199 resultados para Serviços de Saúde para Pessoas Transgênero
Resumo:
Este módulo traz conteúdos importantes para um bom aproveitamento no processo de aprendizagem. Nele serão apresentadas todas as estruturas didáticas disponibilizadas no decorrer do curso e como você poderá tirar o melhor proveito delas para a sua aprendizagem.
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Livro didático do módulo Políticas Públicas e Atenção à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade. As unidades contêm diversas informações, e o tema se presta a muitas controvérsias num sistema (prisional), que é um importante dispositivo institucional no processo de consolidação da cidadania e no contexto da estrutura jurídico-policial e do SUS. É apresentada a história dessas construções, tomando por base o entendimento de suas lógicas, de suas histórias, seus princípios e suas diretrizes. No caso do sistema prisional, foi apresentada sua relação com a ideia de punição e de ressocialização, assim como a influência dos movimentos pelos direitos humanos e pela cidadania no avanço para um sistema mais eficiente e humanizado. No caso do SUS, apresentamos uma linha do tempo que mostra o passo a passo das regulações, normatizações, leis e portarias que vêm conformando nosso sistema de saúde desde seu início.
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A intervenção ocorreu na Unidade de Saúde da Família denominada do Contador, na zona rural do município de Poço Branco, Rio Grande do Norte, entre outubro a dezembro de 2014, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde das pessoas com hipertensão e/ou diabetes. A partir do diagnóstico situacional dessa unidade podemos identificar uma maior necessidade de realizar a intervenção nessa ação programática. Implementamos ações incluídas no projeto de intervenção que refletissem na melhoria da qualidade da saúde dos usuários adstritos. Seu monitoramento ocorreu semanalmente, com coleta e preenchimento de dados nas planilhas e fichas-espelho a fim de garantir melhor registro. Realizamos a capacitação da equipe, bem como determinamos sua atuação profissional nesse período. Fizemos busca ativa dos usuários faltosos, garantindo os princípios de equidade e universalidade. Antes da intervenção, a cobertura dos usuários com hipertensão e/ou diabetes apresentava-se 18 (10,1 %) e 8 (16,6%), respectivamente. Após intervenção, a cobertura desses usuários foi de 169 (94,9%) e 48 (100%), respectivamente. Alcançamos 100% na maioria dos indicadores de qualidade nos quatro eixos temáticos: organização do serviço, monitoramento e avaliação, engajamento público e qualificação da prática clínica. Avaliamos garantia do exame físico adequado, com realização do exame do pé diabético e o cálculo do risco cardiovascular de cada usuário assistido. Cada consulta era registrada na ficha espelho, bem como seu acompanhamento, exames complementares e medicações. Em geral, a intervenção apresentou resultado positivo, uma vez que proporcionou a melhoria da atenção à saúde dos hipertensos e/ou diabéticos, alcance das metas preconizadas no projeto. Encontramos dificuldades na realização dos exames complementares, conforme recomendação do protocolo do Ministério da Saúde, pois, o laboratório municipal, além de não realizar alguns exames como microalbuminúria, enviava-os com atraso. Acreditamos que a equipe, a gestão municipal e a comunidade entenderam os benefícios das ações e que elas serão incorporadas a rotina da DO CONTADOR, em Poço Branco – RN.
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Este trabalho contextualiza acolhimento e humanização na estratégia da Saúde da Família, como importante política transversal para a qualificação e humanização da atenção à saúde. O objetivo deste trabalho foi buscar evidencias científicas na literatura nacional sobre a importância do acolhimento para a consolidação de uma cultura da humanização no Programa de Saúde da Família. Buscou-se fazer uma descrição das condições favoráveis e não-favoráveis para a consolidação de uma cultura da humanização nos Programas de Saúde da Família. O estudo foi baseado em evidencias obtidas em investigação bibliográficas disponível, especialmente em fontes virtuais na Internet. Explora as relações dos profissionais de saúde com a comunidade de usuários, na visão dos conceitos e operacionalidade do acolhimento e da humanização. Conclui-se que o tratamento se torna mais eficaz quando a pessoa é acolhida, ouvida e respeitada pelos profissionais de saúde. Em contrapartida, também se faz necessária a humanização das condições de trabalho destes profissionais, que, mais respeitados pela instituição, prestam atendimento mais eficiente.
