33 resultados para Infância e adolescência
Resumo:
A doença falciforme é uma hemoglobinopatia estrutural, sendo uma das doenças hereditárias mais comuns no Brasil e no mundo, de caráter dominante, transmitida dos pais para os filhos. Sua origem histórico-geográfica é reportada ao continente africano, sendo que atualmente se encontra em todos os continentes devido às migrações populacionais. Resulta de uma alteração genética e tem como consequência uma alteração estrutural na formação proteica da hemoglobina, surgindo outras diferentes da hemoglobina A, que é aquela encontrada normalmente em indivíduos adultos sem doença falciforme. As hemoglobinas anormais mais comumente encontradas são a C e a S. A alteração estrutural juntamente com outros fatores teciduais determina a falcização da hemácia, levando à oclusão de vasos sanguíneos (vaso-oclusão) e à morte precoce das hemácias (hemólise crônica). Este trabalho apresenta uma revisão da literatura sobre a fisiopatologia da doença falciforme, bem como os aspectos básicos sobre os cuidados que devem ser prestados às pessoas portadoras, em diversas situações de sua vida, como, por exemplo, na infância, na adolescência e na gestação. Também discorre sobre as situações de complicações agudas e crônicas da doença e das intervenções necessárias em cada caso, que devem ser adotadas pelas equipes de atenção básica. Finalmente, apresenta relatos da literatura sobre problemas enfrentados pelos portadores da patologia, como histórico de diagnóstico tardio, situação socioeconômica desfavorável e desconhecimentos dos profissionais da atenção básica a respeito da doença.
Resumo:
O sobrepeso e a obesidade na infância e adolescência são preocupantes em razão do risco de persistência na idade adulta e das comorbidades associadas. A obesidade é um distúrbio do estado nutricional traduzido por aumento de tecido adiposo, reflexo do excesso de gordura resultante do balanço positivo de energia na relação ingestão-gasto calórico. A obesidade infantil já se tornou um fator risco bem preocupante para a Organização Mundial de Saúde (OMS) e para toda família preocupada com o estado de saúde de seus familiares. Como a obesidade abrange vários aspectos fisiológicos de risco, como os problemas de coração, do metabolismo e respiratórios, é mais do que necessário que se tome conhecimento da alimentação diária das crianças e adolescentes, orientando e mostrando alternativas saudáveis para que no futuro possam ter uma vida saudável e uma saúde perfeita. Este trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, e espera-se que os profissionais de saúde da Equipe Saúde da Família Renovação, bem como de toda a cidade de Bocaiúva possam refletir quanto aos cuidados primários na prevenção da obesidade infantil; proporcionando assim a realização de ações de promoção a saúde, que possam beneficiar as crianças com um cuidado integral de acordo com suas necessidades de bem-estar físico, mental e social. Espera-se ainda que este trabalho possa subsidiar ações de adequação dos serviços prestados em relação à população beneficiada.
Resumo:
No Brasil, nos últimos anos, há aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade em adultos devido à má alimentação na infância e adolescência. Os hábitos alimentares do indivíduo são adquiridos durante a primeira infância, nessa fase, maus hábitos levam a problemas de saúde futuros, como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, dentre outros. O ideal é manter uma variedade de alimentos à mão e permitir que o apetite de uma criança seja um bom guia da qualidade e quantidade de comida que ela deve ingerir. Todavia, isso somente funciona se os pais ou responsáveis limitarem o acesso das crianças a alimentos não-nutritivos. O ganho excessivo de peso é um dos problemas de saúde mais sérios da infância e da adolescência, crescendo acentuadamente e ocasionando agravantes físicos e psicossociais em uma futura população obesa e doente. A proposta de investigar a população infantil, em idade pré-escolar e escolar mostra a preocupação da realidade da saúde dessas crianças no que diz respeito aos maus hábitos alimentares e a futuros problemas, alertando para prevenção através de uma reeducação alimentar e ausência do sedentarismo, visto que estes dois fatores são fundamentais na contradição a uma vida saudável.
