91 resultados para Metodos contraceptivos
Resumo:
Introdução: Planejar a família é antes de tudo um direito humano onde o casal deve escolher livremente sobre o momento de ter seus filhos. Almeja-se que esta escolha seja oportuna evitando o desgaste de uma gestação não planejada. Objetivo: Identificar os fatores relacionados ao não planejamento das gestações na Equipe de Saúde da Família 03 do Centro de Saúde Mantiqueira em Belo Horizonte. Ademais pretende quantificar o impacto do modelo de planejamento familiar modificado a partir de janeiro de 2009. Metodologia: Estudo quantitativo que analisou variáveis demográficas, socioeconômicas e clínicas das 73 gestantes acompanhadas no período de julho de 2008 a junho de 2010. O modelo de planejamento foi avaliado comparando o número de nascidos vivos e o fornecimento de métodos contraceptivos entre o primeiro e segundo anos do estudo. Resultados: Gravidez não planejada esteve associada à adolescência. A primeira gestação não foi planejada em 61,29 dos casos. 59,26 das gestações não planejadas iniciaram tardiamente o pré-natal. Mulheres ativas no mercado de trabalho planejaram melhor suas gestações. No segundo ano do estudo o alcance de usuários que receberam algum método contraceptivo foi 47 maior. O número de nascidos vivos reduziu em 9,57 entre os anos de 2008 e 2009 e uma projeção de 37,20 entre 2009 e 2010 é esperada. Conclusão: O papel da Equipe de Saúde da Família será o aconselhamento responsável e imparcial sobre os métodos contraceptivos e a facilitação de seus fornecimentos. Conhecer os fatores relacionados às gestações não planejadas torna-se fundamental no desenvolvimento de um programa de planejamento familiar adaptado às peculiaridades locais.
Resumo:
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública tanto no Brasil como em muitos outros países do mundo. Um desafio colocado para o enfrentamento do problema diz respeito à implantação de ações preventivas de caráter contínuo e sistemático. Nesse aspecto, ressalta-se a importância da atuação da equipe da Saúde da Família que deve buscar identificar os fatores que interferem na utilização de métodos contraceptivos e que repercutem sobre a incidência de gravidez na adolescência. O presente estudo tem como objetivo central identificar, a partir da bibliografia existente sobre o tema, fatores associados ao uso de métodos contraceptivos e gravidez na adolescência e caracterizar como esse fenômeno tem ocorrido no município de Campos Gerais, MG. A revisão da bibliografia ofereceu elementos que poderão subsidiar a definição de ações de educação e prevenção no âmbito do PSF no município de Campos Gerais no estado de Minas Gerais.
Resumo:
A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública mundial. Para um melhor entendimento dos possíveis fatores associados às gestações nessa faixa etária é necessário perceber a complexidade e a multicasualidade desses fatores, que tornam os adolescentes especialmente vulneráveis a essa situação. Frente às questões apresentadas, o presente trabalho justifica-se por trazer uma discussão importante sobre a sexualidade e a gravidez na adolescência frente a necessidade de medidas sócio-educativas sobre o tema. Com isso, o presente estudo tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica dos trabalhos publicados no período de 1992 a 2010 sobre o tema sexualidade e gravidez na adolescência em âmbito nacional. Realizou-se uma revisão narrativa, visando o levantamento bibliográfico das publicações que envolviam o tema em estudo. A fase da adolescência se constitui num período de transformações físicas e emocionais, não se pode descrevê-la como uma simples adaptação às mudanças corporais, mas como uma importante fase no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de posição social, familiar, sexual e entre o grupo. A frequência de gravidez na adolescência é bastante elevada e continua crescendo, transformando-se num problema médico e social preocupante. Os números de adolescentes que engravidam aumentaram progressivamente e em idades cada vez mais precoces. A falta de conhecimento dos meios contraceptivos tem sido considerada uma das principais causas da gravidez, principalmente na população mais carente, na qual existem rapazes e moças com total desinformação referente ao funcionamento do corpo humano e aos meios contraceptivos. É de grande importância uma educação referente a prática sexual no período da adolescência, pois esta promove os valores e princípios que irão moldar as gerações futuras para uma maneira de estar na vida mais confiante, positiva, segura, como também, mais ativa e participante. A gravidez na adolescência traz consigo vários fatores que vão representar um comprometimento individual com problemas de diversas ordens. Medo, insegurança, desespero, desorientação, solidão são reações muito comuns, principalmente no momento da descoberta da gravidez. No entanto, não se pode ter uma falsa idéia de que toda gravidez na adolescência seja inconseqüente e desastrosa. As características do aumento do número de adolescentes grávidas direcionam para questões que devem ser abordadas em uma proposta de atuação junto a essa população e seus familiares. Na perspectiva do trabalho das equipes de saúde com as famílias, o tema deve ser cuidadosamente trabalhado para que a população e os profissionais de saúde passem a reconhecer e a tratar essa questão como um problema de saúde pública.
