626 resultados para Saúde da família e comunidade


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A HAS é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos (32% em média), chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos. O presente estudo teve como objetivo a elaboração do projeto de intervenção para o acompanhamento dos idosos hipertensos que frequentam a estratégia de saúde, 05 setor nordeste Formosa-GO, visando a promoção da qualidade de vida. A princípio foi realizado o diagnostico situacional, a priorização dos problemas da equipe, identificação das causas, seleção das causas identificadas e em seguida a implementação de ações que levassem mais conhecimento e identificasse os fatores que interferiam na qualidade de vida dessas pessoas idosas. Dentre as ações desenvolvidas trabalhamos com debates, rodas de conversa, palestras e oficinas, com a intenção de levar mais conhecimento sobre a mudança no estilo de vida, promovendo saúde de qualidade. Os dados obtidos no projeto de intervenção juntamente com os pesquisados na literatura nos permitem fazer as seguintes inferências. Apesar de a hipertensão ser uma doença comum entre os idosos, existem no município poucas campanhas de prevenção, gerando algumas dúvidas comuns a respeito da doença, da sua sintomatologia, medidas de prevenção e ações que possam melhorar a sua qualidade de vida. Foi constatado que existe um grande desafio para as pessoas idosas, que está relacionado com o viver com qualidade, por isso a ESF 05 setor Nordeste, necessita implementar estratégias para que se alcance este objetivo com a terceira idade.

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Trata-se de um projeto de intervenção destinado a aumentar cobertura no rastreamento de Câncer de Colo do útero em mulheres de 18 a 59 anos no território adstrito a Unidade Básica de Saúde da Família Tonetto no município de Nova Xavantina/MT, desenvolvido entre os meses de Setembro/2012 a Janeiro/2013. Em seu escopo, este projeto contemplou a reformulação das praticas profissionais envolvidos na coleta de material para Colpocitologia oncótica, observando os preceitos de acolhimento, educação em saúde, busca ativa e coerência da técnica de coleta. Observou-se o aumento do numero de procedimentos para Colpocitologia oncótica nos meses em que o projeto foi aplicado em comparação com os meses anteriores e segmentos semelhantes em anos anteriores. Percebe-se que foi atingido o objetivo proposto pela intervenção elaborada, entretanto fazem-se ressalvas a falta de comprometimento dos profissionais envolvidos na atenção básica com a temática, a observância/importância do acolhimento para os serviços de atendimento ao público e a incompetência das redes laboratoriais de apoio em numero insuficiente a demanda, tanto atual quanto estimada.

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Acredita-se que o fortalecimento no acolhimento dentro da unidade vai possibilitar que todos os profissionais saibam sua verdadeira importância para conquistar a confiança e criar vínculos com a população da área de abrangência. Através de uma reflexão sobre o acolhimento como ferramenta de práticas visando a inclusão pela população a saúde pública, pode-se ter uma compreensão da inversão do atual modelo de assistência. Por ser um programa do SUS e a unidade de saúde a ser trabalhada trata da saúde da família, o acolhimento se faz necessário ser adotado, implementado por todo o processo de atenção do cidadão. Deste modo espera-se que a equipe preparada para o acolhimento, passe a utilizar como principal atividade no atendimento aos usuários. Dando a sua contribuição no processo de avaliação e classificação dos riscos, devidamente orientados sobre os procedimentos a serem adotados. O acolhimento é uma estratégia adotada pelo SUS como ação norteadora de princípios buscando firmar a integralidade, a equidade e a universalidade, para garantir o direito dos cidadãos, abrangendo desde a entrada no serviço de saúde.

