54 resultados para Receitas acessórias


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As atividades como médico da Estratégia Saúde da Família (ESF) em Cajuri - município mineiro de 4mil habitantes, localizado a 243 km de Belo Horizonte - levaram - me à constatação da excessiva demanda da população pelo omeprazol. Com o objetivo de elaborar um projeto de intervenção, para reduzir o uso inadequado do omeprazol no município, foi realizada ampla revisão da literatura sobre a farmacologia da droga, suas indicações, efeitos adversos e doenças relacionadas, segundo as palavras chave: omeprazol, dispepsia, doença do refluxo gastro-esofágico, úlcera péptica e inibidores da bomba de prótons. Conforme metodologia do Planejamento Estratégico Situacional simplificado para ações em saúde de autoria de Campos, Faria e Santos (2010), foi feito levantamento de dados sobre o problema e elaborado um plano de ação para intervir em nós-críticos bem definidos. O levantamento estimou que 9,1% da população adstrita à equipe II que procura a unidade de saúde fazem uso de omeprazol. Desses, 92,8% utilizam por tempo prolongado não previsto na literatura; e 17,8% utilizam conforme posologia inadequada. Constatou-se que grande parte da população da cidade, além de pouco orientada sobre o tema, possui hábitos de vida que compõem fatores de risco para doenças em cujo tratamento é indicado o omeprazol, como elevado consumo de café, tabagismo, etilismo, sedentarismo, elevado uso de anti-inflamatórios, dieta com elevado teor de gordura, entre outros. Além disso, verificou-se que o processo de dispensação da droga apresenta falhas por parte da farmácia, assim como, em alguns casos, os médicos precisam rever suas prescrições. Esse fármaco da classe dos inibidores da bomba de prótons da mucosa gástrica, indicado para o tratamento da síndrome dispéptica e suas causas, da doença do refluxo gastro-esofágico, das úlceras pépticas e na erradicação do H. pylori, é responsável por boa parte das receitas das empresas farmacêuticas no país e no mundo, o que talvez justifique a escassez de estudos sobre tratamentos alternativos e efeitos adversos do seu uso inadequado. Este trabalho propõe uma abordagem através de reuniões educativas, de distribuição de folhetos informativos, do ajuste do processo de dispensação da farmácia e de cursos de atualização dos profissionais, com vistas a combater a falta de informação e os fatores de risco presentes na população e também adequar a forma como o omeprazol é prescrito entre os médicos da Atenção Primária à Saúde de Cajuri/MG.

