101 resultados para História social - Belo Horizonte


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O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, de alta prevalência, sendo considerado um dos mais sérios problemas de saúde pública do país. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo monitorar as ações de saúde promovida aos pacientes diabéticos tipo 1 e tipo 2, totalizando 160 diabéticos, cadastrados na equipe Azul do Centro de Saúde Mangueiras, no município de Belo Horizonte. A intervenção será realizada, por meio de consultas compartilhadas entre a equipe de saúde da família, e com a contribuição dos profissionais do NASF e da odontologia. Ao final de cada mês, serão realizadas atividades educativas com os pacientes avaliados, enfocando orientações sobre a doença, nutrição, prática de atividade física, cuidados com os pés, saúde bucal, orientações para aplicação e armazenamento da insulina. Ao final dessa atividade, o retorno do atendimento será garantido conforme a classificação de risco cardiovascular calculado durante a consulta. Para o monitoramento e busca ativa dos pacientes faltosos será confeccionada um fichário rotativo, dividido por meses do ano, onde ficarão armazenados os prontuários de acordo com o mês do seu retorno. Este projeto de intervenção proporcionará um acompanhamento mais qualificado aos pacientes diabéticos, permitindo um melhor monitoramento e acompanhamento dos usuários atendidos. Dessa forma, será possível um melhor gerenciamento dos casos graves, contribuindo para a redução das complicações advindas do DM, priorizando ações preventivas, garantindo maior adesão dos usuários ao tratamento e consequente melhoria na qualidade de vida desses pacientes.

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O Programa Academia da Cidade (PAC) é uma das ações de promoção desenvolvida em Belo Horizonte pela Secretária Municipal de Saúde- SUS/BH na qual se tem conseguido obter grandes avanços na saúde da população ao se trabalhar também com a prevenção de agravos futuros e não apenas com o tratamento da doença; oportuniza a população a vivenciar a prática de atividade física em locais adequados, proporcionando aos indivíduos melhoria de qualidade de vida, contribuindo no dia a dia da cidade a possibilidade de hábitos de vida mais saudáveis com a prática de exercícios regulares, orientados por profissionais qualificados. O objetivo do trabalho foi elaborar um projeto para implementar uma unidade do PAC na praça Marco Antônio de Menezes no Bairro Sagrada Família, Belo Horizonte, utilizando para elaboração do projeto o PES simplificado. Para tal, buscou-se sustentação em referencial teórico e partiu-se dos nós críticos levantados por ocasião da análise situacional: necessidade de local para construção da Academia da Cidade, projeto arquitetônico, licitação, pessoal qualificado e divulgação do programa e as operações; identificação dos recursos críticos e análise de viabilidades, ou seja, decisão política para se utilizar a praça como terreno para construção da academia; arquiteto com conhecimento para se fazer uma vistoria no local e elaboração de um projeto arquitetônico com proposta orçamentária para construção da academia; recursos financeiros para a obra; profissionais qualificados para fazer a licitação de uma empresa; ter no mercado empresa qualificada e interessada na licitação da obra; técnico qualificado para fazer o acompanhamento da obra; pessoal qualificado no mercado disposto a trabalhar na academia; adesão da população alvo da área de abrangência ao PAC. A metodologia de planejamento do projeto do PAC utilizada pelo profissional de referência técnica do Programa facilitou e norteou o trabalho. O uso desta metodologia mostrou-se efetiva para a elaboração deste projeto, a partir da análise dos atores envolvidos, identificação, descrição, explicação e resolução dos problemas, fazendo o desenho das operações e plano de ação, acompanhamento das ações. Desta maneira, tornou possível o desenvolvendo do Projeto com uma margem de erro reduzida ao máximo e, portanto, com maior chance de sucesso.

