40 resultados para Vacina contra Febre Amarela
Resumo:
A infecção por subtipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV) é responsável por cerca de 70% dos cânceres cervicais. Este câncer é responsável pela morte de cerca de 265 mil mulheres por ano no mundo, o que torna o HPV um grande problema para a saúde pública. A prevenção do câncer de colo do útero é uma das ações prioritárias de intervenção como consta no Pacto pela Vida. Por esse motivo, o Sistema Único de Saúde (SUS) incluiu a vacina contra o HPV no calendário universal de imunização, visando à redução da incidência e mortalidade de câncer de colo de útero a médio e longo prazo. Trata-se de um projeto de intervenção cujo objetivo foi adequar a cobertura vacinal da vacina contra o HPV na população do sexo feminino de 11 a 13 anos na Clínica da Família Jardim Roma, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, no ano de 2015. Com esse projeto esperou-se administrar a vacina anti-HPV na população-alvo conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). Foi observado uma redução na cobertura vacinal de 78% para 75%, entre a 1º dose de 2014 e 2015. A taxa de abandono entre os anos diminuiu de 62,4% para 24,6%, sendo ainda considerada elevada.
Resumo:
Na década de 1930, as doenças transmissíveis foram a principal causa de morte nas capitais do Brasil. As melhorias sanitárias, o desenvolvimento de novas tecnologias, como as vacinas e os antibióticos, a ampliação do acesso aos serviços de saúde e as medidas de controle fizeram com que esse quadro se modificasse bastante até os dias de hoje. Porém, mesmo diante dos notórios avanços obtidos para controlar essas doenças, elas ainda se constituem como importante problema de saúde pública no país. Fatores de ordem biológica, geográfica, ecológica, social, cultural e econômica atuam simultaneamente na produção, distribuição e controle das doenças. O controle de doenças vetoriais, tais como: doença de Chagas, malária, leishmanioses, esquistossomose, febre amarela e dengue, depende de ações conjuntas de todos os níveis de atenção à saúde. Diante disso, este material foca em como a equipe de atenção básica pode atuar no controle e combate dessas doenças.
Resumo:
Aborda as ações preventivas primárias em saúde do idoso, com enfoque na Imunização: Influenza ou gripe Myxovirus influenza, vacina anti-pneumocócia, vacina contra tétano e difteria; Quimioproteção: vitamina A e carotenoides, vitamina E, vitamina C e vitaminas do complexo B, vitamina B12, vitamina D, cálcio, selênio, ácidos graxos essenciais - Ômega3; e Hormônios: GH (hormônio de crescimento), dehidroepiandrosterona (DHEA) e sulfato-DHEA (DHEAS), testosterona e estrogênios. Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa (unidade 03, do módulo 03).
Resumo:
Este módulo é dividido em nove lições e aborda epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento, medidas de controle e vigilância epidemiológica das seguintes doenças: Influenza, Febre Amarela, Leishmaniose, Malária, Doença de Chagas, Parasitoses, Esquistossomose, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hantavirose.
Resumo:
Material do curso de capacitação em Doenças Transmissíveis, produzido pela UNA-SUS/UFMA. O curso tem como público alvo discentes dos cursos de graduação que fazem parte do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde - PRÓ-SAÚDE no âmbito da Universidade Federal do Maranhão (enfermagem, farmácia, medicina e odontologia). Neste módulo estuda-se como a equipe de Atenção Básica pode atuar no combate e controle das doenças transmissíveis por vetores (Malária, Tripanossomíase americana, Leishmanioses, Esquistossomose, Febre amarela e Dengue), das doenças endêmicas prevalentes (Hanseníase, Tuberculose e Influenza), das doenças sexualmente transmissíveis (Gonorreia, Sífilis, AIDS) incluindo Hepatites Virais e Hepatites crônicas abordando aspectos de diagnóstico e tratamento. Além de apresentar os conceitos para reflexão sobre as doenças negligenciadas e como as condições ambientais podem influenciar na saúde das populações.
Resumo:
Unidade 1 do curso de capacitação em Doenças Transmissíveis, produzido pela UNA-SUS/UFMA. O curso tem como público alvo discentes dos cursos de graduação que fazem parte do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde - PRÓ-SAÚDE no âmbito da Universidade Federal do Maranhão (enfermagem, farmácia, medicina e odontologia). Neste material aborda-se algumas as doenças transmissíveis por vetores (Tripanossomíase Americana, malária, leishmanioses, dengue, febre amarela, esquistossomose).