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O presente Projeto de Intervenção consistiu na implantação do “grupo Hiperdia” na Unida Básica de Saúde - São Francisco em Ji-Paraná/RO. O Projeto destinou-se à abordagem sistematizada do paciente Hipertenso e Diabético em reuniões periódicas onde se buscou a realização de educação em saúde continuada, bem como as avaliações clínicas específicas deste grupo permitindo assim uma reorganização do fluxo destes pacientes na Unidade e ampliando o acesso local à saúde. O desenvolvimento do Projeto permitiu ainda uma resposta positiva e satisfatória nos pacientes assistidos, contribuindo sobremaneira para melhor adequação ao tratamento farmacológico, modificação do estilo de vida e, por conseguinte, resultando ao final na melhora clínica dos indivíduos acompanhados e redução das complicações agudas das doenças de base. Houve uma excelente aceitação por parte da população e o “Grupo Hiperdia” já está inserido como estratégia de ação permanente junto ao cronograma da equipe. Verificou-se ainda uma sensibilização importante da Equipe de Saúde da Família local,reestruturando a forma de se abordar o indivíduo diabético e/ou hipertenso.

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Este estudo teve como objetivo principal identificar a estrutura do processo de trabalho de uma Equipe de Saúde da Família referente ao Programa de Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA), buscando estabelecer mudanças através de um Projeto de Intervenção (PI) para favorecer uma melhora no acolhimento e na resolutividade da assistência à pessoa com hipertensão (HAS) e diabetes (DM). Foi proposto um plano de intervenção voltado para a reestruturação do processo de trabalho da equipe junto aos usuários do Programa Hiperdia, por meio de formação de grupos para ação educativa, fornecimento de medicação, controles periódicos e atendimento médico e de enfermagem mensalmente. Os encontros são mensais, seguidos de consultas periódicas, atuando no controle das doenças e prevenção de agravos a saúde, organizando a dispensação da medicação. Dessa maneira, resultando na formação de grupos de hipertensos e diabéticos e mudanças na estrutura do atendimento da unidade, e assim, temos um maior controle nos níveis pressóricos e glicêmicos, o controle de todos os determinantes de adesão ao tratamento.

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Um estudo de corte intervencionista na HTA foi realizado com um grupo de hipertensos da ESF 05, correspondente ao município de Santo Antônio do Descoberto de Goiás. Em que de um total de 203 pacientes hipertensos, foi selecionada uma amostra de 25 para 12,3% do total, com o objetivo de avaliar a influência exercida de um programa de intervenção educativa em esta população, na prevenção do risco, de complicações e melhorando a sua qualidade de vida, aplicando técnicas de observação e análises de cada participante para obter uma visão inicial do conhecimento deles sobre a questão da saúde , seguidas de um programa de intervenção educativa, onde foram utilizadas técnicas de dinâmica de grupo, exercícios, palestras, consultas especializadas, a análise de conteúdo, avaliação , integração e encerramento. Os resultados mostraram que os pacientes antes da intervenção tenham ignorância elevada da doença de base, e muitos conceitos errados e míticas, mas depois, ao finalizar o PI vimos uma melhoria significativa, tanto a nível de conhecimento, como a aplicação adequada na adoção de estilos de vida saudáveis, cumprimento regular e estável dos tratamentos impostos, com consequente melhora da qualidade de vida e ótima preparação para evitar os riscos e as complicações.

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Hipertensão Arterial Sistêmica, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 140 por 90. Na unidade de saúde do Bairro Alvorada em Senador Canedo, o maior problema encontrado foi o descontrole da Pressão Arterial. O objetivo geral desse PI foi promover a adesão ao tratamento anti-hipertensivo pelo paciente em acompanhamento na ESF do Bairro Alvorada em Senador Canedo-GO. Esse projeto de intervenção abrangeu 50 hipertensos, que realizaram consultas mensais na ESF do Bairro Alvorada da cidade de Senador Canedo- GO do bairro Alvorada no ano de 2014. Os pacientes foram submetidos a questionários e dados de prontuários médicos foram coletados durante as consultas. Ao final do trabalho observamos um melhor controle da pressão arterial e uma melhor adesão ao tratamento.

