41 resultados para Interacções farmacológicas
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica e a Diabetes Mellitus Tipo 2 são patologias de grande prevalência no mundo, constituindo um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Objetiva-se com esse plano de ação propor intervenções visando o aumento da adesão medicamentosa e não-medicamentosa de pacientes hipertensos e diabéticos acompanhados em uma unidade de saúde da família de Salvador-Bahia. Propõe-se a realização de oficinas mensais e atividades educativas com os pacientes, acompanhamento de medidas antropométricas, de níveis tensionais e glicemia, além de questionamento sobre a regularidade de uso de medicações e realização das orientações não farmacológicas. Será realizada ainda estratégia de melhoria da adesão medicamentosa de pacientes analfabetos. Espera-se estimular os hipertensos e diabéticos a aderirem ao tratamento para melhoria na qualidade de vida e na prestação do serviço de saúde ao usuário.
Resumo:
Este projeto de intervenção objetivou estimular a prática da educação em saúde, trabalhando sobre os fatores de risco de pessoas com diabetes mellitus. Consistiu uma investigação de campo, voltada à necessidade de modificar o estilo de vida da população diabética. Para o desenvolvimento do mesmo foi aplicado um questionário antes e depois da intervenção educativa, que consistiu no sustento informativo do trabalho. Os dados analisados resultaram em três categorias: caracterização dos pacientes, conhecimento dos pacientes prévio à intervenção e posterior à intervenção. Percebeu-se uma prevalência do sexo feminino em relação ao masculino, além que prevalece também os grupos etários de 51-55 anos nuns 25%, foram encontrados indicativos de ocorrência do diabetes nos níveis socioeconômicos menos favorecidos prevalecendo as classes sociais A e B com 33 e 67 %, observou-se que o 67% dos pacientes tem diabetes tipo II com predomínio dos sobrepeso num 41,7% seguido dos obesos com o 30,6%. Mostrou-se que maioria dos entrevistados tinha um conhecimento superficial respeito de sua doença, um 69 % desconhece suas características, além de um 81% dos pacientes desconhecem os sintomas de descontrole e o 56% não conseguem visualizar a doença e relacioná-la com suas possíveis complicações. Mais da metade dos participante o 69,4% conhece a importância das provas de controle metabólico a dificuldade está na frequência que fazem o controle. Também foi possível identificar que os pacientes não cumprem com os cinco componentes para o tratamento do diabetes o 69% dos pacientes estavam com conhecimentos errados no benefício dos fármacos e as medidas não farmacológicas e só um 67% dos pacientes tem disposição de fazer dieta e atividade física regular por tanto não conhece seus benefícios. Após realização da atividade educativa, houve retenção da maior parte dos conhecimentos ministrados, os pacientes passaram a conhecer mais sobre a sua doença, os mesmo conseguirem adquirir habilidades de autocuidado e co-responsabilidade. No analise com o EBS foi evidente a importância da educação em saúde no controle do DM e prevenção das complicações.
Resumo:
As síndromes depressivas estão entre os distúrbios psiquiátricos mais freqüentes em pessoas idosas constituindo-se em um problema de saúde pública. Antidepressivos são eficazes no tratamento da depressão, inclusive em idosos. O sucesso do tratamento depende do tipo e da gravidade da depressão, das relações com outras doenças psiquiátricas ou clínicas, da escolha adequada do antidepressivo, de sua eficácia e perfil de efeitos adversos, da orientação do paciente e de sua aderência ao tratamento. O manejo dos efeitos adversos em pacientes idosos, que usam outras medicações e apresentam outras doenças, é o ponto forte na escolha de antidepressivos. A escolha deste tema é devido ao aumento do número de idosos que são acometidos de depressão na área de abrangência onde atuo e pelo consumo de antidepressivos concomitante com outros medicamentos e também pela preocupação com os efeitos adversos que podem surgir nos idosos. No Brasil eles representarão 70% da população em 2025, implicando em um maior índice de acidentes externos (por exemplo: quedas) e gastos públicos. Realizar uma revisão de literatura sobre os efeitos adversos do uso de antidepressivos, suas complicações e conseqüências na saúde dos idosos é o objetivo do trabalho. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura - tipo narrativa. A busca foi realizada em livros, artigos de revistas científicas, monografias, dissertações de mestrado, teses e artigos extraídos via Internet, nos bancos eletrônicos Medline, Lilacs e Scielo. Os resultados encontrados foram: os antidepressivos são considerados medicações eficazes, pois constituem os pilares do tratamento da depressão em idosos, são drogas relativamente seguras se bem indicadas e manejadas, respeitando-se as limitações de seu uso nestes pacientes, bem como suas contra-indicações clínicas e farmacológicas.