Resumo:
A gravidez na adolescência é considerada por muitos gestores e profissionais de saúde como um problema de saúde pública e um acontecimento de precocidade no ciclo de vida. Anteriormente, a taxa de fecundidade na faixa etária de 15 a 19 anos apresentava crescimento em relação às demais faixas etárias. No entanto, estudos recentes apontam que o aumento da incidência da gravidez na adolescência, se deve ao início precoce da vida sexual associado à ausência do uso de métodos contraceptivos, além da dificuldade de acesso a programas de planejamento familiar. Diante da dificuldade de se captar e acompanhar precocemente as gestantes adolescentes do município de Augusto de Lima - MG, este trabalho teve como objetivo elaborar um instrumento para orientar os profissionais de saúde do município para que assim juntos possamos buscar estratégias para captação das gestantes no primeiro trimestre de gestação e melhoria dos atendimentos dessas usuárias. Para a elaboração da proposta foi realizada uma revisão bibliográfica em periódicos nacionais cadastrados na Biblioteca Virtual da Saúde, com acesso ao texto integral em português e levantado a partir de descritores definidos com a finalidade de identificar a produção já existente sobre o tema. Utilizou se ainda parâmetros e ações preconizadas para a assistência ao pré-natal, parto e puerpério contidas nas linhas guias da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e nos Manuais do Ministério da Saúde e adaptadas as condições locais do município de Augusto de Lima - MG.
Resumo:
O presente estudo teve por objetivo fazer um levantamento bibliográfico das pesquisas realizadas no Brasil a fim de investigar os diversos motivos, nos dias de hoje, que podem explicar a gravidez precoce. A pergunta-hipótese norteadora do trabalho foi: as adolescentes continuam engravidando nos dias de hoje por falta de conhecimento em relação aos métodos contraceptivos e/ou desejo/satisfação de engravidar? Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa do tema proposto. As fontes de pesquisa utilizadas foram artigos publicados na Biblioteca Virtual de Saúde, nas bases de dados Lilacs e Scielo e também Trabalhos de Conclusão de Curso publicados na Biblioteca Virtual do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON) e Teses de Doutorado publicadas também na internet. Conclui-se que há uma diversidade de fatores causais da gravidez na adolescência como: falta de conhecimento da contracepção, dificuldade no acesso aos métodos contraceptivos, uso inadequado ou não uso dos mesmos, déficit na educação sexual nas escolas, famílias e saúde, planejamento prévio, por ser uma opção de mudança de vida, de fuga, de projeto de vida e até pela satisfação e status que a maternidade promove. Assim não devemos considerar que a gravidez na adolescência ocorra somente pela falta de conhecimento dos métodos contraceptivos, mas por diversas causas.
Resumo:
Ao tratarmos do tema prevenção da gravidez, percebemos que grande parte da população tem apenas informações básicas sobre o uso de contraceptivos, e que muitos adolescentes praticam relações sexuais sem o uso desses métodos. Com isso, o presente estudo tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica dos trabalhos publicados no período de 2002 a 2010 sobre o tema gravidez na adolescência e a importância da participação da família e da escola no contexto da educação sexual dos adolescentes. Trata-se de uma revisão narrativa realizada nas bases de dados LILACS, no SCIELO e livros pertinentes ao tema. A consulta às bases de dados foi realizada entre os meses de setembro de 2010 a junho de 2011 considerando os trabalhos publicados no período de 2002 a 2010. A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias consequências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos e de seus familiares; é considerada multicausal e sua etiologia está relacionada a uma série de aspectos que podem ser agrupados em: fatores biológicos, fatores de ordem familiar, fatores sociais, fatores psicológicos e contracepção. Estima-se que, no Brasil, um milhão de adolescentes dão à luz a cada ano, o que corresponde a 20% do total de nascidos vivos. As estatísticas também comprovam que, a cada década, cresce o número de partos de meninas cada vez mais jovens em todo o mundo. A gravidez na adolescência tem sido identificada como um problema de saúde pública no Brasil. A sociedade, escola, família, mídia devem estar entrelaçadas e empenhadas para lidar com esse problema. Portanto, organizar a atenção integral à saúde do adolescente tem sido um desafio para a saúde e para a sociedade. Ressalta-se a importância do trabalho interdisciplinar, envolvendo todos os atores governamentais e não governamentais numa atenção educativa e integral para a prevenção da gravidez não planejada na adolescência.