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Diversos estudos comprovam a diminuição da prevalência da doença cárie e o aumento do número de indivíduos que nunca tiveram experiência de cárie, mas, apesar dessa evolução, a doença ainda é um importante problema de saúde pública, e suas sequelas são preocupantes. Sendo assim, o autor deste projeto de intervenção, através de oficinas sobre saúde bucal, visou integrar o processo de trabalho da equipe de saúde da família, transformando-a em multidisciplinar e intersetorial, contemplando ações com reflexo na futura diminuição dos índices da doença cárie na população adscrita à unidade. Além disso, a partir de uma abordagem educativa, preventiva e de tratamento odontológico da gestante, pais e/ou responsáveis pelas crianças, seguida da realização da odontologia do bebê, pré-escolares (até 5 anos) e escolares (até 12 anos) o autor registrou um aumento de cerca de 200% no atendimento à crianças de 0 a 12 anos, verificando portanto uma diminuição na resistência ao atendimento odontológico e um aumento na continuidade ao mesmo.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ocupa lugar de destaque no contexto da transição epidemiológica e constitui com um dos principais fatores de risco para o aparecimento das doenças cardíacas. O controle da HAS está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico. Este projeto objetivou estimular a adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas acompanhadas em uma Unidade de Saúde de Vilhena/RO. Foi realizado um projeto de intervenção que incluiu todos os usuários hipertensos acompanhados pela Equipe de Saúde da Família (ESF) Jardim América. As ações realizadas foram à apresentação deste projeto e seu instrumento de medida da adesão ao tratamento medicamentoso aos membros da equipe multiprofissional desta ESF. O instrumento de coleta da informação foi o Brief Medication Questionaire (BMQ), um teste que possibilita avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso de usuários. As ações realizadas incluíram o cadastramento dos usuários hipertensos no programa de Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA), o acompanhamento dos indicadores, a formação de grupo de educação em saúde, a realização de atividades educativas para a adesão ao tratamento medicamentoso e capacitações da equipe multidisciplinar da ESF. O objetivo geral foi “Melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso dos pacientes com hipertensão na unidade de saúde da família Jardim América, no período de outubro de 2014 à março de 2015, em Vilhena/RO”. Ao final da intervenção 69,7% dos hipertensos residentes na área de abrangência foram cadastrados no HIPERDIA. A baixa adesão ao tratamento medicamentoso foi verificada em 7,6% dos 210 respondentes ao BMQ ao terceiro mês do projeto. Foram classificados os hipertensos ao tratamento como: aderentes 27,2%, provável aderência 35,5% e provável baixa aderência 29,5%. Dos 16 (dezesseis) hipertensos com baixa adesão, 11 (onze) passaram para aderentes e cinco para prováveis aderentes ao final da investigação. Espera-se que a gestão municipal fortaleça este trabalho e oportunize para os demais profissionais.

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A hipertensão é um grave problema de saúde pública. Sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos (32% em média), chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos e esse número é crescente, seu aparecimento está cada vez mais precoce e estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes também sejam portadoras. O excesso de gordura abdominal (circunferência abdominal maior que 86 cm, para mulheres e 94 cm, para homens) é associado ao aumento de risco para hipertensão e outros fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV). No município de Bodoquena existe alto índice de hipertensos com baixa aceitação e adesão ao tratamento não medicamentoso e adaptação aos hábitos de vida mais saudáveis. Assim o objetivo deste projeto foi implementar ações de educação nutricional na ESF Urbano 1 de Bodoquena/MS visando apresentar a nutrição saudável como fator coadjuvante no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Foi realizado o acompanhamento nutricional e orientação nutricional de um grupo de hipertensos da ESF, além da capacitação da equipe do ESF a fim de levantar multiplicadores da importância da alimentação saudável. Os resultados encontrados demonstraram que o paciente do sexo masculino apresentou redução de 4,2kg de sua massa corporal além de redução de 6cm de cintura, seu consumo de fibras alimentares passou de 11g/dia para 23g/dia. Nas mulheres os resultados foram de redução de em média 3,6kg de massa corporal, medidas abdominais reduziram em média 3,6cm, seu consumo de fibras alimentares foi de 18,4g/dia para 28g/dia, adquiridas através do consumo de pelo menos 2 porções de frutas ao dia. A educação continuada da equipe de saúde da família, embora muito comprometido pela restrição do tempo para avaliação poderá trazer resultados e benefícios aos usuários que muitas vezes não são contabilizados considerando a possibilidade de multiplicação do conhecimento, principalmente os ACS através da visita domiciliar.

