificação dos profissionais da estratégia, reuniões de equipes e diálogos diretos com a comunidade, todos envolvidos nas metas de melhorias na atenção dispensada as crianças menores de 72 meses de idade. Conseguimos uma cobertura de 44%, 144 de 325 crianças da área de abrangência com 93% de acompanhamento do desenvolvimento. A atenção à saúde da criança inicia antes mesmo do nascimento, durante o planejamento familiar, para adaptação do ambiente ao nascimento da criança. Assim, o acolhimento deve ter início ainda durante a gestação, com a equipe da saúde da família fortificando a formação do elo entre o sistema de saúde e a família. Desta forma, conclui-se que a Puericultura engloba não somente a saúde da criança, mas de todos aqueles que estão envolvidos no seu desenvolvimento adequado.
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O presente trabalho trata de uma intervenção a hipertensos e diabéticos da área adscrita a ESF Central 01 de Marau, RS no ano de 2014. A partir de uma análise situacional escolheu-se essa população alvo pela falta de um acompanhamento adequado com registros e um protocolo estabelecido. Ao longo de três meses, os hipertensos e diabéticos residentes na área de abrangência da UBS foram acompanhados pela equipe de saúde, tendo sido realizado o exame clínico apropriado de acordo com o preconizado no protocolo do MS, a estratificação do risco cardiovascular destes pacientes, assim como atividades de promoção à saúde, como o incentivo à cessação do tabagismo, prática regular de atividades físicas e controle da dieta, visando à melhora na qualidade de vida. Houve uma melhora importante na qualidade dos atendimentos, porém as metas de cobertura ficaram aquém do esperado com 14,1 % dos hipertensos cadastrados e 15,3% dos diabéticos, o que é reflexo da falta de ACS na equipe e de um sistema onde a demanda espontânea ainda é priorizada. A continuidade das ações é fundamental para que maior parte da população se beneficie das ações e que resultados alongo prazo sejam observados.
Resumo:
O diabetes e a hipertensão arterial formam uma patologia que associada à dislipidemia se denomina “Síndrome Metabólica”. A importância dessa Síndrome se deve a sua relação com uma mortalidade geral duas vezes maior na população normal e mortalidade cardiovascular três vezes maior, segundo as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010. Tais fatores de risco podem ser modificáveis (idade, gênero e etnia, excesso de peso e obesidade, ingesta de sal, ingesta de álcool, sedentarismo) e não modificáveis (fatores socioeconômicos, genética e agregação de dois mais fatores). As estratégias de tratamento se dividem em não medicamentosas (mudanças no estilo de vida- alimentação saudável com consumo controlado de sódio, álcool e potássio; combate ao sedentarismo e ao tabagismo) e medicamentosas. A partir disto, elaboramos uma intervenção social na Unidade Básica de Saúde Nova Gonçalves (Canguçu/RS), de acordo com o Programa de Especialização em Saúde da Família da Universidade Federal de Pelotas em conjunto com o Sistema Unasus (do Ministério da Saúde), com a finalidade de melhorar a qualidade de vida da população local adulta portadora de diabetes e/ou hipertensão em uma período de 12 semanas, através de ações educativas e melhoria do atendimento a este público, com posterior estratificação de riscos. A partir disso, conseguimos cadastrar, durante este período, 88 usuários residentes locais (sendo 77 de um total de 456 hipertensos, 30 de um total de 113 diabéticos e 20 com ambas patologias), preenchendo um total de 16,9% dos HAS e 26,9% dos DM. Foram realizadas avaliações clínicas em 92,2 % dos hipertensos (71 de um total de 77 pessoas) e em 83,3% dos diabéticos (25 de um total de 30), além de análises laboratoriais em 65,7% dos HAS (ou 52/77 pessoas) e em 56,7% dos DM (ou17/30 pessoas), Tais dados (entre outros) preencheram uma Ficha Espelho específica (ver nos anexos), além de uma Planilha Eletrônica (ver em anexos) que possibilitou a estratificação de risco cardiovascular pela Escala Framingham (que alcançou 67,5% ou52/77 dos usuários HAS e 50% ou 15/30 dos diabéticos); para posterior controle e manutenção terapêuticas por parte da equipe de saúde (médico, odontólogo, enfermeiro e técnico de enfermagem) da Unidade de saúde em questão.