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A organização do sistema de saúde, em especial a Atenção Básica, ocorre no Brasil a partir da implementação da estratégia em Saúde da Família que vem demonstrando grandes avanços na superação de muitos problemas na área. Tem a família como o espaço de intervenção e o enfoque na prevenção e promoção a saúde. A territorialização e a adscrição da clientela por equipe de saúde viabilizam a organização do processo de trabalho e vigilância em saúde, a partir da delimitação territorial. Os objetivos deste trabalho foram compreender a importância do cadastro familiar no processo de trabalho da equipe e sua interveniência no planejamento e execução das ações de intervenção e na distribuição dos serviços de saúde, destacar a importância do trabalho do ACS no cadastramento das famílias e descrever uma proposta de intervenção na Unidade Básica de Saúde Novo Aarão Reis/BH visando a organização do serviço das equipes de saúde da família a partir do cadastro populacional. O conhecimento do território e das famílias que vivem nele é de extrema relevância para a definição do processo de trabalho da equipe, uma vez que possibilita ações efetivas aumentando a resolutividade dos serviços prestados. O cadastramento realizado pelo agente comunitário de saúde é de fundamental importância para o reconhecimento da população adscrita à unidade básica de saúde, para a identificação dos seus problemas e para a priorização da oferta de serviços de saúde. Para a organização do processo de trabalho da equipe de saúde da família do Novo Aarão Reis, a partir da realidade da equipe, elaborou-se uma proposta de intervenção para buscar atender as necessidades da população e da equipe, que no momento encontra-se desmotivada pelo excesso de demanda e pela desorganização do processo de trabalho.
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Este trabalho propõe um plano de intervenção para garantir a acessibilidade e o acesso dos usuários residentes no meio rural aos serviços de saúde das equipes de saúde da família do município de Pintópolis - MG. A proposta de elaborar o plano de intervenção surgiu a partir do levantamento de necessidades realizado pela autora, durante o Diagnóstico Situacional desenvolvido no Módulo 3: Planejamento e avaliação das ações de saúde, da Unidade Didática I do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família da UFMG, onde a dificuldade de acesso dos usuários residentes nas localidades rurais do município se apresentou como problema relevante. Foi feita uma revisão bibliográfica em torno do tema e um levantamento de dados secundários como forma de embasar a elaboração do plano de intervenção que consta de propostas de ações apresentadas e discutidas com o gestor municipal de saúde, as equipes de saúde da família e o Conselho Municipal de Saúde, de onde conclui-se que este plano é necessário e possível de ser desenvolvido, como forma de fortalecer a atenção primária à saúde do município.
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As doenças bucais ainda são qualificadas como um grande problema de saúde pública no Brasil, sendo a cárie, uma doença multifatorial e infecto-contagiosa, a doença de maior incidência e prevalência. A saúde bucal foi inserida na Estratégia Saúde da Família em 2000, objetivando-se mudar os serviços prestados na área, fundamentando-os na promoção e na prevenção a partir de ferramentas como a epidemiologia. O objetivo foi realizar um estudo descritivo, baseado no índice CPO-D a partir de dados secundários produzidos pela equipe de saúde bucal, relativos aos atendimentos realizados em usuários do serviço de saúde bucal da UBS Saúde Esperança, situado em Cruzília, MG, atendidos no período de março de 2010 a março de 2011 e correlacionar as variáveis adotadas no estudo: gênero, idade, dentes cariados, perdidos e obturados. A amostra foi constituída por 357 prontuários. Os dados foram analisados através do software SPSS 17.0. O método da correlação de Pearson foi o utilizado, admitindo-se como nível de significância p<0,05. A amostra correspondeu a 2,34% dos usuários cadastrados no município e 10,15% dos usuários cadastrados na UBS Saúde Esperança, sendo 59,7% do gênero feminino e 40,3% do gênero masculino. A amostra compreendeu usuários entre 06 a 90 anos de idade, concentrando-se principalmente nas faixas etárias compreendidas entre 11-15 anos, com 