Resumo:
Estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa que teve como objetivo estudar características das adolescentes grávidas acompanhadas pela atenção básica à saúde de Buenópolis/MG. Foram estudados a escolaridade, o estado civil, o perfil etário; o quantitativo de consultas de pré-natal; duração gestacional e tipo de parto. Para isso foram utilizados os dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SISPRENATAL) no período de 2003 a 2012. O percentual de adolescentes grávidas ficou em torno de 24% no período. Apenas 45,2% das gestantes adolescentes fizeram entre 7 ou mais consultas. Ocorreram 72,9% de partos vaginais e 27,1% cesáreos. Apenas 103 (38,1%) das 270 adolescentes analisadas no período realizaram a primeira consulta nos primeiros 3 meses. A prevalência de adolescentes que tiveram bebês prematuros no período estudado foi de 13,4%. 75,9 % das adolescentes grávidas estavam solteiras quando tiveram seus filhos. Observou-se grande diferença escolar do grupo de adolescentes gestantes com ensino médio: do ano de 2003, 39,1%, para o grupo do ano de 2012, 100%. A caracterização do perfil das adolescentes grávidas permite identificar as necessidades destas e assim direcionar as atividades educativas em saúde e a assistência pré e pós-parto para essa população. Perante os achados, ficou evidente a necessidade de: 1. Ações educativas e intersetoriais que possam realmente transformar informações em comportamentos que previnam a gestação entre adolescentes, e 2. Capacitação da Estratégia de Saúde da Família para realizar um pré-natal qualificado para as adolescentes gestantes e uma assistência que contemple oferta de métodos contraceptivos indicados para adolescentes em geral.
Resumo:
Os profissionais de saúde nem sempre se mostram preparados para lidar com a complexidade psicológica da adolescente grávida. Este trabalho objetivou realizar uma revisão narrativa acerca da gravidez na adolescência, na base de dados LILACS, no período de 1992 a 2012, utilizando como descritores, gravidez na adolescência, família e sexualidade. Foram encontrados 801 artigos, que após seleção pelos critérios de exclusão, compuseram o arcabouço deste estudo 30 artigos, dissertações e teses. A leitura e análise deste material mostrou que a sexualidade precoce pode envolver vários riscos, incluindo as doenças sexualmente transmissíveis, conflitos familiares, abandono escolar e a gravidez não planejada. As principais causas deste tipo de gravidez são a ausência de informação, negligência ou erros no uso de métodos contraceptivos, necessidade inconsciente de satisfação com os pais e de insatisfação com a vida no lar e na comunidade. Uma crise familiar geralmente é instalada quando ocorre uma gravidez não planejada na adolescência. Há necessidade de melhor capacitação e de um olhar diferenciado dos profissionais de saúde para a gravidez na adolescência, considerando as consequências negativas e positivas para todos os envolvidos. Conclui-se que apesar de todo esforço de conscientização sobre os riscos de gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis em campanhas governamentais e nas escolas, a gravidez na adolescência continua sendo um grave problema social.
Resumo:
A gravidez na adolescência é um evento único, fortuito, que "escapou" ao controle, entretanto, mais grave é uma segunda gestação na adolescência nas mesmas condições, que pressupõe problemas como o pequeno intervalo interpartal ocasionando baixo peso nos recém-nascidos. Mulheres que iniciam a maternidade na adolescência, tendem a ter um número maior de filhos durante toda a sua vida reprodutiva. Na maioria dos casos, a primeira gravidez não é planejada, e algumas vezes indesejada. Assim, a probabilidade das seguintes gestações adquirirem o caráter não desejado da primeira torna-se altíssimo. Além disso, muitas vezes o município não disponibiliza todos os métodos contraceptivos, o que dificulta a prevenção desta reincidência. Esta pesquisa tem como objetivo identificar ações preventivas para evitar a reincidência de gestação em adolescentes. O estudo foi desenvolvido utilizando-se da revisão bibliográfica. Os resultados da pesquisa revelaram que os programas educacionais para os adolescentes são fortemente recomendados, pois os adolescentes em sua maioria possuem pouca informação sobre a sexualidade. O atendimento em saúde reprodutiva e o planejamento dos adolescentes devem contar, em especial, com a participação dos professores, e dos pais e os serviços para adolescente devem ter um forte componente educativo, com a participação dos próprios adolescentes.
