739 resultados para Hipertensão arterial e diabetes


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O diabetes mellitus é considerado um transtorno metabólico, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. Os tipos de diabetes mais frequentes são o tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% do total de casos. A hipertensão arterial é um importante fator de risco para doenças decorrentes como: aterosclerose e trombose, sendo diagnosticada quando observado os níveis da pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e a pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. O projeto de intervenção ocorreu na Unidade Francisca Fernandes Rodrigues no município de José da Penha – RN, que conta com uma população de 3000 habitantes na cobertura, tendo 127 diabéticos e 406 hipertensos, e que não tinha um acompanhamento com preconizado pelo Ministério da Saúde, contava com uma pequena participação da comunidade e pouco interesse dos profissionais em estar tentando melhorar essa assistência, o que chamou a atenção e fez com que nascesse o interesse em realizar o projeto com os hipertensos e diabéticos. Foram realizadas ações como: monitorar e cadastrar esses usuários, verificar quanto o acompanhamento clínico que estava em dia, os exames complementares conforme protocolo do Ministério da Saúde, os usuários que tomam medicamentos e se todos esses medicamentos são da lista do Hiperdia, avaliados quanto à necessidade de atendimento odontológico, quais usuários estão faltosos às consultas de acordo com o protocolo e o motivo, foi realizado busca ativa para esses usuários faltosos, avaliados quanto o registro adequado da ficha de acompanhamento, foi realizada a estratificação de risco cardiovascular e todos os usuários ao serem cadastrados estavam recebendo orientações quanto a alimentação saudável, a prática de atividade física regular, os riscos do tabagismo e a higiene bucal, além das palestras e rodas de conversas realizadas durante a prática da intervenção. Alcançamos grande parte das nossas metas, estabelecidas de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. Com isso é perceptível a contribuição dessa intervenção para os profissionais e comunidade a fim de melhorar a qualidade do atendimento e acompanhamento.

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O notável envelhecimento da população brasileira tem causado também mudanças no processo saúde-doença-cuidado dessa população. Sendo assim, se por um lado o Brasil ainda continua com problemas relacionados à desnutrição, a mortalidade materna e mortes por causas evitáveis, por outro há uma expansão das doenças crônicas não transmissíveis e seus respectivos fatores de risco. E, dentre essas doenças, surgem a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a diabetes mellitus (DM). Por isso, o objetivo desse trabalho é melhorar a atenção à saúde dos hipertensos e diabéticos da Unidade de Saúde da Família (USF) de Bairro Novo no município de São José do Mipibú. Para isso, foi realizada uma intervenção em saúde nessa unidade de saúde, com duração de 3 meses. Ela foi elaborada a partir dos eixos estruturantes: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço de saúde, engajamento público, qualificação da prática clínica. Os dados foram coletados e transformados em indicadores de qualidade e posteriormente em figuras sob forma de gráficos. O resultados indicaram que 100% dos usuários com diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus foram submetidos a estratificação de risco cardiovascular, mesma proporção encontrada para os registros adequados na ficha de acompanhamento. Ao final da intervenção a cobertura do programa de atenção para HAS foi de 62,6% e de 56,4% para os usuários com DM. E, neste mesmo período, a proporção de usuários com exames complementares em dia foi de 67,6% para os usuários com HAS e 78,8% para aqueles com DM. A proporção dos usuários com medicamentos prescritos da Farmácia Popular/HIPERDIA foi de 99,3% para aqueles com HAS e 98,5% para os usuários com diagnóstico de DM. Além disso, a proporção de usuários com exame clínico em dia para os usuários com HAS foi de 92,3% e com DM foi de 95,5%. Contudo, diversos são os fatores que interferem nos indicadores de qualidade para que eles sejam satisfatórios ou não. Mas, os resultados desejáveis estão associados às mais diversas dimensões do cuidado, que incluem o acesso aos medicamentos, à relação entre o profissional de saúde e o usuário, assim como esses últimos aderem à proposta terapêutica. Portanto, ao elaborar uma intervenção abordando a DM e a HAS, não há como não considerar todos esses fatores que interferem diretamente no sucesso da terapêutica.