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Com a ocorrência da transição demográfica brasileira, tem se observado envelhecimento rápido da população. Nos últimos anos, políticas públicas de saúde têm sido desenvolvidas e implementadas, com intuito de contribuir no aumento da qualidade de vida e expectativa da população. A equipe saúde da família escolheu foco de intervenção na atenção à saúde do idoso. Indivíduos ativos e saudáveis é o grande desafio a ser enfrentado nesse processo. Os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) necessitam estar preparados para prestar serviços de saúde de qualidade para os usuários dessa faixa etária, de forma diferenciada e eficaz, reduzindo carga de morbimortalidade e hospitalizações evitáveis a partir da mudança de hábitos no cotidiano dos indivíduos. Se considerarmos saúde de forma ampliada torna-se necessária alguma mudança no contexto atual em direção à produção de um ambiente social e cultural mais favorável para população idosa. Alcançamos a meta de cobertura da atenção à saúde dos idosos, na Unidade Básica de Saúde (UBS) que atuo, com 81,2%. Além disso, atingimos 100% das metas de qualidade, com destaque a realização do exame clínico apropriado das consultas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, realização da visita domiciliar dos idosos acamados ou com problemas de locomoção cadastrados durante o projeto de intervenção. Uma das fragilidades identificadas no período da intervenção foi à falta do monitoramento da saúde bucal dos idosos adstritos na UBS, pois a maioria deles não faz acompanhamento regular pelo odontólogo, o que favorece o surgimento de patologias dentárias nessa faixa etária, O objetivo deste trabalho foi melhorar a atenção à saúde do idoso na UBS Centro de saúde Joana Paula de Oliveira, no município de Rafael Godeiro-RN, com o intuito de ampliar a cobertura à saúde do idoso e melhorar as ações e serviços de saúde desses usuários.
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O câncer de mama é a neoplasia mais comum e de maior mortalidade entre as mulheres, enquanto o câncer de colo do útero é o terceiro mais comum e a quarta causa de morte por câncer entre as mulheres. Considerando a relevância dessas neoplasias para a população feminina, o presente estudo trata-se de um projeto de intervenção oferecido à população atendida pela equipe de Estratégia de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Dr. Juca, em Marques de Souza, entre agosto e novembro de 2014, buscando o aumento da cobertura e da qualidade das ações em saúde da mulher, bem como a melhoria de seus registros e a educação da população feminina a respeito dessas neoplasias. Para isso, mulheres entre 25 e 64 anos foram avaliadas quanto à realização do exame citopatológico do colo do útero, qualidade do exame coletado, fatores de risco para a neoplasia, identificação e busca ativa de mulheres com alterações no exame, registro das informações e orientação da população; mulheres entre 50 e 69 anos foram avaliadas quanto à realização de mamografia, presença de fatores de risco para neoplasia de mama, qualidade na realização do exame clínico das mamas, identificação e busca ativa de mulheres com alterações na mamografia, registro adequado das informações e orientação da população. A cobertura das ações foi avaliada através de cadastro realizado pelas Agentes Comunitárias de Saúde e o aperfeiçoamento do sistema de registro através de fichas-espelho. A qualidade da atenção foi monitorada a partir de um Guia para Exame Ginecológico e Exame Clínico das Mamas e atividades de educação em saúde foram desenvolvidas através da Carteirinha de Saúde da Mulher e de palestras realizadas em Grupos de Hipertensos e Diabéticos. Ao final da intervenção, 93,9% (295) das mulheres entre 25 e 64 anos estavam em dia com o exame citopatológico de colo do útero e 96,1% (174) das mulheres entre 50 e 64 anos estavam em dia com a realização de mamografia. Cem porcento dos exames citopatológicos (295) possuíam amostras satisfatórias e 100% (81) das mulheres com mais de 40 anos que vieram à UBS durante o período da intervenção tiveram o exame clínico das mamas realizado e devidamente registrado; 100% (181) das mulheres entre 50 e 69 anos foram avaliadas quanto ao risco para câncer de mama. Ainda, 100% (361) das mulheres receberam orientações a respeito das neoplasias de mama e colo do útero e a respeito de doenças sexualmente transmissíveis. Essa intervenção proporcionou o aprimoramento técnico e logísitico da equipe, fortalecendo laços pessoais e profissionais; as ações em saúde da mulher foram aprimoradas em qualidade e cobertura, identificando mulheres em risco ou com exames alterados e a população feminina foi orientada, criando uma espécie de consciência coletiva em torno da importância dessas ações. Cria-se, agora, o desafio de que essas ações sejam ampliadas para a equipe de Estratégia de Saúde da Família 2 e que sejam integradas à rotina da equipe.