Resumo:
As infecções respiratórias agudas (IRA) são um grupo de doenças complexas e comuns, que são importantes causas de mortalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Este trabalho tem como objetivo elaborar um Projeto de Intervenção visando a educação da população atendida na ESF Bouganville sobre as causas, complicações e prevenção das Infecções Respiratórias Agudas em crianças de 0-14 anos na área de abrangência da equipe "Bouganville, da Estratégia de Saúde da Família do Município de Sete Lagoas, em Minas Gerais. Foi realizada uma revisão de literatura para subsidiar o planejamento através das seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SciELO e LILACS. Os artigos disponíveis nessas bases de dados, bem como publicações em livros e revistas médicas foram selecionados conforme sua relevância e como critério de inclusão foram aceitas publicações nacionais e manuais do Ministério da Saúde. Elaboramos um referencial teórico através de uma pesquisa bibliográfica dos principais artigos e revistas de pneumologia. Foram utilizados dados disponíveis na Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas e arquivos próprios do posto de saúde. Para a elaboração do Plano de Intervenção foram utilizados os passos para elaboração de um plano de ação descritos no Módulo de Planejamento e Avaliação das Ações de Saúde do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Acreditamos que o projeto de intervenção contribuirá para a melhoria da saúde da população, diminuindo em longo prazo as complicações derivadas das Infecções Respiratórias Agudas. A população, quando aumenta seu conhecimento, torna-se capaz de diminuir a incidência dos fatores de risco associados e também de evitar as complicações destas doenças, comuns na infância e adolescência
Resumo:
O cuidado com a saúde é sempre muito importante para se viver bem, e esse cuidado deve começar desde a infância. A atividade física em escolas é primordial para o desenvolvimento físico e metal, além de ajudar a melhorar o desempenho escolar. O estudo foi realizado na área de abrangência da Unidade básica de Saúde Floriano de Souza Castro no município de Taquarana - AL. A priorização desse problema se deu por visualizar que a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) não tem o hábito de trabalhar a educação em saúde nas escolas, deixando lacunas em ações voltadas para essa temática. Tem como objetivo propor um plano de intervenção para estimular à pratica de atividade física, hábitos saudáveis e qualidade de vida nos escolares e também estimular a participação e comprometimento da escola ao desenvolver atividade física no dia a dia na escola. Foi realizado diagnóstico situacional junto com a equipe ouvindo os profissionais sobre os problemas mais relevantes enfrentados pela população adscrita. Foi utilizado o método de Planejamento Estratégico Situacional (PES), realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando busca de dados os descritores: atividade física, prática física, atividade física na infância e adolescência. As bases de dados consultadas foram: Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (Scielo). Conclui-se que este plano de intervenção buscou demonstrar como as atividades podem alimentar e estimular um desenvolvimento total do escolar. É de fundamental importância a parceria entre saúde e educação que necessitam trabalhar em conjunto para assim proporcionar melhoria e qualidade de vida dos escolares.
Resumo:
A adolescência é conceituada como uma fase de desenvolvimento do ser humano compreendida entre a infância e a idade adulta, que, apesar de transitória, é extremamente importante, pois neste período são obtidas as características físicas, psicológicas e sociais de adulto. O crescimento e o desenvolvimento são eventos geneticamente predeterminados que estão intimamente relacionados às crianças e adolescentes, sendo fortemente influenciados por fatores ambientais (socioeconômicos, políticos) e específicos (nutricionais, hormonais e emocionais). De maneira geral, o crescimento é avaliado por medidas clínicas (peso, altura, perímetros) e idade óssea, enquanto o desenvolvimento é avaliado pela idade mental que resulta da maturidade psicossocial. A puberdade é conhecida como a última etapa do crescimento físico, a qual evolui de forma diferenciada nos dois sexos. Na média, sabe-se que as meninas entram na puberdade um a dois anos antes dos meninos, porém a idade e a velocidade com que ocorrem as modificações são extremamente diversas de um indivíduo para outro. Da mesma maneira, cada adolescente responde às demandas e oportunidades da vida de modo pessoal e único. Apesar destas diferenças, o ponto em comum e que distingue a adolescência, é a transformação. Assumir mudanças na imagem corporal, adotar valores e estilo de vida, conseguir independência dos pais e estabelecer uma identidade própria são as principais etapas vivenciadas na adolescência