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INTRODUÇÃO: O Centro de Saúde Piratininga está localizado em Belo Horizonte, na Região de Venda Nova. Atende uma população de 12.284 habitantes, sendo 2.046 de idosos. O uso abusivo de benzodiazepínicos pelos idosos é uma realidade. O desafio é reverter esse quadro por meio da intervenção de uma equipe multidisciplinar e da reavaliação da prescrição ou da necessidade do uso de benzodiazepínicos pelos profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS). JUSTIFICATIVA: Propõem-seformas para abordar e tratar os transtornos mais comuns na velhice como a insônia, ansiedade e depressão, lançando mão demedidas alternativas para atenuar o uso abusivo, com medidas não medicamentosas como grupos operativos, palestras, atividade física e técnicas de relaxamento e medicamentosas, como o uso de antidepressivos e outras alternativas, tendo em vista a constatação do grande número de idosos atendidos pelo Centro de Saúde Piratininga que fazem uso de benzodiazepínicos. OBJETIVO: Propor meios para se evitar o uso abusivo de benzodiazepínicos pela população idosa atendida pelo Centro de Saúde Piratininga. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão narrativa de artigos científicos relacionados ao tema, através de pesquisa bibliográfica no site GOOGLE Acadêmico e BIREME, utilizando como base de dados LILACS e MEDLINE, além de revistas médicas ligadas ao tema. Essa revisão bibliográfica foi necessária para poder embasar cientificamente as intervenções de prevenção e atingir o objetivo desse trabalho, através da implementaçãode um plano de ação voltado para seevitar o uso abusivo do benzodiazepínico em idosos. Também foram usados dados fornecidos pela farmácia do Centro de Saúde Piratininga, Censo 2010 eGerência Regional de Saúde Venda Nova. RESULTADOS: Em relação ao uso de benzodiazepínico mais consumido, há uma diversidade de resultados em diferentes países. No Brasil, o diazepam e o clonazepam são os medicamentos mais receitados pelo SUS. O sexo feminino tem sido a característica sociodemográfica descrita mais consistentemente associada ao uso de benzodiazepínicos em idosos. Os estudos de base populacional mostraram os benzodiazepínicos como os psicofármacos mais consumidos pela população adulta e, dentre eles, o diazepam foi a substância química mais utilizada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O uso indiscriminado de benzodiazepínicos se deve ao baixo nível de conhecimento e conscientização da população, a falta de controle da farmácia, falta de organização do serviço ede preparo dos médicos que prescrevem sem critérios e que simplesmente renovam as receitas sem consultar devidamente o idoso. A orientação médica relacionada ao uso de benzodiazepínico é um fator muito importante para minimizar a incidência dos efeitos colaterais e abusos no uso destes medicamentos. É necessário adotar medidas que estimulem o uso racional destes medicamentos, especialmente em idosos, bem como a reavaliação dos casos para verificar a possibilidadeda diminuição gradativa e a real necessidade do uso, além de promover orientação à família e acompanhar cuidadosamente os pacientes. Todas estas intervenções fazem parte do Plano de Ação que foi elaborado e será desenvolvido pela Equipe de Saúde.

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As alterações nos estilos de vida da população e consequentemente a adequação das pessoas ao dia a dia, propiciaram uma drástica mudança na qualidade de vida das pessoas. Sintomas de depressão e ansiedade passaram a ser comuns nas consultas médicas, assim como o grande uso de antidepressivos e ansiolíticos. Este estudo trata-se de uma Revisão Sistemática que teve como objetivo verificar publicações disponíveis sobre o uso crônico de ansiolíticos e antidepressivos, disponíveis nas bases de dados LILACS, PubMed, SciELO, BIREME e SCIENCE DIRECT, sem limite de ano e restrições de publicações, por meio dos seguintes descritores: "benzodiazepínicos"; "antidepressivos"; "abuso e dependência". Fixaram como estratégias propostas para abordagem não medicamentosa dos usuários crônicos de psicofármacos: identificar os recursos disponíveis na comunidade e oferecidos pelo serviço público, divulgar os recursos já disponíveis na comunidade, ampliar a faixa etária dos grupos de ginástica, identificar as habilidades/talentos presentes no território e a partir dai incentivar novas ações que possam interagir as pessoas da comunidade propiciando outra maneira de enfrentar os problemas cotidianos. Conclui-se que persistir no controle mais rigoroso na confecção das receitas controladas, conscientizar o profissional médico sobre a disse ina o edica entosa instruir os pacientes sobre os a e ícios do uso pro on ado desses r acos e procurar novas estrat ias para contro e da ansiedade e tristeza ainda a melhor alternativa para reduzir essa utilização desordenada que atinge a sociedade moderna.

