261 resultados para Assistência Odontológica


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Este estudo abordou a doença periodontal associada ao tabagismo. A partir de uma revisão da literatura, foi mostrado o histórico do tabaco e sua conseqüente epidemia mundial, a importância da periodontia como especialidade da profissão, os malefícios do tabaco a nível tecidual e celular do periodonto, suas consequëncias e prevenção. Segundo a literatura, a doença periodontal possui duas entidades distintas: a gengivite e a periodontite que têm como causa principal a placa bacteriana que pode estar associada a outros fatores, entre eles, o tabaco. Este é considerado um dos mais importantes fatores de risco, pois atua na resposta imunológica, na vasoconstrição mascarando a doença, causa citoxicidade em tecidos bucais, alteração na microbiota oral e liberação da cotinina em saliva ou fluidos gengivais. De uma forma geral, os pacientes periodontais devem ser orientados quanto à prática de medidas preventivas como uma correta escovação, uso de fio dental, complementados com o uso de enxaguatórios. Entretanto, os estudos indicam que no caso dos fumantes, se não houver a colaboração do usuário em cessar de fumar, seja em programas antitabagistas ou por vontade própria, os resultados da terapia periodontal sempre serão insatisfatórios em relação aos não-fumantes. Mediante isto, o paciente fumante sempre deve ser informado em relação as suas limitações e conseqüentes prejuízos a nível periodontal ao longo do tempo, demonstrando a importância de uma participação ativa da equipe de saúde bucal nas campanhas anti-tabagismo. Considerando que o consumo de tabaco é socialmente aceito e de fácil aquisição, da dificuldade me se mudar hábitos, o atendimento aos pacientes periodontais fumantes é um grande desafio. A forma de minimizar os efeitos do tabagismo naqueles pacientes que não querem ou não conseguem parar de fumar é obter uma abordagem eficaz.

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O objetivo principal do presente trabalho é discutir as dificuldades e particularidades do atendimento odontológico às gestantes. São abordados aspectos da atenção odontológica desenvolvidos no âmbito da Estratégia do Programa de Saúde da Família. São discutidos elementos facilitadores e impeditivos à assistência odontológica para a gestante, assim como as principais alterações fisiológicas transitórias que estas pacientes apresentam durante o período gestacional. Aspectos culturais, mitos e crenças da sociedade e o próprio despreparo dos profissionais de saúde são abordados com o intuito de esclarecer e dar suporte a um bom atendimento odontológico às gestantes, encorajando o cirurgião dentista a colocar nas atividades de rotina da Equipe de Saúde Bucal os cuidados e procedimentos de assistência em saúde bucal às gestantes.

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A assistência odontológica precoce é essencial, pois utiliza medidas educacionais, proporcionando a prevenção de afecções bucais infantil. Uma das grandes preocupações brasileiras dentro da saúde bucal em crianças é com a cárie dentária, uma vez que este agravo ocorre na fase inicial do irrompimento dos dentes. Este trabalho qualitativo teve como finalidade estudar formas de estratégias no processo de prevenção de saúde bucal na primeira infância, dentro da Atenção Básica de Saúde. Através da uma revisão bibliografia, foi possível ter como parâmetros, planos aplicados na saúde bucal infantil, facilitando a confecção de estratégias. A inserção da equipe multiprofissional na atenção básica, melhora a assistência odontológica precoce. O aparecimento de novos programas de atendimento odontológico na primeira infância facilitou atuar de forma preventiva e curativa na saúde bucal. É notável a necessidade de criar uma parceria entre os profissionais de saúde e a familiares, no processo de educação com a saúde infantil. Ainda existe grande necessidade de melhora na atenção bucal infantil, através de métodos educativos e preventivos. Portanto, é importante aplicação de medidas preventivas na saúde bucal infantil, principalmente na faixa etária de zero a 36 meses, contribuindo para melhor qualidade de vida, reduzindo complicações futuras.