Resumo:
A sociedade atual traz inúmeras oportunidades à população e os adolescentes são alvos da mídia que induz pelo consumo exagerado. Dessa maneira, cada vez mais são adquiridos hábitos alimentares inadequados que acarretam em agravos à saúde, como a obesidade. No Brasil, ocorre uma rápida transição socioeconômica que contribui para o excesso de peso em crianças e adolescentes em todas as regiões do país, principalmente na Sul e Sudeste. Além da obesidade, devido ao crescimento corporal acelerado, desencadeia maior demanda de diversos nutrientes, entre eles o ferro que é necessário para o aumento da massa muscular, para a expansão do volume sanguíneo e pelas perdas menstruais nas adolescentes. A deficiência desse mineral leva ao desenvolvimento da anemia ferropriva, diminuição anormal na concentração de hemoglobina no sangue, considerada a carência nutricional mais frequente em todo o mundo, com sérias consequências sociais e econômicas. Outro problema dessa faixa etária é a desnutrição, definida como o estado de deficiência relativa ou absoluta de proteínas, carboidratos e gorduras. A desnutrição, além de ser um distúrbio clínico, advindo de graus variados de deficiências múltiplas de minerais, de vitaminas, de proteínas e de energia, possui, também, determinantes sociais que parecem explicar sua etiologia. Na adolescência, o desenvolvimento somático corresponde a 20% da altura e a 60% da maturidade óssea de um adulto. A desnutrição na infância e/ou na adolescência interfere diretamente no crescimento físico, no aumento da incidência e de enfermidades infecciosas, além da diminuição da capacidade reprodutiva na idade adulta
Resumo:
A adolescência, caracterizada como um período de transição entre a infância e a vida adulta, é uma fase do desenvolvimento humano determinada por uma série de transformações físicas e cognitivas, além de mudanças de cunho afetivo, psíquico e social. É nessa fase que os indivíduos começam a despertar para a sexualidade. O presente trabalho teve como objetivo principal a análise das propostas de atenção aos adolescentes com foco na abordagem e prevenção da gravidez, encontradas na literatura nacional. A escolha do tema deveu-se ao fato de que, na área de abrangência da equipe de Programa Saúde da Família (PSF) em que atua a autora, há um índice elevado de adolescentes grávidas e mães adolescentes. Os dados foram coletados junto aos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), com a identificação das adolescentes da área de abrangência da equipe e, entre estas, aquelas que já engravidaram ou estão grávidas. Concomitantemente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros, cadernos de estudo do CEABSF, publicações do Ministério da Saúde, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) - Bases Scielo, BDENF e LILACS - e outros sítios acessíveis por meio do Google Acadêmico. Foi realizada uma busca por estudos que apresentassem projetos e intervenções que pudessem ser reproduzidas na perspectiva de uma melhor abordagem e na prevenção de gravidez na adolescência. Foram encontradas quatro experiências de projetos de prevenção à gravidez na adolescência, inclusive os projetos do Ministério da Saúde e Educação, os quais demonstraram que as oficinas de prevenção da gravidez na adolescência podem ser um poderoso instrumento de informação e prevenção, considerando sua capacidade de aumento do conhecimento dos adolescentes a respeito da sexualidade, após a participação nas mesmas.
Resumo:
A adolescência compreende a faixa etária entre 10 e 19 anos, período de transição entre a infância e a idade adulta. No que diz respeito à iniciação sexual dos adolescentes o desenvolvimento da personalidade e as primeiras vivências da sexualidade, estas, estão intimamente relacionadas às variáveis responsáveis pela ocorrência da gravidez nesta fase. Todavia é preciso ressaltar que o direito à atenção integral em saúde dos adolescentes deve ser assegurado pelas equipes de saúde. Ações que priorizem o fortalecimento da cidadania, dos vínculos familiares e comunitários, a educação em saúde e a prevenção de agravos devem ser articuladas na Atenção Básica. Diante desse contexto, objetiva-se elaborar um plano de ação/intervenção que possa nortear as ações da equipe de saúde da família no que tange a prevenção da gravidez na adolescência. O Plano de Ação/Intervenção apresentado foi idealizado pela autora do trabalho. A metodologia utilizada compreende a proposição de projetos com foco da Saúde do Adolescente que desenvolver-se-ão por meio de grupos de discussão, dinâmicas de convivência, aulas temáticas, implantação de linha guia e adequação da ESF. O principal intuito é aproximar o adolescente da equipe de saúde, família e comunidade, bem como organizar e melhorar o atendimento de saúde dispensado ao adolescente.