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O Programa Saúde na Escola (PSE), instituído no Brasil em 2007, busca fortalecer as experiências desenvolvidas no ambiente escolar e promover a articulação das ações vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) com a rede pública de ensino. Esse Programa representa um marco na integração saúde-educação e privilegia a escola como espaço para a junta das políticas voltadas para crianças, jovens e adolescentes, mediante a participação dos estudantes, famílias, profissionais da educação e da saúde nesse processo. O foco desse trabalho foi desenvolver ações educativas e avaliações clínicas nos educandos matriculados na Escola Estadual de Ensino Fundamental Nossa Senhora Aparecida, no Município de Pelotas, no período compreendido de setembro a dezembro do ano de 2014, reforçando a relação entre escola e Unidade Básica de Saúde Simões Lopes, e ampliando a promoção da saúde dessa população adstrita. Participaram das intervenções 127 escolares da faixa etária entre 06 e 19 anos. Dentre as ações realizadas ocorreram: avaliações da acuidade visual, avaliação odontológica, aferição da pressão arterial, orientações sobre alimentação saudável, prevenção de acidentes, sexualidade, higiene, etc. Obteve-se como resultado mais impactante nas orientações referidas a prevenção de DST’s, gravidez durante a adolescência, riscos ocasionados pelo uso de álcool, drogas e tabagismo. E obteve-se menor adesão na avaliação da saúde bucal. Para a realização deste foi utilizado o protocolo do Programa Saúde na Escola do Ministério da Saúde (2009), que por meio de estratégias e ações, contempla quatro eixos, tais como: Organização e gestão focada na estrutura, processo de trabalho e equipe; Monitoramento onde por meio de instrumentos e registros pode-se avaliar o desenvolvimento da intervenção; Engajamento público onde há o fortalecimento do vinculo entre a comunidade e unidade básica, por meio da orientação da população adstrita sobre saúde, onde se destina as orientações a população alvo, destinando-se ações de intervenção; e Qualificação clinica para os profissionais, tanto da área da saúde quanto da educação visando o melhoramento dos serviços oferecidos. Por meio dessa intervenção na escola, foi possível perceber o quanto é importante a aproximação do profissional da área da saúde com o profissional da educação, pois juntos, realizam a promoção e prevenção da saúde, obtendo melhor interação no ambiente escolar e na unidade básica de saúde. O que seria sugestivo tanto para a UBS quanto a escola, é que pudesse ser promovida uma reunião mensal, a qual se organiza a demanda da unidade e priorizasse temas os quais sugerissem maior abrangência da escola e da unidade básica de saúde.