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A Atenção Primária à Saúde (APS) ou Atenção Básica é reconhecida como uma tendência mundial para a conformação dos sistemas nacionais de saúde. No Brasil, o incremento do papel da Atenção Básica é representado com a progressiva valorização da estratégia do Programa de Saúde da Família. Através da construção do diagnóstico situacional realizado no Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e das questões levantadas nota-se a necessidade de organizar a porta de entrada do serviço para que a demanda trazida pelo usuário seja acolhida, escutada, problematizada e reconhecida. Assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar um plano de intervenção para organizar o atendimento à demanda espontânea do Centro de Saúde Andradas do município de Belo Horizonte. Fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO e em Manuais do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde de Minas Geais, com os descritores: Atenção Básica, Demanda e Acolhimento. Os aspectos abordados para intervenção foram a avaliação dos usuários com queixas agudas quanto à solicitação de agendamento (consultas e exames); renovação de receita; aferição de dados vitais; outras demandas.

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Introdução: A tuberculose é uma doença antiga que ainda preocupa os profissionais de saúde e a sociedade mundial. Muitos são os investimentos em recursos tecnológicos na área de saúde publica que são aplicados com o objetivo de eliminar esse problema. Fatores sociais como as drogas, a pobreza e a infecção pelo HIV contribuem para o aumento do número de casos. Objetivos: Descrever o perfil dos casos de tuberculose e analisar os fatores associados ao abandono do tratamento e propor um plano de ação. Resultados e discussão: A tuberculose é uma doença de alta incidência, sendo mais frequente em pacientes do sexo masculino. O nível de escolaridade desses pacientes é baixo, geralmente limitando-se ao ensino fundamental. Fatores de ordem sociocultural como o baixo nível de escolaridade, desconhecimento sobre a tuberculose e a não aceitação da doença dificultam a adesão e contribuem para o abandono do tratamento. Diagnosticar e tratar os casos são as principais medidas para o controle da doença. O fortalecimento da Estratégia de Saúde da Família e o envolvimento multiprofissional são muito importantes para melhorar a adesão. A equipe que conhece sua área sabe como chegar perto daquele paciente que precisa de seu apoio. Conclusão: A adesão ao tratamento da tuberculose representa um desafio a ser vencido pelas equipes de saúde e com a participação de vários profissionais o avanço poderá ser maior auxiliando a melhorar a qualidade de vida do paciente e da comunidade.

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O Centro de Saúde Cabana, localizado na região oeste de Belo Horizonte, apresenta índice alto risco de vulneralidade, associado a uma baixa condição socioeconômica, cultural e de segurança pública. Este Centro de saúde tem seis equipes de saúde da família que atendem aproximadamente 33 mil pessoas. Dentre os problemas detectados entre essas pessoas, destaca-se o alto número de mulheres de meia idade depressivas. A depressão na mulher apresenta causas multifatoriais de difícil identificação, sendo que, na maioria dos casos a medicação é a alternativa mais recomendada, associada à mudança do estilo e hábitos de vida. O presente estudo baseado na pesquisa bibliográfica narrativa , com levantamento de material no SciELO, em livros e documentos do Ministério da Saúde objetivou elaborar um plano de ação com alternativas saudáveis e eficazes no controle da depressão de mulheres de meia idade. O projeto "Bem Viver" pretende oferecer exercícios físicos como tratamento alternativo e prevenção da depressão em mulheres de meia idade inseridas no Sistema Único de Saúde -SUS da Região Oeste de Belo Horizonte.