21,3% dos usuários. Evidenciou-se que 1.814 dentes estavam cariados, 1.854 perdidos e 1.502 obturados (restaurados) e 2,5% dos usuários com todos os dentes perdidos. O CPO-D médio da população estudada durante o período foi de 14,98. A análise correlacional entre as variáveis gênero e CPO, mostraram-se estatisticamente fortes para o gênero masculino, com um p=0,001 para dentes cariados e um p=0,033 para dentes perdidos. O edentulismo é muito prevalente na população idosa e a perda dentária se agrava na população jovem adulta e adulta. É evidente a necessidade de uma reorganização da atenção básica em saúde bucal do município de Cruzília. A epidemiologia e a realização de levantamentos epidemiológicos mais abrangentes e periódicos se fazem necessários para a proposição de programas preventivos e educativos
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Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos científicos sobre gerência de saúde realizada pelo enfermeiro em atenção primária à saúde. O objetivo deste é verificar através da literatura nacional as dificuldades que os enfermeiros encontram para gerenciar os serviços de saúde em atenção primária, identificando os fatores que contribuem para o enriquecimento do trabalho do enfermeiro como gerente de saúde. Foram selecionados para o estudo 16 artigos. Diante da análise das publicações sobre gerência dos serviços de saúde realizados por enfermeiros percebe-se que o planejamento de ações de saúde inserido como um conjunto de instrumentos próprios da gestão é de grande importância na fundamentação e qualificação do processo de trabalho em saúde e da introdução dos mesmos no mercado de trabalho, do compromisso em desempenhar ações gerenciais em saúde, em que implica integração do conhecimento, atitude e habilidade para realizar um trabalho pautado na ética, qualidade e segurança ao serviço prestado a coletividade.
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A política de saúde bucal vem enfrentando ao longo dos anos o desafio de tornar suas ações e serviços mais acessíveis para a população. A inclusão da saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família possibilitou um avanço na prática odontológica, principalmente por propiciar a possibilidade de mudança do modelo excludente e tecnicista para um modelo que valoriza o trabalho em equipe, a epidemiologia e a interdisciplinaridade. A saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família tem como objetivo aumentar o acesso às ações e serviços de saúde bucal e melhorar os índices epidemiológicos e de qualidade de vida. Diante disso o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura buscando identificar se as equipes de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família melhoram o acesso aos serviços odontológicos. A revisão foi realizada na BIREME, nas bases BBO, MEDLINE, LILACS e SCIELO, por artigos publicados sem limites de data e em língua portuguesa. Os resultados encontrados demonstram que as equipes de saúde bucal melhoram o acesso aos serviços de saúde bucal, mas para que realmente ocorra melhoria no acesso e acessibilidade destes serviços é necessário uma mudança no modelo assistencial da saúde bucal, no perfil dos profissionais e na vontade política dos gestores.
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A Organização da porta de entrada do serviço de saúde que atende ao Programa de Saúde da família é de fundamental importância para um atendimento qualificado e que contribua para atender a demanda reprimida. Para a realização deste trabalho que teve como objetivo elaborar uma proposta de reordenação da porta de entrada do serviço de saúde, tomando-se por base o agendamento de famílias feito por meio de visita domiciliar pela equipe, permitirá um melhor contato com a população adscrita. A metodologia foi uma revisão bibliográfica que teve como fundamento os artigos revisados na literatura e o diagnóstico situacional da Unidade Básica de Saúde como estratégia para organizar a porta de entrada da atenção básica. Espera-se com este estudo possa contribuir com a organização da demanda espontânea e a programada para os usuários que buscam atendimento da Unidade Básica de Saúde.
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O objetivo geral do presente trabalho é identificar os motivos que levam os homens a não procurarem o serviço de saúde da atenção primaria.