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O programa Hiperdia foi desenvolvido com os objetivos principais de permitir o monitoramento dos usuários atendidos e cadastrados na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS). Este projeto se constituiu como uma ação que teve como objetivo melhorar a atenção aos usuários portadores de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus da unidade de saúde da família Vista Verde em Natal/RN. Quanto a metodologia, foram utilizadas fichas espelhos, planilha de Objetivos, Metas, Indicadores e Ações e a planilha de Coleta de dados, ferramentas desenvolvidas no âmbito do curso de Especialização em Saúde da Família da UFPEL - modalidade a distância. O trabalho contemplou quatro eixos, sendo eles: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Ao longo de três meses (agosto, setembro, outubro de 2014), foram recrutados os usuários com essas patologias residentes da área adstrita da equipe ESF 78 da USF Vista Verde, Natal-RN. Todos os membros da equipe ESF 78 participaram da intervenção. Foi efetuado o cadastramento no programa, aferição de medidas antropométricas, solicitação de exames complementares, estratificação de risco, prescrição de medicamentos e ações de promoção a saúde. Como resultado do trabalho, foi realizado o cadastramento de 275 hipertensos e 141 diabéticos, dentro de um universo de 577 hipertensos e 142 diabéticos com 20 anos ou mais residentes na área de abrangência da equipe, o que representou um ganho de mais de 45% na cobertura do programa de hipertensão e mais de 90% do programa de diabetes. Destaca-se que 100% dos usuários ficaram com exame clínico em dia de acordo com o protocolo e mais de 70% tiveram exames complementares atualizados e mais de 90% receberam a prescrição de medicamentos da farmácia popular. Quanto a promoção à saúde, 100% dos participantes receberam orientações quanto a atividade física, alimentação adequada e quanto aos riscos de tabagismo, além de outros objetivos conquistados que envolvem a estratificação de risco cardiovascular e registro adequado na ficha de acompanhamento. Discutindo se os dados obtidos, notamos a necessidade de melhoramento desse programa na unidade e de como intervenções como esta são de extrema utilidade na busca desse objetivo.
Resumo:
A Estratégia de Saúde da Família é instrumento valioso na consolidação da Atenção Primária a Saúde, garantindo o acompanhamento de seus usuários de forma regular e sistemática. O processo de trabalho deve respeitar o preconizado pelo Ministério da Saúde, baseando-se no proposto em manuais/protocolos de atendimento individualizado. Dentre as ações programáticas realizadas, a Saúde da Criança se apresenta como modelo de atenção que prioriza a prevenção de agravos na infância e promoção da saúde. Este trabalho teve como objetivo melhorar atenção à saúde da criança de 0-72 meses na UBS Soledade II, Natal – RN. Como ferramenta metodológica, capacitamos a equipe da UBS, ampliamos o agendamento para atendimentos de C&D às crianças entre 0 e 72 meses para equipe multiprofissional (médica, enfermeira, dentista e nutricionista) e melhoramos o sistema de registro de ações e consultas realizados em Saúde da Criança. Buscamos a participação social através da Puericultura Coletiva e estímulo à organização de brinquedoteca na UBS. Buscamos, assim, desenvolver ações dentro dos eixos de Monitoramento e avaliação, Organização e gestão do serviço, Engajamento público e Qualificação da prática clínica. Como resultados, alcançamos a cobertura de 43,8% da população de crianças entre 0 e 72 meses residentes em área adscrita. No primeiro mês tivemos uma cobertura de 11,5% (11 crianças) e no segundo de 34,4% (33 crianças). Das crianças avaliadas, 100% tiveram seu crescimento e desenvolvimento acompanhados de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. Entre as ações programáticas, alcançamos 97,6% de crianças com vacinação atualizada, 59,1 % de crianças entre 6 e 24 meses com suplementação de ferro, 100% de alcance de testes de triagem neonatal (teste do pezinho e avaliação auditiva). Em relação aos atendimentos, 83,3% com primeira consulta realizada na primeira semana de vida pela enfermeira/médica e 100 % de crianças entre 6 e 72 meses foram avaliadas com consulta nutricional e odontológica. Dessa forma, a intervenção realizada alcançou seu objetivo de melhorar a atenção à saúde das crianças na UBS Soledade II. Pretendemos dar prosseguimento as medidas adotadas e qualificar cada vez mais o cuidado à criança em nosso serviço.