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Ao desenvolver o Diagnóstico Situacional no Centro de Saúde Serra Verde em Belo Horizonte/ MG observou-se que os principais problemas de saúde da população adulta adstrita estavam relacionados ao grande número de pessoas diabéticas, hipertensas e deprimidas, a partir do qual pôde-se perceber a problemática que envolve o paciente diabético e a depressão como decorrente dessa condição, sobretudo na Estratégia Saúde da Família. Para que se possam adotar medidas eficazes para o cuidado desses pacientes, é de extrema importância que se conheça as características dessas condições além dos fatores de riscos associados, estabelecendo um plano de intervenção que auxilie as equipes no direcionamento dos problemas para que o mesmo justifique a escolha do tema abordado. O presente trabalho tem como objetivo a identificação do perfil das pessoas com DM que tenham depressão como comorbidade cadastrados no Centro de Saúde Serra Verde, descrever e verificar a doença crônica DM e a depressão bem como seus fatores de risco, executando-as em três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação. Os estudos abordados serviram como referência para compreensão dos objetos de estudo. Pelos estudos analisados, observa-se que há uma interação psicológica e comportamental entre o diabetes e a depressão, dessa forma o controle fica mais difícil, aumentando os riscos das duas doenças. Um dos inconvenientes de não se tratar a depressão do diabético é o sintoma do desencantamento para com a vida, proporcionando assim uma baixa aderência ao tratamento do mesmo, controle inadequado dos níveis de açúcar no sangue, bebidas alcoólicas em excesso e aumento do risco de complicações da doença. Para a elaboração da proposta de intervenção foi necessário fazer uma análise capaz de identificar, entre várias causas, aquelas consideradas mais importantes na origem do problema, as que precisam ser enfrentadas e priorizadas como as mais críticos, para serem trabalhados inicialmente, uma vez que todos não serão resolvidos ao mesmo tempo, considerando as dificuldades pela falta de recursos financeiros, humanos, físicos, políticos vivenciados pelo Centro de Saúde. Para realizar essa análise, utilizou-se o conceito de nó crítico proposto pelo Planejamento Estratégico Situacional (PES) simplificado, que foi idealizado por Carlos Matus.

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Este trabalho teve por objetivos identificar as condições do ambiente em que vive a população privada de liberdade da cidade de Belo Horizonte e levantar os principais problemas de saúde apresentados pelos mesmos bem como verificar se há alguma relação entre o ambiente e tais enfermidades. Para tal, foram realizadas pesquisa bibliográfica e análise de dados secundários, oriundos dos registros de atendimento da equipe de saúde da família responsável por atender este segmento da população dentre os potenciais fatores geradores de riscos à saúde foram identificados aqueles ligados ao ambiente físico, às condições de higiene, alimentação e pressões psicológicas. Apesar de seu caráter exploratório, o estudo indica que além do ambiente, os comportamentos ligados às atividades sexuais e uso de drogas são fatores que atuam como as principais causas de doenças e riscos à saúde vivenciados por tal população.

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No Cenário Brasileiro e da cidade de Belo Horizonte, as Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) crescem consideravelmente. A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus são fatores de risco que podem causar outras doenças, e até serem fatais. Para auxiliar na promoção de saúde e na prevenção das DCNT e seus agravos, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte implantou o Programa Academia da Cidade (PAC) no intuito de promover um ambiente de Vigilância em Saúde que trabalha a Educação em Saúde e oferece atividade física a todos os Cidadãos de Belo Horizonte, no qual o profissional de Educação Física é o responsável pela prescrição e acompanhamento dos exercícios. O PAC oferece atividade física aos usuários, 3 vezes por semana com duração de 1 hora. O Profissional de Educação Física, na Secretaria Municipal de Saúde, cumpre uma carga horária Semanal de 40 horas, distribuída em 30 horas nas Academias da Cidade (AC) e 10 horas no Núcleo de Apoia a Saúde da Família (NASF), ou 10 horas em Práticas Corporais. Muitos autores indicam que pessoas Hipertensas ou Diabéticas devem realizar atividades físicas de 3 a 7 vezes por semana, mas afirmam que quanto maior o tempo de atividade, melhores são os resultados para a saúde. O número de Hipertensos e Diabéticos das Academias da Cidade da Regional Nordeste de Belo Horizonte representa pouco mais da metade de seus usuários. Sendo assim, este estudo propõem a elaboração de um plano de ação, com intervenção nas atividades físicas propostas para o público em questão, otimizando-as com a utilização das 10 horas dos Profissionais de Educação Física das Práticas Corporais, de forma a estender o número de dias de oferta das atividades das Academias da Cidade da Regional Nordeste de Belo Horizonte.

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O presente estudo teve como objetivo elaborar um Plano de Ação para preparação e/ou qualificação do profissional de Educação Física, para realizar acolhimento e atendimento de indivíduos com diagnóstico de Transtornos Mentais Comuns em uso de antidepressivos e ansiolíticos no Programa Academias da Cidade de Belo Horizonte. O diagnóstico situacional foi realizado na Regional Oeste da capital mineira, e apresenta uma população de 268.124 habitantes distribuída numa área geográfica de 32,10km2. O Distrito Sanitário Oeste compreende 15 centros de saúde dos quais nove estão localizados no território dos seis pólos de Academias da Cidade da regional. Considera-se o Plano de Ação viável para que sejam implantadas duas operações ("O acolher singular" e "Desmedicamentar: intervenções alternativas") de enfrentamento do problema levantado.