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O trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para o enfrentamento de um problema, considerado prioritário, na área de abrangência do Programa Saúde da família São José I: o acompanhamento deficiente aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. Dos 358 hipertensos confirmados, apenas três foram acompanhados, segundo os critérios da Linha Guia: Atenção à Saúde do Adulto Hipertensão e Diabetes em 2009. Para elaboração da proposta de intervenção para o acompanhamento de pacientes portadores de HAS, inscritos na ESF São José I, foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação, utilizando o Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. As causas do problema, selecionadas como nós críticos, foram: a falta de programação eficiente das atividades; a não utilização de protocolos; e a falta de equidade na distribuição de consultas. As três operações propostas para o enfrentamento dos nós críticos foram: elaborar agenda programada, de acordo com o plano diretor da atenção primária à saúde; utilizar protocolos tendo a Linha Guia como referência; e implantar um sistema de acolhimento e busca ativa dos usuários com hipertensão. Além disso, foram feitas uma análise de viabilidade das operações e uma proposta de acompanhamento e avaliação do plano de ação. A elaboração deste plano de ação possibilitou à ESF do São José perceber a importância de se utilizar um método de planejamento como ferramenta para organização do processo de trabalho, até então feita de forma intuitiva e automática. Com isto, espera-se um acompanhamento mais efetivo dos portadores de hipertensão arterial sistêmica.

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A hipertensão arterial é uma crônica, não transmissível, de início silencioso com repercussões clínicas importantes para os sistemas cardiovasculares e renovasculares, acompanhados freqüentemente de co-morbidades de grande impacto para os indicadores de saúde da população. Pode evoluir para complicações nos sistemas cardiovascular, renal e vascular, como: insuficiência renal, acidente vascular encefálico, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Tendo em vista o grande número de pessoas hipertensas na área de Abrangência da Unidade Básica de Saúde Morada do Rio em Santa Luzia, pressupõe-se que o risco de acometimento renal poderá ser grande. Assim, surgiu o meu interesse em aprofundar meus conhecimentos sobre o acometimento da função renal nos portadores de hipertensão arterial. O objetivo, deste estudo, foi o de identificar, por meio da revisão narrativa da literatura nacional, o acometimento da função renal nos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Foi feito um levantamento na base de dados LILACs e também no Scielo, além de manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. O resultado encontrado foi que a hipertensão, uma vez diagnosticada e com o passar do tempo, pode causar lesões agraves no sistema renal assim também um paciente com diagnóstico de doença renal pode ter sua pressão arterial elevada devido às alterações fisiológicas renais. A pressão arterial é comum em todas as formas de nefropatia, congênita ou adquirida, e quando presente, acelera a perda de função renal e frequentemente estabelece um círculo vicioso no qual a pressão elevada piora o dano renal e consequentemente eleva a pressão arterial. As pessoas com maior risco de ter doenças nos rins são aquelas que têm: diabetes, pressão alta, pessoas com doença renal na família, idosos, pessoas com doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial e a insuficiência renal podem estar interligadas de duas maneiras: a hipertensão arterial, quando em fase maligna, pode levar a nefroangiosclerose por endarterite obliterante e arteriolite necrotisante; e quando está em forma benigna pode levar ao quadro de nefrosclerose hipertensiva e perda progressiva e lenta da função renal. A importância do trabalho em equipe se mostra numa assistência humanizada e centrada no paciente, educação em saúde, organização do processo de trabalho, controle social das ações e serviços de saúde e que tem efeitos positivos no estado de saúde dos indivíduos famílias e comunidades. É um desafio implementar a Estratégia da Saúde da Família de forma plena considerando as especificidades de cada área de abrangência.