Resumo:
A intervenção direcionada à melhoria da atenção da saúde do hipertenso e do diabético é de suma importância por essas doenças serem responsáveis pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS). Estima-se que a prevalência de DM no Brasil seja de 11,3% da população em 2030; a prevalência da HAS no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos, chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos. Essas patologias prejudicam muito a qualidade de vida dos portadores devido à alta morbimortalidade que acarretam um diagnóstico precoce e um controle adequado são fundamentais principalmente ao nível da atenção básica, pois, normalmente, é onde o paciente possui um acesso facilitado e um vínculo com o serviço. A Unidade de Saúde Arroio Grande está localizada na zona urbana de Santa Cruz do Sul/RS e não possui uma área mapeada, mas estima-se que a população atendida seja de 2500 pessoas. O protocolo utilizado para amparar e guiar a intervenção serão os Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde – vol 36 e 37, ano 2013. Os dados obtidos através dos registros específicos e prontuário foram mensalmente revisados para análise dos indicadores. Inicialmente estavam cadastrados 144 hipertensos e 47 diabéticos, um número muito aquém da realidade; 26% e 29%, respectivamente, do número estimado. Ao término da intervenção aumentamos o acompanhamento dos hipertensos para 41,1% do total de hipertensos, isso significa que temos 230 pacientes em acompanhamento regular e comprometidos com sua saúde e qualidade de vida. No que diz respeito aos diabéticos, atingimos 56,9% dos usuários, o que significa que 91 pessoas estão em acompanhamento na unidade. Através da intervenção foi possível identificar as deficiências do serviço, qualificar o atendimento, criar registros específicos possibilitando controle contínuo e planejamento de novas ações.
Resumo:
Segundo dados do Ministério da Saúde, a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus são as doenças responsáveis pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde do Brasil. Essa referência ainda afirma que os profissionais da atenção básica têm importância primordial nas estratégias de prevenção, diagnóstico, monitoramento e controle dessas doenças, concluindo que fazer uma intervenção educativa, sistematizada e permanente com os profissionais da saúde é um aspecto fundamental para mudar as práticas em relação a esses problemas. Entretanto, na análise situacional da Unidade de Saúde da Família São José foi possível perceber que a grande maioria dos usuários hipertensos e/ou diabéticos estavam realizando tratamento irregular, com deficiente acompanhamento clínico e monitoramento das complicações. Assim, concluiu-se ser necessário um programa de melhoria na atenção à saúde desses usuários. O presente trabalho teve como objetivo melhorar a atenção à saúde dos usuários hipertensos e diabéticos da ESF São José, Ivorá/RS. Foi desenvolvido um projeto de intervenção para cadastrar e avaliar os usuários seguindo-se protocolos do Ministério da Saúde. Foram cadastrados e acompanhados durante a intervenção 203 usuários hipertensos e 37 usuários diabéticos, correspondendo, respectivamente, a 61,9% e 45,7% do número estimado de hipertensos e diabéticos residentes na área de abrangência da unidade. O sucesso da intervenção foi possível devido ao apoio da gestão municipal, da dedicação dos profissionais envolvidos e da participação dos usuários. A realização da intervenção foi de grande importância para o serviço de saúde do município e para a comunidade, pois foi implantada na unidade uma estratégia eficaz para promoção de saúde aos usuários portadores de HAS e DM. Com o conhecimento adquirido pela equipe, os registros adequados e a realização das ações de acordo com o protocolo estabelecido, é possível reduzir a morbidade e a mortalidade causadas por HAS e DM, que correspondem à maior causa de óbitos em todo o mundo. Assim, foi possível perceber que com engajamento e trabalho em equipe podemos realizar grandes avanços na qualidade de saúde da comunidade.