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco das doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, as quais são exteriorizadas, predominantemente, por aparecimento de complicações cardíaca, cerebral, renal e vascular periférica. Em 25% e 40% dos casos, a hipertensão arterial participa da etiologia multifatorial da cardiopatia isquêmica e do acidente vascular cerebral, respectivamente, caracterizando-a como uma das causas de maior redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos. Os conhecimentos atuais sobre a pressão arterial baseiam-se nas aplicações criteriosas dos princípios da hidrodinâmica ao sistema circulatório, e contribuem para o desenvolvimento da hemodinâmica e para a compreensão da fisiopatologia cardiovascular. Entende-se por pressão arterial a pressão hidrodinâmica existente no interior das artérias e comunicada às suas paredes. A OMS considera que a hipertensão arterial é uma doença de natureza multifatorial, frequentemente associada às alterações metabólicas e hormonais e sem precedentes de idade, caracterizada pela elevação da pressão arterial, cuja cronicidade está associada a alterações em órgãos alvos: coração, cérebro e rins. Estima-se que o número de indivíduos com hipertensão no Brasil é de, aproximadamente, 18 milhões, sendo que apenas 30% estão sob controle clínico. O fato de a hipertensão arterial ser um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares e a segunda maior causa de morte no nosso país, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, cujo objetivo foi realizar uma revisão da literatura sobre estudos recentes de base populacional que avaliaram a prevalência de hipertensão arterial em adultos brasileiros. Essa revisão foi baseada na metodologia exploratória de artigos e de sites científicos que continham informações relevantes sobre o tema. Com base nessa revisão e por meio da vivência na ESF, observou-se que as pessoas não atingem bom controle dos níveis pressóricos devido ao estilo de vida não saudável, o que inclui ingestão elevada de dietas hiperssódicas, consumo aumentado de álcool, tabagismo acentuado e sedentarismo. Além do estilo de vida, a predisposição genética é outro fator importante e grande fonte de pesquisas. Em conjunto, as medidas farmacológicas e as mudanças de estilo de vida tornam-se fundamentais para o controle da HAS com a finalidade de redução das complicações e melhora de qualidade de vida dos hipertensos.