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A Unidade Básica de Saúde (UBS) Lagoa dos Mandarins, localizada na periferia do município de Divinópolis - MG, tem uma população adstrita de aproximadamente 1.900 pessoas, composta em sua maioria por adultos e idosos, de acordo com dados fornecidos pelo Sistema de Informação da Atenção Básica. Um dos principais problemas de saúde encontrado foi o acompanhamento deficitário dos hipertensos da área, situação preocupante, pois as complicações cardiovasculares decorrentes a ela são a principal causa de morte no Brasil. A Hipertensão Arterial Sistêmica é definida como uma morbidade quando a pressão arterial (PA) atinge níveis a partir de 140/90 mmHg. É o mais fácil e corrigível fator de risco identificado para a diminuição da doença arterial coronariana (DAC), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP), entre outras doenças. O objetivo deste projeto de intervenção é classificar a população adstrita em grupos de risco cardiovascular visando um melhor controle e acompanhamento do tratamento da hipertensão. Para tanto será solicitado o comparecimento da população acima de 40 anos à unidade para poder ser avaliada e classificada de acordo com o risco cardiovascular pelo Escore de Framingham. Os fatores de risco adicionais para a HAS referem-se à idade, homens acima de 55 anos e de mulheres acima de 65 anos; ao tabagismo; às dislipidemias e à presença de diabetes mellitus. Com a coleta dos dados referentes a esse problema, será criado um HIPERDIA, para poder dar atendimento preferencial a esses usuários. Esse projeto contribuirá principalmente para a melhoria da qualidade de vida da população pela qual a UBS Lagoa dos Mandarins é responsável, atuando na prevenção de agravos, na recuperação e promoção da saúde.

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O trabalho realizado na Estratégia de Saúde da Família Dona Heloína no município de Brasília de Minas-MG foi proposto em decorrência do elevado número de hipertensos do território associado à baixa adesão ao tratamento e acompanhamento no serviço, ausência de estratificação de risco para doenças cardiovasculares e desconhecimento dos hipertensos sobre hipertensão. O presente estudo objetiva traçar o perfil dos hipertensos do território,aumentar a adesão dos mesmos ao serviço,avaliar a importância da educação em hipertensão arterial na atenção primária,estratificar os hipertensos quanto aos riscos de doenças cardiovasculares e oferecer subsídios para novos estudos.A pesquisa possibilitou, através da realização de grupos operativos,aplicação de questionários,análise de prontuários e dados do Sistema de Informação da Atenção Básica, caracterizar o perfil dos hipertensos da área estudada.Foi constatada maior prevalência no sexo feminino e entre os 50 aos 70 anos de idade,grande número de obesos e sobrepeso,baixa associação com tabagismo e diabetes e principais anti-hipertensivos utilizados.Em decorrência da falta de estratificação de todos os hipertensos e de estudos randomizados, ainda não podemos afirmar a situação do risco cardiovascular do território.Identificamos que a educação em hipertensão arterial possibilitou maior entendimento sobre o tema abordado,o que garantiu aumento de 300% no atendimento mensal dos hipertensos na unidade e maior controle dos níveis pressóricos.Portanto,a educação em hipertensão arterial deve ser prática constante na atenção primária,já que traz benefícios a curto e a longo prazo,como melhor controle pressórico,e conseqüente melhora na qualidade de vida,a qual pode propiciar redução da morbimortalidade e do impacto dos custos na saúde pública.