Resumo:
O tétano e a hepatite B são doenças passíveis de imunização prévia e evitáveis. Com o intuito de zelar pelo cuidado da mãe e da prole o objetivo deste estudo é fazer uma revisão da literatura sobre a importância da adesão da gestante ao esquema vacinal, através de uma revisão integrativa. Utilizou-se de busca em banco de dados da BIREME com descritores pré-selecionados, resultando, inicialmente, na coleta de 224 estudos, onde os idiomas encontrados foram, Inglês (42,86%), Português (41,52%), Espanhol (12,94%), Francês (1,78%), Alemão e Húngaro (0,45% cada), a base de dados da LILACS contribuiu com 80,00% dos estudos. Após seleção e classificação de 12 estudos, os dados levantados foram, idioma Português (91,67%) e o ano de maior publicação ocorreu em 2008 (33,34%) seguido dos anos 2003 e 2009 (16,67% cada). Referente aos dados bibliográficos, 1 estudo (8,33%) menciona a eficácia da imunização da vacina anti-tetânica na gestação através de testes laboratoriais; 4 estudos (33,34%) se relacionam à avaliação da cobertura da vacina anti-tetânica em gestantes com taxas de imunizações variando entre 33,5% a 100% e oportunidades de imunizações perdidas em 70% no município de Juiz de Fora - MG; e 7 estudos (58,33%) fazem referências as Hepatites Virais, sendo que 6 estudos citam a taxa de HBsAg encontradas nas gestantes triadas no pré-natal, oscilando entre 0,3% a 8,7% em várias regiões do Brasil e 1 estudo menciona o conhecimento dos obstetras frente as condutas contra a hepatite na gestação. Concluí-se que as taxas de vacinação anti-tetânica, não atingem nem a metade preconizada pelo Ministério da Saúde e que há necessidade de implantar a vacina contra hepatite B e de realizar a sorologia para o vírus da hepatite B nas gestantes, com a finalidade de evitar a transmissão vertical da doença, como é sugerido na nota técnica do Ministério da Saúde (ANEXO - A).
Resumo:
Atualmente, o câncer de colo uterino é de alta incidência e pode ser relacionado em 99% dos casos com o HPV, tornando-se um grave problema de saúde pública. A melhor forma de prevenção da infecção pelo vírus HPV ainda é por meio do uso do preservativo, e para as meninas que não começaram a vida ativa sexual a tomada da vacina contra o HPV. O rastreamento é realizado através do exame preventivo para detecção de possíveis lesões e tratamentos. O objetivo do presente estudo é conhecer o que se tem publicado sobre o HPV, com foco, principalmente, nos seus fatores de risco para o câncer do colo do útero com vistas a melhorar o atendimento às mulheres com HPV pela equipe de saúde da família Dona Agostinha Ramalho, no município de Malacachetas. O caminho metodológico percorrido foi a pesquisa bibliográfica narrativa, nas bases de dados da LILACS e do SciELO e ainda documentos do Ministério da Saúde. O período de consulta ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2013, com os descritores: descritores: câncer do colo do útero, Papillomavírus Humano e Enfermagem. Pode-se afirmar que as mulheres em diversas faixas etárias estão mais susceptíveis à contaminação pelo HPV, podendo desenvolver o câncer de colo de útero e com altas taxas de morbimortalidade. Assim, o exame preventivo do câncer colo do útero deve ser realizado mediante ações humanizadas e individualizadas, que levam em conta, não só o cuidado físico, mas o contexto socioeconômico e cultural da mulher.