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O objetivo geral deste projeto de intervenção foi desenvolver um trabalho assistencial a pessoas portadoras de diabetes melitus tipo II da comunidade do PSF Nova Esperança e como objetivos específicos estipulou-se: analisar a prevalência de casos de diabetes assistidos na unidade de saúde do PSF Nova Esperança, promover a prática da educação permanente sobre a população e os profissionais de saúde, a fim de estimular e qualificar o cuidado; implantar uma rotina de conscientização da população, com proposta de estimular práticas preventivas e avaliar o resultado do impacto da intervenção. As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na população brasileira e a diabetes mellitus é a doença crônica mais prevalente no PSF Nova Esperança, juntamente com a hipertensão arterial, representando assim um importante problema de saúde pública. Desta forma o Ministério da Saúde, apresentou o Plano de Reorganização da Atenção ao Diabetes Mellitus (junto com os hipertensos - HIPERDIA: sistema de cadastramento e acompanhamento de portadores de HAS e DM atendidos na rede ambulatorial do SUS). Foi realizada uma revisão de literatura com utilização dos seguintes palavras chave: diabetes mellitus, obesidade, doenças cardiocirculatorias. As dificuldades encontradas para esta intervenção de prevenção dos riscos e agravos do diabetes foram: falta de estrutura organizacional e física e de recursos humanos; falha nos sistemas de informação; falta de glicosímetros e fitas para a aferição da glicemia capilar; demora do retorno dos exames laboratoriais solicitados nas consultas e nos grupos; deficiência de cobertura da estratégia de saúde da família na comunidade, pois no PSF Nova Esperança existem vários territórios descobertos com apenas duas equipes de PSF para mais de 12.000 habitante; a falta de aderência ao tratamento pelos pacientes; a má alimentação; o sedentarismo. Esses problemas que dificultam a redução dos índices da diabetes foram enfrentadas com estratégias de educação permanente, a formação de grupos de diabéticos, com o HIPERDIA, palestras e rodas de conversa sobre o tema no PSF e na comunidade, distribuição de folders e cartazes educativos, a participação no programa "Saúde na Medida Certa" que promovem atividades físicas e recreativas contribuindo para a promoção do bem estar físico e mental dos pacientes com diabetes mellitus.

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Devido ao alto fluxo de pacientes em ginecologia no município de Caarapó, assim como alto fluxo de mulheres com exame preventivo constando alterações, formulou-se este Projeto de Intervenção (PI) para busca ativa destas mulheres e melhoria dos índices de adesão aos métodos de rastreamento. Nos anos anteriores foram realizadas em média 400 coletas ao ano, ou seja 22.5%, sendo que o preconizado pelo MS é a disponibilização de 80% das coletas. É estimado que a redução de cerca de 80% da mortalidade por câncer de colo uterino pode ser alcançada através de ações de rastreamento de mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos, assim como ações de acompanhamento de mulheres com lesões já identificadas. Como metodologia foi realizada busca ativa de todas as mulheres em idade entre os 15 aos 25 anos (com vida sexual ativa) e 25 aos 60 anos em sua totalidade, assim como busca ativa daquelas faltosas no seguimento e realização de campanhas para coleta de exame preventivo. Foram coletados 540 exames, encaminhados 26 preventivos alterados para seguimento e 32 pacientes para retorno ao seguimento. Aumentando consideravelmente o número de mulheres encaminhadas para seguimento de lesões de colo de útero, assim como a faixa etária que mais aderiram às coletas se encontravam entre 20 a 39 anos. Também foi observado que a maioria das mulheres não adere à coleta anual (60,6%), assim como ainda existem muitos casos de mulheres em idade tardia que estavam realizando o exame pela primeira vez (9,1%).