Resumo:
A gravidez na adolescência é motivo de preocupação em função das consequências delicadas para o desenvolvimento tanto da mãe quanto da criança. Essa situação pode ser agravada na ocorrência de um parto prematuro para a adolescente. Este trabalho objetivou analisar aspectos e características das mães adolescentes que tiveram filhos prematuros em Iturama/MG. Foram analisados: percentual de adolescentes que tiveram seus filhos prematuros, idade gestacional no momento do parto, grau de escolaridade, estado civil, idade da adolescente, tipo de parto e número de consultas de pré-natal. Estes aspectos foram obtidos através de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) no período de 2000 a 2011. Os resultados encontrados mostram o quanto é vulnerável e exposto a riscos o grupo dessas mães adolescentes que representaram 27,5 % das gestantes que tiveram filhos prematuros no período. Dentre essas mães adolescentes: 17,3 % tinham entre 22 ou 31 semanas de idade gestacional no momento do parto; 44,0 % possuíam menos de oito anos concluídos de estudo; 81,3 % se declararam solteiras; 9,3 % compreendiam de 10 a 14 anos; 45,3 % foram submetidas à partos cesáreos; e 68,0 % realizaram entre 1 e 6 consultas de pré-natal. É demarcada assim a importância do sistema de saúde, sobretudo da atenção primária a saúde/estratégia de saúde da família, para as possíveis intervenções: vigilância dos indicadores e características da gravidez na adolescência mesmo apresentando diminuição no índice de gravidez em adolescentes no município; ações educativas sobre sexualidade e contracepção voltadas para o público adolescente aliado a disponibilidade de métodos contraceptivos para os jovens; e uma assistência no ciclo gravídico-puerperal dessas adolescentes voltada para assistir essa "dupla prematuridade" (materna e do concepto).
Resumo:
A Adolescência é um período de transição entre a infância e a idade adulta, onde ocorrem diversas transformações corporais, hormonais e comportamentais, cuja maior característica consiste na aquisição da capacidade reprodutiva. A gravidez na adolescência se configura hoje como um problema de Saúde Pública. No fim dos anos 70 a gravidez durante a adolescência recebeu da sociedade considerável atenção. A taxa de nascimento aumentou no grupo etário abaixo dos 16 anos, enquanto diminuiu nos demais grupos. Vários são os fatores que podem levar a uma gestação precoce: desconhecimento e/ou dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos, busca de reconhecimento e concretização de um projeto de vida viável, desestrutura e falta de diálogo na família, dentre outros. A gravidez na adolescência, desejada ou não, provoca um conjunto de impasses no âmbito social, familiar e pessoal. Independentemente, da situação socioeconômica e cultural dessas adolescentes a gravidez na adolescência traz sérios problemas para projetos educacionais, para a vida familiar, e para o desenvolvimento pessoal, social e profissional da jovem gestante. Além de alto risco tanto para as mães quanto para os filhos como: baixo peso ao nascer, prematuridade, toxemia gravídica, ruptura do colo do útero, infecções urogenitais, anemia e ainda retardo do desenvolvimento uterino.
Resumo:
Diante da elevada incidência e prevalência da gestação na adolescência na Unidade de Saúde (UBS) Sudoeste de Bicas, Minas Gerais, primou-se pela realiza-ção do presente Trabalho de conclusão de curso. A maioria são mulheres com idade entre 14 e 19 anos que não apresentam uma estrutura familiar sólida que permita a criação adequada de seus filhos (Ministério da Saúde, 2006). O presente estudo tem por escopo propor um plano de intervenção que visa reduzir a incidência da gravidez na adolescência. A intenção é esclarecer as mulhe-res em idade sexualmente ativa sobre a importância da prevenção da gestação pre-coce. Para que tal plano possa ser eficaz e atingir de fato essas adolescentes se faz mister compreender os fatores determinantes da gravidez na adolescência na área de abrangência da equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) Sudoeste, bem como identificar o impacto da gestação precoce na vida dessas pacientes e por fim avaliar junto às adolescentes o conhecimento quanto aos métodos contraceptivos como forma de evitar a gravidez.