Resumo:
A Atenção ao Pré-natal e Puerpério é fundamental para garantir o bem-estar e a saúde do binômio gestante-feto/puérpera-bebê. Diante da relevância desta ação programática, o presente estudo objetivou qualificar a atenção ao Pré-natal e Puerpério realizado na USF do Parque Estrela em Magé, RJ. Foi realizada uma intervenção com duração de quatro meses, onde foram realizadas ações visando ampliar a cobertura, mapear as gestantes de risco, melhorar a adesão, registros das informações e a qualidade da atenção ao Pré-natal e Puerpério realizado na Unidade, realizar promoção da saúde e ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas famílias das gestantes. Foi utilizado o Manual Atenção ao Pré-natal de Baixo Risco, do Ministério da Saúde (2012) e os profissionais da equipe (técnica em enfermagem e os agentes comunitários de saúde) foram capacitados para a utilização do referido Manual. Com o intuito de melhorar o registro das informações foi implantada a ficha espelho de Pré-natal. Durante a intervenção foram atendidas 30 gestantes. A cobertura do Pré-natal aumentou para 60%, a proporção de gestantes com vacina contra a Hepatite B para 80%, a proporção de gestantes com exame de mamas e vacina antitetânica para 100%. Todas as gestantes tiveram a consulta em dia de acordo com os períodos preconizados pelo protocolo, a avaliação de risco gestacional, o registro do IMC na última consulta, a prescrição de suplementação de sulfato ferroso e ácido fólico conforme protocolo, todos os exames laboratoriais preconizados para a primeira consulta, receberam orientação nutricional, sobre aleitamento materno exclusivo, cuidados com o recém-nascido, anticoncepção no pós-parto, riscos do tabagismo, álcool e drogas na gestação. A intervenção realizada trouxe melhorias significativas ao serviço de Pré-natal prestado na Unidade. No entanto, ainda é necessário aumentar a captação precoce das gestantes, a proporção de gestantes com o exame ginecológico e de mamas, com vacina contra a Hepatite B em dia e avaliação de saúde bucal de forma a garantir a integralidade do serviço de Pré-natal oferecido nesta a Unidade de Saúde da Família.
Resumo:
O tema da atenção ao pré-natal e puerpério tem uma importância primordial, pois a saúde materna infantil é essencial no desenvolvimento do país e indica qualidade de vida. Como parte das atividades do curso de Especialização em Saúde da Família da UFPel, foi realizada uma intervenção, a fim de qualificar a atenção ao pré-natal e puerpério na Unidade Básica de Saúde Maria Plácido Gomes Fonte Boa/AM, das gestantes e puérperas pertencentes à área de abrangência da equipe 8, . Para sua realização foi implementado um projeto de intervenção na rotina de assistência da UBS durante 16 semanas nos meses de novembro de 2014 a março de 2015, utilizando as fichas espelho pré-natal/vacinação e as planilhas de coleta de dados de gestantes e puérperas. A intervenção propiciou um aumento da cobertura na atenção pré-natal e puerpério, de 74 em 97% e de 42% em 100% respectivamente. Nós melhoramos a qualidade da consulta com destaque ao exame ginecológico por trimestre atingindo 58 mulheres de 64 (90,4%). Tivemos ainda um melhor controle sobre as vacinas das grávidas, como a vacina antitetânica que atingiu no último mês 61 usuárias de um total de 64, equivalente a 95,3%. Em relação à vacina contra a hepatite B, também obtivemos bons resultados saindo de 20 gestantes (76,9%) no primeiro mês para 63 (98,4%) no último mês. Nós também fomos trabalhando com a captação precoce das gestantes e atingimos 47 grávidas que iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre (73,4%). Avaliamos a necessidade de atendimento odontológico em 100% das gestantes durante o pré-natal e 45 usuárias (70,3%) de 64 tiveram a primeira consulta odontológica. Nós atingimos 100% em todas as metas relativa ao puerpério (exame de mama, avaliar o estado psíquico das puérperas, avaliar intercorrências nas puérperas, prescrever um dos métodos de anticoncepção). Contudo, apenas na meta de realizar o exame ginecológico em 100% das mulheres, não atingimos o desejado, por falta de espéculo na unidade. Através da intervenção foi possível realizar a busca ativa de 100% das gestantes e puérperas faltosas às consultas. Avaliamos o risco em 100% das gestantes e fizemos o registro na ficha espelho. A intervenção exigiu o treinamento da equipe na atenção ao pré-natal e puerpério, de acordo com estabelecido, pelo Ministério da saúde, no caderno de Atenção ao Pré-natal de baixo risco. Esta atividade promoveu o trabalho integrado da equipe estabelecendo com maior clareza as atribuições de cada profissional. Também teve um impacto em outras atividades em nossa unidade, sendo a mais importante delas a atenção à saúde da criança. Já faz parte da rotina de nossa UBS, de nosso serviço, agora só falta intensificar a união dos esforços entre a equipe e a população para que assim mantenhamos a qualidade que nosso serviço pode ofertar.