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Este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para o enfrentamento de um problema, considerado prioritário, na área de abrangência do Programa de Saúde da Família Alto do Cruzeiro: o acompanhamento deficiente aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. Dos 485 hipertensos confirmados, apenas 96 foram acompanhados, segundo os critérios da Linha Guia: Atenção à Saúde do Adulto Hipertensão e Diabetes em 2009. Para elaboração da proposta de intervenção para o acompanhamento de pacientes hipertensos, inscritos na Equipe de Saúde da Unidade - ESF do Alto do Cruzeiro, foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação, utilizando o Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. As causas do problema, selecionadas como nós críticos, foram: a falta de programação eficiente das atividades; a não utilização de protocolos; e a falta de equidade na distribuição de consultas. As três operações propostas para o enfrentamento dos nós críticos foram: fazer funcionar a agenda programada, de acordo com o plano diretor da atenção primária à saúde; utilizar protocolos tendo a Linha Guia como referência; e implantar um sistema de acolhimento e busca ativa dos usuários com hipertensão. Além disso, foram feitas uma análise de viabilidade das operações e uma proposta de acompanhamento e avaliação do plano de ação. A elaboração deste plano de ação possibilitou à Equipe de Saúde perceber a importância de se utilizar um método de planejamento como ferramenta para organização do processo de trabalho, até então feita de forma intuitiva e automática. Com isto, espera-se um acompanhamento mais efetivo dos portadores de hipertensão arterial sistêmica.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica com alta prevalência na população brasileira e mundial, com elevado custo econômico e social, principalmente em decorrência das suas complicações. A causa exata na maioria dos casos de hipertensão não é identificada, porém sabe-se que é uma condição multifatorial. Vários são os fatores de risco que associados entre si e a outras condições favorecem o aparecimento desta patologia, sendo eles: idade, sexo, hereditariedade, raça, obesidade, estresse, anticoncepcionais orais, dieta rica em sódio e gorduras e diabetes mellitus. Após o diagnóstico de hipertensão arterial faz-se necessário a mudança no estilo de vida do indivíduo. Alterar esse estilo de vida não é uma tarefa fácil, porém se torna útil. Dessa maneira o objetivo do tratamento será alcançado e o cliente poderá usufruir de uma vida mais saudável. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de intervenção para diminuir a incidência de hipertensão arterial no PSF "CAIC" em Pará de Minas, Minas Gerais. O presente trabalho foi realizado através de três etapas: diagnóstico situacional, revisão de literatura e elaboração do plano de intervenção. A revisão da literatura foi feita a partir de uma pesquisa online através do acesso ao centro de informação da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) através da base de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) acerca dos fatores de risco para HAS em adultos. Estabeleceram-se como critérios para a seleção da amostra os artigos publicados no Brasil, no período de 2003 a 2013, que tenham o texto completo disponível e que estejam em língua portuguesa e que se refiram aos descritores hipertensão arterial, risco cardiovascular aumentado e fatores de risco para hipertensão. Após a revisão, elaborou-se um plano de intervenção baseado na hipertensão arterial e os fatores de risco, bem como dos principais resultados do diagnóstico situacional. As principais propostas apresentadas foram aumentar o conhecimento acerca da HAS, adoção aos modos e estilos de vida saudáveis pelos pacientes hipertensos, aumentar o atendimento dos pacientes com fatores de riscos e aumentar a realização de atividades de promoção e prevenção em saúde.

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A atenção primária em saúde desenvolvida dentro das Equipes Saúde da Família tem um papel de desenvolver ações em saúde para a prevenção e promoção, entretanto, na Centro de Saúde - Cabana - Equipe 2, observa-se alguns "nós" críticos, onde destaca-se o risco cardiovascular aumentado principalmente para hipertensos e diabéticos da área de cobertura. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM). A HAS e DM constituem doenças que implicam elevação do risco cardiovascular, incapacidade parcial e permanente e, consequentemente, têm impacto direto sobre a morbimortalidade da população. O presente trabalho teve como objetivo propor um projeto de intervenção capaz de reduzir a morbimortalidade nos pacientes com elevado risco cardiovascular no CS Cabana - equipe 2, baseado na conscientização desta população hipertensa e diabética, seguida de avaliação médica e física e inserção em um programa de alimentação saudável e atividade física regular. A metodologia utilizada foi primeiramente uma revisão de literatura sobre o tema HAS e DM, seguido de uma análise dos "nós" críticos e posterior construção do Projeto de Intervenção. Com o Projeto de Intervenção buscar-se-á fortalecer a conscientização dos hipertensos e diabéticos ao tratamento, contribuindo para manutenção e redução do peso corporal através de um programa de alimentação saudável e de atividade física regular, o que contribuirá para minimizar o risco cardiovascular e favorecer o nível de qualidade de vida destes doentes.

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O município Sete Lagoas esta situado na região central do estado de Minas Gerais, a 74 km da capital do estado, Belo Horizonte, com uma população de 214.152 habitantes. Conta com 72 unidades do Sistema Único de Saúde. A Estratégia Saúde da Família foi implantada em 2001 e hoje conta com 32 equipes, cobrindo 65% da população. Esse trabalho está relacionado à Equipe de Saúde da Família Barreiro que, tem uma população adscrita de 984 famílias cadastradas e 3.565 pessoas, dos quais 561 têm diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (15.75% da população). Por seu caráter pandêmico, os riscos cardiovasculares, as nefropatias, as retinopatias hipertensivas etc., caracterizou-se a alta incidência de hipertensão arterial sistêmica como um problema prioritário, para o qual esse trabalho apresenta um plano de intervenção. Utilizou-se o Planejamento Estratégico Situacional, com definição de três nós críticos a atuar: (1) - Hábitos e estilos de vida inadequados; (2) - Baixo nível de informação da comunidade e (3) - Inadequado processo de trabalho da equipe de Saúde da Família. Para cada um deles é apresentado um projeto, com definição de operação a realizar, resultados e produtos esperados, recursos necessários, responsáveis, cronograma e processo de gesto e acompanhamento.