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O conceito qualidade de vida tem suscitado pesquisas e cresce a sua utilização nas práticas desenvolvidas pelos servidores da saúde, por equipes profissionais que atuam junto a usuários acometidos por enfermidades diversas. As condições laborais, bem como as relações diretas entre os trabalhadores, influenciam diretamente a qualidade de vida. O presente trabalho tem como objetivo analisar a qualidade de vida dos servidores da UBSF – Unidade Básica de Saúde da Família – Aero Rancho IV na cidade de Campo Grande (MS), dando suporte para um futuro trabalho junto a estes profissionais. Quanto aos aspectos metodológicos, foi realizada uma pesquisa quantitativa transversal utilizando a Versão Brasileira do Questionário SF 36 como instrumento de medida e de avaliação da Qualidade de Vida, onde 38 servidores voluntários responderam o questionário na UBSF Aero Rancho IV, representando 73,1% do total de servidores da UBSF. Concluiu-se que os servidores voluntários que participaram desta pesquisa possuem uma boa qualidade de vida, porém se faz necessário uma maior atenção a ergonomia e ao stress destes servidores, situações diretamente relacionadas à Dor e a Saúde Mental. Situações que podem agravar se não houver intervenções junto a estes servidores.

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Esse projeto de intervenção utilizou-se da fotografia como instrumento de trabalho, possibilitando diversificar os olhares dos profissionais de saúde de uma Unidade Básica de Saúde da Família – UBSF sobre território. As fotos foram retratadas pelos Agentes Comunitários de Saúde – ACS de maneira voluntária, sobre o cotidiano do seu trabalho por alguns dias. Depois, essas fotografias foram discutidas por toda a equipe de saúde, e algumas delas comentadas para este relato. Consideramos as falas, percepções e observações, dos profissionais envolvidos no projeto, sobre o processo de sua construção, para contextualizar as discussões, além do referencial bibliográfico específico sobre fotografia, e saúde pública. Fotografias sobre: moradores e familiares; problemáticas que o bairro enfrenta como o lixo; as “belezas” da região; foram algumas dos retratos apresentados neste trabalho. E por último, uma característica comum foi elencada entre algumas fotografias, associada aos “vários mundos” por onde os ACS caminham diariamente. Acreditamos que essa experiência possibilitou a troca de olhares, modificando assim pontos de vistas dos profissionais de saúde, mediante o território onde atuam.

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O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença silenciosa que vem aumentando mundialmente, comprometendo a qualidade de vida do portador devido a suas complicações, acarretando altos custos no controle metabólico e tratamento das complicações. Levando muitas vezes a perda da produtividade no trabalho, aposentadorias precoces e mortalidade, acarretando carga adicional a sociedade. Após análise dos dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), fichas de cadastro dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), verificou-se que havia um grande número de diabéticos na Estratégia de Saúde da Família de Anastácio, com aproximadamente 5000 pessoas, correspondendo a 1564 famílias. Desses, 120 indivíduos são diabéticos. Assim propôs-se a criação do protocolo para orientação /acompanhamentos do diabético, com o objetivo de diminuir as sequelas e doenças subsequentes da diabetes, melhorando a qualidade de vida do portador. Estabelecendo diagnóstico, identificando lesões evitando complicações crônicas, promovendo tratamento adequado para DM, reduzindo fatores de risco e agravo da doença crônica. Nas reuniões de hirperdia realizadas na ESF, foram abordadas quais as dificuldades que tinham em relação à doença DM, alimentação, cuidados, doenças subsequentes. Participavam da reunião os seguintes profissionais: nutricionista, enfermeira, ACS, técnico de enfermagem. Durante a roda de conversa observou-se que a maior dificuldade do portador da DM esta em relação à alimentação, pois sabe que precisa de reeducação alimentar, no entanto, não o fazem.