Resumo:
GONZÁLEZ, Elio José Miranda. Melhoria da atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Carlos Santos, São Jose do Norte, RS. 119p. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A Atenção ao Pré-natal é Puerpério de qualidade influencia na melhoria da saúde materna e neonatal. Infelizmente apesar da ampliação na cobertura, alguns dados demonstram comprometimento da qualidade dessa atenção. A mulher experimenta profundas modificações genitais, gerais e psíquicas, com gradativo retorno ao período não gravídico. O objetivo da intervenção foi melhorar a atenção à saúde no Pré-Natal e Puerpério das gestantes e puérperas residentes na área de abrangência da UBS Carlos Santos, São Jose do Norte, RS. Para realizar a intervenção adotamos o Manual Técnico de Pré-natal e Puerpério do Ministério da Saúde e foi utilizada a ficha de gestante, fichas espelhos disponíveis no município, a ficha espelho disponibilizada pelo curso e a planilha eletrônica de coleta de dados. Antes de iniciar o projeto foram feitas capacitações da equipe e foram planejadas todas as atividades referentes aos exames clínicos, complementares, determinação de risco, as visitas domiciliares, buscas ativas das gestantes faltosas e as atividades de grupos e orientações. A cobertura do programa de pré-natal atingiu o 92,3% de gestantes e 100% das puérperas. Os exames ginecológicos e de mamas foram alcançados em 100% das usuárias. De igual forma aconteceu com a solicitação dos exames de laboratoriais, prescrição de sulfato ferroso e ácido fólico, necessidade de atendimento odontológico, avaliação do estado psíquico e intercorrências nas puérperas, alcançando a meta proposta. Alguns dos indicadores não atingiram a meta, como o ingresso no primeiro trimestre de gestação, vacinação antitetânica, a vacina contra hepatite B e a primeira consulta odontológica programática.Com o desenvolvimento da intervenção, a atenção à saúde ao Pré-natal e Puerpério teve melhoras com resultados positivos para a equipe, a comunidade e o nosso serviço. A intervenção foi incorporada na rotina da UBS e continua sendo trabalhada seguindo os protocolos recomendados pelo ministério da saúde. Palavras-chave: Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Saúde da Mulher; Pré-natal; Puerpério; Saúde Bucal.
Resumo:
Resumo GONGORA, Gisela Cruz. Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério da Unidade Básica de Saúde Ricardo Monteiro Rola, Acrelândia/AC. 2015. 102f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A morbimortalidade materna e perinatal ainda são incompatíveis com o atual nível de desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Com o objetivo de diminuir essa morbimortalidade, investe-se na melhoria da atenção ao pré-natal e puerpério. Para tanto, na Unidade Básica de Saúde Ricardo Monteiro Rola, no município de Acrelândia, Estado do Acre, realizou-se uma intervenção nesta ação programática, durante 12 semanas. Ações foram desenvolvidas para ampliar cobertura, qualidade, adesão, registro de informações, detecção de fatores de risco e sinais de alerta, promoção de saúde. Os resultados mostram cadastramento de 36 (97,3% de cobertura) gestantes e nove puérperas (100%), gestantes iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre de gestação 29 (80,6%) de 36 cadastradas no programa,16 (44,4%) gestante e quatro (44,4%) puérperas tiveram exame ginecológico, 22 (61,1%) gestantes e seis (66,7%) puérperas tiveram as mamas examinadas. 36(100%) gestantes tiveram solicitação de todos os exames laboratoriais de acordo com o protocolo, 30 (83,3%) gestantes com prescrição de sulfato ferroso e ácido fólico, 28 (82,4%) gestantes com o esquema de vacina antitetânica em dia,29 (80,6%) esquema de vacina contra Hepatite B em dia, seis (16,7%) das gestantes tiveram avaliação de atendimento odontológico, quatro (11,1%) das gestantes tiveram a primeira consulta odontológica,35(97,2%) das gestantes tiveram fichas de acompanhamento/espelho de pré-natal, 32 (88,9%) das gestantes foram avaliadas quanto o risco gestacional,30(88,2%)receberam orientação nutricional, 32 (88,9%) das gestantes receberam orientação sobre aleitamento materno,28 (77,8%) gestantes receberam orientação sobre cuidado do recém-nascido, anticoncepção após o parto e higiene bucal de 36 gestantes cadastradas, 22 (61,1%) das gestantes receberam orientação sobre os riscos do tabagismo e do uso de álcool e drogas na gestação, Os registros foram qualificados por meio do preenchimento de fichas-espelhos. A avaliação de risco gestacional ainda não está com os resultados desejados pela equipe devido à falta de disciplina, sistematização de profissionais, a pesar de estar capacitado não foi feita nas consultas agendadas. As orientações acerca do pré-natal e puerpério aprimorou a promoção em saúde oferecida na Unidade de Saúde, com orientações nutricionais, aleitamento materno, cuidados com o recém-nascido, o resultado foi atingido por as capacitações da equipe. Destaca-se que não houve faltosas às consultas, os motivos foi o monitoramento e cumprimento da periodicidade das consultas prevista no protocolo, alem da informação as gestantes sobre a importância do pré-natal e do acompanhamento regular. A intervenção foi muito importante para equipe e para o serviço porque possibilitou a capacitação dos profissionais acerca desta ação programática, promoveu o trabalho integrado da equipe multiprofissional, impactou em outros programas de saúde e destacou a humanização no atendimento à gestante. Palavras-chave: atenção primária à saúde; saúde da família; saúde da mulher; pré-natal; puerpério; saúde bucal.