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O uso inadequado de psicofármacos é um importante problema de saúde publica e que requer dos profissionais da atenção primária á saúde certo preparo para seu enfrentamento, pois, parte dos usuários somente procuram o serviço de saúde para trocar receitas para adquirir estes medicamentos. Trata-se de uma tentativa do usuário de enfrentar doenças e problemas cotidianos, resultando no uso abusivo e, assim, a dependência. Este trabalho deve como objetivo elaborar um plano de intervenção para garantir melhor assistência aos pacientes diagnosticados com transtornos depressivos na equipe 01 da UBS Guarani em Belo Horizonte. Realizou-se um estudo descritivo através de pesquisa bibliográfica, baseado na leitura exploratória e analítica embasado no Planejamento Estratégico Situacional (PES). Foram elaboradas 4 operações a fim de garantir a reorganização do tratamento da depressão entre usuários da ESF. As operações basearam-se na mudança de hábitos, apoio psicossocial, informação aos usuários em relação ao uso de antidepressivos, bem como a capacitação da equipe para lidar com o problema. Quanto a viabilidade do plano de ação observou-se como favorável em todos os seus aspectos. O prazo máximo para início das atividades é de 6 meses. Através da revisão de literatura realizada e construção do plano de ação embasado no PES, foi possível observar que a capacitação da equipe para orientação aos usuários a fim de reorganizar as prescrições e tratamento da depressão é ponto chave para a efetivação do plano de ação proposto e a implementação do plano contribuirá para a melhoria da qualidade de vida dos usuários.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é um importante problema de saúde pública com aumento progressivo de sua prevalência. Por ser fator de risco para doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais é responsável por alta morbimortalidade, mas ainda com grandes dificuldades em relação ao seu controle. Ao iniciar as atividades na equipe de saúde da família Pôr do Sol, em Lagoa Santa - Minas Gerais pôde-se perceber que a situação não era diferente: elevado número de hipertensos, descontrole da pressão arterial, renovação indiscriminada de receitas, desinformação e falta de conscientização dos riscos da doença e da importância do adequado controle. Assim, em conversa com a equipe de saúde, decidimos que esse seria um importante problema de saúde a ser abordado. Para construção do trabalho definiu-se, portanto como objetivo elaborar um projeto de intervenção para levantar no território da unidade Pôr do Sol o número e controle dos hipertensos para propor medidas de acompanhamento e controle desses pacientes. Para embasar a proposta de intervenção foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema e elaborado um plano de ação para abordar a questão em diferentes níveis da atenção, desde a conscientização da equipe de saúde à realização de grupos operativos com os usuários hipertensos e alteração no fluxo de renovação de receitas. Mudar uma rotina de atendimento e buscar conscientizar uma população não é tarefa simples, mas os profissionais da rede de atenção à saúde tem importância fundamental nas estratégias de controle da hipertensão arterial sistêmica.

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A Organização Mundial de Saúde define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como bem estar físico, mental e social, onde o indivíduo possa gozar de um perfeito estado de normalidade de funcionamento do organismo humano, vivendo com boa disposição física e mental. Determina que não existe um conceito oficial de saúde mental. A saúde mental é uma expressão usada para referir o nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional. A partir de um diagnóstico situacional realizado no mês de janeiro de 2013 no município de Cachoeira do Pajeú-MG, foram identificados vários problemas quando se trata de saúde mental: intensa demanda de receitas renovadas sem a presença do paciente; inexistência de acompanhamento e avaliação do paciente; distribuição dos medicamentos de forma desordenada, problemas estes que aumentam o custo para o município. Assim, este trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção para organizar o atendimento dos portadores de transtorno mental residentes no município de Cachoeira de Pajeú. Para fundamentação teórica do projeto de intervenção foi realizada uma revisão bibliográfica em bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. O projeto de intervenção foi construído com a participação dos profissionais de saúde que integram as equipes de saúde e espera-se que com a organização dessas ações haja uma melhora substancial no atendimento dos portadores de sofrimento mental cadastrados no município.