Resumo:
O Programa Saúde da Família (PSF) surge no Brasil como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde. O PSF se apresenta como uma nova maneira de trabalhar a saúde, tendo a família como centro de atenção e não somente o indivíduo doente, introduzindo nova visão no processo de intervenção em saúde na medida em que não espera a população chegar para ser atendida, pois age preventivamente sobre ela a partir de um novo modelo de atenção. O PSF Pontello I pertence à cidade de Pitangui e atende a uma população de aproximadamente 25.339 habitantes. Ao realizar diagnóstico situacional da área de abrangência do PSF Pontello I, foram identificados diversos problemas como o aumento da violência e o pouco acesso da população a atividades de lazer. Entretanto, o problema de maior relevância está relacionado com a alta incidência de portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) o que segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia não se difere os dados do município aos do Brasil. A HAS é um grave problema de saúde pública, sendo considerado um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Hipertensão, o seu controle depende de medidas farmacológicas e não farmacológicas como a redução do consumo de álcool, o controle da obesidade, a dieta equilibrada, a prática regular de atividade física e a cessação do tabaco. A adesão a esses hábitos de vida favorece a redução dos níveis pressóricos e contribui para a prevenção de complicações. Assim, foi elaborada uma proposta de intervenção com o objetivo de implantar um programa de ações que favoreçam a adesão ao tratamento e controle da Hipertensão Arterial Sistêmica de usuários acompanhados pelo enfermeiro e agentes comunitários de saúde do PSF Pontello I no município de Pitangui/MG. Com o desenvolvimento deste trabalho, esperam-se melhorias na qualidade da assistência ao portador de HAS atendido pela equipe do PSF Pontello I o que acarretará em melhora na qualidade de vida dos pacientes.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de elaborar um projeto de intervenção para aumento da adesão ao tratamento do tabagismo na área de atuação da equipe de saúde José Valter Araújo em Janaúba (MG). Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, visando esclarecer sobre a dificuldade de adesão dos tabagistas ao tratamento. Para tanto, foi realizada uma busca por artigos publicados nos últimos dez anos e indexados na Scientific Electronic Library Online (ScIELO) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Também foram utilizados sites institucionais e manuais do Ministério da Saúde. A palavra-chave pesquisada foi tabagismo. A pesquisa foi refinada pela expressão "tratamento do tabagismo". Foram encontrados 58 trabalhos que tratam do tema proposto. O tabagismo é compreendido como o hábito de consumir produtos que contenham tabaco e que nos quais a nicotina seja o princípio ativo. O tabagismo é considerado uma pandemia pela OMS. Atualmente há aproximadamente 1,1 bilhão de fumantes no mundo. Estimativas apontam que, em 2015, o tabaco seja responsável por 10% dos óbitos globais. No Brasil, o tabagismo é o responsável por 200 mil mortes anuais. O impacto sobre a saúde advindo do uso do tabaco é amplamente conhecido. O uso do tabaco é responsável por 90% dos tumores pulmonares, 75% das bronquites crônicas e 25% das doenças isquêmicas do coração. Segundo a OMS, a cada 8 segundos morre uma pessoa no mundo devido ao tabaco. As intervenções farmacológicas e comportamentais são as opções de tratamento existentes. Os medicamentos ajudam no manejo dos sintomas da síndrome de abstinência à nicotina. São largamente utilizados os agentes nicotínicos na Terapia de Reposição de Nicotina (TRN) e os antidepressivos. A TRN e a bupropiona são os fármacos de primeira linha. A nortriptilina e a clonidina são consideradas de segunda linha. O tratamento não-farmacológico consiste em técnicas de psicoeducação, reforço da auto-eficácia, suporte e encorajamento da relação terapêutica. A técnica mais difundida é a Terapia Cognitivo-Comportamental. O fumante geralmente apresenta um estado de ambivalência diante dos sintomas da abstinência e da vontade de abandonar o vício. A maioria dos fumantes relata que decidiu parar de fumar por problemas de saúde ou devido a problemas sociais. Os fatores que mais impactam na adesão ao tratamento são a motivação, a dependência da nicotina, a síndrome da abstinência à nicotina e a possibilidade de ganhar peso. O plano de ação proposto visa minimizar o problema da alta prevalência de câncer relacionado ao tabagismo identificado na área de atuação da equipe de saúde. Trata-se de um plano abrangente, que visa minimizar o risco de se adquirir câncer com foco no controle do tabagismo. As propostas são modificar hábitos e estilos de vida, fomentar a cultura de paz, aumentar os níveis de informação da população sobre os riscos de se adquirir câncer, melhorar os serviços para o atendimento dos tabagistas e implantar programas de controle de tabagismo no município. Optou-se por contemplar as propostas que estavam dentro do espaço de governabilidade de uma equipe de saúde da família e as que poderiam contar com a participação de outros atores sociais, como a associação de moradores do bairro.