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Este estudo destaca a importância do Acolhimento com Classificação de Risco e da utilização de Protocolos para o bom desenvolvimento dos processos de trabalho e ampliação da capacidade resolutiva dos serviços de saúde. A organização dos serviços de urgência odontológica ainda é baseada na lógica da ordem de chegada, contrariando os princípios do SUS. O usuário utiliza o atendimento de urgência como porta de entrada no sistema e nós, os profissionais ainda negligenciamos a importância do acolhimento e da classificação de risco para o bom andamento do serviço. No desenvolvimento deste estudo foi feita revisão da literatura no período de Janeiro de 1998 a Maio de 2012, nas bases de dados LILACS E MEDLINE, através do site www.bireme.br. Foram também pesquisados sites do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para consulta aos programas voltados para o Acolhimento com Classificação de Risco do usuário e Protocolos de Organização dos Serviços de Saúde. Conclui-se que a utilização de Protocolos de Acolhimento com Classificação de Risco constitui ferramenta fundamental na organização dos serviços de saúde bucal de urgência, pois, prioriza a gravidade do caso clínico e organiza a agenda de acordo com a demanda do usuário.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a mais frequente das doenças cardiovasculares e quando acompanhada pelo Diabetes Mellitus (DM), tende a trazer mais complicações às pessoas nessas condições. A carga de doenças representada pela morbimortalidade devida à essa enfermidade é muito alta e por tudo isso a HAS é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O DM configura-se como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo (BRASIL, 2006). No Brasil são cerca de 17 milhões de pessoas acometidas pela HAS, ou seja, 35% da população com 40 anos e mais. Esse número é crescente e seu aparecimento está cada vez mais precoce e estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes também sejam candidatas ao desenvolvimento dessas doenças. Este trabalho teve por finalidade a realização de uma intervenção de 16 semanas para qualificação na atenção à saúde dos usuários com HAS e/ou DM na equipe de Saúde da família 1, no município de Jucuruçu/BA, onde a área abrangência corresponde a 3183 pessoas e destas, 671 são pessoas diagnosticadas com HAS e 192 com DM, onde o acompanhamento desses usuários era irregular e inadequado, quando comparada com as orientações dos Cadernos de Atenção Básica 15 e 16, do Ministério da Saúde. As ações da intervenção foram organizadas de forma a qualificar a prática clínica, promover a educação permanente com os profissionais que compõe a equipe de Saúde da Família, estabelecer o monitoramento e avaliação e também a busca pela organização e gestão do serviço. Através disso, foi possível melhorar a adesão dos usuários com HAS em 45,4% e com DM em 21,8%. Como principais resultados, alcançamos também uma melhoria no registro das informações e da busca ativa aos faltosos através da sensibilização dos profissionais que aderiram aos momentos de capacitação realizadas a cada quinze dias e voltadas para o aperfeiçoamento do processo de trabalho, como forma a adequá-lo às necessidades do público-alvo. Conseguimos também garantir a prescrição de medicamentos do HiperDia existentes na Farmácia Básica para os usuários, onde foi possível alcançar em 98,6% das pessoas com HAS e 96% das com DM atendidas, e também promover a saúde através de orientações sobre os riscos do tabagismo, alimentação saudável e a importância da atividade física como importantes métodos para o controle hemodinâmico. De forma geral, houve melhoria no empenho da equipe, que passou a integrar as ações à rotina da unidade e a adesão ao protocolo do Ministério da Saúde sobre o acompanhamento da HAS e DM, possibilitando a vivência na Estratégia Saúde da Família de forma mais acolhedora, em que os princípios do Sistema Único de Saúde da integralidade e da universalidade, foram incorporados no cuidado.