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O abuso de álcool e outras drogas tem se tornado um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, gerando vários reflexos negativos para os usuários no âmbito sociofamiliar. Nas primeiras semanas de atendimento na Unidade Morro do Cruzeiro, em Lagoa Santa - Minas Gerais observei que a quantidade de usuários dependentes do álcool e de outras drogas e a quantidade de usuários dependentes de medicação psicotrópica era significativa. Observei ainda que os usuários da saúde mental não faziam um acompanhamento adequado na Unidade Básica de Saúde e só procuram a unidade em momentos de crises, como surtos psicóticos e quadros de abstinência alcoólica/drogas e levam as receitas para serem renovadas. Devido a esse quadro e após discutir os problemas identificados no território da unidade com a equipe de saúde, a partir os dados do diagnóstico situacional priorizamos a busca do fortalecimento do vínculo dos portadores de sofrimento mental moradores no território da unidade. Portanto o objetivo deste estudo foi elaborar um projeto de intervenção para fortalecer o vínculo dos usuários da saúde mental com unidade Morro do Cruzeiro. Foi realizada pesquisa bibliográfica de artigos científicos disponibilizados na Biblioteca Virtual em Saúde, nos seguintes bancos de dados: SCIELO, BIREME e LILACS para fundamentação teórica desse estudo e elaboração do projeto de intervenção. Espera-se como resultado principal a implementação das medidas que possam melhorar o fortalecimento do vínculo do usuário da saúde mental com a unidade Morro do Cruzeiro.

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Contagem é um município com população estimada em 2015 de 648.766 habitantes, situada na região metropolitana de Belo Horizonte. A UBS-COLORADO aloca a equipe responsável pelo bairro Milanez, periferia do município. Apesar de contar com uma boa edificação, carece de uma série de equipamentos e insumos que, somado a ausência de um planejamento estratégico bem como de um processo de trabalho organizado, resultam em um trabalho ineficiente. Essa desorganização impacta diretamente na assistência às condições crônicas como hipertensos, diabéticos, lactentes, pré-escolares, gestantes e portadores de sofrimento mental que fazem uso de psicofármacos, esta ultima será alvo dessa proposta de intervenção. O uso de psicotrópicos, que é notadamente elevado em todo o mundo, está associado a um sobrediagnóstico, automedicação e falhas na reavaliação do diagnostico ao logo do tempo. Devido à impossibilidade de realizar um levantamento geral, foi feita uma coleta de dados durante as consultas médicas, renovação de receitas e nos prontuários. Os dados obtidos mostram que 81%, do total de 102 pacientes que usam algum psicofármaco, são do sexo feminino e tem idade média de 54,2 anos e 13,7% deles fazem uso exclusivo de benzodiazepínicos. Os dados obtidos apontam o sexo feminino e a elevação da idade como fatores de risco, o que convergem com outros estudos realizados no Brasil e no mundo. Não foi possível determinar a prevalência do uso dessa substância na população em decorrência da metodologia utilizada. No futuro, um estudo mais abrangente poderácontribuir no sentido de compreender melhor os riscos aos quais a população do bairro Milanez está submetida.

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Por meio do diagnóstico situacional realizado pela Equipe de Estratégia Saúde da Família Romeu Vidal, no município de Rio Pomba-MG, foram identificados muitos usuários hipertensos com níveis pressóricos elevados e que não realizam controle adequado. Frente aos riscos da hipertensão arterial sistêmica, optamos por intervir nessa situação por meio de ações práticas e teóricas multiprofissionais que atingissem os seguintes nós críticos; falta de informações sobre a hipertensão, falta de planejamento da equipe para lidar com o problema e estilo de vida inadequados dos usuários. Assim, o objetivo deste trabalho é elaborar proposta de intervenção voltada para o estímulo ao tratamento antihipertensivo e melhora da atenção direcionada para o usuário hipertenso. Para enfrentamento desse problema, criaremos o grupo Hiperdia, que se reunirá com esses usuários mensalmente para reuniões de orientação, inclusão e cuidado. Além da implantação do Cartão do Hipertenso e o estabelecimento da troca de receitas a cada 3 meses, será feito também reuniões com a equipe para melhora do serviço e atendimento. Assim, com essas ações, esperamos despertar nesse público a importância do autocuidado, e em até 12 meses, fazer com que 90% dos usuários apresentem controle pressórico adequado, saúde e qualidade de vida.