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Este trabalho analisa, através de uma revisão bibliográfica, a incidência, o acometimento, o tratamento e a prevenção de cáries em dentes decíduos. Apresenta os fatores primários envolvidos na prevalência da cárie dental - microorganismos cariogênicos e dieta rica em carboidratos -, os secundários - higiene bucal deficiente e ausência de flúor no ambiente (água de abastecimento) - e os fatores gerais - socioeconômicos e culturais. O trabalho apresenta um plano de ação com pais e responsáveis para a redução da prevalência da doença cárie na dentição decídua das crianças institucionalizadas na creche de Aparecida de Minas, distrito de Frutal/Minas Gerais.

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As projeções democráticas apontam que em 2.025 o Brasil terá cerca de 32 milhões de idosos, uma conquista e também um desafio para humanidade, já que os serviços públicos de saúde encontram-se despreparados para acolher essa demanda senil. O município cenário da pesquisa não é diferente, a população envelhece e as políticas de saúde bucal ainda encontram-se na adolescência, que com a implantação da equipe saúde bucal modalidade dois no município, ampliou o acesso da população ao serviço de saúde, mas a política local de saúde bucal ainda não conseguiu sensibilizar os usuários da melhor idade. Diante dessa realidade surgiu o impulso para realização desta pesquisa, que constitui-se em um estudo quali-quantitativo, com o objetivo de analisar o conhecimento dos idosos sobre saúde bucal frequentes em grupo de convivência de um município pertencente à macrorregião de Divinópolis - Minas Gerais. A pesquisa justifica-se baseando que esta poderá servir de base para a implementação de políticas de saúde bucal inclusivas, considerando o idoso um usuário que também necessita de cuidado integralizado. O estudo apontou que os idosos não têm conhecimento de suas necessidades odontológicas. A presente pesquisa é de cunho social e pretende despertar o interesse dos profissionais da saúde bucal e gestores na elaboração de políticas públicas inclusivas que contemplem a pessoa idosa.

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Este trabalho tem como objetivo a melhoria da saúde bucal em adolescentes na equipe da estratégia de saúde da família do Dom Oscar no município de Congonhas, Minas Gerais. O plano de intervenção proposto foi baseado num diagnóstico situacional realizado previamente pela autora onde foram observados aspectos demográficos, ambientais, socioeconômicos, epidemiológicos, indicadores de cobertura, dentre outros. A coleta dos dados foi realizada em fontes oficiais como IBGE, SIAB, DATASUS e, em informações locais como mapeamento de instituições e projetos já existentes. Após a análise destes dados foram diagnosticados entraves e dificuldades no atendimento realizado atualmente e proposto um plano de ação visando a inserção da população de adolescentes nos programas de promoção de saúde bucal e qualidade de vida.

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A Odontologia, apesar de já possuir inclusão na Estratégia de Saúde da Família (ESF) incentivada e homologada pelo Ministério da Saúde, ainda necessita verdadeiramente ser efetivada como parte integrante desta estratégia. Este trabalho tem como objetivos oferecer propostas de organização que promoverão e facilitarão as práticas em saúde bucal, inserindo-as naturalmente no processo de trabalho da Equipe de Saúde da ESF, deixando de vez de ser praticada paralelamente às ações desta equipe. Trata-se de um trabalho teórico, com revisão bibliográfica, que expõe a trajetória da Saúde Bucal no Brasil, com suas dificuldades, desafios e conquistas no intuito de ajudar a organização de ações integralizadas da equipe de saúde da família. Para a revisão de literatura foram consultados livros, leis governamentais e artigos por meio de consultas ao medline, lilacs e bbo. Com a participação de profissionais de Odontologia na ESF, a equipe de saúde se complementa buscando mudanças e melhorias no processo de trabalho, desde seu planejamento até a execução das ações, com valorização da harmonia multidisciplinar, "quebrando" barreiras profissionais, promovendo vínculos salutares, otimizando o serviço. Tornará o modelo de atenção em saúde cumpridor dos princípios do Sistema Único de Saúde, da Atenção Primária em Saúde e ESF, sendo gerido, planejado, organizado e executado por uma equipe coesa, com respeito mútuo de seus membros e valorização de cada um, gerando processo de trabalho efetivo, com uso racional de recursos e que venha de encontro às reais necessidades da população.