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O Programa Saúde da Família (PSF) surge no Brasil como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Apresentando-se como uma nova maneira de trabalhar em saúde, tendo a família como centro de atenção e não somente o indivíduo doente, introduzindo nova visão no processo de intervenção em saúde na medida em que não espera a população chegar para ser atendida, pois age preventivamente sobre ela a partir de um novo modelo de atenção. O PSF JK pertence à cidade de Bom Despacho e atende uma população de aproximadamente 2348 habitantes. Ao realizar diagnóstico situacional da área de abrangência do PSF JK, foram identificados diversos problemas como alta prevalência de Diabetes Mellitus e alta incidência da Dengue. Entretanto, o problema de maior relevância está relacionado com Alta prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica e dificuldades na adesão dos hipertensos ao tratamento. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. É um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. O desenvolvimento de ações e estratégias para a implementação de medidas preventivas e de promoção à saúde, controle da Hipertensão Arterial Sistêmica e suas complicações são diretrizes previstas na Estratégia de Saúde da Família que objetivam uma melhor qualidade de vida da população. Nesta perspectiva, foi elaborada uma proposta de intervenção com o objetivo de diminuir a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica e melhorar a adesão dos hipertensos ao tratamento no PSF JK do município de Bom Despacho/MG. Esperando-se com o desenvolvimento deste trabalho diminuir a prevalência desta doença e melhorar a adesão dos hipertensos ao tratamento.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é hoje uma epidemia dentro das doenças crônicas, atingindo populações no mundo inteiro com uma frequência muito alta. A hipertensão arterial sistêmica e suas complicações reduzem a qualidade de vida dos afetados, pois as pessoas que possuem essa doença, com pouco ou nenhum controle, tem risco maior de cardiopatia isquêmica, retinopatia hipertensiva, acidentes vasculares encefálicos (AVC), de insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica, aneurismas e, da até pouco conhecida, insuficiência arterial crônica. Na Estratégia de Saúde da Família Ermida II foram diagnosticados altos índices de hipertensos descontrolados evoluindo para as complicações já citadas. Tornou-se necessário construir um plano de ação que permita prolongar a qualidade de vida desta população além de ensiná-la a prevenir a doença ou, pelo menos, controlá-la. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados LILACS e SciELO e o plano de ação proposto e desenvolvido priorizou ações de informação para população geral e hipertensa sobre fatores de risco modificáveis como o sedentarismo, a obesidade, o mau hábito de fumar, o consumo em excesso de bebidas alcoólicas, consumo indevido de medicação e automedicação, controle de outras doenças envolvidas como a Diabetes Mellitus e ainda, ações de individualização dos protocolos de atuação e encaminhamento oportuno dos casos refratários. A integração de atividade no plano comunitário, a educação em saúde, em conjunto com a equipe mostrou melhora nos índices de controle e adesão terapêutica dos pacientes afetados e gerando conhecimentos úteis na população.

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Trata-se de um trabalho desenvolvido com o objetivo de melhorar a assistência à população da área de abrangência da equipe Nova Pampulha I em Ribeirão das Neves, Minas Gerais. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada uma doença crônica com alta prevalência na população brasileira e mundial. Sua causa é multifatorial, trazendo como fatores de risco: idade, sexo, hereditariedade, raça, obesidade, estresse, anticoncepcionais orais, dieta alta em sódio e gorduras e a presença de diabetes mellitus. O tratamento implica em decisões do paciente que poderá contar com o apoio de equipe de saúde para mudar estilo de vida para ter uma vida saudável, sem as complicações. A revisão da literatura foi feita a partir da pesquisa online através do acesso ao centro de informação da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) através da base de dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) acerca dos fatores de risco para HAS em adultos.