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A Organização Mundial de Saúde estabelece que o uso racional de medicamentos deve ser entendido como a dispensação apropriada de medicamentos, em doses e períodos adequados, ao menor custo para os pacientes e para a comunidade. Contudo, observa-se que a realidade está distante desse preceito - dados revelam alta taxa de intoxicações por automedicação ou por uso incorreto dos fármacos. Além disso, renovação de receitas sem a presença do paciente, e sem a realização de novos exames, é um problema atual que aflige todo o país. Diante desse contexto, devem ser propostas estratégias para o uso indiscriminado de medicamentos, que contem com a participação de diferentes atores sociais: pacientes, profissionais de saúde, legisladores, indústria, comércio e governo. Na UBS Anna Florência, em Ponte Nova, Minas Gerais, a maioria dos usuários do serviço possui tendência excessiva à medicalização, principalmente aqueles do sexo feminino, acima de 18 a 25 anos e tendo o diagnóstico de transtornos psiquiátricos (uso de psicofármacos, principalmente antidepressivos). Por essa razão, propõe-se, nessa unidade de saúde, a realização de esforços para assegurar o controle e o acompanhamento dos pacientes portadores de patologias crônicas, investigando-se os pretextos de cada situação. A proposta de intervenção teve como meta oferecer suporte e estreitar o relacionamento entre os profissionais de saúde e o paciente, tornando o tratamento mais eficaz e aumentando a qualidade de vida dos usuários atendidos.

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O aumento na prevalência de transtornos mentais e utilização e abuso de psicofármacos são fenômenos globais. A partir deste entendimento este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de intervenção para reestruturar o modelo de atenção ao usuário de Saúde Mental em Matutina, Minas Gerais. O instrumento utilizado para elaboração do plano de intervenção foi o Planejamento estratégico situacional, o qual visa formular uma estratégia para orientar as diferentes visões dos atores sociais para solução de um dado problema. Os nós críticos identificados para compor o plano de ação foram: ausência de longitudinalidade do cuidado; sistema de confecção de receitas de medicamento contínuo; hábitos e estilo de vida prejudicados; déficit na atuação das agentes de saúde; a cultura institucional vigente; e pouco conhecimento sobre população adscrita. Para êxito do plano operativo todos os atores sociais tem importância única e somente à partir da soma de seus esforços é que pode resultar uma mudança positiva e duradoura para a saúde da comunidade

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A partir do estudo detalhado sobre a situação atual do serviço de Atenção Básica em que atuo, foi possível o reconhecimento de algumas fragilidades no atendimento, possibilitando um projeto de intervenção visando a melhoria da qualidade do serviço prestado à população. No caso da UBS em questão, a população de idosos foi identificada como população de risco sem um programa de atendimento específico. Visando a melhoria da qualidade de atendimento aos idosos como um todo, e utilizando o Caderno de Atenção Básica de Atendimento à pessoa Idosa do MS, foi montado um sistema de padronização do atendimento e registro dessas informações para análise posterior de cada aspecto do serviço prestado. Completados três meses de intervenção, atingimos uma cobertura de 100% dos idosos da microárea trabalhada tendo somente 3 idosos faltosos às consultas. Totalizamos 71,8% de rastreio para HAS ao final do terceiro mês, sendo que, dentre os indivíduos diagnosticados com HAS, 90,5% foram rastreados para DM. Ainda neste grupo de patologias, tivemos uma taxa de 69,6% dos idosos com HAS e/ou DM apresentando exames complementares periódicos em dia. O acesso à prescrição médica alcançou cerca de setenta porcento dos usuários da intervenção, bem como aqueles com avaliação de rede social em dia. Obtivemos ainda taxas semelhantes em torno de 65% de cobertura nas metas do cadastramento de idosos acamados ou com problemas de locomoção, avaliação multidimensional rápida em dia, avaliação de fragilização da pessoa idosa, exame clínico em dia, ficha espelho atualizada, orientações nutricionais relevantes e orientações sobre atividade física. Com relação aos idosos acamados ou com problemas de locomoção, somente 42,9% dos cadastrados recebeu visita domiciliar. Com menores taxas de cobertura foram as metas de uso da caderneta de saúde da pessoa idosa e avaliação do risco de morbimortalidade em torno de 55%. Concluindo, fica claro que os benefícios para a população foram visíveis: a satisfação dos usuários e familiares com a escuta atenta aos problemas relatados, o interesse por outras questões que antes não eram abordadas, o cuidado global da saúde do idoso em vez de uma renovação mecânica de receitas, a maior tranquilidade na Unidade de Saúde devido ao menor acúmulo de pessoas antes de cada consulta, o cuidado domiciliar para aqueles impossibilitados na locomoção, entre outros. Entretanto, o não cumprimento das metas evidenciou a falta de união e comprometimento da equipe, e como esta união é fundamental para um atendimento de qualidade mesmo sem investimento financeiro extra ou estrutura física além do que já havia disponível.