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A atenção primária tem um papel impar na saúde, uma vez que é responsável pelo fluxo imediato dos usuários, que vem utilizando a estratégia saúde da família (ESF) implantada desde 1994. Para a consolidação do trabalho e cumprimento do seu objetivo é fundamental o levantamento de dados e planejamento de ações a serem implementadas. Por meio do diagnostico situacional, realizado a partir dos bancos de dados do sistema em Rede de Belo Horizonte, elencamos a inconsistência de dados como problema a ser enfrentado , uma vez que a mesma leva a um diagnostico fragmentado e irreal. Desse modo, o objetivo deste estudo foi elaborar e implantar o uso de planilhas temáticas com o objetivo de melhorar a qualidade dos dados do Centro de Saúde Santa Cecília. O estudo foi realizado em quatro etapas: Revisão da literatura, Elaboração das Planilhas, Apresentação das Planilhas e discussão e Estudo Piloto . Como resultado, obtivemos nove planilhas das quais elencamos a de Saúde da Mulher; Saúde da criança; Saúde do adulto com o controle de diabéticos e hipertensos. As planilhas formuladas para os grupos de hipertensos e diabéticos foram utilizadas por um período seis meses e permitiu uma experiência muito significativa para a equipe, uma vez que possibilitou a classificação de todos os pacientes com estas patologias.

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O trabalho avalia a prevenção primária como estratégia para diminuir o crescimento global da doença renal crônica (DRC). Considera-se que este é um problema de saúde em todo o mundo e uma de suas manifestações mais comuns e graves, a insuficiência renal crônica (IRC), tem impacto sobre os indivíduos, sociedade e na economia. O objetivo foi elaborar um plano de intervenção para ampliar o rastreamento de doença renal crônica assim como reduzir os riscos para que essa doença não se desenvolva entre pacientes hipertensos e diabéticos e qualificar o cuidado a esses usuários pela Equipe de Saúde da Família (ESF) Azul do Centro de Saúde Vista Alegre. Foi realizada uma revisão bibliográfica para levantar as evidências já existentes sobre o tema. A realidade desta comunidade e do caminho percorrido para a elaboração do plano de intervenção certamente irá contribuir no monitoramento pela equipe, com participação comunitária junto aos hipertensos e diabéticos no território da unidade, pois o monitoramento é fundamental para a redução do risco da morbimortalidade cardiorrenal.

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O diabetes mellitus (DM) é um conjunto de doenças metabólicas que provocam hiperglicemia por deficiência de insulina, sendo uma doença crônica comum na prática clínica. Acomete cerca de 10 milhões de brasileiros em proporção similar entre homens e mulheres, chegando a atingir 25% das pessoas após os 70 anos de idade. Apresenta elevada incidência de complicações agudas e crônicas, as quais podem levar à morte, sendo as cardiovasculares e cerebrovasculares as mais graves. A porta de entrada para o atendimento de pacientes com DM que utilizam o Sistema Único de Saúde é a Atenção Primária. Este trabalho foi realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) São Gabriel, município Belo Horizonte, Minas Gerais, no ano 2014, com enfoque na população da área de abrangência da Equipe de Saúde da Família (ESF) 1 e dentro dela com os pacientes portadores de DM (insulinodependentes). Os dados registrados no estudo foram obtidos através de revisões bibliográficas, registros da UBS e da ESF. Na ESF 1 existe um total de 257 pacientes portadores de DM, registrados e com acompanhamento na UBS, dos quais 41 são insulinodependentes. Após realizar o diagnóstico situacional e conhecer as características do território estudado, incluídos os principais problemas de saúde (diabetes mellitus, hipertensão arterial, asma brônquica, cardiopatias, uso de psicofármacos, dislipidemias, tabagismo, sedentarismo, sobrepeso, desemprego, alcoolismo e uso de outras drogas), foram planejadas ações de intervenção para garantir uma melhora no atendimento e acompanhamento dos pacientes portadores de DM (insulinodependentes), promover estilos de vida saudável, diminuir fatores de risco e complicações da doença, que são os objetivos do trabalho.