Resumo:
A hipertensão arterial é umas das principais doenças cardiovasculares na população mundial e no Brasil o que provoca um número importante de óbitos anualmente. Realizou-se a análise da situação de saúde na área no Programa de Saúde da Família Topázio do Município Teófilo Otoni utilizando o método de estimativa rápida, a partir dos registros existentes, das fontes secundárias e da observação ativa da área, e foi determinada que a hipertensão arterial causa uma porcentagem elevada de consultas de demanda espontânea, de visitas domiciliares e de encaminhamentos aos serviços de urgência, tanto de hospitais como da unidade de pronto atendimento. Por este motivo desenhou-se uma estratégia educativa para caracterizar os usuários hipertensos, identificar as dificuldades em relação à hipertensão arterial e as medidas não farmacológicas para controle da mesma. A estratégia foi baseada no planejamento estratégico situacional, e dividido em 10 passos, o que favoreceu a identificação do problema e uma maneira sistematizada de enfrentá-lo. Se pretende após, a implementação do projeto de intervenção modificar alguns dos comportamentos e costumes da população com melhora dos fatores de riscos modificáveis da doença, diminuindo assim, sua prevalência, complicações, e incapacidades na população e os gastos financeiros no município para o tratamento da mesma
Resumo:
O acompanhamento e o tratamento da hipertensão na atenção primária à saúde é importante devido sua grande prevalência na população. Este trabalho objetiva principal elaborar um projeto de intervenção para aumentar a adesão às medidas farmacológicas e não farmacológicas para promover o controle da hipertensão. Além disso, pretende-se qualificar a assistência à saúde na Equipe Alencar, no município de Teixeiras em Minas Gerais. Esta proposta foi construída a partir do diagnóstico situacional da equipe, realizado durante o curso de especialização Estratégia em Saúde da Família e com revisão da bibliografia disponível sobre o tema para subsidiar e levantar as evidencias já existentes sobre o tema. Esta proposta de intervenção visa principalmente planejar e realizar ações educativas para reorganizar o processo de trabalho e reduzir a primeira causa de atendimentos médicos na unidade de saúde. Espera-se melhorar a qualidade de vida através do alcance das metas estabelecidas e do estímulo à adesão aos medicamentos e melhorias na alimentação e novos hábitos entre os pacientes hipertensos.
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Recurso do Módulo 03 do Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa, dividido em 03 unidades. Esta unidade apresenta a detecção precoce de doenças assintomáticas através do rastreamento de câncer, diabetes, hipertensão, osteoporose, aneurisma de aorta abdominal e de alterações da visão e audição, além de intervenções farmacológicas específicas.
Resumo:
Objetivo: Capacitar a equipe da UBS Alterosa II do município de Betim-MG para abordagem de pacientes em uso crônico de benzodiazepínicos. Métodos:Neste estudo foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos científicos, consensos médicos, livros textos e outras fontes que tratem do uso crônico de benzodiazepínicos. A busca por artigos científicos foi feita no site http://www.scielo.br usando a palavra-chave "benzodiazepínicos". Os livros e outras fontes foram selecionados em locais variados levando em consideração o relevante valor científico. Resultados: Os benzodiazepínicos ao agirem apresentam cinco propriedades farmacológicas. São sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes. Algumas propriedades são mais notórias em um do que em outro. Quando ultrapassar períodos de 4 a 6 semanas, o uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de tolerância, abstinência e dependência. Após o uso prolongado e a retirada abrupta dos benzodiazepínicos algumas condições clínicas podem surgir. Rebote é o retorno do sintoma original, com maior intensidade e com caráter transitório. A recorrência (ou recaída) é o mesmo padrão sintomatológico anterior, ao uso da medicação, porém de intensidade e apresentação de maior persistência. A síndrome de abstinência é o aparecimento de novos sinais, sintomas e agravamento dos pré-existentes. Rebote, recorrência e sintomas de retirada podem se somar. Todos os sintomas apresentados melhoram de uma a quatro semanas, exceto os de recorrência. Dose diária e tempo de uso continuado dos benzodiazepínicos são fatores importantes para se instalar um quadro de dependência. A farmacovigilância tem um papel relevante na proteção da saúde coletiva de qualquer país, uma vez que é responsável pela avaliação de evento adverso, interação medicamentosa, inefetividade, uso inapropriado, falsificação, dependência ou envenenamento por medicamentos. A capacitação da equipe da UBS Alterosas II, para o enfrentamento do uso crônico de benzodiazepínicos, é estritamente relacionada ao entendimento, aprendizagem e habilidades de transmitir de forma convincente estes conceitos. O plano de intervenção foi elaborado com o desenho das operações dos nós críticos, identificação dos recursos, busca de parceria com os atores que controlam os recursos críticos, determinação de um responsável por cada operação, fixado prazo para cada operação e mapa de acompanhamento das ações desenvolvidas.Conclusões: Intervenções no sentido não apenas de controlar o acesso aos BZP pelos usuários, mas educar médicos, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e pacientes para o uso racional destas substâncias, parecem ser as formas de atuação mais promissoras frente a essa realidade.