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As doenças crônicas não transmissíveis representam hoje desafios para a Saúde Pública, especialmente para a Atenção Primária à Saúde. A Unidade de Saúde da Família Barros Cassal, no município de Barros Cassal - RS atende uma população urbana estimada em 3531 pessoas, destes estima-se que 537 são hipertensos e 132 diabéticos, no entanto, superando as estimativas, há cadastrados na área de abrangência da unidade 586 hipertensos e 122 diabéticos. Apesar de realizar consultas a este público e realizar algumas ações pontuais, o cuidado a este grupo ainda não estava organizado como uma ação programática (com um protocolo definido, registros específicos e uma rotina de monitoramento/avaliação). Percebia-se também uma cultura na comunidade de buscar a unidade apenas com foco na doença, quando havia queixas, ou para renovação de receitas. Mudando radicalmente o modelo que era anteriormente praticado na comunidade, e tentando implementar a ideia de que a consulta não serve apenas para renovar a receita ou para situações de doença instalada, foi realizada a intervenção na UBSF - Barros Cassal, no período de final do mês de setembro a início do mês de dezembro de 2013. O objetivo geral foi melhorar a atenção a hipertensos e diabéticos da área de abrangência da unidade, e os objetivos específicos foram melhorar a qualidade do acompanhamento em saúde, a adesão ao tratamento, realizar mapeamento de risco, qualificar os registros, avaliações odontológicas, estratificar o risco cardiovascular década usuário e promover saúde. Para isso, foram planejadas ações nos eixos de organização e gestão do serviço, avaliação e monitoramento, qualificação da prática clínica e engajamento público. A população da área de abrangência tem 586 hipertensos e 122 diabéticos, sendo que 193 hipertensos e 47 diabéticos foram acompanhados pela intervenção ao longo dos 3 meses de intervenção, representando 32,9% e 38,5%, respectivamente, superando a meta estipulada no planejamento da intervenção, que era de 20% para ambos. Os indicadores de qualidade também mostraram resultados com evolução positiva ao longo do período, especialmente os relacionados à realização de busca ativa aos faltosos, aquisição de medicamentos da farmácia popular e avaliação odontológica. O saldo da intervenção foi muito positivo para o serviço e para a comunidade, com grande probabilidade de continuidade das ações e de utilização da intervenção com hipertensos e diabéticos como modelo para outros grupos atendidos pela unidade.