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O presente trabalho de conclusão de curso caracteriza-se como a apresentação de uma intervenção típica em Atenção Primária à Saúde. O projeto de intervenção se desenvolveu entre os meses de outubro de 2013 a fevereiro de 2014 e teve como objetivo melhorar a atenção aos adultos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus, sob orientação das proposições do Ministério da Saúde por meio do curso de especialização em Saúde da Família da Universidade Federal de Pelotas e dos eixos temáticos de qualificação da prática clinica, engajamento público, monitoramento e avaliação, e organização da gestão do serviço. Entre os resultados apresentados, destaca-se o indicador de cobertura do programa de atenção à saúde do hipertenso e diabético na UBS 12, pois obteve crescimento contínuo, chegando ao último mês de intervenção a 41,2% (89 usuários acompanhados) de cobertura dos hipertensos e de 66,7% (34 usuários acompanhados) de cobertura dos diabéticos. No objetivo de melhorar a qualidade do atendimento ao usuário hipertenso e/ou diabético realizado na unidade de saúde, foi conquistada a meta de realizar exame clínico apropriado em 100% dos hipertensos e/ou diabéticos. A proporção de hipertensos e/ou diabéticos com os exames complementares em dia de acordo com o protocolo foi o único indicador que apresentou curva decrescente, com hipertensos registrados em 38,9% (14) decrescendo para 5,6% no ultimo mês de intervenção; no diabético, o primeiro mês com 43,8% (07), chegando a 8,8% (3) no 4º mês de intervenção. Antes da intervenção as ações voltadas aos hipertensos e diabéticos eram concentradas no ambulatório médico. A intervenção, além de fazer com que esta assistência fosse prestada com maior qualidade, também viabilizou um espaço para o desenvolvimento do senso multiprofissional na Equipe.

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No período de Março de 2013 a Março de 2014 foi realizado o projeto de intervenção junto à população de Hipertensos e/ou Diabéticos atendidos pelo grupo HIPERDIA, na área 135 da Unidade de Saúde Liberdade em Colombo/PR. O objetivo principal dessa intervenção foi à qualificação da assistência prestada junto a esta população. A UBS Liberdade atende uma população de aproximadamente 7552 pessoas, residentes em três áreas adstritas, conta com 03 equipes de ESF, atendendo em média 2500 pessoas cada. A assistência prestada pelo serviço se dá basicamente através dos atendimentos a demanda espontânea e demanda programada. A partir da realização de uma análise situacional foi traçado um panorama geral da situação de saúde da população assistida pela unidade, especialmente a parcela atendida pelo HIPERDIA. Segundo estimativas do caderno de ações programáticas deste curso, obtidas através da planilha do VIGITEL, dentre as pessoas com 20 anos ou mais de idade residentes na área da UBS, 1149 pessoas são portadoras de Hipertensão Arterial Sistêmica e 283 de Diabetes Mellitus. Destes, apenas 310 usuários hipertensos e 105 diabéticos estão cadastrados no programa de atenção a hipertensão e diabetes da UBS, representando apenas 19,5% dos HAS e 23,1% dos diabéticos, respectivamente, uma cobertura extremamente baixa e insatisfatória para a população adstrita. Realizado esse levantamento foram estabelecidos os objetivos, as metas a serem alcançadas, as estratégias e as ações, dentro das possibilidades de execução no serviço e na comunidade. A intervenção propriamente dita ocorreu no período de 20 de setembro de 2013 a 06 de fevereiro de 2014, tendo início com a capacitação da equipe, reorientações dos papéis e pactuações entre todos. Como o HIPERDIA já estava ativo na unidade de saúde, as principais demandas do serviço advinham de uma maior organização das rotinas de atendimento e, especialmente, planejamento e implantação de um sistema de controle, monitoramento e avaliação dos dados. Com a intervenção, obteve-se resultados satisfatórios como a organização do sistema de monitoramento das atividades, a qualificação da prática profissional da equipe para atendimento no programa, a ampliação na cobertura do programa à população de hipertensos e diabéticos residentes na área, e a melhoria significativa na adesão desses usuários às atividades realizadas. Ademais, os ganhos que esta intervenção obteve foram capazes de sensibilizar os profissionais das outras duas equipes, que já estão iniciando o processo de organização e expansão das suas ações.