Resumo:
O Diabetes mellitus (DM), constitui um sério problema de saúde pública pelos altos índices de morbimortalidade e custos envolvidos no controle e tratamento de suas complicações. As dificuldades dos pacientes diabéticos da área de abrangência da equipe do Programa de Saúde da Família (PSF), em aderir as ações não farmacológicas como parte essencial do tratamento, interferem negativamente no controle desta doença. O presente projeto tem como objetivo promover a adesão ao tratamento não farmacológico, desenvolvendo ações educativas entre os pacientes diabéticos e profissionais da equipe, levando-os a obter reduções importantes das complicações e consequente melhoria da qualidade de vida. Depois da apresentação do projeto e formados os grupos de pacientes portadores de diabetes, as técnicas iniciais a serem utilizadas serão as entrevistas individuais, o instrumento de registro será o prontuário. Em uma segunda etapa serão feitos encontros com atividades educativas a respeito da doença, hábitos alimentares, prática de atividade física, cuidados com a visão e os pés. Mais tarde os pacientes serão reavaliados durante a consulta. Espera-se que o projeto possa trazer contribuições à prática de profissionais de saúde no acompanhamento clínico dos portadores de diabetes e, com isto aumente a adesão de comportamentos referentes ao tratamento não farmacológico.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial, de detecção muitas vezes tardia, pois em muitos casos possui um curso assintomático e prolongado. Ainda continua a ser um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. O tratamento baseia-se em medidas não-farmacológicas e farmacológicas e é essencial para a prevenção de complicações, a longo prazo, relacionadas à morbidade e à mortalidade cardiovascular e cerebral, dentre outras. Na Unidade Básica VI do município Igreja Nova observa-se a dificuldade na manutenção da pressão arterial dos hipertensos, de forma continuada, que pode estar relacionada à falta de adesão destes pacientes ao tratamento. Vários fatores podem contribuir para a baixa adesão ao tratamento. O objetivo do trabalho é elaborar um plano de intervenção para diminuir a morbimortalidade e controle dos pacientes hipertensos. Assim, os dados deste estudo geraram um planejamento estratégico de ações baseados nos hábitos alimentares corretos, prática de atividades físicas e monitorização da tomada correta dos medicamentos anti-hipertensivos buscando intervir para promover uma melhor qualidade de vida aos usuários hipertensos.
Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença crônica, cujo controle e essencial para a prevenção de complicações em longo prazo, relacionado a morbidade e a mortalidade cardiovasculares e cerebral. O tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica baseia-se em medidas não farmacológicas e farmacológicas. Considera-se adesão a um tratamento o grau de coincidência entre a orientação medica e o comportamento do paciente. Na unidade básica de saúde Aeroporto do Município Presidente Olegário /MG observasse a dificuldade na manutenção da pressão arterial dos hipertensos de forma continua que pode estar relacionada a falta de adesão destes pacientes ao tratamento. O objetivo do estudo é avaliar os fatores envolvidos nas dificuldades de adesão ao tratamento anti-hipertensivo sob o ponto de visitado pacientes. Para o desenvolvimento desta Intervenção foi utilizado o Método do Planejamento Estratégico Situacional - PES. O processo de intervenção se dá com a realização de oficinas temáticas, aumentando assim o nível de conhecimento dos pacientes hipertensos da Unidade Básica de Saúde e desenvolvendo ações direcionadas á promover a adesão ao uso do tratamento medicamentoso em pacientes hipertensos, e conscientizando sobre a importância de lograr mudanças de estilo de vida dos pacientes. Conclui-se que ainda os conhecimentos das doenças crônicas não transmissíveis, e em especial da HAS, ainda não são suficientes para população por isso devemos aumentar a informação e o conhecimento de nossos pacientes com a realização de ações de promoção e prevenção em saúde nas consultas, nas unidades básicas de saúde, nas visitas domiciliarias e nas intervenções educativas pelo menos uma vez por ano
Resumo:
Os benzodiazepínicos (BZDs) são medicamentos amplamente utilizados na prática clínica, sendo uma das drogas mais receitadas no mundo. Têm como principais funções farmacológicas: sedativo, hipnótico, relaxante muscular, anticonvulsivante e ansiolítico. Porém, se não forem bem indicados, com dosagens e tempos de uso específicos, podem levar a dependência, tolerância e abstinência. O uso crônico destas medicações tem se mostrado um problema de saúde pública em muitos países. A falta de informação e a baixa percepção dos efeitos deletérios advindos deste uso - por usuários e profissionais - são os principais fatores que levaram ao quadro atual. O projeto surgiu através da percepção deste problema na Unidade Básica de Saúde da Rasa, em Ponte Nova-MG, no ano de 2014. O plano de ação tem como objetivo descontinuar o uso crônico de BZDs entre os usuários, para que se tenha, sobretudo, uma melhora na qualidade de vida desta população. Após realizado o diagnóstico situacional, análise dos problemas e atores envolvidos foram elaboradas ações que agissem nos nós críticos identificados. A primeira operação visa o estímulo a mudanças de hábito de vida e higiene do sono, para que haja redução da ansiedade, estímulo à alimentação saudável e melhora da qualidade do sono. A segunda ação planejada visa descontinuar o uso crônico de BZDs e reduzir a prescrição indiscriminada através da conscientização da população e de toda a equipe de saúde. O projeto visa, ao final, garantir uma adequação dos hábitos de vida, prescrição consciente dos medicamentos, uso racional por parte dos usuários levando a uma redução/eliminação dos efeitos indesejados e, certamente, uma melhoria importante na qualidade de vida da comunidade
Resumo:
Embora ainda haja muito por aprender, já temos os conhecimentos e a capacidade necessária para reduzir a carga dos transtornos mentais e comportamentais no mundo. É fundamental um diagnóstico objetivo correto, bem como a escolha do tratamento apropriado. O tratamento apropriado de transtornos mentais e comportamentais implica o uso racional de intervenções farmacológicas, psicológicas e psicossociais de uma forma clinicamente significativa e integrada. O manejo de condições específicas consiste em intervenções nas áreas de prevenção, tratamento e reabilitação. O objetivo principal deste trabalho foi o de elaborar um plano de ação sobre o consumo de drogas e psicotrópicos focados nos transtornos mentais que acometem a pacientes de nossa área de abrangência. Elaborou-se, primeiramente, pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACS, BVS e MEDLINE, além de livros de psiquiatria, com os descritores: Sistema Único de Saúde , Atenção Primaria à Saúde , Saúde Mental , Psicotrópicos, Uso abusivo das drogas e psicotrópicos. Espera-se com a implantação do plano de ação baseada no Planejamento Estratégico Situacional diminuir a prescrição e o uso de psicofármacos para a população atendida na Unidade Básica de Saúde da Família Corcetti.