Resumo:
BENET, Ariel Cardoso. Melhoria da Atenção ao Programa de Pré-Natal e Puerpério na UBS Vila Progresso, Macapá/Amapá. 2015. 108f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. Este trabalho foi desenvolvido na Unidade Básica de Saúde Vila Progresso do Município de Macapá, Estado Amapá, no período compreendido nos meses de abril até junho de 2015. Considerando a elevada mortalidade materna e infantil que o Brasil apresenta hoje em dia, mais acentuado no norte do país, escolhemos este tema selecionado para realizar a intervenção com o objetivo de melhorar atenção ao programa de pré-natal e puerpério, mediante ações de assistência, promoção e prevenção. Pois segundo estimativas do CAP tínhamos 27 (52%) de cobertura de pré-natal e 15 (21%) de puerpério. O levantamento dos dados foi possível pelo monitoramento constante, com o rigoroso preenchimento das fichas espelhos, prontuários e planilha de coleta de dados. No transcurso da intervenção foi possível cadastrar um total de 60 gestantes e 22 puérperas residentes na área de abrangência durante o período da intervenção. A proporção de puérperas com consulta até 42 dias após o parto foi de 19 (86,4%) de 22 puérperas cadastradas no programa, 43 (71,6%) tiveram consulta no primeiro trimestre da gestação, as gestantes com pelo menos um exame ginecológico alcançou 61,6%, 51(85%) gestantes com pelo menos um exame de mamas, avaliando a solicitação dos exames laboratoriais e a prescrição de suplementação de sulfato ferroso e ácido fólico as 60 gestantes para 100%, tinham dita prescrição, 55 (91,6% ) gestantes tinha a vacina antitetânica em dia, e 50 gestantes para 83,3% tinham a vacina contra hepatite B em dia, segundo as necessidade de atendimento odontológico 56 (93,3%) gestantes apresentavam e só 33 (55%) tinham a primeira consulta odontológica programática, 19 (86,3%) puérperas tinham as mamas e o abdome examinados durante o exame clínico e delas 18 (81,8%) com exame ginecológico e avaliação do estado psíquico, 16 (72,7%) puérperas com avaliação para intercorrências, 21 (95,4%) puérperas com prescrição de algum método anticoncepcional, 17 gestantes faltosas as consultas que receberam busca ativa para 100%, tendo em conta as gestantes com registro na ficha/espelho de pré-natal as 60 (100%) tinham o registro adequado, não assim nas puérperas que só tinham 90,9%. Os demais indicadores de qualidade foram 100%. Foram muito significativos os resultados, a melhoria dos registros e a qualificação da atenção com destaque para a ampliação dos atendimentos das gestantes e puérperas, organização do trabalho, capacitação do pessoal que faz acompanhamento delas com a obtenção de melhorias na qualidade e quantidades dos atendimentos seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.