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Abstengo Gonzalez, Heberto. Melhoria na Atenção aos Usuários Hipertensos e/ou Diabéticos na Unidade Básica de Saúde de Buritizinho, Regeneração/Piauí.2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A diabetes e a hipertensão são doenças que afetam um grande número depessoas em todo o mundo,inclusive crianças, devido à forma de vida atual, que é bastante agitada, e pela falta de conscientização em relação à prevenção,aumentando os gastos com a saúde pública no tratamento destas doenças. A intervençãofoidesenvolvida em 12 semanas com a participarão de 1471 usuários maiores de 20 anos com estas doenças,onde o indicador de cobertura do programa HIPERDIA era muito baixa menor de 40 % de HAS e DM porque era feito um atendimento de cada mês dos mesmo usuários que voltavam a pegar sua receitas ou atendimento medico os que ficavam descontrolados e um numero importante de usuários não tênia consulta mas durante a intervenção tiveram os seguintes resultados: cobertura do programa de atenção ao HAS de 72%, com o cadastrode 266 usuários; cobertura de (67.0% no programa de atenção ao DM com o cadastro de 61 usuários.Os indicadores de qualidade foram bem positivos e um dos fatores que facilitou os ótimos resultados foique trabalhamos com um sistema organizado onde dados foram coletados da ficha espelho dos referidos usuários e posteriormente inseridos na ficha de coleta de dados disponibilizada pelo curso. Conclui-se que houve melhoria da atenção à saúde dos usuários com hipertensão e diabetes, através do acolhimento efetivo, cuidado integral e trabalho multidisciplinar com assistência contínua. Ainda temos alguns pontos para melhorar na qualificação dos serviços, mas acredita-se que os resultados obtidos na intervenção foram muito importantes e darão um suporte para que possamos dar continuidade nas ações e alcançar todas as metas previstas. Com isso pretende-se melhorar a atenção destes usuários,com consequente redução das possibilidades de complicações devido às doenças. Palavras-chave: Saúde da Família; Atenção Primária à Saúde; Doença Crônica; Diabetes Mellitus; Hipertensão.

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A atenção de saúde às pessoas idosas ainda e um grande desafio para o sistema único de saúde especificamente para a esfera de atenção básica, onde sua abordagem precisa de profissionais de saúde qualificados e preparados para garantir atenção oportuna a este grupo. Diante dessa preocupação, o objetivo do presente trabalho foi melhorar a qualidade da atenção às pessoas idosas na Unidade Básica de Saúde do Cinturão Verde, Boa Vista/Roraima. A intervenção iniciou no mês de maio 2015 e finalizou em julho 2015, totalizando 12 semanas. Foram realizadas ações dentro dos quatro eixos temáticos: organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica, engajamento público e monitoramento e avaliação. Para monitorar as ações desenvolvidas durante esse período utilizamos à ficha-espelho, prontuário, e a planilha de coleta de dados disponibilizados pelo curso. A cobertura antes da intervenção era de 68 (17,84%) idosos, uma cobertura muito baixa, tínhamos uma deficiência grande no serviço de atenção especialmente no acompanhamento adequado de usuários na qualidade dos atendimentos clínicos e a adesão desse grupo às ações da unidade básica de saúde. Para a área é estipulado que tenham 381 usuários idosos. Com a intervenção foi possível cadastrar 242 idosos, alcançando uma cobertura de 63,5%. Todos os usuários idosos cadastrados com problemas de locomoção e ou acamados foram acompanhados, totalizando 40 (100%) usuários idosos nessas condições. Conseguimos melhorar a qualidade de nosso serviço, oferecendo um atendimento de qualidade, com avaliação odontológica, avaliação multidimensional rápida além de promoção e prevenção em saúde sobre alimentação saudável, pratica de exercícios e higiene. Também forem prescritas receitas com preferencia à farmácia popular, além disso, a solicitação de exames laboratoriais nas consultas. Conseguimos intensificar as buscas ativas dos usuários faltosos às consultas e realizar mais visitas da equipe aos usuários acamados e com exames laboratoriais alterados. Organizamos os registros com as informações dos usuários idosos atualizados melhorando o sistema de registro e monitoramento, aumentando adesão dos usuários a nosso programa, e restabelecendo o vinculo com a comunidade. As ações da intervenção já fazem parte da rotina do serviço.