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Este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para um melhor controle dos usuários diabéticos de uma Estratégia Saúde da Família da Regional Nordeste de Belo Horizonte. Os dados para realização desta proposta de intervenção foram baseados no método de estimativa rápida. Neste estudo foram selecionados os seguintes nós críticos: políticas ineficientes de promoção à saúde e hábitos de vida inadequados. Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação de projetos de promoção à saúde, maior participação dos usuários em projetos já existentes e modificação de hábitos de vida inadequados.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença de elevada prevalência na população brasileira. É considerado um problema grave de saúde pública, sendo um dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cérebros vasculares e renais. As equipes de saúde se preocupam cada vez mais com os riscos envolvidos nessa problemática. Portanto, considera-se imprescindível uma atuação ativa, mediante um projeto de intervenção no cenário da atenção primária de saúde da área de abrangência do ESF 3 (verde) Tirol, BH /MG. Este trabalho tem como objetivo, propor um plano de ação para planejar as consultas adequadamente, além de realizar uma busca ativa de fatores de risco para lesões de órgão-alvo e educar os pacientes sobre a doença a fim de esclarecer o seu importante compromisso na adesão ao tratamento. Por meio de um diagnóstico situacional realizado pelo método da Estimativa Rápida, coletaram-se dados secundários de 91 pacientes hipertensos para avaliar idade, sexo, grau de escolaridade, fatores de risco e adesão ao tratamento. Observou se que o grupo etário predominante foi de 56 a 65 anos de idade com 22 pacientes, em relação ao sexo foi maior a incidência no sexo feminino com 39 casos (60%). Os fatores e risco que apresentaram um percentual mais significativo foram riscos modificáveis, ou seja, podem ser minimizados com melhores hábitos de vida como boa alimentação e a prática de atividade física regular. Com respeito à adesão ao tratamento, 51,2% dos pacientes não tem adesão regular ao tratamento, o que é fundamental para o controle dos níveis pressóricos. A revisão de literatura foi realizada em bases de dados como Birreme, MEDLINE e LILACS e como critério de inclusão dos artigos, aceitos aqueles publicados entre 2000 e 2014. O plano de ação seguiu o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES). Assim concluiu-se que um melhor acompanhamento dos hipertensos possibilitará resultados satisfatórios com relação à doença, contudo fazem-se necessárias campanhas preventivas devido a significativa presença de fatores de riscos na população.

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A Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Alvorada, em Belo Horizonte - Minas Gerais, conta com cinco Equipes de Saúde da Família (ESF). A ESF Laranja tem uma população de 2865 habitantes dos quais 1344 (46,91%) são homens e 1521 (53,09%) são mulheres). Após a realização do diagnóstico situacional do território estudado foi possível identificar os principais problemas encontrados nessa área de abrangência, dentro deles destacando-se: a baixa adesão das mulheres ao exame citopatológico (Teste de Papanicolaou); o elevado índice de diabéticos e hipertensos não controlados; alto índice de pacientes obesos e tabagistas; maus hábitos dietéticos e elevado índice de usuários que consume droga e álcool, entre outros. O problema de maior relevância na equipe foi a baixa adesão das mulheres à realização do exame citopatológico. Assim, este trabalho objetivou propor um plano de intervenção com vistas á melhoraria da cobertura do exame citopatológico (Papanicolau), das mulheres da abrangência da equipe laranja da UBS Jardim Alborada, em Belo Horizonte-MG. Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados da SciELO e PUBMED com os descritores: Atenção Primária à Saúde, exame Papanicolau, esfregaço vaginal e saúde da mulher. Também foram pesquisados Programas do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Espera-se com a criação do projeto de intervenção garantir melhor adesão das mulheres à realização do exame de Papanicolaou, para um melhor controle e seguimento das mulheres na prevenção do câncer de colo uterino.