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Diante da grande transição demográfica, aonde o equilíbrio das faixas etárias vêm transformando a pirâmide populacional, com a redução dos mais jovens e o aumento do número dos mais velhos, os direitos dos idosos devem ser garantidos, por meio da legislação e das políticas públicas, para um envelhecimento ativo e saudável. Pesquisou-se artigos sobre o tema com o objetivo de avaliar a saúde bucal dos idosos no Brasil sob seus aspectos legais, identificar as políticas públicas existentes para esta faixa etária, conhecer as ações existentes e verificar adesão dos idosos diante dos serviços públicos oferecidos. Pôde-se concluir que a assistência odontológica pública ao idoso ainda é precária no Brasil. Porém, com a execução da Política Nacional de Saúde Bucal (2004), com a efetivação do Programa Brasil Sorridente e o cumprimento da legislação, os idosos poderão ter uma melhor qualidade de saúde bucal, por meio de uma melhor estruturação dos serviços, com o aumento dos locais de atendimento do serviço público, uma efetiva educação em saúde para essa faixa etária que está sempre disposta e interessada em ter uma boa qualidade de vida.

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O trabalho contém uma discussão em torno da inserção e atuação do cirurgião-dentista na saúde pública, especificamente na atenção básica. Expõe-se o desafio diário das equipes de saúde bucal inseridas no Programa de Saúde da Família, onde os profissionais são desafiados a mudar um modelo de atenção à saúde tradicionalmente assistencialista e esbarram em diversas realidades que dificultam esta mudança. É relatada a experiência do autor em uma Equipe de Saúde da Família do município de Itambacuri - MG, onde se ilustra a realidade desta equipe muito peculiar.

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A inserção da odontologia na Equipe de Saúde da Família tem como um de seus objetivos a universalização da atenção odontológica que durante muitos anos esteve concentrada na atenção ao escolar. A presente pesquisa trata-se de uma investigação com enfoque quantitativo. Refere-se à inserção da Equipe de Saúde Bucal na Equipe Saúde da Família implantado no município de Jequitinhonha, Minas Gerais, na área de abrangência do PSF São José. Tem como eixo norteador a organização da Equipe de saúde Bucal na Estratégia de Saúde da Família. O objetivo deste estudo foi avaliar o atendimento odontológico da população adscrita da Equipe Saúde da Família São José segundo a faixa etária, assim como a percepção quanto ao serviço odontológico recebido. A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semi-estruturada onde os sujeitos de pesquisa eram os moradores da região adscrita e, nos arquivos da unidade de saúde pesquisada. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a necessidade de ampliação do serviço de saúde bucal a toda a população, inclusive os adultos, pois a pesquisa revela que o atendimento odontológico é predominante entre crianças de 08 a 14 anos de idade, e que a partir dos 31 anos ocorre um decréscimo elevado no número de atendimentos, reduzindo-os a quase zero. Conclui-se no estudo que a inclusão das ESB no ESF constitui-se em meio de melhoria da assistência à saúde das pessoas e uma das metas a ser alcançada é a melhoria do acesso dos usuários, à medida que esta estratégia possibilitará oferecer uma assistência à saúde universal e igualitária.