Resumo:
A Adolescência é um período de transição entre a infância e a idade adulta, onde ocorrem diversas transformações corporais, hormonais e comportamentais, cuja maior característica consiste na aquisição da capacidade reprodutiva. A gravidez na adolescência se configura hoje como um problema de Saúde Pública. No fim dos anos 70 a gravidez durante a adolescência recebeu da sociedade considerável atenção. A taxa de nascimento aumentou no grupo etário abaixo dos 16 anos, enquanto diminuiu nos demais grupos. Vários são os fatores que podem levar a uma gestação precoce: desconhecimento e/ou dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos, busca de reconhecimento e concretização de um projeto de vida viável, desestrutura e falta de diálogo na família, dentre outros. A gravidez na adolescência, desejada ou não, provoca um conjunto de impasses no âmbito social, familiar e pessoal. Independentemente, da situação socioeconômica e cultural dessas adolescentes a gravidez na adolescência traz sérios problemas para projetos educacionais, para a vida familiar, e para o desenvolvimento pessoal, social e profissional da jovem gestante. Além de alto risco tanto para as mães quanto para os filhos como: baixo peso ao nascer, prematuridade, toxemia gravídica, ruptura do colo do útero, infecções urogenitais, anemia e ainda retardo do desenvolvimento uterino.
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Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive. O Objetivo geral foi realizar revisão de literatura acerca dos aspectos sociais e psicológicos da gravidez na adolescência. Para reali-zar esta revisão, busquei dados da biblioteca virtual em saúde (SciELO e Bireme), sites da OMS e IBGE, além de pesquisa em livros e revistas entre os meses de de-zembro de 2013 a abril 2014. Durante a adolescência o jovem busca pela sua auto-nomia, sendo esta busca ocorrida, muitas vezes, através da sexualidade. A gesta-ção na adolescência é considerada uma situação de risco tanto para as adolescen-tes como para os recém-nascidos, decorrente as possíveis complicações que podem ocorrer durante seu curso. Em geral, a gravidez na adolescência tem sido conside-rada um elemento desestruturador da vida de adolescentes, ao colocar impedimen-tos na continuidade de estudos e no acesso ao mercado de trabalho. O Plano de ação busca entender a crescente demanda de adolescentes grávidas no território adstrito, porém tendo em vista a multifatoriedade e complexidade do tema deve ser acompanhado e reestruturado sempre que necessário. Conclui-se nesta revisão que a gravidez na adolescência tende aumentar principalmente em famílias em situação socioeconômicas desfavoráveis culminando muitas vezes em um ciclo vicioso onde a situação socioeconômica tende a piorar. É fundamental que profissional da saúde da família esteja preparado para lidar com esta situação intervindo neste ciclo e melhorando a qualidade de vida destas.
Resumo:
A adolescência é a fase de transição da infância para a vida adulta, compreendendo o período de 12 a 19 anos. O crescente aumento do número de gestantes adolescentes na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família Divino Rafael identificadas no Diagnóstico Situacional em junho de 2012 levou ao interesse em aprofundar os conhecimentos sobre a adolescência e os fatores correlacionados ao problema através da revisão de literatura acerca das principais causas que levam as adolescentes a engravidarem e as principais consequências desta gestação para a adolescente, o filho, familiares, sociedade e equipe de saúde. O portfólio do Módulo Planejamento e Avaliação das Ações em Saúde foi utilizado para facilitar na escolha do tema. Foi realizada busca a de publicações do período de 2006 a 2012, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (Lilacs e Scielo), BIRENE, Google Acadêmico, consultas aos dados do Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB da Estratégia Saúde da Família Divino Rafael na Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Coroaci, textos dos módulos do Curso de Especialização em Saúde da Família, cadernos de atenção básica do Ministério da Saúde. Como fatores determinantes para a gravidez na adolescência foram citados o início precoce da vida sexual, influência da mídia, família, falta de informações nas escolas e equipe de saúde, violência sexual, uso de preservativo, aspectos socioeconômicos e o pensamento mágico da adolescente e, como conseqüências foram encontradas quanto aos aspectos biológico da mãe e bebê e aspectos sociais e psicológicos. Espera-se com este trabalho, que a equipe da Estratégia Saúde da Família Divino Rafael, possa posteriormente elaborar um plano de ação eficaz para redução do número de gestações em adolescentes da sua área de abrangência, a partir do entendimento dos principais fatores determinantes e das principais conseqüências desta gestação, melhorando assim os indicadores de saúde.