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A Hipertensão Arterial e o Diabetes mellitus são doenças com alta prevalência e que representam um sério problema de saúde pública, em decorrência das suas complicações crônicas. Entre elas, as doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbidade e mortalidade na população brasileira. O presente trabalho apresenta as atividades desenvolvidas no Curso de Especialização em Saúde da Família da Universidade Federal de Pelotas, modalidade à distância. A intervenção foi realizada no período de 21 de novembro de 2013 a 13 de Março de 2014, na Unidade de Saúde da Família do Bairro de Santo Antônio do município de Vitória/ES. Após realizada a análise situacional, identificou-se a necessidade de melhorar a atenção prestada aos usuários portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes mellitus e dessa forma ampliar a cobertura, melhorar a qualidade do atendimento realizado na unidade de saúde, melhorar o registro das informações, mapear os hipertensos e diabéticos de risco para doença cardiovascular e realizar promoção da saúde. Participaram das atividades 250 usuários hipertensos e 65 diabéticos, sendo que estes valores representam 80,9% dos hipertensos e 95,6% dos diabéticos residentes na área de cobertura da USF. Dentre os usuários que participaram da intervenção, 100% receberam orientação nutricional sobre alimentação saudável, orientação sobre a prática de atividade física regular, os riscos do tabagismo, assim como 100% dos usuários tiveram exames clínicos e complementares em dia de acordo com o Protocolo, e também acesso aos medicamentos prescritos da lista do Hiperdia ou da Farmácia Popular. A equipe realizou o registro adequado na ficha de acompanhamento e foi realizada a estratificação de risco cardiovascular por exame clínico em dia. As ferramentas utilizadas na coleta de dados foram; a planilha de coleta de dados e o diário de campo. O cadastro foi realizado durante as consultas e ações desenvolvidas na USF e na comunidade. Após análise dos resultados identificou-se vários pontos positivos, como a adesão dos usuários ao tratamento e satisfação tanto dos usuários quanto dos participantes da equipe. Mediante a intervenção houve mudanças nas atividades da equipe, que passou a planejar as ações, efetuar os registros das atividades, realizar atividades educativas e preventivas. As ações realizadas durante a intervenção foram organizadas de acordo com os quatro eixos do curso, logo, esta organização facilitou a execução da ação programática de forma integral de forma que as ações foram incorporadas à rotina da equipe e continuou após o término da intervenção.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus são doenças crônicas não transmissíveis de alta prevalência, responsáveis pela maioria das doenças e mortes, são, atualmente, as causas mais comuns de morbidade. No Brasil, nos últimas décadas, as doenças crônicas não transmissíveis vêm representando 69% dos gastos hospitalares no Sistema Único de Saúde. A atenção básica é o local prioritário para que o cuidado integral se efetive caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde. Frente às estas premissas e análise situacional realizada na UBS Santa Inês I, percebeu-se que a atenção à saúde dos hipertensos e diabéticos estava fragilizada e necessitava de melhorias. Deveriam estar cadastrados segundo estimativas do CAP 918 hipertensos, mas atualmente 260(28%) e quanto aos diabéticos 262, entretanto, 82 (31%) há registros na UBS. Neste contexto foi realizado um projeto de intervenção a ser desencadeado, tendo como objetivo melhorar a atenção às pessoas com hipertensão e/ou diabetes, que teve duração de 12 semanas. Para alcançar os objetivos propostos foram realizadas ações em quatro eixos pedagógicos: monitoramento e avaliação, engajamento público, organização e gestão do serviço e qualificação da prática clinica. Durante as semanas de intervenção conseguimos melhorar a saúde dos hipertensos e /ou diabéticos. Alcançamos resultados bem promissores e de grande beneficio para os usuários. Exames clínicos em dia de acordo como protocolo, hipertensos 96% (146) e diabéticos 98% (41). Exames complementares em dia, hipertensos 96% (145) e diabéticos 98% (41). Prescrições de medicamentos da farmácia Popular/Hiperdia priorizada, hipertensos 100% (151) e diabéticos 100% (42). Registro adequado na ficha de acompanhamento, hipertensos 98% (149) e diabéticos 100% (42). Tiveram orientação nutricional sobre alimentação saudável, hipertensos 99% (151) e diabéticos 100% (42). Orientação sobre a prática de atividade física regular, hipertensos 99% (146) e diabéticos 100% (41). Receberam orientação sobre os riscos do tabagismo, hipertensos 96% (146) e diabéticos 98% (41). Pós-intervenção 152 (19%) hipertensos e 42(21%) diabéticos, percebe-se que o desempenho foi menor, pois ao iniciarmos a intervenção nos deparamos com a fragilidade do cuidado, os HAS e DM haviam sido simplesmente cadastrado na grande maioria sem nenhum acompanhamento, e a grande incipiência dos registros dos dados, frente a isto iniciamos a intervenção desconsiderando a cobertura antes da intervenção, ou seja, iniciamos de zero. Precisamos ainda aumentar a cobertura, avaliação da necessidade de atendimento odontológico, orientação sobre higiene bucal e estratificação de risco cardiovascular, e engajamento público, mas com a continuação das atividades pretendemos corrigir melhorar cada vez mais a atenção hipertensos e/ou diabéticos. Palavras-chave: atenção primária à saúde; saúde da família; doenças crônicas não transmissíveis hipertensão, diabetes mellitus