Resumo:
O presente trabalho é um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, que tem como objetivo analisar os fatores que influenciam a recidiva gestacional em adolescentes de um município do centro-oeste mineiro. Foi adotado como instrumento principal de coleta de dados a entrevista individual semiestruturada. Participaram da pesquisa onze adolescentes com recidiva gestacional inscritas nas Estratégias de Unidade Família do município em questão. Os temas que emergiram foram: Percepção das adolescentes sobre a gravidez; Métodos contraceptivos: conhecimento das adolescentes; Conhecimento das adolescentes sobre planejamento familiar e Fatores que levaram à recidiva gestacional. As adolescentes retratam a recidiva da gravidez de maneira contraditória, pois, ao mesmo tempo em que se alegram, se entristecem e têm medo, mas, apesar de tudo, consideram-na um fator positivo. A gravidez, mesmo que não planejada, exige que a adolescente estruture sua vida a partir de uma nova perspectiva. Concluiu-se que a primeira gestação indesejada não é meio de aprendizagem para prevenir futuras gestações. Os principais fatores que influenciaram a recidiva gestacional foram: a não utilização de nenhum método contraceptivo e/ou utilização inadequada_ dentre eles rompimento de preservativos e esquecimento do uso do anticoncepcional oral_ e o desejo de engravidar por algum objetivo: segurar o namorado, casar-se, ter companhia, entre outros.
Resumo:
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública tanto no Brasil como em muitos outros países do mundo. Sua importância transcendeu a prática assistencial, dado seu aumento no final do século passado. Para entender os possíveis fatores etiológicos ligados ao incremento das gestações nessa faixa etária, é preciso perceber a complexidade e a multicasualidade desses fatores, que tornam os adolescentes especialmente vulneráveis a essa situação. Ao desenvolver o diagnóstico situacional da ESF Edson Inhota Rodrigues no município de Santo Antônio do Amparo - MG, a gravidez na adolescência foi elencada como o principal problema. As causas da gravidez na adolescência são múltiplas, porém as selecionadas como nós críticos para o presente trabalho foram: falta de informação e conscientização dos adolescentes; processo de trabalho da equipe; ausência de trabalho multidisciplinar; baixo nível socioeconômico e desestruturação familiar. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação a ser implantado pela ESF Edson Inhota Rodrigues buscando a prevenção da gravidez na adolescência no município de Santo Antônio do Amparo - MG.
Resumo:
A faixa etária mais acometida pelas lesões intraepiteliais cervicais (SIL) está entre 25 e 64 anos, entretanto, as adolescentes constituem uma população de alta vulnerabilidade para esse agravo na medida em que o início precoce da vida sexual as aproxima de problemas de saúde relacionados ao campo reprodutivo e sexual como o surgimento de lesões precursoras do câncer de colo de útero.Com o objetivo de identificar fatores de riscosque predisponhama ocorrência de SIL nasadolescentes foi feita uma busca junto à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)e à Scientific Electronic Library Online(SciELO) de artigos publicados em português no período de 2000 a 2012. Em um total de nove mulheres que apresentaram SIL no município de Pequi e estão em acompanhamento, quatro delas são menores de 20 anos, o que corresponde a 44,4% do total. Dessas quatro mulheres, trêsapresentaram lesões de baixo grau, e uma, lesão de alto grau. Oprincipal fator causal da SILéinfecção pelo HPV, mas são diversos os fatores que tornam as adolescentes suscetíveis àinfecção pelo HPV como:inícioprecoce da atividade sexual; aumento do número de parceiros sexuais,vulvovaginites e cervicites,métodos contraceptivos orais, ato de fumar; a localização na ectocérvice da zona de transformação do colo falta de conhecimento sobre os riscos a que estão expostas e fatores biológicos. Realizou-se um plano de intervenção contendo estratégias de prevenção e de promoção da saúde com o objetivodeoferecer as adolescentes informações que possibilitem atitudes seguras no intercurso sexual precoce.