Resumo:
A adolescência é a fase de transição entre a infância e a idade adulta, onde há transformações biológicas, sociais e comportamentais determinantes para o futuro do adolescente. Nesta fase inúmeras descobertas e conflitos ocorrem, deixando o adolescente mais vulnerável. Uma destas é a iniciação sexual precoce e uma gravidez não planejada que podem vir acompanhados de inúmeras conseqüências negativas que comprometem o futuro e podem destruir sonhos. Este trabalho teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para melhorar o conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade, gravidez e contracepção através da educação sexual. Para o enfrentamento do problema foi elaborado uma proposta de intervenção seguindo o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES), que permitiu o levantamento dos problemas locais e conhecimento dos nós críticos que deveriam ser combatidos. Criando ações que visam à conscientização dos adolescentes sobre sexualidade, contracepção e gravidez. Segundo inúmeros estudos e dados do SIAB, o número de gravidez na adolescência vem aumentando e juntamente com esta, inúmeras conseqüências negativas e até mesmo risco a saúde deste público. Utilizou-se a metodologia da revisão narrativa na literatura especializada, bancos de dados e Biblioteca Virtual de Saúde, com as palavras-chave: Adolescente, sexualidade e gravidez. Conclui-se que a educação sexual nas unidades primárias de saúde, é de extrema relevância para a promoção de saúde na adolescência.
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A adolescência é conceituada como uma fase de desenvolvimento do ser humano compreendida entre a infância e a idade adulta, que, apesar de transitória, é extremamente importante, pois neste período são obtidas as características físicas, psicológicas e sociais de adulto. O crescimento e o desenvolvimento são eventos geneticamente predeterminados que estão intimamente relacionados às crianças e adolescentes, sendo fortemente influenciados por fatores ambientais (socioeconômicos, políticos) e específicos (nutricionais, hormonais e emocionais). De maneira geral, o crescimento é avaliado por medidas clínicas (peso, altura, perímetros) e idade óssea, enquanto o desenvolvimento é avaliado pela idade mental que resulta da maturidade psicossocial. A puberdade é conhecida como a última etapa do crescimento físico, a qual evolui de forma diferenciada nos dois sexos. Na média, sabe-se que as meninas entram na puberdade um a dois anos antes dos meninos, porém a idade e a velocidade com que ocorrem as modificações são extremamente diversas de um indivíduo para outro. Da mesma maneira, cada adolescente responde às demandas e oportunidades da vida de modo pessoal e único. Apesar destas diferenças, o ponto em comum e que distingue a adolescência, é a transformação. Assumir mudanças na imagem corporal, adotar valores e estilo de vida, conseguir independência dos pais e estabelecer uma identidade própria são as principais etapas vivenciadas na adolescência
Resumo:
A adolescência é o período de transição da infância para a vida adulta, caracterizada pelas grandes transformações físicas e psíquicas. É o período das descobertas na vida, em que se estrutura a organização mental e o fortalecimento da personalidade. Nessa fase, ocorre à definição da identidade pessoal e social, o que gera a necessidade de redefinição dos papéis que o adolescente passará a assumir em sua vida adulta. Este trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção para reduzir a incidência da gravidez na adolescência na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família Bela Vista Município Delfinópolis, MG. Apesar das ações realizadas em no Município, ainda o comportamento da gravidez na adolescência é elevado preocupando as autoridades de saúde, porém, este indicador deve ser reduzido através do trabalho multidisciplinar com as adolescentes para evitar sua gravidez nesta faixa etária. Para a fundamentação teórica do presente trabalho, utilizou-se a revisão de literatura narrativa sobre a adolescência e os fatores de risco para a gravidez nesta fase de vida, por meio de pesquisa às bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) entre outras fontes, durante o primeiro quadrimestre de 2015; foram utilizados como indexadores os seguintes descritores: gravidez, na adolescência; fatores determinantes da gravidez na adolescência; consequência da gravidez na adolescência; promoção e prevenção da gravidez na adolescência. A gravidez na adolescência é muito incidente na área de abrangência da equipe. Para tanto, é necessário que os profissionais da equipe percebam a necessidade dos programas de educação em saúde acerca do próprio adolescente, da gravidez na adolescência, dos cuidados que se deve ter consigo e com os outros, incluindo, colegas, familiares e namorados. Que os profissionais da equipe, com destaque para os Agentes Comunitários de Saúde compreendam a necessidade de se capacitarem para orientação e acolhimento dos adolescentes fazendo com que se sintam protegidos