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A cárie dentária ainda é uma doença comum nas crianças brasileiras. Em virtude disso, é necessário realizar avaliações visando ter um diagnóstico real da situação e, com isso, planejar e organizar os serviços de atenção à saúde bucal. O objetivo deste estudo foi realizar uma comparação entre os resultados dos levantamentos epidemiológicos em saúde bucal, realizados com escolares de 05 a 14 anos, através do índice de CPOD. É um estudo longitudinal retrospectivo. Os levantamentos epidemiológicos foram realizados entre 1997, 1999, 2001, 2004, 2006 e 2008, por amostragem em dez escolas municipais e duas escolas estaduais do município de Luislândia/MG, segundo instruções do manual técnico número vinte da SES/MG. Foi realizado o exame em 550 escolares, nas dependências das escolas, sob a luz natural, utilizando espelhos bucais e abaixadores de língua e os alunos realizaram escovação supervisionada prévia ao exame. A equipe utilizou os paramentos de biossegurança recomendados e, também, foi calibrada. Os dados foram analisados utilizando o SPSS. Os resultados mostraram que houve queda do CPOD em todos os levantamentos epidemiológicos (1997 a média do CPOD foi de 3,64; em 1999 a média do CPOD foi de 3,00; em 2001 foi de 2,65; em 2004 a média do CPOD foi de 1,63; em 2006 a média CPOD foi de 1,24 e, em 2008 a média do CPOD foi de 1,44), com exceção na comparação do CPOD de 2006 com 2008 onde houve um pequeno aumento do mesmo (média 2006 - 1,24 - média 2008 - 1,44 - p = 0,000). Frente aos resultados encontrados, conclui-se que houve declínio da cárie, mostrando que a implantação das medidas públicas de saúde bucal no município, a partir de 1997, surtiu efeito considerável na população estudada.

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Este trabalho teve como objetivo levantar as principais doenças orais em idosos, suas conseqüências, prevenção e tratamentos. Para isso foi realizada uma revisão de literatura abordando o tema proposto utilizando-se de publicações no período de 1990 a 2010, em idioma português. Os resultados apontaram que a população idosa é o segmento populacional que mais cresce e que a saúde bucal na terceira idade é um fator indispensável para o envelhecimento saudável. Os problemas bucais mais prevalentes nessa faixa etária são as cáries radiculares e a doença periodontal, que contribuem para a grande maioria das extrações dentárias. Assim, faz-se necessário um trabalho continuado de prevenção e orientação para o cuidado da saúde bucal do idoso, incluindo desde instruções para a limpeza diária dos dentes e próteses, até o controle da dieta e uso do flúor como fonte de fortalecimento da superfície dentária. É também fundamental a ampliação do estudo nessa área, visando qualificar a atenção e o tratamento odontológico para esses indivíduos.

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Na atenção primária em saúde, observa-se com frequência que os usuários não estão satisfeitos com sua saúde bucal, por questões estéticas ou funcionais. Muitas alterações são iniciadas desde a infância, com a presença de hábitos nocivos logo ao nascimento. O uso de chupeta e mamadeira é muito frequente entre as crianças, por incentivo de profissionais da saúde, parentes ou mesmo pela decisão da mãe. O presente trabalho pretende relacionar as principais alterações ocorridas em crianças pelo uso prolongado de chupeta e mamadeira, a fim de promover a prevenção da instalação desses hábitos. Realizou-se uma revisão de literatura fundamentada em artigos científicos, livros e documentos oficiais. Foram identificadas como as principais alterações: prejuízo na respiração e fonação, alterações na posição dos dentes, prejuízo na deglutição, hipodesenvolvimento da mandíbula e maxila, mordida aberta e cárie de mamadeira. A orientação e a prevenção do uso de chupeta e mamadeira em crianças, salientando seus efeitos prejudiciais, devem ser realizadas pelos profissionais de saúde ainda na gestação, juntamente com a recomendação do aleitamento materno exclusivo. Para isso é necessário que os profissionais envolvidos estejam devidamente capacitados sobre os malefícios do uso prolongado de chupeta e mamadeira, além de apresentarem interação entre si, para que promovam melhores resultados na prevenção de hábitos orais deletérios e realizem o devido tratamento ou encaminhamento, valorizando dessa forma a abordagem multiprofissional.