Resumo:
A atenção Pré-natal e Puerpério é o processo de acompanhamento á gestante desde a concepção da gravidez, parto e até depois deste.O trabalho apresentado trata de uma intervenção realizada entre os meses de abril a junho de 2015, na UBS Alberto Lima pertence à município Santana, Estado Amapá, com o objetivo de melhorar a atenção ao Pré-natal e Puerpério da UBS. No momento da intervenção, tínhamos 126 gestantes residentes na área de abrangência e 29 puérperas que tiveram filhos no inicio d intervenção. O caderno de ações programáticas estimou 219 gestantes para a população, delas 126 (57%) gestantes atendidas e cadastradas nos últimos 12 meses, um 25%, delas com Pré-natal iniciado no 1°Trimestre, 71% com consultas em dia, 94% com vacina antitetânica, 74% com vacina contra hepatite B conforme protocolo e realização do exame ginecológico para 75% delas. Em relação ao puerpério, do total de 309 partos estimados no CAP, somente 67 (22%) fizeram consulta nos últimos 12 meses, muito desfavorável. . As ações fundamentais realizadas pelo cronograma para ampliar a cobertura de pré-natal foram primeiramente cadastrar todas as gestantes da área de cobertura, conseguindo ao final da intervenção 107 grávidas para uma proporção de 84.9% que atinge a meta proposta. Também melhoramos a qualidade da atenção porque atingimos o 100% de algumas metas como foram: realizar pelo menos um exame de mamas, solicitação de exames laboratoriais, prescrição de sulfato ferroso e ácido fólico conforme protocolo. Tivemos algumas metas que não foram cumpridas totalmente, mesmo assim tivemos ao longo da intervenção um grande avanço, por exemplo, garantimos o 66.4% de vacina contra hepatite B e 84.1% de vacina antitetânica em dia; 15.9% das consulta odontológica; melhoramos o registro do programa com 72.9% do registro na ficha espelho de pré-natal. Relacionadas ao puerpério não garantimos o total da meta proposta, mas o indicador evoluiu favoravelmente ao longo da intervenção, chegando a cadastrar no terceiro mês de 15 mulheres, 9 puérperas para uma proporção de 60%. Melhoramos muito a adesão das mães ao puerpério, desenvolvendo a busca ativa de 100% das puérperas faltosas e promovemos a saúde orientando sobre os cuidados do recém-nascido, aleitamento materno exclusivo e sobre planejamento familiar em 100% das puérperas. Além de que algumas metas não foram atingidas totalmente como fazer o exame ginecológico num 55,6%, conseguimos melhorar a qualidade da atenção às puérperas e melhoramos o registro das informações garantindo 88,9% das fichas espelhos de puerpério. Realizamos atividades educativas com a comunidade, gestantes, puérperas e seus familiares sobre a importância da realização do pré-natal e do acompanhamento puerperal, cuidados e orientações gerais destes períodos e monitoramos também a realização dos exames previstos no protocolo. .A intervenção foi totalmente incorporada à rotina do serviço, integrando a equipe toda, oferecendo uma assistência de qualidade às gestantes e contribuindo significativamente para a diminuição das altas taxas de morbimortalidade materna e perinatal.
Resumo:
A assistência ao pré-natal e puerpério de qualidade e humanizada como parte da atenção à saúde da mulher é um desafio da atenção básica. Assim, o objetivo desse trabalho foi melhorar a atenção ao pré-natal e puerpério na UBS Benedito João Pessoa. Durante doze semanas, foi realizada uma intervenção na comunidade rural da Cachoeira, no município de Caraúbas de Rio Grande do Norte, no último trimestre do ano 2015. Para realizar a intervenção, utilizamos protocolo e materiais fornecidos pelo curso. Foram organizadas ações segundo os quatro eixos pedagógicos (monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica). A falta de registros adequados e de um protocolo motivaram a equipe a escolher esta ação programática para a intervenção. A unidade em que trabalho tem 2150 habitantes cadastrados na área de abrangência, foram estimadas pelo sistema 22 gestantes. Antes da intervenção, tínhamos 10 gestantes e 1 puérpera cadastrada, correspondendo a 45,5% e 100% de cobertura, respectivamente. Durante a intervenção, conseguimos cadastrar um total de 15 gestantes (68,2%) e 10 puérperas (100%), realizar exame de mamas durante o pré natal a 15 gestantes (100%) e no puerpério a 10 puérperas (100%), com vacina contra tétano,difteria e coqueluche em dia as 15 gestantes (100%) e com vacina contra hepatite em dia 14(87,5%) é consultadas até 30 dias após o parto 10 (100%) das puerperas.Durante a intervenção, adotou-se na unidade um protocolo de assistência que regulou as ações, o acolhimento das usuárias foi mais dinâmico, a qualidade dos registros foi aperfeiçoada, o monitoramento e avaliação das ações permitiu um maior controle delas. Algumas dificuldades foram encontradas neste período, porém foram superadas ao longo da intervenção, como liberação dos exames laboratoriais a partir da sexta semana, instabilidade do profissional de odontologia, infraestrutura e equipamento deficientes. Mas houve alguns avanços com o aperfeiçoamento dos registros, incremento dos atendimentos para pré-natal, a classificação do risco gestacional que facilitou a tomada das decisões nas consultas, a adoção de um protocolo que pauta o desenvolvimento das atividades e a participação comunitária. A intervenção trouxe muitos benefícios para a comunidade, serviço e equipe, e já está incorporada à rotina da unidade.