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Considerando-se a importância de instituir um planejamento mais adequado e o desenvolvimento eficaz do plano de ação, com sistema de monitoramento e avaliação das atividades, este estudo objetivou analisar, a partir de dados pré-existentes, a saúde bucal dos escolares de 5 e 6 anos de idade do município de Várzea da Palma-MG. Observou-se que 47,5 dos escolares examinados não apresentaram lesão cariosa. Ao considerar-se somente o primeiro molar permanente (70,0 erupcionados), a presença de cárie dentária foi menor (27,6) do que quando se incluíram todos os dentes (52,5). Os resultados sugerem que as ações de promoção da saúde desenvolvidas junto a estas crianças geraram mudanças ao longo do tempo. Considerando a grande polarização da cárie dentária, a redução das disparidades socioeconômicas e medidas de saúde pública dirigidas aos grupos mais vulneráveis ainda permanecem como um desafio para todos os que programam as políticas de saúde no Brasil.

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O município mineiro de Moeda adotou a Estratégia de Saúde da Família em 2003, contando, atualmente, com duas Equipes de Saúde da Família (ESF) implantadas, cada qual apresentando uma Equipe de Saúde Bucal (ESB). A estratégia em saúde bucal adotada pelas mesmas tem sido, nos últimos sete anos, sistematicamente voltada aos escolares, remontando ao Sistema Incremental, adotado na década de 50. Contrapondo-se ao relativo êxito obtido em termos de melhores indicadores de saúde bucal dos escolares da rede municipal, tem sido observado um elevado índice de faltas às consultas odontológicas agendadas dos mesmos, com seus impactos à saúde e custos ao sistema. O presente estudo, exploratório e, predominantemente descritivo, propõe, como indicado por sua caracterização, a descrição do absenteísmo às consultas odontológicas programadas para os escolares do 2º período ao 9º ano do ensino fundamental da rede pública municipal, adscritos à ESF da Pedra Vermelha, com idades variando de cinco a 19 anos, no período de abril de 2009 a março de 2010. A revisão de literatura foi realizada a partir de consultas à base de dados MEDLINE, LILACS, SciELO, Biblioteca Digital da Unicamp, Biblioteca Digital da USP, Rede de Bibliotecas da Fiocruz e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Foram analisadas as seguintes variáveis: mês da consulta agendada; dia da semana do agendamento; sexo do escolar; escola em que estuda; série; microárea em que reside; sua faixa etária; profissional responsável pelo seu atendimento e sua codificação de acordo com o nível de necessidade curativa (N1: escolar que apresenta seis ou mais dentes cariados; N2: de quatro a cinco dentes cariados; N3: até três dentes cariados; SN: sem necessidades curativas). A análise estatística foi realizada com o Programa R, a partir do teste não-paramétrico do Qui-Quadrado e do Modelo Logístico. O Teste de Pearson e o Envelope de Probabilidade comprovaram a adequação global do modelo estatístico utilizado. Foram encontradas associações significativas (p 0,05) da variável principal com duas variáveis: codificação do escolar e dia da semana. Os agendamentos relativos a escolares codificados como N3, apresentaram duas vezes mais não comparecimentos, comparando-se às demais codificações. Os agendamentos às sextas-feiras apresentaram aproximadamente duas vezes mais comparecimentos, quando comparados aos demais dias da semana. A partir dos resultados foram formuladas hipóteses explicativas para o absenteísmo às consultas, visando à construção de um conhecimento útil que, associado a abordagens qualitativas posteriores, possa subsidiar uma intervenção sobre a realidade. A alta prevalência do absenteísmo no período analisado, 28,52, repercute negativamente no âmbito da abordagem clínica e saúde bucal dos escolares, e impacta a eficiência da ESB na utilização da capacidade instalada, o que representa prejuízo também institucional, constituindo-se, pois, em um desafio a ser superado.